Futuristic Love escrita por lissaff


Capítulo 7
Capítulo 7




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- Não acredito, aquilo era bem melhor! – Alice logo me prendeu querendo explicações. Toquei em seu braço e a imagem que passei era de que não queria brigas hoje. Ela bateu o pé, desviou o olhar, mas no final assentiu.
– Só hoje. – Disse ela no final ao escutar de minhas risadas.
- Tio Emmettt? – Perguntei logo indo à cozinha, o grande urso branquelo pulou em minha frente com um sorrisão.
 – Sim? – Sorri da forma mais doce para ele.
 – Posso ir com você hoje? – Pude sentir que atrás de mim, vários olhos se voltaram para a gente que estava na divisa entre a sala e a cozinha. – Claro! Vamos eu, você e a Rose. – Ele falou de forma inocente,  assenti indo para a garagem, não ouve conversas interessantes no caminho da escola. Somente piadas.
Quando estacionamos, meu coração pulou de uma forma louca, parecia que o meu fim estava ali. Foi quando lembrei que da mensagem de que mandei ontem, tomara que ele tenha recebido e lido.
Pulei para fora do jipe, dei tchau para os dois e entrei no corredor em direção ao meu armário, todos os humanos me olhavam e soltavam sussurros como “Ela já voltou?” , “ Pensei que tinha saído da escola.” , “Infelizmente ela voltou” eu sei pessoal, a aberração voltou. Obrigada.
Quando cheguei a meu armário, quase tive um ataque cardíaco. – ok, exagerei demais.- ele estava com roupas clássicas. Uma gola-polo fina com o decote em V marrom e sua jaqueta preta e calça jeans. Ele estava de braços cruzados com os olhos maliciosos para mim.
- Oi. – Disse um pouco ofegante, minha garganta inchou. Mas que ação estúpida!
- Oi. – Ele chegou mais perto, onde nós estávamos? Sua respiração roçava em meu rosto, sua mão foi para meu pescoço me puxando para mais perto. Já dava para sentir o gosto de seu hálito forte.
- Nessie! – E tudo se desaba outra vez, nós afastamos rápido e lá vinha Alice, com os livros na mão e um sorriso no rosto.
– Vamos, você vai se atrasar! – Mais que aula eu tinha mesmo? Não peguei livros com medo de errar e levar uma bronca, olhei de lado para Damon que parecia fuzilar Alice – que nem ao menos olhava para ele. – Ele fazia tudo disfarçadamente, peguei em sua mão como se fosse “Te vejo depois.” E ele assentiu tentando sorrir.
Alice e eu corremos pelo corredor como a maioria fazia ali, passando de portas em portas. Até que pararmos na de história do estado, mas eu só tinha aquela aula no terceiro tempo – eu acho.
- Pronto. – Ela disse sem nenhum pingo de cansaço.
– Você está segura. – Meu rosto virou para ela confusa.
 – Como? – Perguntei firme.
- Acha mesmo que você ia ficar todas as aulas com ele? Mudamos o seu horário mais cedo Nessie, nem tão cedo você vai ver o seu namorado. – A rigidez no final foi clara, em suas mãos estava o meu novo horário, totalmente diferente. Olhamos-nos por um tempo, ela desviava disfarçadamente enquanto eu esclarecia tudo em um toque. “Não acredito, vocês estão me surpreendendo mais e mais.” Peguei meu papel que podia ter cortado os dedos de um humano e voltei três salas aonde seria a minha aula.
- Me desculpe o atraso Sr. Forbes. – A aula já havia começado, olhei para o céu agradecendo e Damon tentava não olha tão confuso quanto eu.
- Entre Senhorita Cullen. – Entrei na sala e me sentei rapidamente e voltei meu rosto somente para a aula. Ângela tentou se comunicar comigo várias vezes e eu escutei e ignorei em todas às vezes com um “depois.” Não queria pensar em nada, queria ter 60 minutos fingindo ser humana.
A aula foi normal, perguntas, respostas e explicação. No final, não me preocupei em sair depressa.
- Agora não tem mais “depois” menininha. – Ângela já vinha querer saber, peguei minha bolsa e bufei.
– O que quer saber? – Ela bateu as palmas empolgada enquanto dei uma rápida olhada para trás. Damon estava rindo, ele ria de Ângela e depois que nos vimos ele parecia mais feliz e depois ele desviou o olhar.
Parecia difícil para ele demonstrar sentimentos, dizer que me ama e coisas do tipo. Toda vez que ele dizia, parecia engasgado, mas era sincero. Em seu olhar, uma coisa que aprendi a ver nele era o olhar, parecia que seus verdadeiros sentimentos é o que ele realmente queria dizer estava lá. No oceano azul.
- Nada que se preocupe. – Disse rapidamente respondendo a pergunta rápida de Ângela. “O que tá acontecendo com vocês?” Ela sorriu não acreditando.
- Quando você quiser contar a verdade, me procure. – Ela se virava e eu a parei, bufei pesado dessa vez.
 – Eu não sei bem e por isso que não quero contar nada agora para ter esperanças, mas quando ter certeza. Eu te procuro. – Minha voz estava sincera, ela sorriu e me abraçou sorrindo. Em direção a porta, eu rezava para não ter nenhum Cullen furioso e me esperando. Preces não atendidas.
- Vamos coisa pequena? – Era Emmett, que tinha uma folha na mão. Vou ter que brigar com ele também?
 – O que é isso? – Perguntei inocente, ele olhou sem muita significância para o papel e sorriu.
– Um trabalho bobo que tenho que fazer. Que vou fazer no almoço. – Eu ri, uma das rapidez que Emmett tinha era de fazer trabalhos com desculpa para não comer. Minha próxima aula era ciência ambiental.
Passei em meu armário para pegar o livro não muito usado – só tinha aquela aula uma vez por semana – e fomos para a sala. O caminho foi menos tensão, eu ria das palhaçadas dele e ele era sincero.
- Não quero você com ele, mas só quero que seja feliz. – Ele disse no meio da conversa, assenti com os olhos brilhando. Queria que outra pessoa fosse assim. Quando entrei na sala me despedindo dele, o sorriso espontâneo se desfez. Eu tinha me esquecido que a minha aula era com meu pai, Edward. Esperei o professor chegar, pedi permissão para mudar de lugar de uma forma estranha ele aceitou, meu plano estava dando certo. Eu iria ignorá-lo até que bom, ele pode descobrir se eu pensar o que quero.
A aula passou como um borrão, ambiente era uma das coisas que gostava muito e me distraia fácil e foi outro borrão até o almoço.
- Não vai sentar com os seus irmãos? – Ângela me perguntava na fila, que quase no final a minha estava vazia. Mas quase todos sabiam que eu não comia tanta coisa.
- Eu preciso. – Disse como em outras palavras. “Eu não tenho muita escolha.” Olhei para o resto da comida servida. Maçã e ovos, que felicidade.
- Te vejo depois. – Fui em direção a mesa, ninguém me olhou como se estivesse tudo normal.
- Oi mãe, oi tia Rose, oi tio Jasper – Falei com todos que não tinha visto que retribuíram com um “Oi Nessie.”
- Por que não quis seu novo horário? – Edward perguntou logo depois de pouco tempo de silêncio.
- Por que mudou meu horário? – Olhei como fosse nada, ele parecia com a aparência de um humano engasgando.
- Edward? – Alice perguntou preocupada, na primeira vez eu prensei que era encenação. Mas meu pai continuava á tossir rouco e grosso.
- Edward! – Rose era que estava do seu lado esquerdo, levantou e fez e exercício que Carlisle ensinava para os humanos em suas palestras e depois da terceira vez um pedaço maçã que parecia mais a metade saiu quicando pelo grande salão. Todos os humanos olharam e depois voltaram para as suas refeições.
- O que foi isso? Só perguntei a verdade? – Perguntei mais com raiva do que confusa, ele pegou sua garrafa de soda e engoliu um pouco.
- Às vezes temos que fingir para fugir da verdade. – Ele disse de sua forma clássica.
- Então, me responda agora. – Me arrumei na cadeira e olhei somente para ele, ele olhou para os lados e disse.
- Porque eu não quero você com aquele vampiro, feliz? – Seu sussurro foi grosseiro, dei mais uma mordida na maçã.
- Pelo menos foi sincero, mas me diz mais uma coisa. – Continuei -; alguém mudou seus horários quando estava gostando da minha mãe? – Seus olhos pareciam fundos e lá dentro estava à verdade, olhei para a minha mãe que estava surpresa. “Mudanças acontecem.” Pensei terminando minha maçã.
Depois não aconteceu mais nada, na verdade, o clima ficou tenso e pesado na nossa mesa, fui para a minha próxima aula que era com Alice, ela andava do meu lado quase correndo por causa da minha velocidade.
- Não quero ficar assim com você. – Ela disse de sua forma triste, não tinha expressões em seu rosto mais em sua voz estava tudo.
- Também não. – Sussurrei na defensiva, a gente conversava sobre tudo e ela foi a primeira, a saber, sobre o que estava acontecendo.
– Mas você tem que escolher o seu lado. – Falei depois de pouco tempo, ela bufou, andávamos agora mais calmamente pelo fato da nossa sala estar no fim do corredor.
- Tá difícil. – Ela disse em outro bufo.
 – Mas vou continuar sua amiga Nessie, é sua tia. Não importa o que aconteça, quero que me conte as coisas e eu não conto pro seu pai. – Olhei para ela meio assustada, a nossa conversa estava sendo uma série de sussurros para os humanos, suas pupilas se moveram para cima e em seus lábios estava um sorriso prendendo uma gargalhada.
– Eu espero que ele escute isso. – No final rimos juntas, a abracei agradecendo e entramos na nossa aula. O resto do dia passou meio rápido, eu ignorava aqueles que tentavam me fazer bem de outra forma até que eles vinham falar comigo, até que meu pai ficou sozinho.
Durante todas as aulas, eu escutei “Quero que seja feliz.”, “Sei que ele não esta fazendo por mal.”, nas aulas que era somente eu, eu ficava furiosa comigo mesma pela necessidade que tinha de olhar para trás e ver Damon e ele sempre sentava atrás, até que no intervalo de uma das aulas eu esperei ele sair e segurei em seu braço e olhei diretamente nos olhos.
- Pode sentar de um modo que eu não tenha que virar para trás toda vez? – Ele sorriu surpreso e assentiu, seguimos para as nossas aulas. Na ultima aula meu celular vibrou alertando uma mensagem.

Fique pela floresta no fim da tarde, quero te ver direito.
De: Damon Salvatore.

E pronto, foi tudo para me fazer ficar inquieta – de um modo interno – até que as aulas acabassem, sai em direção ao estacionamento indo para o jipe e Alice já vinha.
- Vi que ele te mandava uma mensagem para um encontro. – Ela falava rápido demais.
-; já vou escolher uma roupa bem sexy. – Abri a boca para falar ou opinar alguma coisa, ela já estava do lado do volvo prata esperando por Edward.
Soltei uma pequena risada espontânea e fui para jipe que já estava Emmett e Rosalie me esperando.
– Demorei demais? – Disse ainda rindo, mais bem menos.
- Nada e só porque a gente é rápido mesmo. – Emmett piscou e eu dei outra gargalhada, entramos no jipe e fomos para casa.

* *

Já estava dando cinco horas, eu batia o pé no sofá enquanto cada um fazia suas coisas desconfiados. Alice estava no segundo andar e me chamaria quando a roupa estava pronta.
- Posso ir? – Perguntei mais uma vez na porta da escada.
- Agora pode, vem correndo. – Corri o mais rápido que pode, entrei no quarto e fechei a porta rápida e silenciosa e quando olhei para a mão de minha tia, senti minha boca abrir caindo levemente.
- Tia... É lindo. – Meus olhos passavam por ele uma mil vezes, era de seda e roxo, tinha um pequeno decote que ia até o final de meus seios mais não mostrava muito. Uma fita marcava a cintura e a grande seda percorria até meu joelho.
- Vai, veste logo. – O roxo destacava com a luz do quarto, peguei o vestido e vesti o mais cuidadosa para não estragar tudo. Na pia meu celular vibrava.

Estou indo para a floresta.
De: Damon Salvatore.

Suspirei mais aliviada que ele não estava me esperando, calcei meus peep toe pretos e passei a mão no cabelo tentando arrumar os fios levantados e sai do quarto.
- Está linda minha filha. – Bella disse com um sorriso satisfeito.
- Acertei, de novo. – Alice disse sorrindo feliz.
- Ele ta me esperando. – Mostrei a mensagem e elas assentiram, em todos os quartos tinha aquela porta de vidro para a floresta, eu já falei isso? Pois é, a do quarto da tia Alice sempre estava aberta. Pulei e corri para a floresta.
- Vamos segurar seu pai! – Escutei o sussurro no final e fiz um sinal de positivo torcendo para elas verem.
Corri para o centro da floresta, era lá que normalmente nos encontramos.
– Damon? – Tentei em um sussurro para que ninguém escutasse.
 – Aqui. – E um sopro arrepiou minha nuca, me virei e a sua boca caiu levemente.
- Você tá linda. – Ele fechou logo, me puxando para ele e meus lábios pareciam se acalmar enquanto os dele se encostavam. Sua mão foi em minha nuca a fazendo arrepiar completamente, a minha estava em seu cabelo moreno e sedoso, não ligávamos mais se caçadores estavam ali. Mais não passava ninguém aonde se encontrava.
Separamos-nos porque eu precisava de ar e ele um pouco.
– Não podemos fazer isso. - Disse ofegante parando em cada palavra.
 – Nos beijar desse jeito em publico. – Ele encostou a mão na árvore, parecia um humano após correr a maratona.
- Verdade, vamos ficar só aqui mesmo. – E não deu tempo mais para eu pensar, sua mão livre pegou meu pescoço e puxou para ele de novo, nos beijamos por mais um tempo até que não conseguíamos mais respirar, literalmente.
Estávamos sentados, ele encostado-se ao tronco da arvore e eu em seu peito esculpido, ele mexia em meu cabelo bagunçando.
- Para. – Disse de uma forma manhosa, um grave, eu só dizia daquele modo em casa. Tirei a mecha da mão dele que prendia o riso. Ele pegou outro mexa e riu.
– Pede de novo.  – Olhei para ele no começo com raiva, ele não podia me humilhar daquele jeito. Mas os olhos, a minha grande falha, estava mendigando,
- Para. – Disse do mesmo modo mais um pouco mais firme, ele riu, soltou a mecha e me deu um celinho.
- Sabe. – Ele começou agora acariciando meu ombro. -; a sua família não gosta de mim.- Me levantei de seu peito, e me virei para ele.
- Isso não é verdade! Minhas tias, minha mãe e meus avos gostam de você. Quer dizer, aprovam... – Seus olhos estavam como “diga a verdade” e eu disse, ele sorriu.
- Pelo menos a maioria, mas não importa. – Ele voltou pro meu cabelo e eu ri.
 – Nós vamos ficar juntos. – Meu coração acelerou, ele tinha recebido minha mensagem e respondido naquele momento. “Vamos ficar juntos sempre lutando?” Era a mensagem e agora eu saltitava por dentro, feliz por ele responder.
- Isso é bom. – Respondi depois de tanta memória, ele sorriu e aqueles olhos azuis que estavam meio puxados pareciam lançar um raio do super homem em meu coração. O que estávamos falando mesmo?
- Na escola, vamos andar que nem aqueles casaizinhos que se acham as ultimas bolachas do pacote?? – Ele perguntou com humor na voz, eu dei uma gargalhada e sorri. – Acho que não, ainda tem a louca da minha família. Vamos ser só aqui mesmo. - Olhei para cima e ele já estava me beijando, assim ele me mata, era tudo saudade?
Conversamos mais um pouco e nos demos carinhos como um casal normal, e já era de noite quando ele me deixou em casa. Ele me deixou na área de casa, disse que era muito perigoso para a sua princesa – minha respiração falhou completamente – entrei em casa.
- Cheguei. – Anunciei, ninguém estava na sala e ninguém parecia estar na cozinha.
- Aqui! – Parecia à voz de Esme na cozinha, andei rapidamente para lá e estava Rose, Bella e Alice ansiosas e sorridentes. Eu ri delas.
- Depois. – Eu disse empolgada, os homens não pareciam estar em casa. Ou pareciam estar no segundo andar.
- Não precisa, eu vi, foi maravilhoso. – Alice disse no meu mesmo tom de empolgação, eu sorri e meus olhos começaram a pesar. Eu estava começando a ficar com sono.
- Vou ir dormir. – Anunciei e todas assentiram com grandes sorrisos em seus rostos, ou elas estavam sendo ótimas atrizes ou pareciam estar felizes por mim.
Subi as escadas de dois em dois degraus com os sapatos na mão, fui lentamente para o meu quarto e escutei falas em algum dos quartos.
- ...ela não precisa saber, só temos que agir rápido. – A voz parecia de Edward, me encostei-me à porta silenciosamente pensando ir para o quarto.
- Mas não quero magoá-la Edward. – A voz era um sussurro de Emmett, meu coração apertou. O que ele estava aprontando dessa vez.
- Vamos atrás dele, essa noite. Depois que Nessie dormir. – Corri para o meu quarto com as lagrimas sendo engolidas, ele ainda não tinha desistido daquilo. Mas como eu disse com Damon, nós iríamos lutar. Peguei meu celular e disquei seu numero, 1 toque, 2 toques e 3 toques, desliguei e liguei de novo , de novo os três toques e eu estava agoniada. Não devia ser nada, ele estava tomando banho talvez. Recorri para a mensagem.

Tome cuidado essa noite e me ligue assim que puder, me desculpe se algo acontece. Me desculpe;

Foi mandando com sucesso, entrei no banheiro tirando o vestido e o jogando em algum lugar e vestindo meu moletom, em meus pensamentos estavam uma Renesmee calma e indo dormir, enganar ele pela mente estava ficando fácil. Meu subconsciente estava virando o primeiro consciente quase. Joguei-me na cama e finjo que estava nos profundos sonhos. Eu era boa atriz, meu professor de teatro que disse.


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