Uma Cobra Entre Leões escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 17
Capítulo 17 : E tudo dá em merda.




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Era hoje, Tom ia tentar conseguir a pedra, e ganhar um corpo, um corpo de onze anos. Passei em sua sala para lhe desejar sorte, ele ia precisar, e de muita. 

- Obrigado, Sarah, logo, estaremos estudando juntos. 

- Com certeza. E você matará o Potter. 

- Exato! - Ele me abraçou. - Agora vá, quero você longe de mim hoje, tenho que pedir demissão. 

- Ta bem. 

Fui para a sala comunal me juntar a Draco e aos outros. Eles estudavam para as provas finais, mas eu não as faria, devido a todos os problemas pelos quais eu havia passado, e Quirrell os convenceu de que eu não estava em condições. 

- Hey Sarah. - Disse Goyle. - Quer se juntar a nós? 

- Não. Hahaha, a minha prova será prática. 

- Então você ja está bem treinada. - Disse Draco um tanto grosso. 

- Claro, eu presto atenção nas aulas ao invés de ficar no pé do Potter. - Respondi a altura. 

Draco se levantou, mandou-me um olhar ameaçador e saiu da sala, eu ja sabia o que aquilo queria dizer " me siga " .  Sai da sala seguida pelos olhares assustados dos outros.  

Segui Draco até o corujal,  lá, do pé de sua coruja, ele tirou uma carta. 

- Meu pai mandou pra você, e a ave não me deixou ver. 

Era uma carta, Lucio dizia nela que Tom havia mandado ele me levar para morar lá, na mansão dos Malfoy. E que eu iria embora com Draco. 

- O que é? 

- Seu pai, dizendo que Dumbledor pediu a seu pai para me deixar morar lá. - Eu disse, queimando a carta. 

- E você vai? - Perguntou Draco entusiasmado. 

- E eu tenho outra opção? 

Draco me abraçou, agora nós moraríamos juntos. Na mansão dos Malfoy... 

Fomos almoçar, contamos aos outros que agora moraríamos juntos.

Foi quando o correio chegou. E na minha frente, parou um pacote. Remetente ? Minha avó. Abri o pacote, sem pressa, e dentro dele havia um bichinho de pelúcia que eu sempre via no alto do guarda-roupa dela, ele era de minha mãe, mas ela nunca me deixou pegá-lo, ele era precioso para ela, mas eu não entendia por que ele ficava no alto do guarda-roupa, já que ele era tão valioso, ele era uma morça, azul marinho, era muito fofo, dentro dele parecia haver algodão, e ele cheirava ao perfume que minha mãe usava quando eu era pequena, aquele que eu ganhei de Natal. Junto com o ursinho, uma carta. 

Sarah... 

Eu gostaria muito que você viesse morar comigo, mas seu pai me ameaçou caso eu te colocasse aqui, ele tem medo que você queira fazer algo a ele. Hoje, no dia de seu aniversário, eu te dou de presente o bichinho proibido, sua mãe nunca me deixou tocá-lo, pois dentro dele há lembranças, coisas que ela não queria que eu visse. Porém, em sonho, ela me mandou dá-lo a você, e agora eu sei o por que de ela não querer que eu visse as lembranças, logo, você descobrirá. Feliz aniversário minha neta, te amo muito, e me orgulho de você. 

Suzane 29/12  

Lágrimas, de novo, lá estavam elas, minha vó ainda me ama, mesmo depois do que fiz... Mas, que lembranças seriam essas? 

Snape colocou a mão em meu ombro. 

- Dumbledor quer vê-la na sala dele. 

Segui Snape até a sala de Dumbledor. 

- Vejo que recebeu o ursinho de sua mãe. 

- Sim, minha avó me mandou. 

- Venha mais perto. 

Fui. Ele me pediu o ursinho, e com a varinha, ele começou a tirar algo azul de sua cabeça. Ele jogou o filete azul em uma espécie de bacia, que era grudada a parede. 

- Venha. 

Ele mergulhou minha cabeça na bacia. 

Eu parecia estar caindo, quando parei de pé na rua de minha vó. Minha mãe e Lucio eram crianças e brincavam felizes. 

- Ágata, está feliz? 

- Muito. 

Atrás de uma ávore, um garotinho olhava os dois com raiva com seus olhos castanhos profundos, em sua mão, havia uma bola, que parecia murchar levemente conforme ele apertava. 

A cena mudou, eles estavam em Hogwarts, o garotinho da bola estava na banqueta com o chapéu seletor a cabeça, seus olhos estavam grudados em minha mãe, esta segurava a mão de Lucio, ambos com sorriso nos lábios. O garotinho foi para a grifinória, logo após, minha mãe, e Lucio foi direcionado para a sonserina. 

Voltamos para a rua de minha mãe. 

- AVADA KEDAVRA. 

A casa onde Lúcio morava iluminou-se com uma luz vermelha. A mãe de Lúcio estava morta.  Lúcio segurava a mão de minha mãe, ambos estavam sentados na calçada, chorando, enquanto o corpo da mãe de Lúcio era levado para fora. 

Algum tempo depois, um caminhão de mudança, Lúcio estava indo embora. 

- Vou morar com meus avós. - Disse ele para minha mãe. 

- E eu só te verei em Hogwarts? 

- Só... 

Eles se abraçaram, ambos choravam. O carro de Lúcio ia embora, ele mandava tchau, assim como minha mãe. Minha avó foi recolher minha mãe. 

Indo para estação, minha mãe procurava por Lúcio, estava tão distraída, nem olhava para onde ia, até a hora em que bateu o carrinho. 

- Ai meu Deus, você está bem? - Disse ela, indo na direção do garoto caído no chão. 

- Acho que sim. - Era o garoto dos olhos castanhos, que observava minha mãe e Lúcio. 

- Me desculpe... 

- Sem problemas... Er, então, vamos? 

- Estou esperando um amigo. 

- Lúcio? Ele não virá, ele ano ele não vem para Hogwarts. 

- Como você sabe? 

- Saiu no profeta diário. 

- Coitado. Bom, vamos então. 

Depois disso, mais anos. Minha mãe ja estava grande, devia ter seus 16 anos. Ela estava sentada num banco, a noite, em Hogwarts. Ela sabia dos riscos caso ela fosse pega, mas acho que ela achava que valia a pena arriscar. 

Foi quando uma enorme coruja negra chegou carregando um pacote de presente. Minha mãe se levantou, tremendo de frio, e pegou o pacote. Dentro do pacote, estava a morça de pelúcia. Minha mãe sorriu ao vê-la, junto com o ursinho tinha uma carta, a qual ela leu com o sorriso lindo que ela tinha. Foi quando um outro ponto voando apareceu no horizonte, ele dava voltas entre as torres do castelo, fazia manobras diversas, até que começou a jogar luzes no céu com sua varinha. O ponto desceu até minha mãe e a abraçou, o ponto era um homem, um homem loiro, muito loiro, tão loiro que seu cabelo era branco, tinha os cabelos cumpridos até metade das costas, uns olhos levemente azulados com um tom de cinza, era Lúcio.

As lúzes no céu começaram a dançar, até formarem palavras "Eu te amo Ágata!" . Minha mãe não parava de sorrir. Ela abraçou a pequena morça azul marinho, acariciando sua pelagem. Lúcio pegou em seu queixo, fanzendo-a olhar para ele, e ali, deu em minha mãe um beijo que ninguém poderia dar melhor. 

Depois de alguns dias, minha mãe foi puxada para dentro de uma sala. Era o garoto dos olhos castanhos. 

- Então, você se relacionando com alguém da sonserina? Muito estranho, não? Para alguém de uma família concervadora como a sua. 

- Do que você está falando, Robert? 

- Do beijo Ágata, ja esqueceu? Quer que eu te lembre como foi? 

- Isso é coisa minha. 

- Ah é? Pena que eu sei, e é o seguinte, se você não esquecer Lúcio para sempre, sua mãe também saberá. 

Minha mãe saiu da sala chorando, e não percebeu que Lúcio estava ouvindo tudo, do lado de fora. 

Naquela noite, minha mãe chorou, era estranho aquilo para ela, ela nunca havia chorado, nunca havia precisado, ela sempre fora tão feliz, e meu pai acabou com a vida dela, com o sorriso que ela carregava no rosto, tudo havia acabado, era o fim do conto. 

Minha mãe nunca mais falou com Lúcio, ele também não se importava, pelo menos, não mostrava isso, mas por dentro ele havia morrido. 

Meus pais começaram a namorar no natal, minha mãe engravidou, eu nasci, e Lúcio estava fora de sua vida. 

Certo dia, minha mãe foi sozinha a casa de minha vó. 

- Mãe, eu quero que guarde uma coisa aqui para mim, mas eu não quero que você toque nisso, é meu, e eu o quero guardado longe do alcance de todos.  

- Ta bem minha filha, esconda-o então. 

Minha mãe foi até o quarto que um dia fora seu, ali ela voltou no tempo, e se lembrou dos dias em que Lúcio pulava a ja nela para ir namorá-la, e um belo sorriso apareceu em seus rosto. Minha mãe colocou a varinha em sua cabeça e tirou de lá um filete azul e depositou-o no ursinho, e então, o jogou sobre o guarda-roupa. 

Eu estava sem ar, parecia estar sendo afogada.

Dumbledor tirou minha cabeça da bacia e eu cai no chão, afegante, tossindo água. 

- Bem, agora você viu por que sua mãe era diferente? - Perguntou Dumbledor. 

- Você sabia? 

- Lúcio me contou quando ele ouviu a conversa. Talvez, quando você for morar com Lúcio, você deva perguntar pra ele o que aconteceu com ele. 

- Então, meu pai era um desgraçado desde pequeno. 

- Não fale assim Sarah, ele é um bom homem, mas ele tem medo de ser fraco. 

- Ele é um idiota. Fez tudo aquilo por minha mãe e agora... Mas, Dumbledor, minha mãe nunca amou meu pai? 

- Nunca, o coração dela sempre foi de Lúcio. 

- Então era tudo mentira... 

- O que? Sobre o gol em homenagem a ela? Aquilo tudo era uma máscara dela, para que todos achassem que ela o amava, Ágata era esperta, por muito pouco ela não foi para a sonserina. Você é o reflexo dela. 

- É, mas eu a matei. 

- Não foi por que você quis. 

- MAS ELA ESTÁ MORTA! 

Snape veio por trás de mim e me abraçou. 

- Vamos Sarah, você tem que descançar. 

Ele me levou para a sala comunal, de lá, eu fui para meu dormitório privado.  Eu passava a mão na pelagem da morça, até que senti uma abertura em suas costas. Era um velcro. Dentro da morça, uma carta, a carta de Lúcio. 

Ágata. 

Quero dizer, que você é tudo para mim, você é meu ar, sem você, eu não seria nada, quero te amar para sempre, quero fazer de você minha rainha e quero te fazer a mulher mais feliz do mundo. Este é o Guilbert, nossa morça, escolhi este pois a morça é um animal grande, e ele mostra nosso amor, grande e cheio. Cuide bem dele, quero que durma com ele todas as noites, para que durma pensando em mim, e em nós. 

Lúcio Malfoy. 

Então esse foi o presente de namoro dele para ela, que... Romântico. 

Sinal, hora da aula. Aula de voô, eu detestava aquela aula, mas Draco participava, e Nataly também, o que me forçava a fazer aula também. 

- Hoje alunos, quero vocês voando! 

Os mais esperiênte começaram a levantar voô, Draco me ajudou a subir, segurando em minha mão. 

- Certo, agora voem, vou jogar para vocês as bolas de quadriball, e quero que joguem. 

Maravilha. Nataly foi para o gol, Draco seria o apanhador, e eu fiquei de rebatedora com Crabbe. Foi quando uma bola enorme foi jogada em minha direção, e fui jogada para longe de minha vassoura, em pleno ar. Comecei a cair rápidamente. A última coisa que vi foi Draco voando em minha direção, antes de chegar ao chão e desmaiar. 

Acordei na enfermaria, Nataly, Draco, Crabbe e Goyle estavam ao meu redor. 

- Que bom que você acordou! - Nataly me abraçou. 

- Ai! - Exclamei.

Foi quando vi que minha perna e meu braço estavam quebrados. 

- Sa-sa-sarah! - Era Quirrell, esqueci de dizer, mas na frente dos outros alunos, ele se fingia de gago. - O que acon-con-conteceu? 

- Ela caiu da vassoura. - Respondeu Draco. 

- Er... Aluno-nos, pode me deixa-xa-xar sozinho com Sa-sa-sarah um instante? 

Meu amigos saíram, me deixando sozinha com Quirrell. 

- Sarah, é hoje, estou aqui para me despedir. - Disse Tom. - Espero que tudo ocorra bem. - Ele passou a mão em minha cabeça. - Espero que melhore, e quero te dizer, que se alguém ver a marca de seu braço, mate-o. 

Foi então que percebi que o braço que havia quebrado, por sorte, era o que estava sem a marca. 

- O braço da marca tem a minha proteção, nada acontece a ele, mas não se arrisque. 

- Tudo bem, Tom, boa sorte. 

- Obrigado querida. 

E lá se foi Quirrell, esta noite, ele voltaria a ter 12 anos. 

A enfermeira disse que eu ja poderia sair, Draco me ajudou a ir até a sala comunal, pois eu não estava acostumada com as muletas. Descemos as escadas que se moviam até a sala de poções, nossa próxima aula. 

Ao chegarmos na sala, Minerva nos avisa que não haveremos aula de poções, pois Snape  não está em condições. 

Fomos direcionados para a aula de defesa contra as artes das trevas, mas quem daria esta aula seria Dumbledor, pois seria a prova. 

- Sarah, como sua prova será prática, vá com a professora Minerva para a sala de herbologia. 

Segui Minerva, ela me levou por um caminho que eu meio que já conhecia, passamos por uma armadura, e perto dela, entramos em uma porta. 

Minerva me guiou para um espelho. 

- Quero que olhe aqui, e me diga o que vê. - Ela me deu um frasco para que bebesse. 

- Não beba, apenas finja, isso é uma poção da verdade, Dumbledor quer alguma informação. - Alertou-me Tom. 

- IMPERIO. - Disse na direção de Minerva. - Agora beba o conteúdo do frasco. 

Minerva bebeu. 

- O que você quer? Quem te mandou aqui? 

- Dumbledor, ele quer saber o que está acontecendo, por que você mudou tanto, anda tão estranha ultimamente, ele quer saber por que você mudou. 

- Não é da conta dele, aquele velho retardado. Por que ele quer saber? 

- Ele quer saber se você tem alguma ligação com o trasgo, a morte de Carolina, entre outros acontecimentos. 

- Ótimo. Petrifficus totalles. 

Minerva caiu dura no chão, petrificada. Me aproximei de seu corpo e tirei dele a lembrança de que aquela conversa aconteceu. 

Saí da sala, deixando Minerva sozinha no chão. Fui até a sala de Dumbledor. 

- Sarah? Você não está fazendo... 

- IMPERIO. 

Dumbledor foi até a bacia e tirou uma lembrança de sua cabeça, e novamente afundou minha cabeça na bacia. 

- Minerva, quero que descubra o que está acontecendo com Sarah, ela anda estranha, fria, até com Snape, precisamos descorir o que está acontecendo. Dê isto para ela beber e a leve até o espelho de Ojesed, e pergunte a ela o que vê. 

Ele voltou-me para o mundo. 

Olhei para ele e sai da sala, eu precisava melhorar, mudar, ser menos fria. 

Fui para meu dormitório, porém, no caminho, fui barrada por um fantasma. 

- Hey garota, nunca te vi por aqui, de onde você... Apareceu? 

- Quem é você? 

- Eu sou Pirraça, e você? 

- Não te interessa, seu palhaço estúpido! 

- Ah, bom, então você me força a dizer... ASSASSINA! HAHAHAHA! VOCÊ É A ASSASSINA, VOCÊ MATOU CAROLINA CLAY! 

- Cale a boca, seu idiota! 

- Por que? Você vai me matar? Desculpe, vieram antes de você. 

- ARGH! Meu nome é Sarah, agora deixe-me ir. 

- Boa garota, seja mais educada. 

Quando finalmente cheguei em meu quarto, fui dar comida para Charlote, decidi tomar um banho. Tirei minha roupa e liguei o chuveiro. Água limpa descia pela minha ducha particular, ja que eu morava ali, e mesmo indo morar com Lúcio, aquele ainda seria meu quarto, por causa de Charlote. Foi quando um líquido vermelho começou a cair no lugar da água. Sangue. 

Comecei a gritar e mesmo nua, corri em direção à porta, mas quando fui abri-la, descobri que estava trancada em meu dormitório particular. Sobre minha cama, um bilhete de Snape. 

Sarah, é hoje, sei que você ja sabe disso mas, Tom me pediu para mantê-la em segurança. 

O sangue ainda corria pela ducha, e ja estava chegando à parte do quarto.

Corri pegar uma toalha, abri a gaiola de Charlote, mas ela não saiu da gaiola, ela estava traumatizada com sangue desde a enfermeira. Verifiquei minha janela, ela estava aberta, ótimo, eu poderia fugir. Amarrei bem a toalha em meu corpo, mesmo com um braço e uma perna quebrados, eu ainda tinha forças, graças a marca negra, acho que nem quebrados eles estavam mais, mas eu não estava afim de arriscar tirar o gesso para descobrir. Pulei, não sei de onde me veio essa adrenalina, ja que eu tinha medo de altura. Lá embaixo, fui surpreendida pelo monitor da sonserina. 

- Tentando escapar mocinha? - Ele perguntou quando cai em seus braços. - Snape me pediu para verificar se você iria tentar escapar. 

- Por que todos querem tomar conta de mim?  

O monitor subiu em sua vassoura e me colocou na garupa. Ele me voltou para meu dormitório pela janela. 

- Espere...É que... Está saindo sangue do meu chuveiro. 

O monitor entrou em meu quarto, mas não precisou ir até o banheiro, pois o sangue já estava na janela. 

- Pirraça... Aquele fantasma! Normal ele fazer esse tipo de brincadeira conosco da sonserina, pois não somos educados com ele. 

- Que maravilha. 

- É, mas agora ele passou dos limites. NATALY! - Ele gritou da porta de meu dormitório. - CHAME SNAPE AQUI! 

Nataly foi buscar Snape enquanto eu me trocava e o monitor esperava na porta. Depois de alguns minutos Nataly chegou com Filche. 

- Snape está ocupado, eu trouxe o Filche. 

- Ah! - Exclamou o monitor. - Serve, concertando isso, está ótimo! Filche quebrou a porta de meu quarto e entrou, quando viu aquele sangue, interditou meu banheiro, o monitor foi atrás de Pirraça e Nataly me levou para seu dormitório. 

- Pronto, ixi, sua camiseta está manchada, pegue outra.- Assim que tirei a camiseta manchada, o comentário proibido. -  Que marca é essa no seu braço? 

Que merda, agora eu teria que matá-la. 

-Hey, espere, esta é a... Marca negra? Você... 

- É Nataly, e agora que você viu, eu terei que te matar... Avada Kedavra. 

Nataly caiu morta em sua cama, eu havia matado mais uma amiga. Coloquei a camiseta, joguei o corpo de Nataly pela janela, já que não havia ninguém no pátio. 

Sai do castelo e fui em direção ao mar, lá, avisei meu mestre de meu feito. 

- Morsmordre. - Gritei apontando minha varinha para o céu. 

- Sarah? - Draco estava atrás de mim. - O que você conjurou? 

- Ah, er... - Me lembrei de que apenas os comensais poderiam ver a marca, eu poderia mentir para Draco facilmente. - É pra quando eu lembrar de minha mãe e começar a chorar, eu simplesmente faço isso e esqueço por um tempo. 

Draco me olhou desconfiado. 

- Posso acreditar em você? 

- Claro que pode, por que eu mentiria para você? 

- Não sei... Nataly me disse que você anda estranha... 

- Ah, falando em Nataly. - Eu tinha que ser falsa novamente, como no  enterro de Carol. - Você a viu por ai? 

- SARAH! - Era a voz de Snape descendo as escadas até o mar. Ele me olhou com cara de reprovação e repugnancia. - Com licença Malfoy, preciso falar com Sarah em particular. 

Snape me levou para sua sala. 

- Quem você matou agora? 

- Como assim agora? Eu não sou uma assassina em serie... 

- QUEM VOCÊ MATOU? 

- Nataly. - Cuspi a ele o nome. 

- Sua nova melhor amiga... Qual seu problema? Ela estava te ajudando, te dando apoio, E VOCÊ A MATOU!! 

- ELA VIU! - A expressão de Snape mudou. - ELA RECONHECEU, VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE O QUE? DISSESSE " SIM, ESTA É A MARCA NEGRA, EU TRABALHO PRO LORD DAS TREVAS E HERDAREI SEU TRONO'' ? ISSO? 

- Mas... É, nesse caso não teria jeito. Tome mais cuidado. 

- Se não fosse por causa daquela merda daquele fantasma , nada disso teria acontecido. 

- Pirraça? - Confirmei com a cabeça. - Você foi grossa com ele? Ele se vinga de mal educados, é assim mesmo. 

- Tem como matar um fantasma? Ele sabe que eu matei Carol. 

- Bom, para sua sorte, ninguém o leva muito a sério. Agora você terá que ser mais cautelosa Sarah, ele pode muito bem te perseguir e descobrir seus segredos. 

- Ótimo. E agora? O que faremos? 

- Você tinha que se envolver com ele... 

- VOCÊ QUERIA QUE EU FIZESSE O QUE? CONTINUASSE ME CORTANDO, ENTRANDO EM ESTADO CATATÔNICO? ME MATASSE DE VEZ? 

- Não seja tão exagerada Sarah... 

- EXAGERADA? QUEM ESTÁ SENDO CHAMADA DE ASSASSINA? QUEM PERDEU A MÃE? QUEM FOI EXPULSA DE CASA PELO PRÓPRIO PAI? QUEM MATOU A MÃE GRÁVIDA?- Respirei um pouco - Fui eu... 

Snape abriu os braços para me abraçar, mas eu o empurrei e saí da sala. Corri para a sala de Quirrell, ele estava arrumando suas malas. 

- Já sei, você matou mais uma, uma garota da sonserina, ela viu a marca, Charlote veio me contar. Fez bem, embora Snape tenha reprovado. Ainda bem que eu quem permito, certo? 

- E o corpo? O que faremos? 

- Já me livrei dele, tirei a garota da lembrança de todos, mais tarde te ensino este, acharam o corpo dela mas ninguém sabe quem ela é, não tem matricula nem nada, jogaram o corpo dela na água. 

- Ótimo, obrigada Tom. 

- Certo, agora vá, ja concertei seu banheiro, era coisa daquele palhaço maldito, pode ir agora, passei uma proteção em seu quarto, ninguém entra, a não ser que esteja com você, e nenhum barulho é ouvido de lá.

- Obrigada, agora vá Tom, está ficando tarde. Boa sorte. 

Quirrell me abraçou e me mandou um sorriso. 

- Vai dar tudo certo. 

Voltei para meu quarto, na sala comunal esbarrei com Draco, mas ele me comprimentou como se não tivesse me visto aquela hora, apenas no almoço. 

Charlote usava uma roupinha, Tom havia dado a ela para que a marca negra não aparecesse, nela, tinha o simbolo da sonserina. 

Draco bateu em minha porta, me chamando para jantar. Coloquei minha veste e fui. Quirrel já não estava mais a mesa dos professores, nem Potter e seus amigos estavam a mesa da grifinória. Todos estavam a procura da pedra filosofal. 

Depois do jantar, que foi farto por ser o último, graças às ferias, fomos todos dormir, amanhã cedo eu iria para a mansão dos Malfoy. 

Em meu sonho eu via Tom. 

- Sarah. - Ele estava acabado, o lugar estava em chamas, escadas rodeavam o espelho de Ojesed. - Eu falhei... Por culpa do Potter... 

- Não... - Foi o que consegui dizer, em meio as lágrimas em meu rosto. 

- Mas eu voltarei. E voltarei com meu corpo, mas ainda não quero que toque no Potter.  

Tom se ajoelhou e soltou um grunido de dor. 

- Eu voltarei para você Sarah... - E Tom caiu no chão, morto. 

Meu sonho mudou, eu estava em um banheiro maculino, em uma parte abandonada do castelo, vozes me guiavam para o box mais escondido. Dentro deste estava um garoto, que aparentava ter minha idade, cabelos pretos e olhos calorosamente azuis. O garoto me estendeu um livro de aparência velha, tinha capa preta e folhas amareladas. 

- Entregue-o para Lúcio, ele saberá o que fazer... 

O garotinho era Tom.

Peguei o livro de sua mão, e nesse momento, meu sonho acabou, eu estava em meu quarto, já era de manhã, e em minhas mãos estava o livro de Tom.


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