Aquele ser impertinente pensava que era oque? O Rei da Espanha? O que ele pensava quando me chamou para passar ao seu quarto? Que eu era qualquer piranha de esquina!

Bufei descendo as escadas para o jantar, segurei no corrimão da escada olhando por toda a sala de estar, até avistar meu pai ele sorriu a me ver.

-Querida deixe-me lhe apresentar – Ele pegou minha mão e quando eu vi o rapaz de hoje mais cedo engoli um gemido – Esse é Damon Salvatore. O príncipe da Espanha – Que maldita conhecidencia ele é o Príncipe da Espanha então seu pai é o Rei.

-Ahh claro... É um prazer conhece-lo – Eu disse educadamente.

-O prazer é todo meu Senhorita...?

-Andrezza – Meu pai disse quando ele deixou no ar sua pergunta.

-Lindo nome – Sorri cínica, logo minha mãe desceu assim como Renesmee que apareceu pela porta da frente com Mr. Black, revirei os olhos eles não se desgrudavam.

-Então vamos para o jantar? – Meu pai perguntou com o braço enlaçado ao de minha mãe.

-Eu gostaria de acompanhar Lady Andrezza se a Majestade não se importar – Fitei aquele desgraçado duma figa perplexa, meu pai olhou para ele por alguns segundos e então sorriu.

-Claro, se ela não se importar tudo bem – Ele me olhou e eu olhei para ele minha mãe sorriu de lado, revirei os olhos e sorri para Salvatore.

-Seria um honra – Ele sorriu sarcástico e beijou minha mão enlaçando-a em seu braço.

-Enfim podemos ir agora.

Ficamos atrás deles o que resultou um sussurro de Salvatore em meu ouvido.

-Tenho uma surpresinha para você mais tarde... Princesinha.

-Ficarei esperando Mr. Salvatore – Ele sorriu, me entendendo errado, bufei e me sentei ao lado de Renesmee, ele se sentou em minha frente.

Suspirei enquanto degustava a comida, a múmia do Salvatore me encarava, ou melhor, me secava e sempre que eu o olhava ele me dava um sorriso perverso. Mudei minha atenção para o que eu faria amanha, mas ela foi roubada quando senti um sapato passando por meu pé, pulei da cadeira sobressaltada, todos me olharam incrédulos corei de leve, olhei para o individuo a minha frente e ele fazia cara de paisagem.

-Algum problema princesa? – Seu tom era malicioso quando falou a palavra “problema” e no final ele labéu os lábios, respirei fundo... Eu tinha que admitir que tinha sido sensual.

-Não nenhum problema Mr. Salvatore – Me levantei, ele se levantou junto – Licença irei me recolher – Ele sorriu.

-Esta bem mesmo? – Ficou serio – Acho melhor eu leva-la até seu quarto, me culparia pelo resto da vida se algo lhe acontecesse ate você chegar em seu quarto.

-Não, tudo bem. Obrigada mas não preciso de sua companhia.

-Não faça desfeita para o príncipe – Olhei para o meu pai incrédula, ele não ia fazer oque eu estava pensando ia? – Damon pode acompanha-la por mim? – Senti meu rosto esquentar, eu tinha certeza que ele deveria estar vermelho tomate já.

-Será um prazer – Ele sorriu de canto parecendo gentil, abri a boca para objetar, mas meu pai me parou.

-E sem resmungar Andrezza – Ele se virou para Salvatore – Desculpe-me pelo comportamento de minha filha, ela normalmente não é assim – Salvatore negou.

-Tudo bem, tenho certeza que amanha ela estará melhor – Venho para o meu lado cafajeste de uma figa eu te mato! – Vamos então? – Assenti e sai batendo o pé ele riu ao meu lado me acompanhando.

Subimos as escadas em silencio, ele mantinha as mãos atrás nas costas e me acompanhava sempre me olhando e sorrindo perverso, ao chegar na porta do meu quarto eu abri a porta e murmurei um “tchau”. Já fechando a porta na cara dele, mas o mesmo colocou a mão na frente me parando.

-Acho que mereço uma recompensa? – O fitei com os dentes trincados.

-O que você quer? – Ele sorriu perverso e em dois passos seu corpo estava a centímetros do meu, ofeguei de leve.

-Um beijo.

-Não o beijarei nem morta! – Empinei o nariz.

-Na bochecha, ou eu não sairei daqui – Bufei irritada e me estiquei, ficando com os lábios a centímetros de sua bochecha, de seu pescoço emanava um cheiro embriagante e confesso... Era bom. Beijei sua bochecha e então me afastei.

-Pronto agora tchau, boa noite – Ele riu e me deu as costas, fechei a porta e me encostei na própria... Esse cara era um sádico?

Pulei da cama ao sentir algo macio passando por minha bochecha, bati com a cara em algo macio e parecia ser vivo!

-Calma princesinha sou apenas eu... Seu sonho de consomo Damon Salvatore.

-AAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – Gritei pulando para trás e caindo na cama sentada, me levantei rapidamente e acendi a luz – O que você esta fazendo aqui? – Perguntei quase gritando.

-Eu disse que lhe faria uma surpresa hoje... – Ele parou de falar ao ouvir passos pesados na direção do quarto.

-DROGA! – O peguei pelo colarinho da camisa e o empurrei para debaixo da cama

-Estas louca?

-Você vai ver o louco se meu pai lhe ver aqui dentro, agora quieto seu invasor de quartos – Foi segundos ate meu pai entrar pela porta do quarto sobressaltado e com uma espingarda na mão, esbugalhei os olhos assustada.

-Querida qual o problema? – Sua voz saiu ameaçadora enquanto ele olhava por todo canto para ver se achava alguma ameaça.

-Eu apena vi um rato pai.

-Ahh mais essas pestes! Deixe me procura-lo – Ele caminhou para a direção da cama.

-Não pai não precisa, eu não estou mais com medo.

-Mas eu tenho que matar o rato, não vou deixar minha princesinha desprotegida – Ele se inclinou para baixo para ver debaixo da cama e eu não vi outra alternativa a não ser essa.

-PAAAAAAAAAAAAI – O gritei o mesmo se levantou rapidamente – O rato pai, ele saiu pela porta! PAI MATA ELE! OU EU NUNCA MAIS DORMIREI EM PAZ – Então ele saiu correndo pela porta atrás do meu rato imaginário enquanto eu pulava em cima da cama histérica.

Pulei da cama e corri fechar a porta, agora com a chave e corri para tirar aquele intruso de debaixo da cama, ele passou a mão na roupa se arrumando.

-Espero que isso lhe sirva de lição – Ele me fitou com um sorriso de canto – Agora saia! Eu já salvei sua vida, por hoje já basta.

-Não precisa de tanta pressa – Ele andou lentamente... Isso foi para me irritar ou é impressão minha?

-Pra fora! – Apontei para porta.

-Nossa, tudo bem – Ele fez biquinho – Mais tarde eu tenho você – No mesmo tempo em que terminou de dizer suas palavras, ele saiu pela porta. Bufei irritada e voltei a fechar a porta e logo depois capotei na cama, dormindo.

No outro dia de manha não vesti meus habituais vestidos, mais sim uma roupa mais quentinha, estava um tempo frio e vestido estava fora de cogitação para mim. Desci para a cozinha já sabendo que tinha acordado cedo e que todos já deviam ter tomado café da manha.

-Bom dia Noelle – Nossa cozinheira sorriu a me ver assim como suas ajudantes, seu filho Nahuel me lançou um sorriso tímido e então voltou a fazer seus deveres.

-Bom dia Lady Andrezza.

-Nahuel? – Ele me olhou serio como se estivesse assustado, sorri gentil – Poderia, por favor, pedir para Thomas ou algum dos outros cavalheiros do meu pai selar um cavalo para mim?

-Claro Lady Andrezza – Ele sorriu e então saiu pela porta de traz.

Não comi muito, apenas algumas frutas e um pouco de suco, e então logo fui andar pelo castelo ver se encontrava alguém, mas parei ao lembrar-se do cavalo que me esperava lá fora, dei meia volta e fui lá fora logo vendo Thomas segurando as rédeas do meu cavalo e o cariciando.

-Bom dia Thomas – Ele sorriu aquele lindo sorriso de covinhas.

Thomas era tipo como o braço direito do meu pai no palácio, sempre o ajudando como cavalheiro e como amigo de meu pai. Thomas havia quase nascido junto comigo, e além dele ser um grande amigo de meu pai era meu também.

http://www.oscavalos.com/images/cavalos-brancos.jpg Cavalo Andrezza.

-Bom dia Andrezza – Comigo e com ele não tinha essas coisas de Lady e tais, sempre riamos quando voltávamos aos costumes – Nahuel disse que queria que selasse ela então esta aqui... Só peço que tome cuidado – Ri revirando os olhos, como sempre todos eram super protetores com as princesas.

-Pode deixar Thomas eu sei andar.

-Claro, claro... Ai se diz à garota que já caiu três vezes do cavalo...

-Hei! Eu era criança! – Ralhei, ele riu e me deu as rédeas, montei e peguei a outra rédea da mão dele.

-Cuidado – Ele avisou pela ultima vez, antes de eu sair com Wendy.

Galopei com ela pelos arredores do castelo então depois desci para o um lago que havia mas a baixo do castelo. Má ideia logo que cheguei ao lago vi Mr. Salvatore sentado na grama olhando o lago e seu cavalo pastava não muito longe dele. Suspirei e me aproximei, descendo de cima de Wendy quando já estava próxima ao bastante dele, sem querer apenas para arrumar a roupa eu soltei as rédeas de Wendy é a filha da mãe saiu correndo de volta para o castelo.

http://1.bp.blogspot.com/_rkqUKtYRt-Q/TJO6qb2GNyI/AAAAAAAAACI/eTYgW-IWi0U/s1600/fotos-de-cavalos-de-raca-2.jpg Cavalos Mr. Salvatore.

-Não deveria soltas as rédeas – Olhei para Salvatore e agora ele já estava levantando e com as mãos atrás das costas.

-Lembrarei disso na próxima vez – Ralhei e então lhe dei as costas voltando para o castelo, infelizmente de a pé.

-Se você prometer ser amável eu te dou uma carona no meu garanhao – Virei para ele e sorri cínica.

-Não muito obrigada – Me virei de volta e recomecei a andar. Seria uma longa jornada ate o castelo, mais eu tinha que ter coragem.

-Qual é? Não vou lhe matar não – Ele correu para me acompanhar com seu cavalo, parei olhando para seu cavalo negro.

-Qual o nome dele?

-Trovão

-Nome interessante.

-Então vai deixar de ser mimada e me deixar lhe ajudar ou prefere ir ate o castelo de a pé mesmo? – Suspirei.

-Certo, mas não faça nenhuma gracinha Salvatore! – Ele riu assentindo.

Montei em seu cavalo e logo depois ele montou atrás de mim, com seu corpo colado ao meu, ele passou a mão pela minha cintura como se fosse um cinto que me manteria em segurança então sussurrou em meu ouvido com o queixo pousado em meu ombro.

-Lembre-se você prometeu ser amável.