The Beginning Of A New Battle escrita por Novo Universo


Capítulo 36
Capítulo 34.


Notas iniciais do capítulo

Os dois capitulos anteriores eu realmente não gostei, creio que vocês também não. Bem, esse tem mais assunto do que os outros dois, acho.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/174681/chapter/36

Eragon acordou aquela manha um tanto irritado, seu humor estava muito ruim desde a briga com Arya. Saphira tentara por horas fazer-lo acreditar que Arya não fizera por querer e, mesmo sabendo que a elfa não era desse tipo de mulheres que dava em cima de todos os homens, ele realmente não gostou de nada.


Tropeçou. Que merda, tropeçou onde? Arya não tinha argumentos suficientes para provar que ela verdadeiramente tropeçará. E o mais irônico: ela tropeçara nos braços de um homem qualquer.


Mas ele não queria que esse pensamento o atingisse logo àquela hora da manha, Eragon molhou o rosto com uma água bem gelada e se banhou. Vestiu uma túnica branca e sua calça de couro normal. Colocou a espada na bainha, em sua cintura e depois de arrumar – bagunçar – os cabelos, ele saiu.


Não estava com fome, portanto não iria tomar café da manhã naquele dia. Até porque ele não estava de humor suficiente para olhar para cara de Arya ou ter que agüentar assuntos de política, para variar, política nunca fora sua praia.


Eragon devemos admitir, aquele dia estava sendo um completo garoto irritante. Não queria nada, não estava com fome, não queria se divertir e muitos assuntos com política. Então a única idéia que lhe apareceu pela mente foi lutar, descontar a raiva e o mau humor.


Ele caminhou pelas ruas e pediu informação ao um garoto extremamente jovem onde tinha palha e seda. O pequeno moleque informou-lhe que tinha uma pequena fazenda no fim da cidade que tinha varias palhas e seda, Eragon agradeceu ao garoto e lhe entregou uma moeda. Então pôs a se dirigir até a tal fazenda.


Era uma estrutura mediana feita de madeira antiga e suja – talvez a madeira adquiriu a sujeira conforme o tempo se passava –, tinha belos cavalos brancos presos num tronco e um extensa plantação. Havia duas mulheres conversando enquanto ajudava um homem novo trabalhando no meio da plantação e, outro homem – esse bem mais velho – estava fumando enquanto cortava madeira para lenha.


Eragon se dirigiu até o homem velho. O homem vestia uma túnica suja e velha que poderia ter sido algum dia da cor branca, uma calça de couro igualmente suja e botas grandes e para variar, sujas. Seu cabelo era quase branco, apenas alguns fios ainda estavam preto, tinha uma longa barba que o deixava ainda mais velho. Usava na cabeça um chapéu branco.


Quando Eragon ficou próximo a ele – o cavaleiro não podia se aproximar muito, pois o homem estava com um machado nas mãos e cortando lenha – o velho levantou a cabeça e franziu a testa.


– Que queres garoto? – Perguntou um sotaque um tanto estranho e a voz grossa, mas gentil. Sua testa franzida mostrava rugas adquiridas com o tempo.


– Me informaram que o senhor vende seda e palha aqui, é verdade? – Eragon perguntou igualmente gentil. O homem colocou o machado sobre o ombro esquerdo e olhou para Eragon.


– Creio que sim garoto, mas é raro alguém vim em minha fazendo comprá-los. Desde que o comercio tem tornado-se mais famoso as pessoa o prefere. Malditos. Seres humanos é uma raça preguiçosa. – O velho falou irritado. Um pequeno sorriso brilhou nos lábios de Eragon.


– De fato os humanos são preguiçosos, mas tu falas como se não fosse um deles. – Comentou Eragon. O velho apenas riu sem humor e voltou ao trabalho.


– Convenhamos garoto, ser um humano tem motivos suficientes para não se orgulhar e ao mesmo tempo se orgulhar. Eu, entretanto, não tenho motivos suficientes para orgulhar da minha própria raça.


– Por quê? – Eragon perguntou curioso.


– Porque não me orgulho? Nós humanos temos uma lógica, digamos assim. Guerreamos entre nós mesmo pelo poder, por vingança e por fama. Todos são assassinos. Você entra numa batalha pensando em proteger sua família, entretanto não percebe que acabou de matar outro homem que entrou nessa mesma batalha com o mesmo objetivo. – O velho parou por um tempo esperando interrupção. Quando não ouve, continuou. – Ninguém, nenhum soldado se preocupa com os sangues que derrama e muito menos com as varias famílias que deixa incompleta. Nós somos covardes e pensamos só em nós.


Eragon ficou em silencio por um longo momento, nunca havia escutado um argumento assim tão forte sobre a raça humana, vindo de um próprio humano.


– Você tem razão talvez. Mas se o mundo não tem paz e se não tem paz, tem guerra. Muitos de nós humanos somos ambiciosos, mas muitos de nós lutamos mesmo sabendo das conseqüências. – Eragon falou o velho o encarou.


– O que quer dizer?


– Quero dizer que nós humanos realmente somos covardes, mas pense, se não houvesse guerras o que seria do mundo? O mundo obviamente não iria evoluir, as pessoas precisam lutar contra algo, acreditar em algo... – Eragon respondeu. -... E como somos a raça maior acabamos lutando contra nós mesmo.


O velho ergueu uma sobrancelha e deu de ombros.


– É talvez tenha razão, mas isso não muda muito minha opinião. – O velho falou, Eragon apenas sorriu um pouco. – Agora vai querer a palha e seda mesmo?


(...)


Eragon olhou para o tanto de tecido de seda, o tanto de palha e um pouco de madeira que tinha em sua frente. Estava sozinho na floresta, havia se afastado da mente de Saphira, pois queria fizer a sós um pouco – até porque o dragão tava ocupada com Fírnen.


Eragon tirou a túnica branca e colocou sobre um galho, a idéia que lhe passou pela cabeça era apenas uma tentativa de distrair-lo e fazer com que ele tivesse algo para fazer aquele dia.


Ele pegou um pouco de palha e começou a espalhar em forma de um boneco, fazendo camadas grossas e potentes como a de um boneco qualquer. Com uma simples magia, ele começou a consertar, colando a palha na própria palha. Entretanto era como uma massinha que modelava.


Ele fez com que a palha ficasse com a um formato humano, os ombros largos a barriga cumprida e pernas com grandes volumes de palha. Modelou um formato de cabeça perfeito para aquele corpo, ele suava com o sol batendo em seu corpo molhado.


Assim que estava satisfeito com o formato ele pegou o tecido de seda e, começou a colocar no boneco, como se fosse uma pele. Suponhamos que nossos ossos seja a palha e nossa pele seja o tecido, então, foi exatamente o que Eragon estava fazendo.


Ele levou cerca de meia hora para colocar o tecido de seda, colocou em cada mini detalhe, fez dedos no boneco, tudo. Quando o boneco ficou pronto Eragon tinha o peito nu e musculoso molhado de suor, mas seus olhos brilhavam de orgulho para ver o que ele havia sido capaz de fazer.


Seus olhos dirigiram-se a madeira posta ali do lado, Eragon a pegou e grudou um grande pedaço nas costa do boneco, colocando depois em pé. Perfeito ficara um ótimo boneco para ele treinar, mas provavelmente em questão de golpes o boneco já desmancharia. Então Eragon começou a murmurar feitiços fazendo com que o boneco ficasse potente e sem fragilidade. Aquele boneco duraria um bom tempo mesmo depois de um par de golpes vindo da lamina de Eragon.


Ele olhou novamente para o mediano boneco, pegou sua espada e fez golpes leves para ver se o feitiço funcionara, de fato funcionou. Eragon sorriu alegremente e até ao por do sol ele treinou, afastando os problemas, a guerra e... Arya de sua mente.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu não respondi os comentários ainda porque, eu to com preguiça. :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Beginning Of A New Battle" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.