Uma Cobra Entre Leões escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 18
Capítulo 18 : A mansão dos Malfoy.


Notas iniciais do capítulo

Esse é o último capitulo da primeira estória, o nome da próxima será A trégua do veneno. Não percam! equivale ao segundo livro de Harry Potter =D



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Arrumei minhas coisas, agora eu ia morar com os Malfoy. 

Na sala comunal encontrei Draco, Crabbe e Goyle, todos estavam felizes, finalmente férias. O monitor tocou em meu ombro. 

- Vamos tirar esses gessos? Acho que já deu o tempo. 

Ele me levou até a enfermaria, e lá ficou comigo até a enfermeira me liberar. Ele puxou uma cadeira e sentou-se para conversar comigo. 

- Acho que nunca me apresentei, meu nome é Marcus, estou no quinto ano. Sabe Sarah, você me chamou muito a atenção esse ano, mesmo passando por tantos momentos difíceis, você passou por cima deles e continuou a seguir em frente. Saiba que sempre estarei aqui, para tudo. 

- Obrigada Marcus. 

- Já podem ir. - Anunciou a enfermeira. 

Voltamos para a sala comunal, mas já não havia ninguém lá, nem nossas malas. 

- Ixi, eles já devem estar lá fora. 

- Vamos correr então. - Disse Marcus pegando minha mão. 

Conforme corríamos, passamos por vários corredores de Hogwarts. Entramos em corredores que eu não conhecia.  Ouvimos um gemido de dor. 

- O que é isso? 

- Ah, é o banheiro da Murta, é uma garota que sofria bullying e foi assassinada no banheiro, agora ela é um fantasma e vive assim. 

Ouvimos um rastejar pela tubulação. Um ratejar gigante. 

- E isso? - Perguntei, branca. 

- Isso não é a Murta... Acho melhor irmos logo. 

Passamos por escadas e mais escadas, corredores e mais corredores, se não fossem aquelas escadas, já estaríamo lá fora, mas elas amam atrapalhar. Foi quando finalmente chegamos ao Hall de entrada. Fomos para o pátio, que estava cheio de alunos. Crabbe veio em minha direção. 

 - Vamos, Draco está guardando seu lugar no barco. 

Me despedi de Marcus e segui Crabbe. Draco e Goyle já estavam no barco. Entrei e o barquinho partiu. 

O trem já nos esperava na estação, Crabbe e Goyle remaram mais rápido, para conseguirmos um bom lugar. 

Nos sentamos no último vagão, aquele era realmente o melhor, seu banco não estava rasgado e sua porta e janela corriam facilmente. Depois de um tempo, fomos para o refeitório do trem, mas estava lotado, era a festa de formatura do último ano, então nós não comemos lá. Voltamos para o vagão para esperar pela tia dos doces, e assim que ela apareceu, compramos praticamente tudo de seu carrinho. 

- Então Sarah. - Disse Draco. - Está feliz por ir morar em casa?

 - Sim... - Nem tanto, mas eu não ia dizer isso a ele. 

- Você vai ficar bem Sarah. - Disse Goyle. - É melhor do que morar em Hogwarts. 

- Hum...

- Você está bem Sarah? - Perguntou Draco. 

- Estou com um pouco de sono. Só isso. 

Draco me ofereceu o colo para apoiar a cabeça, assim como na vinda, e ali eu dormi, porém, não tive sonhos, apenas lembranças de outros sonhos, Tom e eu  fugindo, Draco morto, meu filho pendurado no portão... Tudo o que eu não queria lembrar. 

Draco me acordou assim que chegamos a estação. Lúcio ja nos esperava. 

- Então Sarah irá morar com a gente? - Disse Lúcio com um sorriso. 

Lúcio nos levou para a mansão, era realmente grande. Ele me levou até o andar de cima, onde ficavam os quartos. 

- Seu quarto é ao lado do de Draco. - Ele me mostrou um quarto vazio, branco. - Quer decorá-lo Sarah? Sua mãe adorava decorar quartos, salas... 

- Claro que eu quero. 

Fomos comprar tintas, escolhi verde, cinza e preto, eram as cores do quarto de Draco. Na mansão ja tinha pincéis, então fomos direto para a pintura. Em meu quarto tinham quatro paredes, mas uma seria coberta pelo guarda roupa, então a deixamos em branco. A parede onde ficaria minha cama, pintamos de verde, a do lado de cinza e a da janela de preto. Na porta de meu quarto, Lúcio deu o toque final, pintou uma cobra do tamanho da porta, assim como a que tinha em seu quarto e no de Draco. 

Decidimos sair um pouco, Lúcio nos levou para o shopping dos bruxos, era uma lugar totalmente encantado, as escadas eram como as de Hogwarts, porém mais obedientes. Lá compramos diversas coisas, passamos por varias lojas diferentes, todas muito ricas e luxuosas. 

Enquanto passavamos pelo corredor do cinema, uma voz conhecidamente agradável veio em minha cabeça. 

- Eu te amo Sarah, eu voltarei para você. - Era a voz de Tom. 

Foi quando uma mulher começou a gritar desesperadamente. 

- ELE VAI VOLTAR, ELE VAI VOLTAR! 

Os seguranças tiraram a mulher do shopping, e Lúcio decidiu melhor voltarmos para casa. 

Ao chegar em casa, Draco foi voando para cama, ele estava exausto. Eu não, eu tinha que conversar com Lúcio. 

Lúcio estava sentado em sua poltrona em frente a lareira quando sentiu minha presença. 

- Tem algo para mim Sarah? Nosso mestre falou que teria. 

Estendi para ele o diário.  

- Tom disse que saberia o que fazer com ele. 

- Eu sei exatamente o que fazer. - Ele pegou o livro de minha mão. - Agora vá dormir. - Lúcio me deu um beijo na teste e me levou para meu quarto. 

Em meu sonho, eu estava no banheiro, com o garoto de olhos azuis, nós jogávamos xadrez, mas eu não sei dizer quem estava ganhando. 

- Sarah. - Disse Tom. - Jure que será fiel a mim, quando eu voltar. 

- Eu juro. 

Nosso jogo parou, nós nos abraçamos. 

- Sempre que você precisar, eu estarei aqui, mesmo morto, saiba que logo estaremos juntos novamente. 

Na tubulação, um barulho. 

- O que foi isso? 

- Não tenha medo, ele não vai atacar você. 

Meu sonho mudou, eu estava na estação, com minha mãe e meu pai, em minha gaiola estava uma coruja, e a gola de minha veste era vermelha. 

- Estou tão orgulhoso de você! - Disse meu pai. 

Ouvir a voz dele me trouxe raiva, ódio, uma vontade de matá-lo, e a essa, eu não resisti. 

- Avada kedavra! 

O corpo de meu pai ficou duro, imóvel naquele chão.  A gola de minha veste ficou verde, como se o vermelho tivesse sido tirado, todos gritavam, quando os guardas vieram me pegar, alguém me abraçou e me levou em forma de fumaça preta para outro lugar. 

Eu estava no portão da mansão dos Malfoy, e no alto do portão, estava Tom, morto, abraçado a um bebe de cabelos pretos e pele clara.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima =D



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