The Other World escrita por MandyLove


Capítulo 1
01 - Damon Salvatore




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POV Annabeth

Já haviam se passado um ano desde que Cronos foi derrotado e alguns meses que estou preocupada com um amigo.

Antes dessa guerra toda eu mantinha contato com Zach Salvatore, ele é um historiador e sempre que eu tinha duvidas em alguma coisa ele sempre ajudava. Ele sabia sobre o mundo mitológico, mas diz que nunca viu um monstro se quer, creio eu que ele não consegue ver através da nevoa. Melhor pra ele.

Só o vi uma vez e depois disso somente mantínhamos contato por telefone e por e-mail. Quando a guerra contra os Titãs acabou voltei a manter contato com ele, mais há alguns meses atrás misteriosamente ele não respondia mais minhas ligações e eu provavelmente enchi a caixa de mensagens dele.

A ultima informação que tive dele era que os sobrinhos dele tinham voltado e iam passar um tempo com ele.

Quando ele não retornou minhas ligações e nem meus e-mails fiquei preocupada com ele, pois pessoas que sabem sobre esse mundo em que vivo não tem um futuro muito promissor e é por isso que eu estou indo para Mystic Falls na Virginia.

Há dois meses consegui o endereço dele, mas por causa da reconstrução do Olimpo e do meu namorado não pude ir antes e agora disponho de pouco tempo para encontra-lo, pois daqui a alguns dias começam as aulas e eu estou no último ano, não posso perder.

Foi bem difícil convencer Percy a me deixar ir. Percy nunca gostou do fato de eu conhecer o Zach e ter mantido contato com ele e nunca ter contado nada disso para ele e só quando nos tornamos namorados é que eu contei a ele, mas com jeitinho convenci Percy a me deixar vir vê-lo, era só por alguns dias mesmo.

Já estava anoitecendo quando chego a Mystic Falls. Assim que entrei nos limites dessa cidade senti uma coisa estranha, como uma presença ruim, sei lá, mas me mantive firme. Lutei contra um Titã e seu exercito, sei me defender.

Sigo direto para o endereço de Zach, já que tenho um GPS no carro, assim fica mais fácil e não preciso perguntar para ninguém, o que eu acho muito bom.

Fico surpresa quando chego até o endereço dele. A casa, mansão melhor dizendo, com certeza se parecia com ele, mas as pessoas e os carros em volta dela não se pareciam nada com amigos dele. Isso porque estava acontecendo uma festa e os convidados não tinham mais do que 20 anos, creio eu.

Sorte minha, ou talvez não.

Estaciono o carro e espero um pouco dentro dele. Eu não sei exatamente o que fazer agora e preciso pensar. Se não tivesse essa festa seria fácil, era só tocar a campainha e perguntar por ele a quem atendesse a porta, mas agora duvido muito quem alguém esteja sobreo para me dar alguma informação.

Vejo um moreno, alto, forte, e porque não dizer, extremamente lindo, mais lindo que Apolo até – que Apolo não me escute – vem em minha direção. Bem, não exatamente na minha direção e sim andando na rua.

Respiro fundo e saiu do carro. Ele parece sobreo e pode me dar alguma informação e também estou com uma sensação estranha, mas não ruim, em relação a ele e a melhor forma de tentar descobrir que sensação é essa é indo falar com ele e não me esconder.

Assim que saiu do carro ele me encara. Me olha da cabeça aos pés e depois me encara olhando em meus olhos. Agora consigo ver seus olhos. Azuis. Lindos olhos azuis. Mas eu estou acostumada com pessoas extremamente lindas então não me abalo muito pelo seu olhar penetrante.

– Oi. – falo me aproximando dele. Percebo que ele esta com um celular na mão e descido ser rápida, vai que ele quer ligar para alguém. – Eu queria te pedir uma informação.

Ele da um sorriso super sexy e se aproxima de mim. Meu primeiro instinto é recuar e sacar minha faca, mas não faço isso. Ele não parece ser um monstro. Espero que não seja, seria um desperdício um homem desses ser um monstro horroroso. E também se ele for um mero mortal minha faca não serviria de nada, já que ela atravessaria o corpo dele por ser de bronze celestial que só mata monstro e semideuses e fere os Deuses, além dele me achar uma maluca por tentar contra a vida dele.

– Eu o que eu ganho por te dar informações? – pergunta ele com sua voz rouca e sexy, mas antes de eu responder ele chacoalha levemente a cabeça e olha dentro dos meus olhos. – Porque você não entra na festa e se diverte, quando eu voltar a gente conversa.

– Espere deitado se acha que eu vou te esperar. – falo me afastando dele.

Minha palavras fazem ele recuar um pouco e olhar curioso para mim e novamente ele me olha da cabeça aos pés e dessa vez ele esta me deixando nervosa e com raiva. Na primeira vez tudo bem, ele só deveria estar curioso sei lá, mas agora é outra historia.

– Se você não pode me ajudar vou perguntar para outra pessoa. – falo passando por ele indo para a mansão, mas como em um passe de magica ele aparece na minha frente.

– Quem é você? – pergunta ele apertando meu braço com força. – Por um acaso tomou verbena ou tem alguma coisa com isso com você?

– Me solta. – falo tirando minha faca, que estava escondida na manga da minha camiseta e corto o braço dele fazendo ele me soltar. – Do que você está falando?

Então ele é um monstro, já que eu o machuquei? Realmente esse é um desperdício e tanto, mas não posso deixar ele soltou por ai e machucar mais pessoas.

Vi o machucado no braço dele desaparecer de gradativamente e isso me fez recuar. Não pelo seu machucado ter se curado, mas sim pela cor do seu sangue. Era vermelho, como de um humano.

Ele ia avançar, mas o seu celular vibrou e ele olhou para o visor. No segundo seguinte eu estava sendo prensada contra o meu carro pelo corpo dele.

– Não sei quem você é, mas eu quero muito saber e por isso você vai vir comigo. – disse ele e em um instante minha faca estava na mão dele e ele me empurrava em direção ao banco do passageiro do meu carro.

– Quem é você? – gritei tentando me soltar e ele me prendeu em seus braços.

– Somente coopere comigo e eu vou te soltar sem lhe fazer qualquer coisa e ainda vou te dar a informação que quiser. O que você acha? – perguntou ele sussurrando em meu ouvido.

Eu não tinha escolha a não ser aceitar. Já percebi que ele é mais rápido do que eu e muito mais forte. Lutar com ele não garantiria nada e também eu estava curiosa sobre quem ele realmente é.

– Tudo bem, mas quando isso acabar quero minha faca de volta, ela é muito importante para mim. – falo e ele ri contra o meu ouvido.

– Tudo bem. – disse ele. – Agora me dá a chave do carro.

Dou a chave para ele e ele aperta o botão destravando o carro. Abre a porta para mim e eu entro. Ele percebe que eu não vou escapar e fecha a porta do passageiro. Com uma velocidade incrível ele entra no carro pela porta do motorista me dando um susto.

– Meus Deuses o que é você? – pergunto mais curiosa sobre ele do que com medo dele pelas coisas que ele acabou de fazer.

– Meus Deuses? – pergunta ele ligando o carro e dando marcha ré. – Que tipo de expressão é essa?

– Só vou te responder se você me responder. – devolvo e ele olha para mim arqueando uma sobrancelha.

– Feito. Pelo menos assim vamos conversar durante o caminho. Você faz uma pergunta e eu respondo depois é a minha vez – disse ele e da uma guinada virando o carro e indo a alta velocidade para a cidade.

– Então o que você é? – pergunto olhando para ele tentando perceber pelas suas expressões se ele vai mentir para mim.

– O duende do Papai Noel. – disse ele rindo.

Eu poderia acreditar muito bem nisso, porque ele sabe mentir e mente muito bem, mas sabia que isso não existia.

– Muito engraçado. – falei zangada e ele olhou para mim curioso.

– Geralmente a primeira pergunta de uma pessoa para outra que não conhece é sobre o nome dela. – disse ele olhando para mim.

– Porque não olha para a estrada. – falei e pondero sobre o que ele falou. – Qual é o seu nome?

– Damon Salvatore. – assim que ele fala o seu sobrenome fico em alerta.

– Você conhece Zach Salvatore? Ele deve ser o seu tio ou sei lá. – falei apressadamente e ele coloca um dedo em meus lábios me silenciando.

– Minha vez de perguntar. – disse ele olhando seriamente para mim. – Qual é o seu nome?

– Annabeth Chase. Onde esta Zach Salvatore? – falei e logo pergunto.

– Achei que queria saber o que sou? – perguntou ele ainda olhando para mim.

– Faço a pergunta que quiser a hora que eu quiser esse era o acordo. – falei e olho para a estrada e vejo ele fazer a curva perfeitamente e sei que ele ainda esta olhando para mim. Posso sentir a intensidade de seu olhar sobre mim.

– Deixe essa por último ou fim de acordo. – disse ele e pelo seu tom de voz era muito serio.

– Tudo bem. – falo vendo o caminho que ele esta seguindo, não estou a fim de olhar para ele agora. – O que você é?

– Um vampiro. – disse ele e isso me fez olhar para ele.

Levei um susto quando vi seu rosto transformado e seus dentes aparecendo. Eu não tinha nem um motivo para não acreditar nele, no mundo em que vivo muitas coisas estranhas acontecem porque não incluir um vampiro nisso também.

Mesmo as empousai dizendo que o mito do vampiro vem por causa da aparência delas posso muito bem acreditar que existam vampiros de verdade agora.

– O que você é? – pergunta ele voltando seu rosto ao normal.

– Uma meio-sangue, semideusa filha de Atena. – respondo automaticamente tentando manter a minha mente clara.

– E isso existe? – pergunta ele parando em frente ao um prédio que parece ser de alguma emissora da cidade, sei lá, e sai do carro.

– Vampiros existem, mas agora é minha vez de fazer uma pergunta. – falei sorrindo saindo do carro. – A onde estamos?

– No trabalho de Andie. Vim busca-la. – disse ele olhando para mim. – Então, que historia é essa de meio-sangue, semideusa?

– Demoraria muito para te explicar, sugiro que deixe essa por último é muito longa a resposta dessa pergunta. – falei indo até o seu lado.

– Tudo bem. Vamos parar com as perguntas por hora. Me espere aqui. – disse ele caminhando em direção ao prédio.

– Nem pensar. – falei seguindo ele. – Não vou ficar sozinha aqui.

– Com medo? –pergunta ele arqueando uma sobrancelha sorrindo de canto, mas pelo menos não se opõe a eu segui-lo.

– Não tenho medo. – só se for de aranhas. Completo mentalmente. – Só não confio em você.

– Bom, então estamos quites. Porque eu também não confio em você. – disse ele adentrando ao local.

Ficamos em silencio enquanto eu sigo ele pelo caminho escuro, com pouca luminosidade pela hora. Adentramos em uma sala e já vejo diversas câmeras de vídeo e contesto que estamos em um estúdio de gravação, mas não sei de que.

– Andie. – chamou Damon olhando para os lados a procura dessa Andie. O celular dele toca e rapidamente ele o tira do bolso verifica quem é e atende. – Central da festa... Estou perto da tigela de ponche... Tenho que ir começar o jogo.

Ele desligou o celular e olhou para mim sorrindo acenando com a cabeça para continuar andando, seguindo ele.

Não dava para ouvir com quem ele estava falando, mas o pouco que deu para entender era que a voz se parecia com a de uma mulher e que ela queria vê-lo, uma coisa desse tipo.

Entramos em uma outra porta e eu senti um arrepio, uma sensação estranha e pelas diversas lutas e batalhas que eu já havia entrado eu sabia que alguma coisa muito estranha iria acontecer.

Damon olhou para o chão e eu segui o seu olhar. No chão tinha uma bolsa preta de mulher. Ele levantou seus olhos e encarou algo a sua frente. Novamente segui o seu olhar me deparei com outra pessoa nos olhando.

Um cara muito lindo com cabelos e olhos castanhos, rosto serio vestido todo de preto. Algo me dizia que ele era perigoso.

– Stefan. – disse Damon.

– Oi, irmão. – disse o tal do Stefan e olhou para mim. – Vejo que veio acompanhado.

Damon olhou serio para mim e moveu os lábios sem emitir som “Fique parada”. Não tinha porque escuta-lo, mas algo dentro de mim disse que era melhor eu ouvi-lo.

– Você não escreve. Não liga. – disse Damon voltando a olhar para Stefan.

– Precisa parar de me seguir. – disse Stefan olhando de relance para mim. – Está causando alguns problemas.

– Com quem, Klaus? Devo me importar com ele? – perguntou Damon debochando.

– O que deve fazer é me deixar ir. – disse Stefan serio.

– Vi o que você fez no Tennessee. – disse Damon andando na direção do Stefan.

Quando Damon falou Tennessee senti um arrepio no corpo. Ouvi sobre algumas noticias trágicas que estavam acontecendo por lá. Perguntei até para Quíron se algum monstro estava fazendo aquilo e ele disse que poderia ser bem pior do que um monstro e depois me mandou deixar isso de lado.

Então quer dizer que esse Stefan fez tudo aquilo no Tennessee? Ele sozinho fez aquelas atrocidades todas? Ele também é um vampiro? Um vampiro do mal. Diga-se de passagem por fazer uma atrocidade daquelas

– Está cruzando uma linha tênue, meu amigo. – continuou Damon e Stefan deu um leve sorriso. – Continue assim e não terá volta.

– A questão é: – disse Stefan sorrindo. – Não preciso ser salvo. Só quero que você me deixe ir.

– Tenho uma aniversariante em casa que não me deixa fazer isso. – disse Damon calmamente.

– Acho que ainda não entendeu. – disse Stefan. Olhou para mim, depois se virou olhando para cima rapidamente e voltou a olhar para Damon. – Ei, Andie, ainda está ai?

– Andie. – disse Damon, pelo som de sua voz ele parecia estar desconfiado, ou sei lá.

– Damon? – disse alguém e tanto Damon quanto eu olhamos para cima de onde vinha a voz.

Vi uma mulher em cima de uma plataforma. A parte em que ela estava não tinha como andar para frente, pois se fizesse isso iria cair, não havia proteção ali.

Tantas coisas estavam acontecendo que eu fiquei muda, não conseguia falar. Queria gritar para ela andar para trás e sair da beirada, mas nada saia.

– Não consigo me mover Damon. – disse ela. Ela parecia estar assustada, com medo, a ponto de chorar. – Ele disse que não posso me mover.

– Está tudo bem, Andie. Fique calma. – disse Damon parecendo estar preocupado com ela e depois olhou para Stefan. – Não foi legal, irmão.

– Foi um pouco. – disse Stefan e Damon se aproximou mais dele. – Ei, Andie. Pode se mover agora.

– Não. Não. – falamos Damon e eu juntos.

Dei um passo para frente no mesmo momento em que a tal de Andie deu e na mesma hora com uma velocidade incrível Stefan empurrou Damon prensando ele contra uma pilastra e o prendeu lá o forçando a ficar no lugar.

O corpo de Andie caiu no chão com tudo e ficou inerte.

Eu estava ao lado da pilastra e quando Stefan prensou Damon ele olhou para mim e eu parei de me mover. Os olhos dele estavam ferozes.  Damon olhava abismado para o corpo da mulher caída no chão.

– Eu disse para me deixar ir. Ou a próxima será sua nova amiga. – disse Stefan e Damon olhou irritado para seu irmão e o empurrou se afastando dele e correu para perto do corpo inerte da mulher.

Stefan olhou para mim e ficou me encarando. Pisquei os olhos e ele havia sumido me fazendo voltar a respirar. Eu nem havia reparado que tinha parado de respirar quando ele me olhou.

– Annabeth. – me chamou Damon e eu olhei para trás para o ver me encarando.

– Ela está...

– Morta. – disse Damon voltando a olhar para a Andie. Parecia que ele gostava muito dela. – Assim como Zach.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Mandem reviews dizendo a opinião de vocês. Se não gostarem eu posso muito bem excluir a fic, todo o futuro dela depende de vocês... Eu pretendo posta-la todo sábado se vocês gostarem é claro...
Bom, eu fiz um twitter se quiserem me seguem lá, mandy_love21...
Obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^