Uma Cobra Entre Leões escrita por gaby_greeneyes


Capítulo 16
Capítulo 16 : O espelho de Ojesed.


Notas iniciais do capítulo

o próximo capitulo vai demorar um pouco pra eu postar, e ele será gigante shuashuashu



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Acordei cedo, precisava falar com Quirrell. Fui até a sala de defesa contra as artes das trevas, e lá estava Quirrell, sentado na cadeira do professor, escrevendo uma carta. 

- Pra quem é a carta? - Perguntei. 

- Para Lúcio. 

- Pra que? 

- Quero que ele cuide de você. Não quero você morando aqui, quero apenas que você venha aqui em época de aula. Aqui não é seguro, mesmo com Snape aqui. 

- Mas... E você? 

- Quando eu conseguir meu corpo, eu voltarei a ter meus doze anos, e voltarei como aluno.  

- E você vai morar onde? 

- Aqui mesmo. 

- E por que eu não posso morar aqui com você? 

- Por que eu quero que você fique a salvo. 

- A salvo de que? 

- Você não vai entender agora, Sarah. Quero apenas que me obedeça. 

- Ta bem... 

- Mas diga, o que quer? 

- Não sei... Acho que quero apenas ficar perto de você, isso me faz bem. 

Ele se endireitou na cadeira. 

- Preciso contar-lhe um segredo. Minha alma está dividida em seis partes, e eu quero que você cuide de uma para mim. 

- Como? 

- Ela está dentro de um diário, foi onde eu escondi uma de suas partes, e eu quero que você a esconda. 

- Certo, onde ele está? 

- Que saber... Não, deixe, nem eu me lembro onde o deixei... Acho que ele está bem escondido. 

- Você quem sabe... 

- Só mais uma coisa... Quero que você siga o Potter hoje a noite, preciso saber se ele está procurando pelo mesmo que eu. 

- Por que você acha que ele iria querer a pedra? 

- Ele não a quer, ele está curioso, mas quero ele longe da pedra. Agora faça o que eu pedi. 

- Ta bem. Vou voltar pra sala. 

- Sarah. - Quirrell se levantou e me abraçou. - Tome cuidado, com tudo, não quero que nada de mal aconteça com você. 

- Tomarei cuidado. - Retribui o abraço. - Eu prometo. 

- Obrigado. Não sei o que farei se algo acontecer com você. 

Sai da sala. Estava com a cabeça tão cheia, as palavras de Quirrell, por que eu seria tão importante na vida dele? Aquilo não fazia o mínimo sentido. De volta a sala comunal, fui recebida por Crabbe e Nataly, desesperados. 

- Sarah, é o Draco! Ele foi pego na floresta proibida ontem. 

- Onde ele está agora? 

- Não sabemos. 

Corri o mais rápido que pude, procurei pela escola toda, mas fui esbarrar com ele apenas do lado de fora do castelo. 

- O que você foi fazer lá? Você é louco? 

- Fui ver o que o Potter estava fazendo. 

- O que ele tem a ver com você? Deixe-o fazer o que quiser, você não tem nada a ver com a vida dele! 

- Sarah, acalme-se, ja ja você vai estar gritando. 

- Então pare de persegui-lo. Assim eu fico preocupada. 

- Ta bem. 

Nos abraçamos, eu ja estava chorando. A floresta proibida é perigosa, eu não quero que nada aconteça a Draco. 

Voltamos para o castelo para tomarmos o café, que hoje estava bem pobre. 

Sinal, primeira aula, trato das criaturas mágicas. Essa aula era dada pelo gigante amigo de Harry. 

- Hoje vamos trabalhar com o cão de três cabeças. 

Ao seu lado estava um cachorro de porte medio e um tanto babão, preto, de olhos caídos e com uma só cabeça. 

- Porém, vamos aprender com um cão de apenas um cabeça. O cão de três cabeças é um animal forte e raivoso. Canino, seja forte e raivoso. 

O cão começou a latir loucamente, baba saia de sua boca, e atingia nossas roupas. 

- A baba é uma propriedade marcante do cão de três cabeças, pois ela costuma ser ácida.  

Levantei a mão. 

- Qual a fraquesa do cão de três cabeças? - Perguntei. 

- Ótima pergunta. Música clássica, principalmente a arpa, ele dorme quando escuta esse tipo de musica. - Ele ligou um radio perto de Canino, dele, saia o som da arpa, e Canino adormeceu. - Porém, se esta acabar. - Ele desligou o radio, e Canino acordou mais raivoso do que antes. 

O sinal tocou novamente, aquela aula também havia acabado. Agora teríamos aula de feitiçios. O projeto de professor ja estava em sua cadeira. 

- Hoje, vocês aprenderam o feitiço do corpo preso. Repitam comigo. Petrificus totalus. 

Todos repitiram. 

- Ótimo, agora vou colocar um rato na mesa de vocês, e vocês o congelarão, ai estaram despensados. 

Eu, que já estava prática com qualquer feitiço, até mais complicados que esse, fiz na hora, e fui logo despensada.

Levei o rato para Charlote, ela ja estava cansada de comer raízes e restos de meu jantar. Ao chegar em meu dormitório, Charlote ja sentiu o cheiro do rato. 

- RATO! - Disse ela entusiasmada. - EU QUERO, É PRA MIM? ME DÁ, ME DÁ. 

Coloquei o rato petrificado na gaiola e Charlote o engoliu com rapidez, como se nunca tivesse visto um rato na vida. Me joguei em minha cama, tanta coisa estava acontecendo. 

- Você essstá bem, minha dona? 

-Não sei Lote, tanta coisa vem acontecendo, eu nem sei mais o que pensar, Tom me pediu para seguir o Potter hoje e... Espere...  

Eu precisava avisar a Tom sobre como passar pelo cão, não sei se ele sabe como fazer isso. Corri para a sala de Quirrell, era para eu ter ido mais rápido, mas aquelas escadas atrapalhavam um tanto. 

- Quirrell, precisamos conversar, em particular. 

Fomos para a sala privada, lá, contei a ele como contei a ele como fazer o cão dormir, assim ele chegaria mais rápido a pedra. 

- Ótimo Sarah, obrigado pela informação. Agora vá, quero que você fique de olho no Potter. 

Assim que a noite caiu, fui para perto da sala comunal da grifinória. Assim que o retrato da mulher gorda se abriu, imaginei ver Potter, mas não vi nada, mas pude ouvir vozes, ele estava invisivel, e havia mais alguém com ele. Fui seguindo-os, era dificil, pois eu tinha que me esconder deles e das outras pessoas. Decidi subir na tubulação, e segui-los por lá, seria mais seguro. Eles encontraram uma espécie de armadura, e pude ouvir Harry dizer " É aqui". Eles empurraram uma porta, mas como eu estava na tubulação, eu não precisei passar por ela. 

Harry correu para um espelho, deixando a capa da invisibilidade cair... A CAPA, Tom havia me contado sua história, ele precisava saber que Harry a tinha. Harry estava a frente do espelho, fascinado com o que via, mas eu não consegui ver o que era. 

- Está vendo? - Harry cochichou. 

- Não consigo ver nada. - Repondeu seu amigo abobado. 

- Olhe! Olhe eles todos... ali, montes deles... 

- Só consigo ver você. 

- Olhe direito, vamos, fique aqui onde eu estou. 

Rony foi para frente do espelho. 

- Olhe só pra mim! - Rony disse feliz. 

- Você está vendo toda sua família a sua volta? 

- Não, estou sozinho, mas estou diferente... Pareço mais velho, e sou chefe dos monitores. 

- O quê? 

- Estou... Estou usando um crachá igual ao do Gui... E estou segurando a taça das casas e a taça de quadriball, sou capitão do time de quadriball também! 

Rony olhou para Harry maravilhado, com se aquilo fosse tudo o que queria. 

- Você acha que esse espelho mostra o futuro? 

- Como pode mostrar? A minha família está toda morta. - Tive vontade de dizer " eu te entendo, Harry" Mas não queria acabar com meu disfarce. - Me deixe dar outra espiada. 

- Você teve o espelho só pra você noite passada, me deixa olhar mais um pouco. 

- Você só está segurando a taça de quadriball, que interesse tem isso? Eu quero ver meus pais. - Disse Harry empurrando Rony. 

- Não me empurre... 

Um ruído atrapalhou conversa, Harry colocou a capa novamente, tornando-os invisiveis, e onde eu estava, era muito dificil alguém me pegar. Era a gata do zelador, ela ficou por um tempo, mas logo se virou e saiu miando. 

- Isto é pergiso. Ela pode ter ido buscar o Filche, aposto que nos ouviu. Vamos. 

Pelo barulho, acho que eles foram embora. Decidi descer para ver qual era a do espelho. Assim que parei a sua frente, pude ver minha mãe, orgulhosa ao meu lado, com a mão em meu ombro, atrás dela, estava meu pai, com cara de desgosto. Foi quando uma chama vermelha acertou meu pai, fazendo-o cair morto. Minha mãe entrou em choque, ela não se mexia, sua mão já não estava mais em meu ombro, e seus olhos mostravam cansaço, então eu me virei e a matei. A figura mudou,eu ja estava bem mais velha, assim como Draco, que estava ao meu lado, em nossos dedos, haviam alianças de ouro, e do outro lado, um garotinho loiro, com poder nos olhos. Novamente, a luz vermelha acertou Draco, e este morreu. Seu corpo virou fumaça, eu chorava, assim como a criança ao meu lado. Foi quando um homem de cabelos pretos e olhos azuis, tomou a criança no colo, dando a ela um ombro para chorar pelo pai perdido. O homem tocou meu ombro, fazendo-me olhar naqueles olhos azuis, seus labios disseram a frase " Deixe-me faze-la feliz " e eu caí em seus braços. O tempo passou, mas não muito, a criança estava indo para Hogwarts, seu primeiro ano, o homem de cabelos pretos estava ao meu lado, acariciando meus cabelos, assim que o trem partiu, ele jogou sobre nós uma capa, tornando-nos invisíveis. E nesse ponto, tudo mudou consideravelmente, estavamos no ministério, no setor onde meu pai trabalha, onde apenas grifinórios trabalham, lá de minha varinha e do homem ao meu lado, começaram a sair luzes vermelhas, que atingiam a todos na sala. Sempre estávamos invisíveis, e onde quer que passassemos, haviam nossos rostos estampados em cartazes de procurados, porém, meu rosto ja não era o mesmo, tinha um expressão maligna, meu cabelo era curto, meus olhos fundos, e do homem ao meu lado, não havia cabelo, era completamente careca, seu nariz havia sido arrancado, e a única coisa que fazia-me reconhece-lo eram os olhos azuis... 

- Sarah. - Alguém tocou meu ombro, eu havia sido pega fora da cama a noite, a punição seria severa. - O que está fazendo aqui a esta hora? 

Era Snape. 

- Ah, er, eu ja estava de saída, eu fui falar com Quirrell e acabei me perdendo. 

- O que você viu? 

- Não é pra você que eu vou falar isso. 

- Pra quem então? 

- Isso é coisa minha, e de mais ninguém. 

- Tom? É para ele que você vai contar? 

- Não, é coisa minha, eu ja disse. 

- É melhor você voltar ao seu dormitório, antes que te peguem. 

Snape me ajudou a ir até meu dormitório sem ser percebida, mesmo eu sendo rude com ele, ele continuava do meu lado, me ajudando. Claro, afinal, eu sou a futura mestra das trevas. 

Em meu quarto, escrevi uma carta para Quirrell, dizendo que Harry tinha a capa da invisibilidade, sobre o espelho, o que Harry havia visto, e também sobre o que eu havia visto. De meu dormitório, Quirrell havia feito uma ligação ao seu escritório, para que Charlote pudesse passar nossos recados sem sermos encomodados e com privacidade. Em resposta, Quirrell me disse que o espelho mostra nossos maiores desejos, desejos que serão despertados com o tempo, e agradeceu pela informação da capa, ele me disse que precisaremos dela, mas não agora. Quanto àquela imagem do futuro, ele me disse para não ligar para isso agora, isso era trabalho do futuro, não nosso. Mandei a ele um outro bilhete, pedindo para que ele viesse me contar outra estória, pois eu não ia conseguir dormir depois de tudo o que vi. Em resposta, ele me mandou uma carta falante. 

- Sarah, não posso sair agora, Snape está de olho em mim, mas por aqui lhe contarei uma estória, mais uma do livro de contos daquele dia, o coração peludo do mago, uma de minhas favoritas, acho que irá gostar também. 

Era uma vez um jovem mago rico, bonito e talentoso, que observou que seus amigos agiam como tolos quando se apaixonavam, se enfeitando, andando aos saltos e corridinhas, perdendo o apetite e a dignidade. O jovem mago resolveu jamais se deixar dominar por tal fraqueza, e recorreu às artes das trevas para garantir sua imunidade. Sem saber do seu segredo, a família do mago achava graça de vê-lo tão distante e frio. - Tudo mudará. - Vaticinavam eles. - Quando uma donzela atrair seu interesse! O jovem mago, porém, permanecia impassível. Embora muita donzela se sentisse intrigada por seu ar altivo e recorresse às artes mais sutis para agradá-lo, nenhuma conseguia tocar seu coração. Ele se vangloriava de sua indiferença e da sagacidade que a produzira. O frescor da juventude foi dissipando-se e os jovens de mesma idade e posição que o mago começaram a casar e a ter filhos. - O coração deles deve ser apenas uma casca. - Desdenhava ele mentalmente, obrservando o ridículo comportamento des jovens pais ao seu redor. - Ressecada pelas exigências desses pirralhos chorões! E mais uma vez ele se felicitou pela sabedoria da opção que fizera no primeiro momento. No devido tempo, os pais do mago, ja idosos, faleceram. O filho não lamentou a morte deles; Ao contrario, considerou-se abençoado por terem desaparecido. Agora ele reinava sozinho em seu castelo. Depois de transferir o seu maior tesouro para a masmorra mais profunda, ele se entregou a uma vida desregrada e farta, na qual o seu conforto era o único objetivo dos inúmeros criados. O mago estava convencido de que devia ser alvo de imensa inveja de todos que contemplavam sua solidão esplêndida e despreocupada. Feroz, portanto, foi sua raiva e desgosto, quando um dia ouviu dois dos lacaios discutindo sobre sua pessoa. O primeiro criado manifestou pena do mago que, com tanto poder e riqueza, continuava sem alguém que o amasse. Se colega, eentretanto, desdenhou, perguntando por que um homem com tanto ouro e dono de tão esplêndido castelo não fora capaz de atrair uma esposa. Tal conversa desferiu um terrível golpe no  orgulho do mago que os ouvia. Ele decidiu imediatamente escolher uma esposa, e uma que fosse superior a todas existentes. Possuiria uma beleza assombrosa e provocaria inveja e desejo em todo homem que a contemplasse; Descenderia de uma linhagem mágica para que seus filhos herdassem excepcionais dons de magia; E seria dona de uma fortuna no mínimo igual a dele, para garantir sua confortável existência, apesar do acréscimo de pessoas e despesas. Encontrar tal mulher talvez levasse cinquenta anos, mas aconteceu quem no dia seguinte a sua decisão, chegou à vizinhança, em visita a parentes, uma donzela que correspondia a todos seus desejos. Era uma bruxa de prodigioso talento e dona de grande riqueza. Sua beçeza era tanta que mexia com o coração de todos os homens que a contemplavam, isto é, todos, exceto um. O coração do mago não sentiu absolutamente nada. Contudo, a moça era o prêmio que ele buscava, e, assim sendo, começou a cortejá-la. Todos que notaram a mudança no comportamento do mago ficaram surpresos e disseram à donzela que ela tivera êxito, onde uma centena de outras havia fracassado. A jovem, por sua vez, sentiu ao mesmo tempo fascínio e repulsa pelas atenções do mago. Ela pressentiu a frieza sob o calor de suas lisonjas, pois jamais conhecera um homem tão estranho e distante. Seus parentes, contudo, consideraram essa  união extremamente desejável e, muito interessados em promovê-la, aceitaram o convite do mago para um grande banquete em homenagem à donzela. A mesa, carregada com peças de ouro e prata, continha os mais finos vinhos e as comidas mais suntuosas. Menestréis dedilhavam alaúdes de cortdas sedosas e cantavam com amor que o senhor jamais sentira. A donzela sentou-se em um trono ao lado do mago, que lhe falava suavemente, empregando palavras de carinhos que roubara de poetas, sem a mínima ideia de seu real significado. A donzela ouvia, intrigada, e por fim respondeu:  - Você fala bonito, mago, e eu ficaria encantada com suas atenções, se ao menos acreditasse que você tem coração! O mago sorriu e lhe respondeu que, quanto a isso, ela não precisava temer. Pediu-lhe que o acompanhasse e, conduzindo-a para fora do salão, desceu à masmorra trancada a chave onde guardava seu maior tesouro. Ali, em uma caixa de cristal encantada, encontrava-se o coração pulsante do mago. Há muito tempo desligado dos olhos, ouvidos e dedos, o coração jamais se deixara cativar pela beleza, ou por uma voz musical, ou pelo tato de uma pele sedosa. A donzela ficou aterrorizada ao vê-lo, pois o coraçãoencolhera e se cobrira de longos pelos negros. - Ah, o que você fez! - Lamentou ela. - Reponha o coração no lugar a que pertence, eu lhe imploro! Ao perceber que isto era necessário para agradá-la, o mago apanhou a varinha, destrancou a caixa de cristal, abriu o próprio peito e repôs o coração peludo na cavidade vazia que outrora ocupara. - Agora você está curado e conhecerá o verdadeiro amor! - Exclamou a donzela e abraçou-o. O toque dos macios braços alvos da donzela, o som de sua respiração no ouvido dele, o aroma dos seus cabelos dourados; Tudo isto penetrou como uma lança em seu coração recém-despertado. Mas o órgão se corrompera durante o longo exílio, cego e selvagem na escuridão a que fora condenado, seus apetites tinham se tornado vorazes e perversos. Os convidados ao banquete notaram a ausência do anfitrião e da donzela. A princípio despreocupados, começaram, porém, a se sentir ansiosos à medida que as horas passavam e, por fim, decidiram revistar o castelo. Acabaram encontrando a masmorra, onde uma cena aterrorizante os aguardava. A donzela jazia morta no chão, de peito aberto, e ao seu lado ajoelhava-se o mago enlouquecido, segurando em uma das mãos ensanguentadas um grande e reluzente coração, que ele lambia e acariciava, jurando trocá-lo pelo seu. Na outra mão, ele empunhava a varinha, tentando induzir o coração murcho e peludo a sair do próprio peito. O coração, porém, era mais forte do que ele e se recusou a renunciar ao controle dos seus sentidos ou a retornar à urna em que estivera trancado por tanto tempo. Diante do olhar aterrorizado dos convidados, o mago atirou para um lado a varinha e agarrou uma adaga de prata. Jurando jamais ser dominado pelo próprio coração, arrancou-o do peito. Por um momento, o mago permanesceu de joelhos, triunfante, segurando um coração em cada mão; Em seguida caiu atravessado sobre o corpo da donzela e morreu.

 A carta parou de falar, suspirou e colocou-se a falar de novo. 

- Espero que tudo um dia faça sentido para você. - Ela se aproximou e beijou-me a testa. - Boa noite, Sarah, amanhã, quero que me deseje sorte, saiba que estarei fazendo tudo isso por você, nem que isso signifique minha vida... Eu... 

E a carta se rasgou, como se estivesse com vergonha, me deixando no quarto com Charlote.


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