The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 17
17 – Uma Flecha Disparada Contra Você é O Mais...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, voltei ^-^... ... ... Ninguém sentiu a minha falta, né ^,^ sahshash
Como prometi aqui estou...
O titulo completo do capituo é 17 Uma Flecha Disparada Contra Você é O Mais Novo Oi
Vou postar novas fics hoje baseadas em PJ se quiserem ler vou adorar ter vocês como leitores nelas também. Tenho uma pergunta muito importante para fazer para vocês então LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR...
Espero que gostem do capitulo...



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Choque, catatônica, paralisada e muitas outras palavras derivadas poderiam descrever como eu estava agora. Eu sinceramente não estava entendendo patavinas do que estava acontecendo aqui.

Klaus se afastou de mim. Eu pisquei algumas vezes e me repreendi mentalmente para falar alguma coisa. Quieta é que eu não podia ficar. Respirei fundo e encarei Klaus que estava a poucos centímetros de mim.

– Porque você fez isso? – perguntei com um fio de voz. Só para deixar claro, eu não senti nada com esse beijo que mais foi um selinho, tudo bem?

– Escutou isso? – perguntou Klaus sem me responder e eu semicerrei os olhos em sua direção. Ele só poderia estar brincando comigo.

– Responde a minha pergunta primeiro que depois eu repondo a sua. – falei cruzando os braços sobre o peito.

– O jeito mais fácil de fazer uma mulher, de preferencia bonita como no seu caso, parar de falar e lhe dar um doce beijo. – disse Klaus se aproximando de mim de novo. Seu rosto estava a centímetro do meu, podia sentir seu hálito em meu rosto.

– Mas eu não estava falando nada. – falei confusa. Ele sorriu de canto.

– Me fez uma pergunta quando eu queria escutar uma coisa. – disse ele ainda sorrindo dando de ombros.

– Você se aproveitou da situação isso sim e que coisa é essa que você queria escutar? – perguntei curiosa. – Se é que realmente escutou alguma coisa.

– Me siga e descobrira por si mesma. – disse ele se virando e seguindo pelo corredor.

Olhei para os lados pensando no que eu deveria fazer. Estou em uma escola com três vampiros que matariam qualquer um aqui sem hesitar se eles não tivesse o que vieram buscar.

Resolvi seguir Klaus. No momento ele é o único vampiro que parece não querer me matar.

Estava tudo silencioso. Somente os passos de Klaus e os meus eram ouvidos. Eu já estava me remoendo de curiosidade para saber o que Klaus havia “escutado” quando eu escuto algumas vozes vindas mais da frente.

Com sua velocidade vampiresca, Klaus aparece atrás de mim e tampa minha boca no exato momento em que eu distingo os donos das vozes.

– Sugiro que não fala, ou profere qualquer tipo de som. – sussurra Klaus em meu ouvido enquanto passa sua mão livro por minha cintura me prendendo junto a ele.

Sem esforço algum, Klaus me levanta um pouco até que eu tire meus pés do chão e caminha me carregando até perto de uma porta que eu sei que da aceso a piscina coberta da escola e as vozes ficam mais claras de se ouvir. Bonnie e Matt.

Klaus da mais um passo e eu consigo ver Bonnie e Matt que estava enrolado em uma toalha. Franzi o cenho percebendo que ele estava molhado da cabeça aos pés. Por algum acaso ele caiu na agua?

– ... híbridos não se transformam porque Elena está viva. – ouso Matt dizer.

– Tyler... – murmura Bonnie tristemente.

– Ele vai morrer, não vai? – pergunta Matt, sua voz soa estranha, mais roca.

– Eu não teria tanta certeza disso. – disse Klaus me libertando e se escorando no batente da porta. Dou passo para o lado quando Bonnie e Matt se viram em nossa direção.

– Annabeth. – ouço Matt murmurar. Tanto ele quanto Bonnie parecem muito surpresos ao me verem com Klaus.

– Escolhendo entre cópia, ou hibrido. Vou de hibrido, sempre. – disse Klaus com tranquilidade.

Enquanto ele falava eu pensava. Híbridos, Tyler, morrer, hibrido e as ultimas palavras de Klaus me dão uma grande pista do que aconteceu aqui. Meus olhos se arregalaram quando desvendei o que Klaus fez.

Quando olho para Klaus chocada constato mais uma coisa. Ele desvendou o segredo, uma parte de dele pelo menos, do sangue da cópia. Engoli em seco.

– O que você vai fazer? – perguntei receosa.

– Testar a minha mais nova teoria. Tyler precisa brindar a nova descoberta. – murmurou Klaus sorrindo. – Vocês não têm mais utilidades se tudo der certo. – ele se interrompeu e abriu ainda mais o seu sorriso. – Vocês vão descobrir logo.

Coitada da Elena. Se Klaus compreendeu o negocio do sangue como eu acho que sim, Elena não passara de uma bolsa de sangue para novos híbridos para Klaus.

Tem que ter uma maneira de acabar com Klaus e os outros Originais de uma vez por todas, ou com Elena, mas eu já escolhi a primeira opção. A segunda traria muitas consequências para todos os mundos, mitológicos, místicos, ou humanos.

– Você não...

– Deixa, Matt. – falei me colocando na sua frente. Peguei o rosto dele entre minhas mãos e o fiz me encarar. – Não vale a pena mais um morrer. – olhei para Bonnie significativamente.

– Vamos, Matt, já fizemos o que podíamos pelo Tyler. Vamos você precisa trocar de roupa. Caroline esta com Tyler, ela vai nos avisar sobre qualquer coisa. – disse Bonnie e eu só não suspirei aliviada para não dar bandeira para Klaus.

– Espero muito te ver em breve, Annabeth. – disse Klaus me fazendo virar para olhar para ele.

– Mal posso esperar para esse dia. – falei fingindo estar extasia para que esse dia chegue. Klaus somente sorriu de canto e saiu em velocidade vampiresca.

– Vamos para outro lugar. – falei antes que Bonnie me perguntasse alguma coisa. Tinham que nós afastar pelo menos um pouco de Klaus.

Caminhamos em silencio até o vestiário. As coisas de Matt estavam lá e como ele estava molhado e para não ficar doente era melhor ele se secar e trocar de roupa.

– Annabeth, o que você sabe? – perguntou Bonnie assim que chegamos na porta do vestiário.

– Não precisão se preocupar com o Tyler, ele vai ficar bem. – falei me virando para poder olhar tanto para Matt quanto para Bonnie e ambos me olhavam com duvida.

– Klaus deu o seu sangue para Tyler e depois o matou. Sabe o que isso significa? – perguntou Matt um pouco rude de mais.

– Sim eu sei o que isso significa, mas confiem em mim. Tyler vai ficar bem, mas agora ele será um hibrido. – respondi, mas os dois ainda me olhavam duvidosos. – O sangue de Elena é a chave para a transformação dos híbridos...

– Bebendo ele Tyler se transformara em um hibrido. – disse Bonnie admirada. – Mas como você pode saber que Klaus sabe disso?

– Bom, não é uma difícil dedução se você juntar todas as peças desse quebra cabeças e bem, depois que ele disse, Tyler precisa brindar a nova descoberta, confirme minha dedução de que ele tinha entendido. – falei dando de ombros.

–Você realmente é filha da Deusa da Sabedoria. – murmura Matt olhando para mim impressionado. Percebo Bonnie franzir as sobrancelhas confusa.

– Mas e quanto a...

– Vamos deixar isso para depois. – interrompi Bonnie. Eu sabia sobre o que ela iria falar. Matt parecia não ter percebido esse pequeno detalhe. – Matt é melhor você se trocar, ou vai ficar doente no primeiro dia de aula e eu vou para casa pensar em algumas coisas.

– Tem razão. A gente se vê amanhã. – disse Matt dando um beijo na minha bochecha e depois se vira para Bonnie. – Você também vai?

– Se você me der uma carona, vou com você. – disse Bonnie e Matt assenti. Fiquei confusa com a resposta de Bonnie, ela havia vindo de carro, eu vim junto com ela. Talvez o carro tenha tido algum problema essa é a única reposta para isso.

Matt da um “tchau” para mim e entra no vestiário. Bonnie e eu ficamos em silencio.

– O que você acha que Klaus vai fazer com a Elena? – pergunta Bonnie um tempo depois.

– Eu não sei, mas vamos precisar pensar. – falei sinceramente. – E pensar muito bem no que vamos fazer. Fazer alguma coisa imprudente só vai resultar em mortes desnecessárias.

– Um milagre cairia bem uma hora dessas. – murmura Bonnie e eu me lembro de uma coisa, ou alguém na verdade que até o momento não deu as caras.

A onde será que Damon se meteu? Se meu celular estivesse com a bateria carregada eu poderia ligar para ele, ele seria de muita ajuda agora com seu jeito imprudente, mas esperto, de fazer as coisas. Ele sempre tem grandes ideias sobre pressão, pelo menos é o que eu ouvi por ai.

– Eu preciso ir. Acho que as pegadinhas de hoje foram exaustivas de mais para o meu corpo e minha mente. – falei sorrindo fracamente. Eu precisava dormir bem, afinal, amanhã seria o meu primeiro dia de aula.

– Mas você veio com a gente. – contrapôs Bonnie. – Você não pode ir a pé até a sua casa a essa hora da noite.

– Não tem problema e sobre a hora que já é, você sabe que eu sei me defender e minha casa não fica muito longe daqui. Em menos de meia-hora eu chego lá. – falei simplesmente.

– Tem certeza mesmo disso? – perguntou ela e eu assenti com confiança. – Tudo bem então, mas me liga assim que chegar em casa e aproposito eu te liguei e a ligação caiu.

– Ah, é que acabou a bateria do meu celular, mas assim que eu chegar em casa eu vou recarrega-lo. – falei e já estava pensando em ir embora novamente, mas me lembrei de mais uma coisa. – Preciso pegar a minha bolsa no seu carro.

Bonnie foi comigo até o carro me contando o que Matt havia feito. Ele era um louco de tentar se matar só para poder falar com a irmã dele. Se não fosse por Bonnie, ele teria ido dessa para melhor em segundos. Cada segundo de um salvamento conta. Ela ne contou também que o motor do carro dela deu problema por isso a carona com Matt.

Chegamos no carro rapidamente. Peguei minha bolsa e logo me despedi de Bonnie.

Eu queria falar com ela sobre fazermos magia juntas, mas agora não era a hora certa para isso. Todos estávamos esgotados, principalmente emocionalmente.

Andei com passos largos para chegar em casa rápido e também para me esquentar. Um vento frio batia contra o meu rosto e isso me deixava arrepiada da cabeça aos pés.

Quando estava a uma quadra da minha casa senti aquela sensação de estar sendo vigiada e isso me fez apertar mais o passo e colocar minha bolsa na minha frente para pegar minha faca de bronze celestial.

Mesmo que fosse um mortal todos podiam ver a minha faca e isso já assustaria me dando tempo para revidar se por algum acaso me atacassem.

Escutei um zunido vindo em minha direção e abaixei rapidamente mi virando para trás tirando minha faca da bolsa. Olhei para os lados em alerta até que escuto alguém rir. Uma risada familiar que logo descubro de quem é.

– Como sempre, bons reflexos amiga. – disse Thalia, filha de Zeus e minha melhor amiga desde que eu tinha sete anos de idade e ela e Luke me ajudaram a chegar ao acampamento, saindo de trás de uma arvore com seu arco em punho pendendo ao lado de seu corpo.

– Era mais fácil falar um oi. – murmurei fingindo estar brava, mas estava muito feliz de poder ver minha amiga de novo.

– Resolvi inovar ao cumprimentar alguém. – disse ela vindo até mim e me dando um forte abraço no qual eu retribuo. – Senti saudades amiga.

– Eu também. – falei sorrindo me soltando dela. – É difícil te mandar uma Mensagem de Íris e você raramente responde.

– Você sabe como é. Cada dia estamos em um lugar e tem muitos monstros soltos por ai ultimamente depois da guerra e eles se escondem em cada lugar que pelo amor de Zeus. – disse minha amiga fazendo uma careta engraçada.

– Então não me conte, quero ter uma boa noite de sono. – falei também fazendo uma careta.

– O resto da noite, já viu que horas são? – perguntou ela assumindo um tom serio. – Tem muitos monstros loucos para pegarem algum meio-sangue desprevenido.

– E como você percebeu agora a pouco eu nunca estou desprevenida Thalia, mas eu tenho uma pergunta para você. – falei e ela assentiu com a cabeça me incentivando a continuar. – Desde quando você esta aqui em Mistic Falls?

– Há menos de uma hora. Ártemis e as Caçadoras estão acampadas no limite da cidade na floresta, minha senhora me falou que você estava aqui e me deixou vir te ver. – respondeu Thali dando de ombros.

– Ela te falou o porquê de estar aqui? – perguntei curiosa. Ártemis e as Caçadoras aqui parecia uma coincidência difícil de aceitar.

– Não, só estamos a procura de monstros errantes. – disse Thalia e eu mordi o lábio inferior. Então Thalia também não sabe de nada. – Você esta bem, Annabeth? Porque mordeu o lábio? Sempre faz isso quando sabe de uma coisa que ninguém mais sabe. E o principal, o que esta fazendo nessa cidade?

E agora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo...
Agora pergunto a vocês, a Thalia deve saber de tudo, ou a Annie vai ter que esconder tudo dela também? Vocês decidem...
Muito obrigada a todos por lerem tudo que eu escrevo. Bjs ^.^