The Beginning Of A New Battle escrita por Novo Universo


Capítulo 10
Capítulo 9.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura. *-*



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Arya vestiu – se com sua calça de couro preferida apertada e que marcava bem suas coxas e pernas – Eragon aprova quando ela usa. Uma túnica vermelha, a espada na cintura, uma bota preta e os cabelos negros caindo em grandes camadas sobre seus ombros.

Produziu-se bastante, por quê? O sarcasmo do dragão era tão evidente que... Que era evidente.

Não me produzi bastante. A elfa respondeu tentando manter – se calma.

Bem, bom jantar então. Saphira irá caçar eu irei junto.

A elfa apenas assentiu esquecendo que Fírnen não estava ali, mas o dragão entendera perfeitamente então afastou – se da sua mente e juntou a Saphira.

Arya saiu do seu quarto, estava quinze minutos mais cedo que o horário previsto quando chegou até o salão, mas ela precisava falar com certa rainha. O salão estava lindo, havia músicos no inferior e tocavam uma melodia calma e alegre, no centro a mesa enorme estava como sempre muito bem preparada com algumas velas para enfeitar e o salão se encontrava um pouco escuro, ficando extremamente elegante.

- Arya, chegaste cedo. – Nasuada falou quando a viu entrar. Arya encarou a rainha, demonstrando certa irritação. – Não fique irritada comigo princesa, estava apenas me divertindo. – A rainha falou ao perceber o que Arya estava irritada.

- Divertindo? O sorriso malicioso? E se Eragon percebesse? – Arya exclamou.

Nasuada abriu a boca para responder, ela estava sorrindo. Mas foi interrompida por um novo personagem.

- Eu percebesse o que? – Eragon falou. Arya simplesmente não conseguiu se mexer. Ela olhou para Nasuada, súplica em seus olhos. 

- Que eu mandei preparar o salão mais belo do que o normal. – Nasuada mentiu olhando para Arya, a elfa deu um rápido obrigado para ela silenciosamente. Virou – se para Eragon e quase, apenas quase perdeu a respiração.

Ele vestia uma túnica sem manga preta, calça cinza e bota (N/A Masculina ok?) preta. A túnica era aberta mostrando um pouco de seu peito musculoso. O cabelo penteado cuidadosamente. Lindo? Não perfeito.

Ela ficou seria Eragon olhava dela para Nasuada como se pensasse se deveria acreditar ou não naquilo. Por fim sua expressão mostrou que ele não iria atormenta – las apesar do olhar ter expressado curiosidade.

- Chegou cedo Eragon, você não é muito de chegar cedo. – Nasuada comentou fazendo um gesto para que ele sentasse ao seu lado esquerdo e Arya no direito. Ambos sentaram – se.

Eragon sorriu com a fala da rainha. – Bem acho que desacostumei a ficar num quarto sem nada para fazer... Ok eu vim matar saudades.

Arya riu baixinho, o olhar dela e Nasuada quando Eragon tentou inventar alguma desculpa fez com que facilmente o Cavaleiro contasse a verdade. Nasuada também ria.

- Bem como é ser rainha? – Eragon perguntou.

- É uma experiência interessante, mas bem cansativa. – Nasuada respondeu. – E como é ser o Líder dos Cavaleiros?

- É divertido, mas extremamente cansativo.

- Muitos Cavaleiros?

- Mais ou menos. Quer dizer para o tempo que só existia eu, Murtagh e Arya é são bastante, mas ainda tem poucos. – Eragon explicou. – Mas me diga tem tido noticias de Surda?

- Não, a ultima vez que Murtagh e Orrin nos contataram foi há dois dias quando seu irmão nos avisou sobre sua chegada. – Respondeu Nasuada.

- Eragon como podemos entrar em contato com você na ilha? – Arya perguntou.

Eragon sorriu misterioso. – Não posso contar Arya. Tenta descobrir sem ajuda, você tem capacidade de conseguir descobrir, na verdade ta extremamente fácil.

Arya olhou no fundo dos olhos castanhos. Como ela sentira falta daquele olhar cheio de emoções fácil de descobrir. Sentira tantas saudades do garoto, no primeiro ano fora um piscar de olhos, mas mesmo assim ela toda hora se via pensando nele. E Fírnen pensando em Saphira.

Arya se perguntava se Eragon ainda a amava como há dez anos, ela tinha duvidas. Grande duvida mesmo seus olhos expressando carinho e amor quando a olhava ela queria saber mais. Ela tinha medo que a paixão do garoto diminuísse. E mais uma vez se viu pensando nele como garoto. Ele não era um garoto, era um homem. Jovem, mas com sabedoria suficiente para ser um velho.

Arya notou que ela ainda encarava Eragon, ambos em silencio. Nasuada observava cena silenciosamente, como à platéia observando o show. Arya agradeceu mentalmente quando Elva e Ângela entraram no salão fazendo barulho e fazendo com que o cavaleiro a sua frente desviasse a atenção a ambas.

- Ah, já esta aqui. Ainda tinha esperança de chegar primeiro. – Ângela resmungou e abraçou Eragon que agora estava de pé. Para a surpresa de Arya, Eragon abraçou Elva também. A rapariga retribuiu o abraço sem questionar, e enquanto Ângela sentava ao lado de Arya, ela sentou ao lado de Eragon.

Jörmundur chegou logo em seguida, cumprimentou a todos e começou a conversar alegremente com Eragon, mas a conversa foi interrompida quando Roran e Katrina chegaram junto à filha deles: Ismira. A menininha era linda, Arya tinha que admitir. Tinha o cabelo da mesma cor que Roran, longos e loiros. Ondulados, e os olhos de Katrina. Tinha cerca de dez anos, e mesmo mal conhecendo Eragon ela pulou nos braços do cavaleiro quando o viu.

Ele a abraçou e a levantou com uma facilidade incrível, ainda abraçado a pequena. Ambos riam. Depois coloco – a no chão, dando um abraço em Katrina.

- Eragon que saudades, meu Deus você realmente não mudou quase nada. – Ela falou gentilmente, sendo substituída por Roran que deu um rápido abraço no primo.

- Saudade de vocês também, até de você pequena. – Eragon disse bagunçando o cabelo de Ismira, a menina sorriu. Todos sentaram-se à mesa falando animadamente e comendo. Arya mal falava, observava as conversa e às vezes ria de alguma coisa engraçada (N/A Jura?). Por mais que tentasse, por mais que implorasse a si mesma ela só conseguia olhar para Eragon. Principalmente quando ele se retirou da mesa e começou a brincar com Ismira.

As horas passavam rápido, as conversa se tornavam mais animadoras e todos bebiam. Roran dançava com Katrina romanticamente, e Arya sentiu um pouco de inveja. Sim, inveja. Ela invejava Katrina por conseguir ter uma família, por ter seu amado ao seu lado até mesmo por ter uma linda filha. Quantas vezes Arya não havia desejado isso?

Ter Eragon ao seu lado, ser feliz e ambos ficarem assim: inseparáveis. Mas o dever, sempre o dever, o maldito dever que sempre fazia questão de ir contra a felicidade da princesa elfa. Ou talvez fosse ela, talvez a culpa fosse dela. Arya suspirou, viu quando Ismira praticamente adormeceu nos braços do Cavaleiro, que a colocou num sofá que ali tinha. Ela percebeu que seguia com o olhar cada passo que o Cavaleiro dava, escutava cada palavra que ele dizia. Ela suspirou, ela o amava.

Sim Arya amava Eragon, era terrivelmente apaixonado pelo Líder dos Cavaleiros e como queria estar nos braços dele, como queria sentir que ele finalmente era dela. Finalmente quando conseguiu desviar sua atenção de Eragon, viu – se encarando Elva. A rapariga encarava a princesa, como se soubesse tudo que ela sentia. Mas ela sabia certo? Ela conseguia saber disso perfeitamente. E Arya odiava aquilo, ela odiava que as pessoas soubessem de seus sentimentos sem que ela permitisse saber. Primeiro Nasuada agora Elva... E sim Ângela, daquela ninguém escondia nada.

Ela tentou alcançar a mente te Fírnen, mas o dragão estava longe então desistiu. Tomou uma taça de vinho, sua sexta taça de vinho. Não se importava, não iria ficar bêbada.

- Por que não dança com ele? – Essa pergunta saiu num sussurro. Nasuada perguntara para a elfa, indicando com o queixo Eragon.

- Não obrigado, ele esta ocupado. – Ela apenas respondeu. Sem emoção. Era claro que queria dançar com Eragon, mas ele estava ocupado. Antes com Ismira, agora falava com Ângela e Elva. Porem essas duas logo foi embora, assim como Jörmundur, Roran e Katrina. Ficando apenas, Arya, Nasuada e Eragon.

Nasuada suspirou, ambas estava sentadas num sofá macio (N/A nem vem existe aqueles sofás horríveis e duros.), a rainha levantou – se e puxou Eragon para longe, onde mesmo que a elfa tentasse não conseguia escutar. Por alguns minutos de conversa, Arya bebeu sua sétima e sua oitava taça de vinho. Sentiu um pouco mais animada: o vinho.

- Estou cansada Eragon, Arya. Ser rainha não é fácil, cansa muito. Se não se importam irei me retirar e descansar, podem ficar quanto tempo quiserem. – Ela falou beijando o rosto de Eragon e abraçando Arya.

Escutem agora essa musica.

Quando saiu, Arya viu Eragon andar até ela. Sua respiração parou. Estavam sozinhos. Nem os músicos mais tinham, mas uma musica calma e romântica começou a tocar no salão.

- Quer dançar? – Eragon perguntou gentilmente, estendendo a mão. Arya sentiu um aperto do coração, ela assentiu e pegou a mão de Eragon. Ele guio – a até o centro do salão, somente iluminado por poucas velas.

Ambos começaram a dançar com os corpos colados um no outro.

- Dança bem, onde aprendeu Eragon?

- Durante esses últimos anos fui obrigado a aprender varias coisas, principalmente a dançar. Criamos alguns bailes uma vez por mês na ilha, é um tipo de comemoração pela nova Era dos Cavaleiros. – Ele respondeu olhando nos olhos dela. – E você Arya, como tem estado?

- Bem, às vezes vou a Ellesméra visitar minha mãe, mas na maioria das vezes prefiro ficar aqui fazendo companhia para Nasuada. – Ela segurou passou os dois braços sobre o pescoço dele.

- Você esta diferente. Agindo estranhamente comigo. O que ouve Arya? – Ele sussurrou para ela.

Ela balançou a cabeça, num gesto de “Nada”. Eles ficaram em silencio, ambos olhando um nos olhos do outro. A musica suave tocava no fundo, Arya tomou coragem.

- E – eu o perdi? – ela perguntou, quase choramingou. Ele sorriu um sorriso romântico, alegre. Ela viu quando ele se aproximou mais dela, seus rostos a poucos centímetros de distância.

- Não, você ainda me tem. – Ela falou tão suave, as velas iluminavam o rosto dele. Arya percebeu um brilho diferente nos olhos do Cavaleiro, ela sorriu. Encostou a cabeça no peito dele e o abraçou. Ele retribuiu o abraço, e descansou a cabeça no ombro dela.

Ficaram ali, quase a noite inteira. Abraçados, dançando e ambos sem nenhuma vontade de separar. A musica agora tocava calma, romântica e com um toque de esperança.


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Notas finais do capítulo

É não foi dessa vez que eles se beijaram..e.e q merda.kkkkkkkkkkk