The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 43
42 – Uma Vaca Vem Me Cobrar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, hoje eu estou mais do que feliz. Finalmente meu braço esta bom e eu já estou com tudo escrevendo em diversas das minhas fics, contudo eu também estou mais ocupada, mas isso não vai diminuir o fato que semana que vem eu vou atualizar SDH e NaBE e se der certo postar uma one que prometi á algum tempo, mas só agora estou conseguindo finaliza-la como quero.
Pois é, semana que vem vai estar com tudo, é isso que alegria faz com a minha pessoa, na verdade era para hoje estar com tudo, mas eu acabei me distraindo assistindo a serie Bitten e só tive tempo de revisar essa fic que eu não podia deixa-la para semana que vem, faz tempo que não atualizo ela.
Enfim, LEIAM AS NOTAS FINAIS, espero que gostem do capitulo... Enjoy ^-^



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O vento gelado bateu contra meu corpo assim que sai do carro me arrepiando de frio. Levantei meus braços, me abraçando procurando me aquecer um pouco enquanto me martirizava mentalmente por não ter trazido uma jaqueta comigo mesmo que eu não estivesse nós meus planos tudo que aconteceu era melhor prevenir do que remediar, mas enfim.

Dei a volta pelo carro e comecei a fazer em passos apressados o caminho até a minha casa.

Ouvi uma risada divertida atrás de mim antes de sentir um braço forte envolver os meus ombros e me puxar contra o corpo quente do meu motorista o que me fez rolar os olhos pela sua atitude, mas agradeci mentalmente por isso.

– Nunca pensou que sua farra duraria tanto tempo, não é Annie? – questionou ele se divertindo sussurrando as palavras bem perto de mim.

– Nunca pensei que teria que salvar uma medica do meu professor favorito. – minha voz saiu um pouco grogue. Não era para menos, já estava passando das 3 horas da manhã e minhas ultimas noites não foram nada calmas, minhas horas de sono só estavam se acumulando.

Ouvir minha voz de sono pareceu ser engraçado para ele, ou o que eu disse.

– Quem mandou fazer amizade com um Salvatore e se preocupar com o sumiço dele. – comentou divertido. Dei uma cotovelada em seu estomago o que fez Damon rir ainda mais.

Sim, Damon, o meu motorista era o Salvatore mais velho.

Quando a ambulância chegou, há algumas horas na casa da Elena, Gale e eu usamos a nevoa para enganar os paramédicos fingindo que éramos médicos – e não foi difícil para agente fingir que éramos mesmo, nós dois tínhamos conhecimento sobre essa área, ainda bem que somos bastante curiosos – e fomos com eles. Chegando ao hospital também usamos a nevoa para enganar quem quer que chegasse perto da gente.

Com isso foi fácil dar o atendimento necessário a Meredith até que Stefan chegasse e doasse um pouco do seu sangue para ela agilizando seu tratamento. Depois só tivemos que esperar um tempo até tudo estar normalizado e Gale e eu conseguimos sair do hospital com facilidade fazendo todos que nós viram esquecer que nós viram.

Cortesia essa do meu meio-irmão. Ele parecia ter energia que não acabava mais enquanto eu já estava ofegante de tanto usar a nevoa depois de poucos minutos que chegamos ao hospital. Fato esse que me deixou bastante impressionada.

Por falar no meu irmão, ele foi embora .Ele havia recebido uma ligação importante e ele precisava ir para outra cidade rapidamente, dizendo que não demoraria por lá. Por esse motivo ele nem pegaria sua mala que estava em casa, fazendo disso a desculpa perfeita para voltar mais rápido ainda e o essencial ele comprava no caminho.

Como uma boa irmã que sou, deixei ele ir no meu carro fato esse que justifica o porque Damon quem me trouxe para casa.

Estranhamente quando Damon me ofereceu uma carona ele parecia mais bem humorado do que o normal. Tentei tirar alguma informação dele, mas ele só me contou algo que não parecia ser o motivo de jeito nem um dele ter ficado feliz.

Pressionei ele para dizer, mas Damon somente balançou a cabeça em negativa e disse que o que eu estava “capitando” dele era uma surpresa e surpresas não podem ser reveladas antes da hora certa.

Ele me deixou completamente confusa nessa hora, mas ao pegar ele olhando rapidamente sobre o meu ombro eu entendi. Eu ainda tinha um cão de guarda, então entrei no jogo e ameacei Damon, dizendo que se fosse uma surpresa ruim essa seria a sua ultima.

Isso fez Damon umedecer seus lábios com a ponta da língua dando um sorriso torto malicioso, e por que não dizer sexy também, logo em seguida.

– Deveria me ameaçar mais vezes assim, Chase. – disse Damon de forma sedutora.

Rolei os olhos nessa hora e o empurrei dando lhe as costas logo indo em direção ao seu carro ouvindo ele gargalhar de mim as minhas costas. Damon tem uma imaginação muito fértil, só pode para ver coisas aonde não tem.

E agora meu motorista esta fazendo novamente uma de suas brincadeiras de mal gosto para cima de mim e ainda ousa falar do tio dele. Cara petulante.

– Seu tio era um cara muito legal, Damon. Foi você que me meteu em tudo isso quando nós conhecemos, não se esqueça disso. – coloquei uma mão na lateral de seu corpo intencionando empurra-lo, mas estava quentinho sendo envolvida por ele então mudei de ideia e o belisquei com força naquele local.

– Auu, Annie. Isso doe. – resmungou ele envolvendo sua mão livre na minha, afastando ela de seu corpo. – Estou lhe servindo de aquecedor. Um aquecedor muito charmoso, lindo, sexy e bem humorado, então seja cuidadosa com seu aquecedor.

– Acho que convencido deve ser seu nome do meio. – falei enquanto começávamos a subir os poucos degraus da varanda da minha casa.

– Uma filha de Atena nunca se engana, não é? – a voz de Damon soou bem sarcástica e de repente abriu um sorriso no rosto como se algo bom tivesse acabado de lhe ocorrer. Me preparei para dar mais um beliscão nele. – Antes que faça o que esta pretendendo fazer. – sua mão “voou” rapidamente sobre a minha novamente. – Creio que vai querer fazer outra coisa. – Damon apontou o dedo diagonalmente em direção a minha casa. – Alguém parece ter finalmente acordado. Quem será que deu o beijo na princesa?

Meus se arregalaram e meu coração começou uma corrida desenfreada, felicidade, ansiedade e um pouco de medo clamaram sua presença em mim quando eu entendi o que Damon havia falado e eu nem me importei com a forma que ele havia falado.

Ele havia acabado de dar uma ótima noticia.

– Muito obrigada pela carona. – agradeci enquanto pegava a chave da minha casa e abri a porta rapidamente logo em seguida. Pretendia entrar, mas um certo vampiro segurou o meu braço me impedindo.

– Faltou dizer que me ama. – disse Damon. Quando me virei para encara-lo, ver se estava falando mesmo serio, com Damon nunca se sabe, vi seus olhos azuis brilhando e em seus lábios um bico adorável estava moldado. – Eu fui um bom menino hoje.

Fazendo coisas que bons meninos não fariam de jeito nem um. Pensei comigo mesmo me lembrando do que ele havia me contado mais cedo, armando planos envolvendo duas vampiras, sangue, sexo, leitura de mente e já falei sexo? Definitivamente meninos bons não fariam isso.

– Certo. – mesmo sabendo disso eu tive que sorrir. Eu queria ir logo ver meu Cabeça de Alga e explicar logo a situação, já que ele deve ter acabado de acordar e Nico não teve tempo ainda se quer de me ligar para me informar, mas eu devia um agradecimento a Damon, ele havia me ajudado bastante hoje mesmo não sabendo sobre tudo. – Eu te amo, tchau e cuidado.

Assoprei um beijo para ele, que fez uma cara de indignado, antes de lhe dar as costas e entrar em casa, fechando aporta logo em seguida em sua cara. E tenho que dizer, isso foi divertido.

– Também te amo viu. – ouvi Damon resmungar do outro lado da porta.

– Eu sei. – gritei enquanto ia em direção as escadas.

– Convencida é o seu nome do meio, Chase. – sorri ao ouvir como a voz dele denunciava que ele estava sorrindo nesse momento, mas o momento de descontração logo acabou.

Fiquei seria ao começar a subir as escadas em direção ao quarto que Percy estava. A casa estava em total silencio o que me fazia pensar que Percy havia acordado e não quis chamar por ninguém então provavelmente Nico e a Sra O’Leary estariam dormindo.

Cheguei a frente à porta do quarto, o primeiro do corredor e respirei fundo. Mesmo que ele me olhasse como antes de Nico faze-lo dormir eu faria ele me escutar, eu não tinha culpa nem uma. Não o trai, foi Ares que com ajuda bagunçou a mente dele, e eu ainda queria estrangular aquele Deus.

Com confiança abri a porta devagar. Coloquei a cabeça para dentro com cautela e as luzes do quarto se acenderam de repente me assustando, mas o pior estava na cena completa que eu vi depois, ela me deixou mais pálida do que os Zombies que Nico consegue convocar.

Quando me recuperei do choque a primeira coisa que vi foi Percy sentado na cama de casal com as costas contra a cabeceira, ele parecia tenso, suor escorria de seu rosto, sua respiração estava pesada e olhava para frente serio.

Confusa olhei na mesma direção que ele e isso explica a minha palidez e a reação de Percy.

Com um sorriso torto brejeiro no rosto, sentada de pernas cruzadas na cadeira da escrivaninha esbanjando toda a sua pose de superior estava à rainha dos céus, a corna mais conformada do planeta, creio que até do universo, Hera.

Fiquei completamente sem reação ao vê-la. Tentava pensar em alguma coisa para explicar essa situação absurda, mas minha mente parecia estar completamente em branco. Não conseguia tirar os olhos dela e de sentir que algo muito ruim iria acontecer.

– Esta atrasada filha de Atena. – disse Hera sorrindo para mim com a voz polida de uma serpente. – Não deveria ser levada tão facilmente pelo papo daquele vampiro quando você tem assuntos mais importantes a tratar.

– O que deseja, Hera? – perguntei por entre os dentes não gostando nem um pouco do modo como ela estava falando fazendo uma leve reverencia a ela. Hera ainda era uma Deusa, das vacas, mas uma Deusa.

– Vim para acertar os detalhes da sua divida comigo. – disse ela com um sorriso perigoso nós lábios e seu ar de superioridade estava roubando todo ar do quarto. Vou morrer asfixiada se ela não for embora logo

– Oque... – engoli em seco olhando para Percy, ele ainda encarava Hera do mesmo jeito e isso estava me incomodando demais. O que ela fez para ele? Ela tem que ter feito alguma coisa para ele estar assim. – O que quer dizer com divida?

Percy ficou rígido na cama apertando com força o lençol que lhe cobria até a cintura, isso só podia ser um mau sinal. Mordi o lábio inferior voltando a olhar para Hera.

– Ora querida. – o jeito que ela falou querida me deu ânsia. – Quem você acha que salvou a pele do seu namorado e do filho de Hades da ira daquele original?

Comprimi os lábios com alento, fechei os punhos com força até sentir minhas unhas entrarem em minha pele me lembrando da conclusão que eu havia tirado quando Gale me contou como tudo aquilo tinha acontecido com Percy.

Merda, não podia ter sido outro Deus? Eu tinha que dever justo para essa vaca?

– Isso mesmo, filha de Atena. – qual é o problema dela em falar meu nome afinal de contas? Nem é tão difícil assim, se bem que ter meu nome pronunciado por essa vaca víbora seria indigesto. – Agora que tal irmos direto ao que interessa, tenho outros assuntos para tratar depois daqui.

– Pode dizer. – Não fazia ideia de que assuntos ela trataria às três da manhã, mas quanto mais rápido ela fosse embora muito melhor seria.

– O que eu quero que faça para pagar a divida é bem simples. – pelo sorriso que estava no rosto dela eu duvidava muito que seria tão simples assim.

Soltei a respiração com força abrindo as mãos e fechando os olhos. Vaca detestável, gritei em minha mente tentando assim aliviar a tensão dos últimos minutos.

O que ela havia me contado, o que ela havia me pedido me deixou angustiada e raivosa. Eu presava muitos os meus amigos e querendo ou não eu fiz amigos aqui em Mystic Falls e teria que perde-los para cumprir minha missão.

Infelizmente eu não tinha escolhas quanto a isso e nem poderia dar ajuda a eles. Simplesmente seria o fim de tudo.

– Annabeth. – a voz de Percy saiu rouca e grave chamando minha atenção.

– Ei. – fui em sua direção me sentando na cama. – Como esta se sentindo?

– Me desculpa. – pediu ele fechando os olhos. – Eu fui um idiota ontem em tudo, principalmente com você. Me desculpa, eu...

– Esquece, não tem que se desculpar. Não era você, Percy. – toquei em seu rosto subindo minha mão até seus cabelos fazendo uma leve massagem nele ali.

– Eu sei, Hera me mostrou o que eu fiz ontem e me contou porque eu estava daquele jeito . – ele fechou novamente suas mãos segurando o lençol da cama com força. – Mesmo Ares estando me influenciando eu não deveria ter agido daquele jeito com você, não deveria.

– Eu já disse para esquecer isso Percy. – segurei seu rosto com minhas duas mãos fazendo ele me encarar, algo que ele não estava fazendo desde que eu cheguei aqui. – Não seja teimoso. – ele sorriu fraco para mim e deitou sua cabeça em meu ombro.

– Vou encontrar uma maneira de me desculpar apropriadamente com você. – senti ele colocar suas mãos a minha cintura e a apertar levemente.

– Não fazendo o que fez ontem para mim seria uma maneira fantástica. – envolvei os meus braços sobre seus ombros o abraçando enquanto continuava fazendo carinho em seus cabelos.

– Aquilo nunca mais ira acontecer. – garantiu ele dando um beijo em meu ombro.

– Isso é muito bom, mas agora temos outras coisas para nós preocupar no momento. – dei um beijo em seus cabelos me afastando dele para me levantar da cama.

– Certo, o pedido de Hera. – vi Percy se remexer desconfortável na cama. Rolei os olhos, ainda se sentindo culpado por isso, um teimoso.

– Não, eu estava falando de você e do Nico. – fui até o outro lado da cama a onde tinha um criado mudo. Nele uma jarra de agua e um copo estavam postos lado a lado. Copo esse que enchi e estendi para Percy. – A onde esta o Caveirinha Junior e a Sra. O’Leary?

– No outro quarto de hospedes. – respondeu ele depois de beber um pouco de água. – Nico já estava dormindo lá quando acordei e Hera tele transportou Sra. O’Leary que estava dormindo aqui no chão para lá quando apareceu aqui. Queria que ficássemos a sós até você chegar.

Franzi a testa. Coitado do Nico, aquele quarto era o menor e ficaria ainda mais para ele agora que a Sra. O’Leary estava lá. Acho que depois de cuidar de Percy vou mimar aquele filho de Hades um pouco, por tudo que ele esta fazendo e passado por nossa causa.

– Então, me diz como você esta? – perguntei me sentando na cama novamente. – Esta sentindo alguma coisa, fisicamente, psicologicamente? Quer alguma coisa? Esta com fome?

– Eu estou bem, só sentindo meus músculos um pouco doloridos por ter ficado tanto tempo parado. – Percy abiu um sorriso maroto. – E eu quero uma coisa sim... Um cupcake com cobertura azul seria uma boa pedida agora.

É, Percy e eu estávamos bem, muito bem. Pelo menos para uma coisa boa aquela vaca serviu.


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Notas finais do capítulo

Espero muito que tenham gostado do capitulo. Reviews e recomendações são sempre bem vindos.
SOMENTE REFORÇANDO. Eu havia “dito” em TaL, eu acho, que eu vou fazer o possível para terminar as minhas fics o mais rápido possível, vai ser difícil com essa já que não posso deixar muita coisa de lado, mas... Só avisando.
Muito obrigada a todos que leram o capitulo. Bjs ^.^