(PVO Damon)

–Mas pai porque eu?

Meu pai teimava em me mandar para França, para falar com seu fiel inimigo, Edward Masen Cullen. Eu não via motivação de EU ter que ir lá, meu pai podia muito bem mandar alguns de seus soldados ou ate mesmo meu irmão Stefan que era mais pacificador que eu.

-Chega Damon! Eu quero que você vá e ponto final – Ele disse, suspirei derrotado. Não queria sair do Reino logo agora que eu tinha Katherine, minha doce Katherine, meu pai não podia nem sonhar que eu pegava a filha de um de seus soldados.

-Pelo menos me diz, porque esta me mandando ao invés de Stefan ou ate mesmo algum dos soldados.

-Porque você é bravo e é um Salvatore.

-Stefan também é um Salvatore – Retruquei, ele me olhou bravo.

-Damon, eu sei que ele também é um Salvatore, mas você tem determinação e Stefan é muito pacificador não se daria muito bem lá. Agora será que dá para parar de me seguir e ir arrumar suas coisas?

-Certo meu pai. – Ele sorriu e deu uns tapinhas em meu ombro.

-Esse é meu filho.

Subi as escadas do castelo indo arrumar minhas coisas, não seria tão mal assim ir para a França, lá eu poderia pegar alguma empregada do castelo de Edward. Claro que se ele me deixasse entrar em seu castelo sem brigas ou ate mesmo luta.

Meu pai e Rei Edward eram inimigos de gerações, meu avo e o pai de Edward já era inimigos assim como seus pais e assim ia indo. Pelo que eu escutava nas Reuniões de meu pai, Edward estava muito quieto ultimamente e isso era estranho.

Edward quer dominar a Espanha e juntar seu país com o nosso. Só que com ele dominando tudo, e nos queremos a França, mais não apenas para ter mais terras, mas sim por saber que lá há muito ouro e diamantes e nada é melhor do que ter mais e mais poder.

No outro dia de manha eu e alguns soldados fomos para a França, é lá vamos nos.

(PVO Andrezza)

-Lady Andrezza, sua mãe a chama no jardim – Uma das empregadas disse na porta de meu quarto, parei de pentear meu cabelo e sorri olhando para ela pelo espelho.

-Diga a ela que logo desço – Ela sorriu de volta.

-Sim Senhorita – Então saiu.

Ser princesa não era a melhor coisa de mundo, mais também não era a coisa mais chata. Tinha seus pros e contras. Os contras era a superproteção que eu tinha, era difícil eu sair sem alguém ao meu lado zelando minha proteção. Os pros era a atenção que todos me davam e claro que não podíamos esquecer que sendo princesa eu podia mandar... Eu mandar era uma coisa que eu adorava, não posso dizer que era daquelas meninas que mandava em todos e em todas e que brigavam com os empregados por cada errinho que eles causavam, eu apenas... Mandava quando era preciso e tentava nunca hesitar.

Minha irmã Renesmee não era como eu, ela não gostava muito de todos lhe dando atenção, por isso tentava sempre mudar o rumo do assunto quando a lembravam que ela e eu éramos as princesas da França.

Renesmee tinha um namoro estável com o filho do governador, Mr. Black, meus pais aprovavam esse namoro, mesmo sabendo que Jacob não era nenhum príncipe. Minha irmã parecia gosta de Jacob, seus sorrisos eram de ponta a ponta quando ele a visitava. E isso acontecia todos os dias, e todos os santos dias eu os via andando pelo grande jardim do castelo, ou ate mesmo pelo lago.

-Maria disse que queria falar comigo – Minha mãe sorriu a me ver.

-Porque não caminhamos? – Assenti de leve.

-Bem... Como você sabe Renesmee esta namorando Jacob, Andrezza – Ela começou a olhei confusa – E você...

-Esta dizendo que eu devia arrumar um namorado? – Ela sorriu culpada, era fácil adivinhar o que minha mãe queria dizer, só tinha que prestar atenção em seus movimentos e falas.

-Andrezza ninguém esta tentando te pressionar, mas seu pai lhe apresenta tantos e tantos príncipes e você não mostra interesse por nenhum, seu pai gosta disso mas ao mesmo tempo não. Achamos que você deve se abrir mais. Compreende?

-Sim, eu só acho que os príncipes que meu pai me apresenta são muito... Delicados, outros muito rudes, outros muito gentis, outros muito filhinhos de papai, me entende?

-Sim, eu só estou pedindo que se abra mais. Nem tudo é o que pensamos – Sorri compreensiva.

-Sobre o que as Senhoritas conversam? – Nos virando e meu pai se encontrava atrás de nos com seu lindo sorriso torto.

Naquela noite eu dormi pensativa, talvez não seja-se tão mal conhecer melhor os rapazes.

(PVO Damon)

-Gostaria de falar com Mr. Cullen – Eu disse para o soldado ao chegar no enorme portão do castelo do famoso Rei Edward.

-Quem é você, por favor?

-Damon, Damon Salvatore. Filho do Rei Augusto da França e príncipe – Os olhos do soldado se arregalaram – Então esta esperando oque para ir o chamar? – Disse arrogante, odeio quando as pessoas ficam paradas olhando para a minha cara.

-Irei falar com ele – O soldado se recompôs e entrou, os outros ficaram lá olhando para nos e hora trocavam olhares.

Suspirei entediado e dei a volta com meu cavalo preto, os soldados de meu pai continuavam parados em cima de seus cavalos esperando o soldado de Edward voltar, voltei para frente dos cavalheiros quando escutei os galopes do cavalo voltando.

-Sr. Salvatore, Mr. Cullen pede que entre para conversarem.

Eles abriram o portão e eu e meus soldados fomos entrar.

-Não, só ele – Disse o soldado em que entrou, assenti e bati os pés de leve em meu cavalo entrando galopando, quando cheguei na enorme porta de entrada, vi um homem de cabelo cor de bronze, desci do cavalo e ele me olhou.

-Príncipe Salvatore?

-Sí, Príncipe Damon Salvatore da França. Onde posso falar com Mr. Edward Cullen?

-Já esta falando com ele Maintenant (agora) – Ele disse com um sotaque Francês; Tomei postura, colocando a mão atrás das costas.

-É um prazer finalmente conhecê-lo majestade – Estendi a mão em sua frente, o mesmo olhou por alguns segundos demorados e então apertou minha mão.

-Porque non (não) entramos e conversamos Mr. Salvatore? – Ele apontou para a porta de entrada.

-Sí, mas se não se importa eu me sentiria mais confortável com meus soldados aqui dentro – Ele sorriu severo.

-Thomas, vá até o portão e peça que os soldados do Sr. Salvatore entrem – Eu nem havia reparado que o rapaz estava ali, mais logo de cara eu não gostei dele, ele montou em seu cavalo e correu para direção que eu havia vindo – Então porque não conversamos lá dentro agora? – Assenti o seguindo.

Por dentro o palácio era mais bonito do que por fora, havia duas escadas que davam na mesma direção quando terminava de subir. Ele nos conduziu para uma espécie de escritório e se sentou na poltrona de couro atrás da mesa, apontou para a cadeira a sua frente, me sentei.

-Então qual o motivo de sua visita, Mr. Salvatore?

-Se a majestade não se importa, prefiro que me chame apenas de Damon – Ele sorriu, um sorriso falso assim como o meu.

-Com tanto que me chame apenas de Edward.

-Claro.

-Meu pai me mandou – Ele respirou fundo se ajeitando melhor na poltrona – Ele espera que vocês possam parar com essa briga e serem amigos, ou apenas que possamos viver em harmonia – A sala ficou em silencio quando terminei de falar.

-E porque seu pai quer isso?

-Esta cansado de ficar lutando em vão.

-Certo, Damon. Irei pensar em sua proposta – Ele colocou as mãos na mesa.

-Gostaria de voltar com a resposta Edward – Ele sorriu se levantando, me levantei junto.

-Claro que sim, se não se importa em esperar. Ofereço hospedagem para você e seus soldados aqui no castelo, enquanto tomo minha decisão – Disse ele.

-Certo.

Depois da conversa com Edward, o mesmo disse que tinha alguns assuntos a tratar e me mandou ficar a vontade no quarto em que tinha me levado. Depois de estalado, fui andar pelo castelo.

Eu podia ver que todas as mulheres que andavam por ali eram bonitas e se vestiam muito bem. A maioria eram empregadas, mais mesmo assim se vestiam bem. Eu precisava de alguma para me deitar essa noite e me vi com a chance ao ver uma delas andando pelo corredor a alguns metros de distancia de mim.

O corredor estava vazio tendo só eu e ela ali, a mesma era bonita. Tinha olhos verdes intensos, cabelos castanhos, lábios delineados que eram uma tentação, seu vestido roxo claro lhe caia muito bem e o corpete deixava me ver o belo corpo que tinha.

-Pisiu! – Ela me olhou e eu a chamei com o dedo a mesma fez uma cara de confusa, mas venho – Topa ir pra cama comigo essa noite? Apareça em meu quarto por volta das 23h – Seu rosto ficou vermelho e depois só senti sua mão batendo em meu rosto em uma bofetada que doeu mais do que ela queria eu tinha certeza, coloquei a mão no rosto voltando a olhar para ela.

-Seu tarado! Melhor ter respeito com as princesas do palácio! – Disse apontando o dedo em meu peito.

-E você por acaso é alguma princesa? – Perguntei arrogante.

-Sou sim – Ela tirou um colar que estava no vão de seus seios por baixo do corpete e me mostrou, era o brasão dos Cullen pelo que vi – Sou Andrezza Erhard Cullen, filha de Edward Masen Cullen, por tanto sou princesa sim. E não me procure, mas, ou terei que falar com meu pai sobre você – Disse ela de nariz empinado, e então saiu andando me deixando ali.

Ri de sua arrogância, ela se achava e isso me atraia, mais ao mesmo tempo me deixava nervoso, ninguém era arrogante comigo e saia em pune. Se achares que me derrotou esta enganada, princesinha. Irei atormenta-la até o ultima dia da minha estadia aqui... Queridinha.