Futuristic Love escrita por lissaff


Capítulo 3
Capítulo 3




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Meu pai me deixou na porta da sala e quase não saiu – tive que dar um toque nele e mostrar que tinha que sair dali – Damon não estava na mesma aula que eu, se eu não me engano, acho que o terceiro e o quinto tínhamos juntos. “Não vou fazer nada.” Pensei antes que ele me fizesse perder a aula por um indivíduo que mal conhecemos. Mas de um jeito ou de outro eu saberia do porque daquilo.
Mal prestei atenção na primeira e na segunda aula, Ângela quase me engolia querendo saber – bem que eu queria contar, mas ela não iria falar comigo. –quase corri para a segunda aula antes que algum “guarda” me pegava para a próxima aula, por sorte, ninguém conseguiu me pegar. Ignorei as pessoas que me olhavam confusas, estava pegando ritmo da corrida, um pequeno vento começou a percorrer por minha nuca e cabelos e eu sorri por estar conseguindo, sorri muito cedo.
- Aonde pensa que vai correndo desse jeito? – Jasper me perguntava confuso, de repente eu senti uma calma e leveza. Minha respiração não estava ofegante.
- Deixei meus sentimentos quietos, quantas vezes tenho que pedir? – Disse pidona, eu sempre era gentil e de uma forma louca com ele. Ele sorriu e o desespero e a respiração ofegante voltaram. Ele sussurrou um “desculpe” e eu sorri.
- Obrigada. – Mas minha alegria não durou por muito tempo.
- Bom, Edward me pediu para levar você até a próxima aula. Vamos? – Ele sorriu generoso, eu sorri derrotada, mas tive uma idéia em que milésimos de segundos eu tirei ela da mente.
- Minha próxima aula e fora do colégio. Só que eu esqueci um livro nessa sala. – Apontei para a sala que seria a minha próxima aula, a inocência entrou em mim e eu sorri pidona. Não podia me revelar ainda.
- Ah claro. – Ele sorriu e me acompanhou até a sala, entrei e procurei por alguma coisa na cadeira aonde eu me sento.
- Não deve estar aqui, vou procurar nas outras. – Ele assentiu, Jasper estava na porta da sala parecendo um segurança particular. Procurei por mesa em mesa e no fundo, por pura sorte, eu achei um caderno. Agachei-me para disfarçar que iria escrever.
Minha face do rosto estava como quem procurava por alguma coisa, abri minha bolsa rapidamente e arranquei um pequeno pedaço de papel da última folha de papel. Continuei com a face como alguém procurava por alguma coisa e escrevi de mal jeito.


Me  encontre fora da escola.
Nessie

 - Está aqui. – Disse em um sorriso meigo que pareceu sincero, tudo estava dando certo.
 - Tudo bem, vamos? – Ele disse sorrindo, algumas pessoas chegaram à sala. Mas sem querer elas me ajudaram, entrando, colocando suas coisas e saindo da sala.  Passei pelas carteiras e deixei o bilhete escorregar em minha mão e cair na mesa de Damon – Jasper estava olhando para o painel da sala.
- Vamos? – Disse empolgada, ele sorriu e assentiu. Sai da sala com ele do meu lado, fora da escola tinha as pessoas que sempre faltavam aulas.
- Você tem aula com eles? – Jasper me perguntou confuso, seus olhos dourado chamou atenção de quase todos por ali.
- Doido não? – Perguntei em uma risada sem graça, ele olhou pensativo para a turma e eu rezei para ele sair dali logo. O sinal tocou e ele se moveu rápido.
- Bom, tenho que ir. Boa aula. – Ele sorriu e me abraçou de lado, sorri e andei até os grupos que estavam por ali. Ele entrou para a escola e eu corri para me esconder.
“ Que aula chata, o professor nem chegou ainda. “ Pensei de um modo tedioso, meu subconsciente comemorava em silêncio.
- Queria me ver? – Uma voz confusa me fez assustar. Damon estava na minha frente e eu o puxei para o pequeno beco para onde estava.
- Isto é meio selvagem. – Ele comentou rindo abafado, minha mão formigou querendo estalar no rosto dele.
- Dá pra parar de brincadeira? – Disse firme, ele me olhou confuso e depois assentiu.
- Muito bem, o que quero falar com você é sério. – Disse abaixando a cabeça, as palavras certas ainda não tinham entrando em minha mente, mas eu falaria.

Por Alice.

- Não consigo, Edward não vejo nada! – Eu gritava em sussurros para Edward intrigado. Mas uma vez a mente da Nessie sumiu do mapa.
- Se esforce Alice. – Ele pediu mais uma vez, olhei para ele o fuzilando com os olhos. “ Se pedir mais uma vez eu te dou um tapa no meio de todo mundo.” Pensei com raiva, ele sorrio torto e sussurrou.
- Desculpe. – A aula de física estava um saco, eu não prestava atenção, mas sempre tirei notas exemplares. O Sr. Potter  nunca entendeu isso. Mas a aula ficou com o clima preocupante quando vi que Nessie iria faltar aula, não sei como e nem por que. Ai a mente dela foge do mapa. E então a imagem do Sr. Potter explicando formulas sumiu de meus olhos, o que apareceu foi Edward puxando uma pequena batalha com Damon, o novo amigo estranho de Nessie em que nós guardamos um segredo crucial – que nem quero pensar – a luta foi ficando pesada, de ofensas e algumas tiradas. A briga começou para violência. No começo Edward ficou me perguntando milhões de vezes “O quê que foi Alice?”, mas depois que a visão entrou em minha mente ele viu. Damon limpava o sangue de sua boca e de uma ofensa o queixo de Edward foi nocauteado
Olhei para ele da mesma forma de antes. “Não pense nisso.”  Pensei com os meus olhos mandões que usava para Esme deixar eu vestir ela com minha linha de roupas exclusiva.
- Tinha destacado essa idéia – Edward sussurrou pensativo, os humanos na sala não viam que nós estamos conversando, do nada, escutei meu nome.
- Então Alice. – Sr. Potter me olhava como fosse “Eu sabia que você tinha alguma coisa de errado.” Dei uma olhada rápida para o quadro para ver o que o resultado seria minha visão já estava vindo quando escutei.
- 95,6 – Edward  sussurrou quieto, sorri empolgada e falei.
- 95,6 – Sr.Potter me olhou de um modo confuso, e voltou para o quadro. Continuamos nossa pequena conversinha. “Você viu! Você vai perder” Gritei em pensamento para Edward. “Alias, Bella não deixaria você fazer isso.” Disse de uma forma estraga prazeres.
- Alice, não enche!Eu só pensei! – Ele sussurrou em gritos, me virei para o quadro branco cheio de formulas e peguei a caneta escrevendo para meu caderno o que estava no quadro rapidamente.



Por Renesme

- Nessie, você cheirou? – Damon me perguntou prendendo a risada, falei de tudo para ele. Do sonho, da festa e de tudo. Ele disse que eu estava gostando dele.
- Damon não pensa besteira! – Gritei para só ele escutar, estava achando ótimo que meu pai não tinha me achado ainda. Ele me olhou pensativo e sorriu de uma forma que meu coração metade humano parou por segundos.
- Terra para Renesmee. – Damon estralou os dedos na frente de meus olhos.
- O que disse? – Perguntei com minha voz gentil, ele parou por um segundo e disse.
- Por que você acha que fui eu? – Ele perguntou arrumando a jaqueta, olhei para ela por poucos segundos, era exatamente igual ao de meu sonho.
- Porque você é o único que eu conheço que tem olhos azuis e se veste todo de preto ou alguma cor escura. – Disse firme, aquele beco estava sendo muito pequeno para nós dois. Por poucos centímetros, nossos corpos estariam colados.
- Hum... isso é bom ou ruim? – Ele perguntou em um sorriso que não consegui decifrar, mas era muito bonito. Sua mão apoiou na parede onde eu estava e seu corpo se encostou um pouco no meu. Agora por milímetros nossos corpos estavam colados.
- N-n-nã-não sei, O-o-o-o que você acha? – Droga, eu havia gaguejado. Eu estava nervosa, ele riu de minha falha virando o rosto. Seu rosto voltou e seus olhos azuis estavam nos meus cor de mel.
- Eu acho que isso é realmente muito bom. – Sua mão que apoiava seu corpo foi saindo e voltou ao seu corpo. Sua risada foi se diminuindo e seu corpo estava colado no meu, eu podia sentir seu peitoral, meus olhos foram fechando devagar por instinto.- mas ele fazia o mesmo – Sua mão foi me entrelaçando e quando seu braço estava em volta de minhas costas ele me puxou para mais perto e então meu coração parou de bater de tanto se acelerar.
No momento pensei que estava tendo uma parada cardíaca, mas ainda estava de olhos fechados e estava sendo beijada por um homem. Meu coração ainda estava parado, minha bolsa tinha caído no chão – uma de minhas mãos foi para sua nuca e a outra foi para seu pescoço – Seu beijo era sedutor, nada mais. Ele era um completo sedutor. Mas meu instinto vampiro acordou e eu ouvir seus dentes rangendo, e que ele tinha alguma coisa parecido com sede.
Ele parou de me beijar e eu me assustei, seus olhos estavam negros com pequenas veias estavam sendo destacadas exatamente como em meu sonho, o que estava rangendo era seus caninos que estavam maiores e foi ai que eu vi o que ele era. No mesmo instante dei um jeito de sair de seus braços fortes, ele pareceu confuso e com raiva. Parei para olhar e certificar que aquilo mesmo era real, meu olhos estavam faiscando de raiva “Como ele pode fazer isso comigo?”, pensei como se ele fosse meu pai. Virei-me e sai correndo para fugir de um monstro que tinha me beijado.
Entrei na escola e percebi que lágrimas estavam em meu rosto, “O que esta acontecendo?”  Perguntei passando a mão em minhas lágrimas e olhei confusa. Mas depois percebi o sentimento que estava entrando dentro de mim, eu estava decepcionada. Decepcionada por eu errar, decepcionada com ele, decepcionada com tudo. Peguei o mesmo ritmo de antes e corri para o banheiro, lavei meu rosto algumas vezes e respirei engolindo o choro, estava pronta para sair. – alias o sinal tinha acabado de tocar. – Sai do banheiro e logo tinha gente atrás de mim.
- O que aconteceu? – Era tia Rose, ela não sabia de nada. A única era tia Alice, olhei confusa para ela.
- Vi você correndo pra cá. Você estava chorando. – Disse ela no tom de voz preocupada, sorri tentando ser meiga.
- Não foi nada. – Disse , meu tom de voz foi meigo. Consegui o que queria, tia Alice veio correndo e me pegou pelo braço e me puxou.
- Eu tentei separá-los, mas só você consegue. – Foi tudo que ela disse, saímos da escola e tinha uma roda de alunos gritando “Briga!Briga!” . Eu quase cai do jeito que estava correndo.
- Eu vi isso e tentei impedi-lo, mas ele ouviu alguma coisa e não quis contar! – Ela disse desesperada e então eu entendi o que estava acontecendo. Entrei na roda sendo puxada por Alice que gritava “Licença.” Desesperadamente, saímos da roda, estávamos na briga. Damon e Edward estava rodando e trocando ofensas que eu não quero nem comentar. Minha mãe estava na frente de Edward.
- Edward, querido, se acalme. – Ela acariciava o rosto dele, naquilo ninguém desconfiava que eles eram marido e mulher.
- Não, eu vou acabar com ele em um golpe. – Seus olhos estavam negros, eu soltei minha bolsa deixando ela cair no chão – que em segundos tia Alice pegou e limpou ela. – entrei no meio dos três e o grito da platéia aumentou.
- Bella, saia! – Disse firme, ela me olhou confusa, mas assentiu a saiu da briga o mais rápido possível.
- Muito bem dois cavalheiros. – Disse com ironia. – Se querem brigar, vão ter que passar por mim primeiro! – Disse firme, a raiva estava subindo e logo meus olhos também ficariam negros. Meu pai parou e ficou pensativo, Damon estava com raiva. Dava para ver de longe.
- Fácil. – Edward disse, e me empurrou de uma forma que eu cai com tudo no chão. Um soco no rosto de Damon, ele mal se mexeu.
- Só consegue fazer isso? – Ele disse arrumando o queixo e provocando meu pai. Meu pai recuou e ele foi para cima, meu pai desviou seu rosto para o lado esquerdo e acabou levando um soco no mesmo lado. Meu pai ficou confuso e depois foi para cima, no começo Damon recuou dois passos e “correu” para cima. Tentou dar um soco , mas meu pai desviou e na tentativa de outro soco ele acertou e meu pai caiu no chão.
- Não mecha mais comigo. – Damon falou limpando o pouco de sangue  saia de sua boca, eu fiquei sentada no chão sem ter o que fazer, minha tia Alice foi rápido para meu pai que levantava devagar limpando também o sangue que saia da sua boca e nariz. Eu fiquei olhando para o nada tentando decidir o que eu queria fazer.
Damon me olhou confuso e ainda com raiva, limpou o sangue de sua boca e saiu da roda, o diretor chegou segundos depois e mandou todos irem para as suas aulas. Meu pai estava sentando com todos de minha família do lado o ajudando e limpando o sangue e eu estava parada sem conseguir mexer um músculo.
- Se não querem se encrencar vão para as suas aulas! – Todos assentiram e tia Rose correu para me ajudar a levantar. Ela conseguiu me levantar e me levou para a próxima aula que teríamos juntas.
O choque estava passando aos poucos, e aos poucos eu estava voltando às ações normais. Tia Rose mal prestava atenção na aula e só sabia me olhar, quando decidi que conseguia falar sem gaguejar ou falar besteira sussurrei um “Estou bem.” E toquei nela mostrando que logo,logo o professor iria chamar atenção por ela não estar prestando atenção.
O resto do dia foi com um clima tenso, ligaram para Carlisle avisando da briga. Carlisle disse que conversaria conosco quando chegar em casa – não seria uma conversa normal como “um pai brigando com os filhos” – mas ele iria quere saber no mínimo  porque o motivo da briga, porque não seria um motivo normal.
Na volta para casa todos estavam calados, Emmett tentou puxar assunto com um carro que haviam lançado, mas depois percebeu que ninguém queria falar. Entramos em casa e eu fui direto para o meu quarto.
- Renesmee Carlie Cullen, nem pense fugir de mim. – Edward disse andando sem jeito para a sala onde estava Carlisle e Esme preocupados. Desci a escada e deixei minha bolsa na mesa do lado da escada e andei com a raiva voltando para meu corpo
- O que foi aquilo? – Perguntei com raiva, o pouco de sangue que eu tinha estava subindo para meu rosto.
- Você precisa brigar para provar que é um bom pai?Ou só para provar que é homem? . – Minha mãe me olhava confusa e eu tentava não me explicar para ela ali na frente de todos, meu pai respirou fundo pesado e começou.
- Sua tia Alice tinha visto que você iria faltar aula e depois sua mente some do mapa, depois que volta você esta triste e decepcionada. E eu te conheço o bastante para saber que você teve algum tipo de plano para ver aquele maldito. – Ele faiscou de raiva. Eu não me permiti sentar, o único lugar que estava vago era do lado dele.
- Não te interessa. – Falei também faiscando de raiva, ele me olhou confuso e eu subi as escadas indo para o meu quarto antes que fizesse alguma loucura.
Foi quando minha garganta inchou e eu senti o veneno percorrer em minhas veias, eu queria caçar. Voltei e desci as escadas correndo e só escutei alguém dizendo “ Volte rápido.” Corri para a floresta procurando meio de tudo e de todos. A primeira trilha que vi, entrei deixando meu instinto liderar.
Ele estava totalmente acordado, sentia cheiro de varias coisas. Dos carvalhos ali por perto, das violetas que estavam florindo e de veados. Andei o quanto pude até o rebanho que estava ali perto, todos inocentes bebendo água no riacho. Andei devagar, sem fazer um único barulho e fiquei uma árvore de distância do veado, em posição de ataque eu me preparei, respirei fundo algumas vezes e fui direto no que tinha visto primeiro.
Ele tentou fugir e lutar, mas quebrei seu pescoço e continuei a saciar seu sangue. Depois de um tempo deixei ele no canto e fui atrás dos outros três que estavam com ele, estavam correndo concerteza, eu corri deixando meu instinto comandar. Ele indica que os dois estão indo para o oeste da floresta, eu os segui. Parei quando um veado parecia descansar depois de uma corrida, me escondi rápido atrás de um tronco grande e grosso, minha garganta ainda soltava veneno e queria mais. Coloquei-me em posição de ataque novamente e cravei meus dentes no pescoço do outro veado.
Como o primeiro ele tentou lutar, mas foi por mais tempo. Quando conseguir pegar seu pescoço inteiro, o imobilizei e o deixei quando o sangue não servia mais. Minha garganta já estava quieta, meu instinto ainda estava acordado por deixar, me sentei no tronco da árvore onde havia me escondido e descansei um pouco.
Percebi que estava confusa, normalmente eu só pegava um veado e estava satisfeita. Mas isso não interessa muito, o que mais me deixou confusa, foi que ninguém estava me seguindo para ver o que eu estava fazendo. “Não que você saiba.” Pensei brevemente com as esperanças de estar sozinha estavam acabadas. “E impossível.” pensei bufando e voltando a ficar totalmente encostada no tronco da árvore. Tanta coisa acontecendo e eu tenho que tomar minhas decisões, e Renesmee, você está crescendo.


Por Edward

- Deixa ela Edward. – Bella dizia tentando me abraçar, ela me segurou para não ir atrás de Nessie quando fosse caçar. – Deixa ela crescer sem nossa ajuda. – Ela tentava mais uma vez. Andei até a cozinha tentando acha - lá na floresta, impossível. Seus pensamentos estavam muito longes, mas ela estava....dormindo?
Concentrei-me somente em seus pensamentos mais uma vez e eles estavam leves, coisas bobas como sonhos. Mas um novo pensamento entrou perto dela.
- Vou para a floresta. – Foi tudo que disse andando rápido para não ter tempo de ninguém protestar ou me parar.  “ Ele de novo.” Pensei explodindo de raiva, seus pensamentos eram maliciosos e ao mesmo tempo protetores. Eram tão confusos, como na briga eu errei seu golpe por ele ter pensando que ia fazer outra coisa.
Por causa da raiva acabei chegando rápido onde Nessie estava, ela estava  encolhida no tronco de olhos fechados “Tão linda.” Pensei orgulhoso por ter uma filha assim, mas que eu temia estava sentando ao seu lado acariciando o rosto dela. Tentei me segurar para ver o que ele estava fazendo, somente percebi que seus olhos estavam dilatados.
- O que está fazendo? – Não consegui me segurar e acabei saindo do “esconderijo” que estava. Seus olhos voltaram ao normal por causa do susto, ele recuou de Nessie e sorrio.
Ele não respondeu, somente recuou enquanto eu me aproximava e depois correu floresta adentro, olhei para o rosto da Nessie e ela parecia confusa. Peguei-a no colo e voltei para casa.


Por Renesmee

Outro sonho confuso, foi o que eu tive. No “descansando” na floresta, acabei caindo, caindo,caindo até dormir.O sonho dessa vez foi na escola, estava andando tranquilamente e por alguma razão estranha, todos me cumprimentaram. Entrei no colégio e eu fui a uma pessoa em especial, Damon, claro que tinha que ser ele. Está sendo o único alvo dos meus sonhos nesses últimos dias.
“Oi” Eu falei de uma forma misteriosa, e ele sorrio e me respondeu com um “Olá” malicioso. Andamos pelo corredor sem dizer nada, somente nos olhando. Depois de um tempo, paramos e ele me acariciou e depois um sorriso torto. Foi então que seus olhos ficaram negros e os caninos cresceram e um piscar de olhos. Ele tirou meu cabelo e se preparou, mas segundo depois tudo ficou preto.
Fiquei confusa com o que tinha acontecido, depois nada aconteceu. Quando acordei, estava em minha cama, em casa.
- Como...? – Tentei  perguntar, claro que tinha alguém no meu quarto. E esse alguém era tio Emmett. Foi ai que eu fiquei mais confusa mesmo.
- Edward te trouxe. – Ele disse no seu sorriso desajeitado, sorri meiga e me levantei andando pela cama até onde ele estava sentando.
- Tio Emmett... – Comecei do meu jeito manhoso. – Lembra quando me contava histórias? – Estava com um sorriso esperançoso, estava sentindo saudades de ter conversar bobas com alguém. Ele deu um longo sorriso animado e chegou à cadeira para mais perto.
- Claro que lembro, alias, não faz muito tempo. – Disse ele dando uma risada sem graça, e eu corei, eu cresci tão rápido. Parecia ontem que eu tinha a aparência de uma menina de seis anos escutando histórias omitidas por tio Emmett.
Olhei pelo ombro para a porta, ainda não tinha escutado nenhum tipo de risada ou rosnado, mas logo voltei meu olhar para tio Emmett, que pareceu entender minha dúvida.
- Todos saíram. – Ele disse parecendo decepcionados.
- Para onde? – Perguntei logo, meu peito apertou e eu senti que alguma coisa ia acontecer.
- Sei lá, não quiseram me levar porque disseram que não iam usar violência. Como se eu só usasse violência. – Ele bufou e eu não pude deixar de dar uma risada, mas meu peito ainda estava apertado. Pulei para o outro lado da cama procurando por meu celular na bolsa jogada no chão, disquei o número de meu pai mais rápido que pude – 1 toque, 2 toques, 3 toques.....nada! Olhei para Emmett que parecia bem confuso e foi ai que entendi tudo.
“Não sou burra.” Pensei por hábito de ter alguém em minha mente, tio Emmett estava lá para cuidar de mim, ser minha babá, porque eles iriam aprontar.
- Você precisa me ajudar. – Falei rápido pegando qualquer par de tênis e um casaco. – Eu preciso achar eles. – Falei antes de qualquer coisa, parecia que estávamos sozinhos em casa. Então Esme e Carlisle também tinha ido, aquilo era mal e bom. Bom porque não ia ter nenhum tipo de briga e mal porque a coisa estava seria.
- Aonde vai? – Ele perguntou se levantando rápido e confuso. Parei de me calçar e procurei qualquer coisa para dizer a ele. Respirei fundo algumas vezes, passei a mão no cabelo( minha ação dizendo que estou nervosa.) e tentei sorrir para ele.
- Olha, meu pai e os outros foram caçar briga com um amigo meu, só que ele não fez nada. – além de me beijar e tentar me morder. Continue Nessie, meu consciente mandava. – Sei que só eu consigo parar isso, eu preciso ir até eles. – Emmett parou e pensou alguns minutos, nesse momento minha face pedia por compaixão e que ele me ajudasse.
- Mas não sabemos onde eles estão. – Sua voz era como se ele quisesse ir mais a responsabilidade o parava. Eu sorri me empolgando com uma idéia na mente, eu não gostava de abusar de meu tio por sua “admiração” por brigas, ele ganharia todas, andei até ele com passos rápidos, mas calmos.
- Tio Emmett... – Falei daquele modo doce e meigo em que nenhuma pessoa nesse mundo resistia. Ele levantou um pouco a cabeça para encontrar meu rosto. – Eu aposto que nenhum deles vai vencer sem você, você tem que ajudar a família. -  Ele voltou os olhos para o chão e pensou por uns segundos. Depois se arrumou empolgado.
- Você tem razão. – Assenti e voltei para o meu tênis abandonado no meio da missão. Terminei rapidamente.
- Vamos? – Perguntei com um pouco de malicia. Ele saio do meu quarto antes de mim pegando as chaves de seu jipe.
 Mas depois veio os pensamentos que me fizeram parar. – O que eu estava fazendo? Eu iria salvar Damon? Ou salvar minha família de um louco desvairado?Sim, era salvar minha família de um louco desvairado.
Desci as escadas depressa discando o número de minha mãe, ela tinha que atender. “Qual é, vão me tirar mesmo dessa?” Perguntei para qualquer um ali, ele concerteza estava concentrado em mim.
- Vamos? – Tio Emmett parecia empolgado, ele ia poder sair. Eu sorri e assenti logo e fomos para o jipe. O telefone ainda tocava.
- Oi querida. – Era uma voz doce, mas parecia forçada. Gritos no fundo me fizeram ficar mais preocupada.
- O que vocês inventaram agora? – Perguntei firme, foi ai que eu tive a idéia. Papai colocou GPS em meu celular para saber sempre onde estou – que proteção. – e liga em todos os celulares da família. Apertei na opção GPS de meu telefone esperando ela falar.
- Não e nada querida. – Ela falou com a voz tremula. O GPS já estava no fim.
- Ok, Tchau. – Falei do modo mais natural possível.
- Tio Emmett... – Comecei de um modo doce de novo. – Sabe onde fica aquele boteco aonde minha mãe comia com o vovô antes de ser vampira? – Perguntei com a esperança em minha voz.
- Claro! – Ele disse empolgado.
- Vamos pra lá então. – Disse também empolgada, ele afundou o pé do acelerador e eu estava determinada no que fazer.
Não demorou nada pela velocidade que estávamos indo, Emmett dava gargalhadas enquanto chegávamos mais perto do restaurante.
- Chegamos. – Disse ele estacionando, como pressenti, ele estavam aqui. O Volvo prata e o BMW preta estava estacionados de um modo discreto. Tudo estava fechado por causa do horário.
- Vamos. – Deu um pulo para fora do jipe e fui para atrás do restaurante. Aonde tinha um grande estacionamento que não era usado. Era famoso por brigas de adolescente bêbados. Mas que coincidência, não?
Emmett veio atrás de mim e logo estava do meu lado, quanto mais ficamos perto do campo atrás. Mas dava para ver sombras e ouvir gritos.
- Me diga o que quer! – Uma voz furiosa e estressada, veio da sombra que tinha um pelo topete. Meu pai. Ele logo se mexeu para o lado.
- Não. – Ele sussurrou parecendo preocupado. Andei com um sorriso torto para ninguém até o meio dos dois. Damon também parecia decidido do que estava fazendo. Parei entre os dois e coloquei a mão na cintura com o humor sombrio dentro de mim.
- Iam dar uma briga sem me chamar? – Perguntei maliciosa, aquilo era provocar. Um certo alguém não gostava daquilo, Edward rosnou avançando.
- Vai embora. – Ele disse com os olhos negros, o único momento que tenho medo, mas mantive a postura.
- Não até me dizer porque isso. – Minha voz era firme, o crescimento precoce me ajudou a crescer a mente também. Todos ficaram calados, desviando os olhares eu a raiva começou a subir em mim.
- Não acredito. – A raiva era grande, e fez em que meus olhos também mudasse a cor. Para um castanho mais escuro.Todos olharam preocupados e recuaram.
- Vocês não estão fazendo isso. – Balancei a cabeça com negação com a mão no rosto.
- E para o seu próprio bem. – Carlisle andou até a minha direção com o seu sorriso tranqüilizador. De repente senti uma tranqüilidade dentro de mim.
- Jasper, deixe meus sentimentos. – Falei firmemente sem tirar os olhos de Carlisle que tentava me acalmar. A raiva voltou um pouco confusa, mas a mesma raiva aumentava com o passar dos milésimos.
- Alguém vai me dizer que droga e essa? – Damon disse gritando, me virei para ele com o olhar vago.
- Não queira saber, briga de família. – Ele recuou confuso, mas depois deu de ombros e voltou para aonde estava. Dei um sorriso agradecendo e voltei meu rosto para Carlisle.
- Você não vai me deixar viver? – Perguntei colocando meus olhos em Edward. Meu pensamentos estavam vagos e claros.
- Você não pode ficar assim. – Ele sussurrou abaixando a cabeça.
- Por que? Por que sou uma aberração? – Quase gritei, vi pela sombras que Damon recuou.
- Renesmee, só quero que você tenha uma vida normal. – Ele falou aumentando para um tom de pai. Não me movi.
- Não ta fazendo da maneira correta. – Disse sem mover um palmo.
- E só o meu jeito de cuidar de você! – Ele disse derrotado e eu pude ver que ele estava sendo sincero. “Não me deixe mais assim.” Pensei me aliviando da sensação de pura raiva, eu podia matar qualquer um ali. Principalmente humanos. Ele assentiu e logo se assustou com os meus pensamentos. “Não posso evitar.” Dei de ombros e fiz o meu rosto de criança arrependida. Ele sorriu torto que quase não consegui ver. “Agora, nada de gritos. Somente converse com ele.” Pedi calmamente, Edward respirou fundo e assentiu.
- Damon, me responda, o que quer com minha f...irmã? – Ele quase revelou nosso segredo, mas nem seria um grande segredo ao ponto do quanto revelamos e sabemos ali.
- O que? – Ele gritou com raiva, me virei para ver o que era. Damon não estava mais ali, ele aproveitou nossa briga para cair fora. Esperto.
- Cheguei depois da festa. – Emmett lamentou, Tia Rosalie sorriu e o puxou para o abraço apaixonado.
- Vamos para casa. – Carlisle disse olhando para onde Damon estava, eu sentia que ele ainda estava aqui.
- Como? – Meu pai me perguntou confuso, me virei para eles e comecei a andar dando de ombro. Andamos até os carros, Tia Rose foi com tio Emmett, eu fui com os meus pais e Carlisle, Alice, Esme e Jasper foram na BMW.
Eu sabia de uma coisa, daqui pra frente. Não será nada fácil ter uma vida normal quando alguém sabe o que somos. E nós sabemos o que ele pode ser.


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