Futuristic Love escrita por lissaff


Capítulo 9
Capítulo 9




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O clima estava ótimo, o sol brilhava aumentando o calor e eu entendi porque ninguém saiu para fora comigo. Esse era o ruim de Washington, mas quem liga? Eu abri um sorriso enquanto corria para a nossa árvore. O vento que vinha contra mim era refrescante, o sol quase queimava minha cabeça. Alice não me contou que ia aumentar assim o clima. Cheguei na nossa árvore desabei um pouco desidratada, fechei os olhos recuperando a respiração que estava completamente ofegante, abri a metade de meus olhos e uma garrafa de água veio direto em minha direção.
- Ah. – Pulei e bati a cabeça de novo, hoje não era um bom dia para ficar distraída.
 – Ai. – Disse de novo, olhei mais uma vez e percebi que era somente Damon tentando ser gentil.
- Desculpe, não queria te assustar. – Ele disse prendendo o riso, eu sorri torto.
– Pode rir. – Disse doce e então ele soltou a gargalhada e depois voltou a olhar para mim. Peguei a garrafa e quase ela acabou em uma golada, a deixei de lado e “batidinhas” ao meu lado para que ele sentasse.
- Precisamos conversar.
Ele se sentou do meu lado, seus olhos estavam confusos e curiosos. Bufei colocando a mão em sua perna, que logo estava entrelaçada com as suas.
 – Desembucha. -  Ele falou de seu modo bruto mais em algum lugar carinhoso.
- Já te falei sobre os Volturis?
Foi assim que começou tudo, tentei falar cada detalhe para que ele de repente não surtasse dizendo que não podia ser assim, falei para ele de tudo e devagar. Falei que pretendíamos fazer um plano e nos safar disso porque não é justo. Ele tentava entender, seus olhos não mudaram de jeito ou humor, ele fazia algumas perguntas básicas que eu respondia facilmente, nossas mãos não se separavam em toda conversa. E então ele me contou do que meu pai queria com ele, fazer as pazes. Uau, isso era possível?
- Ele... – Comecei.
 – É, ele. – Damon completou, eu conversaria com ele quando chegar em casa. Voltei à fala sobre o plano, tia Alice concerteza iria prever uma coisa maligna e os Volturis cairiam na gente, de novo.
.- Então... é isso. – Ele não falava nada, aquilo era frustrante. Ele somente olhava para os lados pensando em alguma coisa, olhei para ele alguns segundos e depois eu desisti de esperar.
- Fala alguma coisa.
- Você quer que eu fale o que? “Nossa, vamos lutar.”
- Como? – Eu fiquei confusa
- Eu não vou fazer nada! Vou fugir e você que negociei com ele e depois eu volto.
- Como? – Perguntei mais incrédula.
- Renesmee, pelo o que você me contou esses caras são bons para matar. Não quero tirar minha eternidade com ele. – A raiva subiu minha espinha rapidamente, meu sangue ferveu e eu não pensava mais duas vezes.
- Ah, agora cadê aquele Damon Salvatore que todos temem? Cadê aquele que todos não querem ver por medo do que ele vai fazer? Para infernizar a vida dos outros você e perfeito, mas para lutar com a sua namorada que você diz que ama tanto,que você foge. – Ele me olhou por um momento seus olhos pareciam ferver e eu não ligava, ele abaixou a cabeça e suas veias já estavam sendo marcadas. Quando sua cabeça levantou, seus olhos vermelho e suas pupilas azuis pareciam pular de tanto fogo, seus caninos estavam alongados e rosnada com o ritmo de sua respiração – que não era muito necessária agora. – Ele já tinha me falado disso antes, era como Jake se transformando em lobo. Sua força era imensa e ele não gostaria de me machucar, isso é que o sangue humano te trás!
- Damon... – Falei devagar. -; por favor não faça isso. – Agora meu tom era tentando ser calmo, eu não conseguia então no final saiu mais um sussurro desesperado.
- Agora você  é gentil? – Sua voz saiu como um rosnado de raiva, o sol brilhava e eu não podia pedir ajuda. Eu não queria ferrá-lo chamando meu pai, mas eu não queria que nos machucassimos.
- Não que você se arrependa de nada. – Disse com a voz baixa e encolhida perto da árvore.
 – Oh, não se preocupe. Eu não vou. – Ele respondeu logo, foi como levar uma facada em meu coração humano. Ele podia estar com a droga da raiva dele por eu ter mexido na ferida, mas agora era cada um por si ali. E eu sabia meu caminho, andei rapidamente para ele com os olhos cheios, mas eu prendia as lágrimas para não doer. Cheguei na frente dele, agora seus olhos ficaram confusos e a raiva parecia ter sumido.
- Vamos! – Eu gritei.
– Faça logo! – Meus olhos pareciam bombas prestes a explodir, eu as prendia o máximo possível. Meus olhos cor de melestava escurecendo para um chocolate.
 – O que você está esperando?
Então parecia que eu perdi a consciência por um segundo, quando voltei por mim eu estava sendo beijada por ele, nossos corpos estavam colados e seu beijo parecia  desesperado, procurando por alguma coisa que o fizesse viver, suas mãos estava segurando a minha nuca, rocei minhas mãos por seus braços e chegaram na nuca e a outra estava entrelaçada no cabelo.
- Me Desculpe. – Ele disse ofegante entre os pequenos intervalos entre os beijos.
- Tudo bem. – Respondi logo que pude e seus lábios voltaram para os meus. Agora o beijo estava mais calmo, não muito, ainda tinha o desespero em seus movimentos. Puxei-o para mais perto, sua mão foi para o meu pescoço deixando meu cabelo para trás. Ele me empurrou para a árvore com força, minhas costas se arranharam nos pequenos galhos, mas não parecia doer. Aquilo ia sangrar, concerteza.
- Vou estar pensando em outra coisa. – Os caninos apareceram rapidamente de novo.
 –  Ninguém  vai descobrir. – Ninguém sabe, pensei o olhando sem emoção.
Então os dentes foram direto pro meu pescoço, a dor atormentou cada veia em meu pescoço formigando, tentei lutar porque meu cérebro humano mandou, ele me segurou dando uma chave de pescoço e em minha mente veio o que ele disse em meu seqüestro. “ Se você fica quieto, a dor começa a passar.” , então tentei me aquetar, meu corpo formigava pedindo ajuda meu pescoço parecia lutar por ele mesmo, me segurei e agora minhas pernas doíam. Eu não quero lutar, eu não quero fugir, repeti várias vezes até meu corpo ficar quieto. Fiquei ali até ele me soltar, mas ele demorou.
Eu desmaiei.
- Mas que droga.....? – Perguntei confusa, estava deitada na floresta com ele a três árvores de distancia pensativo, me sentia como um humano com gripe suína. Não conseguia se levantar.
- Acho que fui longe demais, mas isso passa e você fica normal depois de um tempo. – Ele não se moveu no primeiro momento, como não disse nada, se sentou do meu lado apoiando sua mão em minha coxa. Eu queria brigar, mas tive que me segurar para resolver o problema da primeira briga.
- Olha. – Ele começou. -; sei que não devia ter feito isso, ou aquilo antes. Mas a raiva me dominou, sabe como é. Eu sou um covarde. – Ele abaixou a cabeça, levantei seu queixo para ele diretamente em meus olhos.
- Se você fosse covarde, eu estaria viva? -  Eu abri um sorriso torto, ele também sorriu.
- Mas eu fiz isso. – Ele apontou para os dois furos  que marcavam o meu pescoço. -; e fiz você desmaiar.- Levantei minha jaqueta para que não mostrasse.
 – Não é nada. – Disse no final, ele abaixou a cabeça novamente.
- Você é mesmo a mulher que eu queria, que me enfrentasse. Sabe, odeio aquelas mulheres que saem correndo vendo um rato. – Dei uma gargalhada alta e depois gemi, minha garganta parecia que iria abrir.
- Você nunca me viu perto de um rato. – Disse brincando, ele riu outra vez e me beijou na bochecha. E esse beijou estava satisfeito.
- Quer ir para casa? – Ele disse quando me soltou. Olhei para as minhas pernas e elas já estavam se levantando.
- Agora não. – Disse fazendo biquinho, ele me beijou de novo.
Conversamos mais um pouco sobre coisas banais, não tocamos mais no assunto de um milhão de dólares, limpei meu pescoço no pequeno lado e joguei o cabelo como sempre para que ninguém visse, já estava quase anoitecendo quando eu disse que era melhor eu ir para casa, ele levantou e me ajudou a levantar sussurrando diretamente em meu ouvido.
- Levante a gola de sua jaqueta. – Obedeci rapidamente, estava pior do que os outros e nós andamos em direção em minha casa.
- O que está fazendo? – Perguntei o parando com o meu braço, ela me olhou parecendo ofendido.
- Te deixando em casa, os namorados não fazem isso? – Olhei para ele com espanto, e depois de alguns segundos ele piscou malicioso. Ai mais ele não presta! Ri por um momento e ele me puxou para uma troca de celinhos, no mesmo momento um grupo de viajantes escalavam para ir para a pequena montanha desconhecida, um deles sussurrou para o outro. “Queria ter uma assim.” Nós dois rimos pelo falo de podermos escutar.
Ele me deixou perto de casa, disse que não queria acordar nenhuma fera – como se fosse possível – ele verificou minha jaqueta mais uma vez e depois eu segui para casa. Mal pude entrar em casa que Alice já vinha correndo em minha direção.
- Me diga tudo! E claro que eu vi, mas preciso saber as decisões dele. – Ela disse meio desconfiada para a gola levantada, fingi não perceber, mas estava aliviada por ela não ver o ataque.
 – Depois, preciso de um banho. – Disse correndo para o meu quarto, não dei tempo para ninguém me pegar e me prender. Meu pai parecia normal, mas a curiosidade não se contentou. Parei na porta de seu quarto, ele estava deitado na cama lendo um livro que pareceu já ler pelos olhos entediados.
- Oi pai, cheguei. – Disse de uma forma inocente, ele tirou os olhos do livro e sorriu satisfeito como se nada tivesse acontecendo.
- Falou com ele? – Assenti rapidamente e ele logo perguntou.
– Como foi o encontro? – Me assustei tanto que meus olhos ficaram grandes e indiscretos.
 – Que foi? – Ele disse quando percebeu.
– Eu não estava concentrada em você querida. – Me senti aliviada por dentro e sorri por fora, ele estava mudando.
- Obrigada pai, alias foi ótimo. – Disse sorrindo e ele assentiu “Quando você quer, você é o melhor pai do mundo.” Pensei indo para o meu quarto,não esperei a respostas, mas sabia que ele ficaria feliz, despi-me rapidamente e tomei um banho demorado, quente e sem pressa. Acho que esfreguei meu pescoço pelo menos umas dez vezes.
Era estranho ser mordida por um vampiro, quando você tecnicamente faz parte deles. Quer dizer, eu ainda tinha minhas raízes não? Mas Damon gostou, por ter me deixado tão fraca, então eu devia ter pegado de minha mãe essa coisa do sangue, ser doce. Mais lá no fundo, eu queria que ele não fizesse mais aquilo, sempre tentando um jeito de esconder dois potinhos que podem significar muito quando sua casa e cheia de um bando igualmente a ele, é nessa horas que eu desejo ser totalmente humana, ele poderia me transformar ali porque na hora da mordida não tinha ninguém por perto. Apesar do tempo está bom para uma boa caminhada em uma das pequenas florestas de Washington, a era tanta coisa passando por minha cabeça que me deixava cansada só de raciocinar. Caramba, meu subconsciente está me dominando.
Sai do banho com a garganta ardendo, eu parecia ter sede apesar de ter caçado há um tempo. Ok, não era um bom tempo e meu corpo precisava de forças. Vesti um moletom azul e corri para o quarto de meu pai.
- Vamos. – Ele disse logo se levantando. Agradeci e fomos para a floresta.
Corremos lado á lado todo tempo, tentei começar uma corrida, mas ele não se animou. Senti cheiro de algumas coisas, estava confuso. Senti cheiro dá árvore balançando, senti cheiro da água de um pequeno riacho correndo e senti cheiro da grama. Mas nada, nada, de animais.
- Devem estar em suas tocas, agüenta até amanhã? – Meu pai disse logo, fiquei olhando um instante para a floresta, minha garganta formigava que chegava a doer, doía um pouco do lado direito e do outro somente formigava era muito estranho. Meu pai percebeu o meu estado.
- Vamos ver o que tem nas próximas florestas. – Ele correu antes que eu pudesse assenti ou negar, corri atrás dele até chegar ao seu lado e depois passar. Ele passou e depois eu passei, ficamos nessa briga até eu parar por causa de meu sentido. Ali, pensei olhando para o norte. Edward se virou e pareceu hipnotizado pelo cheiro igualmente a mim. Parecia um alce, mas alces não andavam pelas pequenas florestas de Washington , depois foi como um coelho ou um bicho pequeno – o que era mais provável pegar por aqui – seguimos esse cheiro lentamente tentando decifrá-lo, Edward estava no mesmo dilema de tentar descobri, ok, não era esse mistério todo. Mas a gente não conhecia o cheiro. Por fim deciframos, era um coelho. Dilacerei o coitado antes que pude pensar duas vezes.
- Nossa. – Disse Edward por fim.
 – Você tava com sede. – Assenti meio assustada, depois que terminei senti minha garganta se aquetar. Queria tocar na pequena ferida para ver como tava, mas me segurei para não levantar suspeitas.Voltamos para casa e eu fui direto para o quarto dando boa noite para todos. No meu quarto eu fui ao banheiro e tirei o casaco e lá estava o dois buraquinhos curados. Somente um pouco vermelho, suspirei aliviada e voltei para cama.
Era estranho como eu queria defende-lo de tudo, como se aquele vampiro bruto e louco não conseguisse. Ri comigo mesma ao pensar nisso e escutei rosnados no andar de baixo, fechei meus olhos e dormi tranquilamente.
Não tive sonhos – o que era muito estranho naquele momento – Está tudo estranho não e mesmo? Os Volturis se importar com quem eu amo agora, meu pai aceitar Damon e não ficar xeretando nosso encontro – não muito normal –(N/A: Momento depressão[?])Mais eu estava feliz.(N/A: AHHHHH BOM) Fiz aquele ritual de todas as manhãs e vesti um simples vestido rodado e uma sapatilha. Estava com uma preguiça de escolher roupas, na verdade, eu estava me sentindo cansada, como se tivesse passado a noite toda sem dormir apesar de ter dormido pesado.
Desci as escadas e todos estavam no sofá, todos,  três mulheres muito bonitas e que eu nunca vi na minha pequena vida cheia de experiências. Uma delas era loira, seu cabelo era ondulado e chegava até o final de sua cintura, parecia os de minha tia Rose, mas menor. As outras duas eram morenas, uma o cabelo era totalmente liso e a outra era de um mesmo ondulado, cabelos grandes, olhos dourados e ansiosos para mim. Pigarreei duas vezes para que elas percebessem.
- Nessie querida, essas são Mariah, Tifany e Norah. Estão aqui para te ajudar.
- Ajudar em que? – Disse logo, todos riram.
- Na luta com os Volturis, elas passaram pelo mesmo. – Olhei para elas, parecia ansiosa para tudo.
- Prazer. – Falei finalmente, elas assentiram e eu sorri me sentando no braço do sofá.
- Então, me expliquem esse “passaram pelo mesmo.” – Minha voz estava firme e delicada.
- Nós amamos vampiros “diferentes” da gente. – Então elas me entendiam, o tédio, a diferença, as conversar. Tudo! Eu podia me dar muito bem com elas, mas hoje não. Minha cabeça parecia doer.
- Isso é ótimo, quero dizer, eu não fui a única a fazer isso. – Olhei para elas depois de um tempo, as duas sorriram.
– Olha, a gente pode conversar depois? Deixem seus números, endereços, o que for preciso! – Elas riram.
 – Mais eu não to bem hoje. – Andei até a cozinha, minha família parecia confusa. Mais elas não, ignorei.
Parecia que uma delas se levantou e foi em minha direção, pedindo licença aos outros. Peguei um copo de suco de laranja – o meu favorito – e tentei beber rápido para acordar.
- Pode conversar? – Era Norah, ela sorria do modo mais gentil do mundo. Tomei mais um gole do suco e sorri.
- Podemos, sobre o que? – Disse tentando ser gentil, ela somente sorriu e levantou a sua mão e levou para o meu pescoço do lado direito. Onde estava vermelho e não ardia mais.
- Somente que eu te entendo. – Então ela deslizou sua mão pela ferida quase cicatrizada para que eu entendesse, ela sorriu e voltou para a sala.
Então ela me entendia, eu sorri satisfeita. Aquilo era normal, dei alguns passos de volta e agora era passos pesados que vinha em minha direção.
- Deixa eu ver. – Meu pai foi logo abaixando a gola do meu casaco, não deu tempo para pensar ou agir. Eu estava lenta hoje, ele viu e o mundo desabou.
- Eu não acredito... – Sua voz aumentava de tom a cada palavra.
– EU NÃO ACREDITO QUE ELE TE MORDEU!! – Eu não sabia o que fazer, deixei o copo no balcão.
- Pai, eu... – Tentei falar , mas não sabia o que dizer. Abaixei a cabeça quando ele olhava de novo.
– Eu vou matar ele! Eu vou dilacerar ele! – Ele andava de um lado para o outro e via o pequeno ferimento muitas vezes. Em uma das vezes segurei seu braço.
- Você não vai fazer nada, sim, ele me mordeu mas e daí? Ele me ama, e ele estava bravo. Ele não tem autocontrole como você, por favor, não faça nada. – Meu rosto era implorando por aquilo. Ele estava bravo, no final da pupila de seu olho estava completamente escuro e as meninas ainda estavam na sala.
– Pai, eu o amo. – Eu sei que aquelas palavras o machucava da maneira mais brutal por dentro. Mis era a verdade e ele tinha que aceitar aquilo de um jeito ou de outro.
– Infelizmente, sim. – Ele disse no final, tentou sorrir mais não saiu nada.
– Depois conversamos. – Foi ai que eu senti que era ele que me segurava em uma força controlada, nem doía, mas também não era fácil de soltar, ele me soltou depois de um tempo de troca de olhares. Assenti e ele voltou para a sala comigo indo atrás.
- Algum problema? – Mariah perguntou, esses vampiros adoram ser irônicos. Edward riu alto.
- Nenhum -  Edward disse bem irônico, eu que ri agora.
- Então, o que vamos fazer? – Tifany sorriu tentando tirar o clima irônico palhaço, me sentei do lado de meu pai e começamos a conversar.
Conversamos sobre os Volturis e alguns possíveis planos que depois falaríamos com Alice. No inicio eu não gostei da idéia da mais gente metida nisso, e meio egoísta a idéia, mas eu queria que somente eu e Damon resolvêssemos isso sem brigas – meio impossível – só que eu sabia que: 1 – eu precisava da minha família que são muito mais experientes nisso do que eu e 2 – Não ia ser tão fácil assim. Mas no final as idéias delas melhoravam, para que ninguém ficasse ferido, e eu estava gostando. Ia ser uma grande jornada, eu estava pensando nas idéias, quando uma coisa me chamou atenção.
- Mas se eu falar com o namorado dela... – Eu me levantei.
- Como? – Tifany se espantou.
- Olha, não precisa ter ciúmes. – Ela fazia rosto de que entendia.
- Não é questão de ciúmes, ele é meio que não gosta de falar com ninguém. – Sim, era ciúmes, era ela linda! O que eu podia fazer?
- Como assim? – Ela parecia mais curiosa do que confusa. Eu não queria ninguém vendo Damon, ele já me contou de seu passado galinha e eu queria que o passado ficasse no passado.
- Ele não se dá bem com as pessoas, ok? Pode deixar que eu falo pra ele. – Eu estava sendo grossa.
As três tiveram a mesma reação: rir. Eu sei que estava sendo uma idiota, mas não era muito fácil evitar. Bella entrou na sala e parou com os olhos arregalados, tentei ignorar, mas era difícil. Ela olhava diretamente para o meu pescoço. Edward percebeu e sentou com ela cochichando alguma coisa.
- Me desculpe, sou distraída. – Todos riram, o meu pareceu um riso desesperado. Tifany olhou para mim ainda desconfiada.
- Renesmee, querida, qual o nome de seu namorado? – Norah perguntou doce e delicada, soava como um canto aos ouvidos humanos
- Damon. – Tifany me encarou.
-  Damon Salvatore. – Tifany ainda me encarava, eu já estava tomando um certo nojo dela.
- Algum problema? – Perguntei firme diretamente para ela, ela desviava o olhar de uma forma que deixava um clima constrangedor.
- Podem voltar outra hora? Quando Alice  ver alguma coisa, vai os planos. -  Minha mãe disse tentando ser gentil. Senti que eu estava encrencada, as três se olharam e assentiram. Bella levou até a porta.
- Muito bem. – Ela disse voltando para a sala.
– Vamos conversar. – Me sentei no sofá em que as três lindas vampiras que eu estava sentindo ciúmes. Bella parou na minha frente de braços cruzados, olhei para cima.
 – Explique-se -  Ela disse na sua forma de mãe, bufei derrotada.
- O que quer saber? -  Disse tentando procurar a melhor maneira de explicar, no momento a pequena cicatriz ardeu me fazendo passar a mão. No momento me senti o Harry Potter.
- Como aconteceu. – Não era uma pergunta.
- Foi um momento de raiva. – Não entendi muito bem porque a imagem do Jake se transformando em lobo.
- Lembra do motivo da cicatriz de Emily? – Emily, a mulher de Sam que tem a metade do rosto deformado por um descuido.
- O quê que tem haver? –Ela perguntou olhando para mim e meu pai que parecia pensativo.
– Foi um descuido. – Falei olhando diretamente para ele que parecia estar entendendo. – Da parte dos dois. – Disse para que a culpa não caía toda nele.
- Alguém pode me incluir na conversa? – Minha mãe disse começando a ficar com raiva.
- Vamos. – Edward se levantou e puxou ela, sussurrei um ‘obrigada’ e ele sorriu puxando ela para algum canto da casa.

(Edward)

- Edward, ele mordeu ela. – Ela estava preocupada.
- Você não viu aquilo? – Ela me olhou, seus olhos estavam confusos e eu odiava aquilo, bufei me sentando na grande poltrona que Nessie me deu de dia dos pais.
– Sim eu vi. – Respondi
-  E fiquei tão bravo tanto quanto você. – Disse firme.
- Por que não tá mais? – Ela perguntou sentando no braço da poltrona.
– Porque eu a entendo. – Ela pareceu se assustar. – Quer dizer, eu o entendo. – O susto tinha passado e ela  parecia entender.
- O sangue dela é igual ao meu era? – Ela perguntou lentamente, assenti, eu o entendia, só que ele não agüentou muito.
- La tua cantante. -  Repeti as mesmas palavras que Aro me disse no ano em que tentei me matar por um engano que um certo cachorro provocou – Bella que disse. – aconteceu. A maior vontade era de saciar o sangue sem deixar nenhuma gosta se quer. Bella tinha entendido, estávamos em silencio, somente pensando é ela tinha colocado seu escudo e eu estava ficando frustrado.
- Vou falar com ela. – No final ela disse se levantando e me dando um pequeno beijo e foi para fora. Do quarto. Finalmente eu estava satisfeito com as minhas ações como pai de família.

(Bella)

Alguém um dia disse. “ As suas gerações imitam o que você fez sem perceber.” . E isso era uma verdade inevitável, nunca imaginei que minha filha iria ficar com um vampiro e que os Volturis iriam ver mais uma vez por causa de romances que, para eles, são impossíveis. Renesmee estava sentada na cama arrumando o cabelo de uma antiga boneca, sentia falta de ir brincar com ela.
- Posso falar com você? – Falei me aproximando lentamente, ela assentiu e deu um sorriso torto, sentei na cama ao seu lado, respirei fundo e tentei procurar as palavras certas para começar.
- O que quer falar? – Ela perguntou depois de um tempo de silêncio.
- Sabe o que meu sangue significava para o seu pai?
- Sei
- Sabe que eu fui mordida por um vampiro no começo do nosso namoro? – Então ela parou e me olhou como á olhei antes.
- Não. – Ela disse depois.


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