Meet Me At The Pier escrita por Miss Haner


Capítulo 5
Descontração!


Notas iniciais do capítulo

Bom, aí está mais um capítulo.
Eu não sei se eu tenho leitores ou não. Acho que não. E isto me deixa muito triste, não é nada legal postar uma história para o nada. Então eu peço novamente, se alguém lê esta história por favor, mande replies. É importante, valoriza o trabalho do autor, aumenta a vontade de postar e melhorar a história.
É isso! Boa leitura, espero que gostem.



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Após tanto chorar acabei adormecendo. Acordei com batidas em minha porta, me levantei e fui abrir.

- Ah, oi tia! – Eu disse dando um suspiro e evitando olhá-la nos olhos.

- Oi, Maria. Você está bem? – Alice disse me olhando confusa.

Eu apenas assenti e ela disse que o jantar já estava pronto. Eu não havia comido nada durante o dia inteiro e ainda assim não estava com fome.

Fui até o banheiro e me olhei no espelho. Meus olhos estavam inchados e incrivelmente vermelhos. Lavei o meu rosto muitas vezes até perceber que meu rosto estava com uma aparência normal.

Ouvi o telefone tocar no andar de baixo. Minha barriga roncou e eu desci para jantar.

- Maria, é para você! – Minha tia disse assim que eu terminava de descer as escadas.

Fui até a sala e Alice me deu o telefone.

- Alô?

- Maria? Sou eu, Bianca! – Bianca disse com um tom de preocupação.

- Ah, oi? – Eu disse entediada

- Oi? Por que você foi embora mais cedo hoje? E por que cabulou aula? Ficamos preocupados, sabia? – Bianca disse alterada

- Eu não estava me sentindo muito bem. – disse tentando fazer com que ela acreditasse.

- E esse não se sentindo bem tem a ver com Mattew Bükcler?

- O que? Mattew? Ah... É... Não. – disse surpresa e com meus olhos se enchendo de lágrimas.

- Sei! Mas você estava com ele. Eu vi! – Ela disse desconfiada

- Tá, eu estava com ele sim. – eu disse o mais baixo possível.

- Então me conta o que você estava fazendo com ele! – Bianca disse impaciente

- É... Depois eu te conto. Acho que eu preciso mesmo conversar com você.

- Tudo bem. E você já perguntou para a sua tia se ela vai deixar você ir à Praça do Cais?

- Nossa! Me esqueci completamente!

- Então vê se pergunta hoje. Amanhã você me fala e aproveita e conta sobre você já sabe o que.

- Tudo bem

- Tenho que desligar amiga. Até amanhã.

Desliguei o telefone e fui para a cozinha e jantei.

- Alice? – Eu a chamei assim que terminei de comer.

- Oi.

- É... Eu posso ir à... À Praça do Cais sexta feira? – Perguntei olhando para o meu prato

- Então já te falaram sobre a Praça?  - Ela perguntou contente. Eu apenas acenti. – Com quem você vai?

- Com alguns amigos meus. Bianca também vai comigo.

- Pode ir sim. Você vai gostar de lá. Era meu lugar preferido quando eu cheguei aqui.

- Era?

- Sim. Digamos que é um lugar destinado a jovens. Eu não sou mais jovem. – Ela disse olhando para seu prato. Percebi que havia outros motivos

- Bom, eu te acho jovem. – Disse dando de ombros.

Levantei-me, lavei os pratos e fui para o meu quarto. Lembrei do meu dia mais uma vez e novamente eu chorei. Esta vez mais rapidamente, pois logo a inconsciência chegara.

Eu estava sentada, sozinha em uma clareira. Ao seu redor, havia centenas de arvores e entre as árvores dois caminhos opostos. Eu olhava para as flores que me cercava, eram todas tão bonitas, o cenário todo bonito e mágico. Havia borboletas e(impressionantemente!) fadas, por entre as árvores pássaros cantavam harmoniosamente. De repente tudo muda. O cenário é o mesmo, porém as flores começam a murchar, os pássaros cantam fora de ordem e agudamente. As fadas e borboletas perdem suas asas e começam a cair. Eu me levanto assustada e olho ao meu redor. A primeira imagem que vejo é de um menino, lindo e parado em um caminho. Ele sorri e eu começo a andar até ele. Ouço um grito agudo e olho para o caminho que era oposto ao do menino. Vejo três pessoas e logo as reconheço. Minha família todos aflitos. Olho novamente para o menino e ele olhava para meus pais com um ódio eminente. O reconheço e vejo Mattew estendendo sua mão para mim. “Deixa-me te proteger!” Ele falava carinhosamente e olhava com ódio para meus pais novamente. “Nós nunca te machucaríamos!” Sussurrou meu irmão. Voltei para o centro e em menos de um segundo, Mattew e minha família estavam em um mesmo caminho. Corri até eles e eles se afastaram rapidamente. Corri mais do que eu podia imaginar-me capaz e de repente eles pararam e antes que eu conseguisse parar eu me vi caindo de um precipício. “Esta é sua escolha!” Falaram em uníssono.

(xxx)

Os dias se passaram e eu ia para a escola e fazia o possível para não me esbarrar com Mattew. Todas as vezes que eu o via o sentimento de culpa me preenchia e eu me via obrigada a me trancar no banheiro e chorar. Ana e Maria ficavam preocupadas comigo mas eu não tinha coragem de contar nada para elas. Não queria que meus únicos amigos me vissem como uma assassina. Não! Eu não era! Mas eu não queria aumentar a minha culpa perante os olhos delas.

Na sexta-feira em me levantei de minha cama rapidamente. Me arrumei e fui para a escola sem tomar café da manhã. Quando cheguei, meus amigos estavam me esperando como sempre.

- Finalmente a senhorita atrasadinha chegou! – Rafael disse me abraçando. Eu e ele tínhamos nos tornados ótimos amigos e ele até me contou que tinha uma quedinha por Bianca e ela fez o mesmo.

- Oi, Mr. Relógio. É bom lhe ver novamente. – Eu disse dando um beijo em sua bochecha e abraçando meus outros amigos.

- Está preparada para hoje a noite?  Scott me perguntou antes de entrarmos na sala de aula.

- Você falando assim faz parecer coisa de outro mundo.  – Eu disse me sentando no lugar de sempre.

Scott se sentou em minha frente e se virou para mim.

- Mas é. – Ele disse sorrindo.

- É só uma festa, Scott! – Eu disse rindo da expressão dele.

- Não é só uma festa, Sr. Horn! – Scott disse revirando os olhos

- Tudo bem. É de outro mundo! – disse ainda rindo dele.

- Você ainda vai concordar comigo. – Ele disse antes que a professora entrasse em sala.

A aula terminou e nos despedimos rapidamente. Eles me buscariam às 20:00 em minha casa.

Cheguei em casa e preparei o meu almoço. Depois do almoço eu fiquei sem ânimo para ficar em casa então liguei para Ana e fui para casa dela.

- Oi, Maria! Entra. – Ana disse dando espaço para que eu entrasse.

Fomos para o seu quarto e passamos a tarde inteira conversando.

- Posso te contar uma coisa? – Eu disse sentada em cima de algumas almofadas e olhando para o closet dela.

- Claro! Conta logo! – Ela disse se levantando do tapete em que estava deitada e me olhando nos olhos. Sua curiosidade era eminente.

- Eu não faço a mínima idéia do que vestir para ir pra esta tal Praça do Cais! – Eu disse e ri de sua expressão de descontentamento. Ela queria ouvi algum segredo. Mas este era um segredo, não?

- Isso? Pensei que fosse mais importante Maria! – Ela disse fechando a cara, mas logo depois sorriu.

- Mas isso é importante, não? – Eu ri novamente e ela revirou os olhos.

- Se vista para ir a uma balada! Lá é uma balada, porém ao ar livre. – Ela disse como se fosse óbvio

Quando o relógio apontava seis horas da tarde eu fui embora da casa de Ana.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo.
Peço novamente que deixem replies. Até o próximo capítulo!



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