Bleeding escrita por caiquedelbuono


Capítulo 15
Apaixonados.




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Depois da conversa com Mary, os olhos de Logan se abriram para outro tipo de visão: ele nunca esteve sozinho e jamais estaria. A tia poderia ter sido um pouco desvairada ao afirmar que não poderia cuidar de Logan e deixá-lo sozinho em Shavely, mas ela sempre soubera que isso seria o melhor para ele. Se não fosse por isso, Logan jamais teria conhecido Sophia e nunca perceberia que ela era a garota perfeita para ele. No fundo, Mary ter deixado Logan no internato foi a melhor coisa que ela poderia ter feito.

Aquela segunda-feira havia amanhecido ensolarada e um sol escaldante se fazia presente. A manhã inteira havia percorrido normalmente e Logan já estava cheio de ouvir as vozes de seus professores chatos, que sobrecarregavam o cérebro do garoto com informações excessivas.

Logan havia passado a noite de domingo planejando fazer uma coisa naquela tarde. Aquele momento durante a festa em que os lábios dele tocaram os de Sophia foi tão especial que ele não permitiria que fosse apenas aquilo. Ele queria que isso se repetisse mais e mais. Queria que Sophia fosse mais do que uma simples amiga a qual ele tinha beijado em uma festa.

E era justamente por isso que Logan foi correndo para o seu dormitório depois da hora do almoço. Ele esperou que todos os alunos saíssem de lá e invadiu a dispensa do internato em busca de alguns alimentos, como pães, bolachas doces, alguns pedaços de bolos que ficavam guardados em potes de plástico e várias outras guloseimas.

Havia ainda alguns minutos para que os alunos descansassem antes que o segundo tempo de aulas começasse. Ele abriu a porta do quarto e certificou-se de que Mark não estaria lá. Despejou cuidadosamente sobre a cama as guloseimas e abriu o seu armário em busca de qualquer coisa que se assemelhasse a uma cesta. Vasculhou por entre as suas coisas e achou uma pequena cestinha de madeira que ele tinha ganhado de sua mãe quando tinha apenas cinco anos de idade. Mary havia se lembrado de trazer isso também porque sabia que era muito importante para Logan. Todos os finais de semana que a família tinha algum tempo para passear e esfriar a cabeça, Logan fazia questão de enfiar um monte de doces na cestinha e levar junto para que pudessem fazer um piquenique.

Antes que essas lembranças fizessem seus olhos se umedecerem de lágrimas, Logan enfiou dentro da cesta todas as guloseimas que havia pegado. Havia ficado um pouco apertado e ele teve medo que as bolachas se rachassem, mas isso não era o que mais lhe preocupava. Ele também pegou um lençol limpo que estava dobrado ao lado de suas roupas e colocou-o sobre a cesta.

Pronto. Logan tinha em mãos tudo o que ele precisava. Ele mentalizou tudo o que ele tinha que fazer para pôr o plano em prática e deu um último suspiro antes de abandonar o quarto carregando a cesta repleta de guloseimas.

Ele desceu as escadas rangedoras e ao invés de ir em direção à sala de química para esperar a professora, ele foi correndo até o pomar. O sol estava bastante quente, mas as copas das árvores eram altas e exuberantes, o que permitia que o pomar recebesse uma dose extra de sombra.

Logan procurou por um lugar livre de frutas podres, formigueiros, galhos espinhentos ou qualquer coisa que pudesse atrapalhá-lo e estendeu o lençol. Apalpou todos os cantos para certificar-se de que não havia nada que machucasse por debaixo e repousou a cesta sobre o pano branco. Uma sombra fresca estava protegendo a cesta e agora sim tudo estava do jeitinho que ele queria. Logan saiu correndo do pomar, agora em direção à aula.

Seu coração se acelerou imediatamente quando ele entrou no laboratório de química e viu Sophia sentada em uma das cadeiras do balcão com os braços cruzados e olhando vagamente para o teto. Ele sabia que ela estaria esperando por ele e se aproximou lentamente da garota, observando o modo como ela agitava as pernas quando estava impaciente.

— Demorei muito? — ele disse quase num sussurro e ela levou um susto tão grande que quase caiu da cadeira.

— Logan! Que susto! — ela exclamou e logo em seguida analisou o rosto do garoto — Você está vermelho e ofegante. Posso saber onde estava?

Ele puxou a cadeira do outro lado do balcão, em frente à de Sophia, e sentou-se.

— Eu estava arrumando o meu dormitório e isso realmente me deixa ofegante.

— Que tipo de pessoa arruma o quarto depois do almoço, durante os preciosos vinte minutos de descanso antes das aulas reiniciarem?

— Eu.

Sophia deu um sorriso forçado e Logan sabia que se tivesse alguma coisa próxima a ela, ela teria arremessado nele.

— A Helena está ficando cada dia mais obcecada no Mark. — comentou Sophia. — Ela me disse ontem que ele só fugia dela na festa e que fará de tudo para agarrá-lo.

— Tenho pena do Mark por causa disso. A Helena quando encasqueta com uma coisa, ela vai até o fundo e ele não terá sossego. Se eu fosse ele, beijava-a logo para acabar com essa perseguição.

Sophia olhou para ele indignada.

— Mas como você não é ele... — talvez ela fosse acrescentar mais alguma coisa à frase, mas a única coisa que ela fez foi dar de ombros logo em seguida — E além do mais, você tem outra pessoa para beijar.

Logan sorriu instantaneamente e a imagem do beijo voltou a inundar sua mente. Ele podia se lembrar perfeitamente do gosto doce da língua de Sophia, que enchia a boca dele com um mel que o deixava entorpecido. Ele precisava muito sentir aquilo novamente, ter aquela mesma sensação que ele teve no melhor dia da sua vida.

A professora entrou na classe e todos permaneceram em silêncio. A professora de química era uma mulher já com certa idade (assim como todos os outros professores de Shavely) que era conhecida no colégio por suas manias excêntricas. Ela tinha em casa um armário com vários potinhos de plástico contendo um elemento químico, os quais ela dizia serem partes de uma coleção e que eles também um dia seriam úteis. Alguns preferiam não discutir a sanidade mental da professora, contanto que ela continuasse a dar boas aulas.

Os alunos estavam fazendo experiências com indicadores de ácidos e bases, e a professora distribuiu vários tubos de ensaio para cada dupla. Ela começou a anotar as informações no quadro-negro e Logan e Sophia olhavam para os tubos receosos.

— Eu odeio aula de química. — disse Logan — Esses ácidos ainda acabarão corroendo minha pele.

Sophia revirou os olhos.

— Deixe de ser tolo. Estamos trabalhando com ácidos fracos. Eu tenho certeza que você não prestou atenção quando a louca desvairada explicou que os ácidos fracos, — ela pegou um dos potinhos que estavam ao lado dos tubos de ensaio — como o ácido bórico, não causam nenhuma lesão à pele caso entrem em contato e...

— Ok, chega! Eu não sabia que você era uma enciclopédia ambulante quando o assunto é química.

Sophia estufou o peito e empinou o nariz.

— Há muitas coisas sobre mim que você não sabe.

Logan se lembrou novamente do beijo e teve vontade de levantar da cadeira e ir para mais perto de Sophia.

— Eu sei coisas mais importantes sobre você.

— Tipo o quê?

— Tipo que a sua boca, quando entra em contato com a minha, lança choques elétricos no meu cérebro que me faz ficar completamente maluco.

Sophia deu uma gargalhada tão alta que a professora ameaçou colocá-la para fora da classe se ela não começasse agora mesmo a despejar o conteúdo dos potinhos nos tubos de ensaios e verificar se eram ácidos ou bases.

— Você é muito bobo, Logan! E eu ficaria completamente brava com você se essas suas gracinhas fossem responsáveis por eu ser expulsa da classe.

— A culpa não foi minha se você riu como se o que eu disse fosse a piada do século.

Sophia dividiu os potinhos metade para cada um e entregou a parte de Logan nas mãos dele.

— Trabalhe mais e fale menos!

Logan começou a despejar os potinhos no tubo de ensaio, mas parou quando percebeu que a hora seria ideal para o início do seu plano.

Ele deixou os potinhos sobre a mesa e levou as mãos à barriga. Enrugou a face como se estivesse sentindo muita dor e começou a gemer baixinho.

— Logan? — chamou Sophia — Está passando bem?

— Ai meu Deus! — gemia Logan — Acho que eu comi demais no almoço.

Ele estufou as bochechas e forçou a cabeça para frente como se fosse vomitar.

— Professora! — chamou Sophia — Ele está passando mal!

A professora apontou para a porta e fez um sinal com a mão para que ele fosse para fora. Sophia levantou da cadeira e ajudou Logan a se levantar, que ainda estava fingindo uma dor estomacal. Eles foram cambaleando até a porta e Sophia informou à professora que iria levá-lo para a enfermaria. Ela apenas assentiu e eles saíram da sala de aula.

Logan permaneceu mais alguns segundos com a mão na barriga, mas logo em seguida olhou para Sophia e deu um sorriso.

— O que você está aprontando?

Logan segurou na mão de Sophia e a puxou com toda a sua força.

— Apenas venha comigo.

O olhar da garota se manteve completamente confuso enquanto eles corriam por entre os corredores de pedra até a parte externa do colégio.

Logan colocou as mãos nos ombros de Sophia e começou a conduzi-la pelo gramado ensolarado, em direção ao pomar onde ele havia arquitetado tudo para aquela tarde.

Os olhos verdes de Sophia brilharam quando viu o lençol estendido no chão e a cesta sobre ele.

— Logan...

Logan ajoelhou-se diante à cesta e começou a arrancar de dentro dela as guloseimas que havia pegado da dispensa. Abriu os potinhos com os bolos, abriu os pacotes de bolacha e os despejou sobre o lençol.

— Nada melhor do que um piquenique ao ar livre para podermos conversar em paz.

Sophia ainda olhava a tudo atônita e Logan sentou-se ao lado da cesta.

— Vai mesmo ficar em pé? A sombra dessas árvores é tão gostosa.

Ela pareceu sair do transe e deu um leve sorriso.

— Você é maluco, sabia? — disse depois de se sentar — Se a Janeth nos pega aqui eu nem sei o que ela é capaz de fazer.

Logan revirou os olhos.

— Não vamos falar de cobras peçonhentas agora. Vamos apenar curtir o nosso momento aqui.

Logan arrancou uma bolacha do pacote e a entregou nas mãos de Sophia. Ela pegou a guloseima, mas ao mesmo tempo agarrou a mão de Logan, o que fez com que o olhar de ambos se encontrasse. Um calor se formou do encontro das mãos e Sophia deixou a bolacha cair sobre o lençol e lançou seu corpo para perto do de Logan.

Foi como se ela não pudesse resistir a ele. O toque dos seus corpos permitiu que Logan sentisse as vibrações internas de Sophia. Ela estava tão próxima dele agora e nada poderia separá-los. Eles estavam em um recanto só deles e ninguém poderia atrapalhar aquele momento. Um beijo apaixonado se formou exatamente ali, naquele instante, e Logan sentiu novamente a sensação de entorpecimento que o beijo dela lhe causava. Aquelas descargas elétricas se apoderando do seu cérebro e fazendo com que ele a desejasse cada vez mais.

Ele abriu os olhos e Sophia estava sorrindo para ele. Os dentes brancos da garota pareciam se destacar do corpo dela sob a luz do dia e Logan viu o quanto os olhos dela estavam brilhando.

Sem dizer coisa alguma, Sophia pousou sua cabeça sobre o peito de Logan e ele começou a acariciar seus cabelos loiros e macios. Ele pensou em como pôde ter demorado tanto para perceber o que estava diante de seus olhos desde o dia em que ele pisara em Shavely. Agora, ele estava ali, envolvendo a garota que ele havia tachado de estranha e que agora, simplesmente representava o seu próprio mundo.

— Você é tão fofo comigo que às vezes eu penso se não estou no paraíso. — a voz dela quebrou o silêncio que havia se formado desde que eles se beijaram.

— Você pode estar no paraíso se fechar os olhos e fingir que esse lençol estendido e essa cesta de piquenique são o nosso paraíso.

Ela levantou a cabeça do peito de Logan e sentou-se ao lado dele. Encarou profundamente os olhos castanhos do garoto.

— Sabe Logan, eu já passei por tantas coisas na minha vida. Eu nunca me preocupei em me apaixonar. Sempre achei que isso seria irrelevante na minha vida, ainda mais depois de tudo o que o meu pai me fez. Talvez até tenha ficado com medo de me envolver com garotos, mas com você tudo foi tão diferente. Eu não sei, no momento em que eu saí da biblioteca e vi você completamente perdido, meu coração gelou e eu tive a certeza de que você seria o garoto perfeito para mim: bonito, gentil, educado, carinhoso. Você é tudo o que eu sempre desejei.

As bochechas de Logan ficaram instantaneamente vermelhas. Ouvir Sophia dizer aquilo fazia com que o seu coração ficasse mais energizado e ele sabia que ela sempre estaria com ele.

— Você não tem noção do quanto me faz bem ter você por perto.

Ele aproximou sua mão do rosto de Sophia e o acariciou levemente. A pele dela era tão fina e macia que ela parecia ser feito de porcelana. Sophia inclinou a cabeça e prendeu a mão de Logan sobre o pescoço e seu corpo.

— Eu lembro que você ia me dizer uma coisa antes do grito da Ashley nos interromper.

Ah! Era exatamente aquilo que havia motivado Logan a preparar toda aquela cena. Ele queria fazer o pedido em um lugar que fosse único para eles.

Logan segurou nas mãos de Sophia e antes de fazer qualquer coisa tocou seus lábios no dorso da mão dela.

— Você sabe que estamos presos aqui e que eu não poderia ter comprado nada que enfeitasse os seus dedos.

— Enfeitasse os meus dedos? Do que é que você está falando?

Ele olhou profundamente para Sophia.

— Acho que não há mais dúvidas de que sou apaixonado por você e que você também é apaixonada por mim. Então, Sophia, eu queria saber se você aceita ser a minha namorada.

Logan não podia imaginar que conseguiria falar isso tão rápido e sem engasgar nenhuma vez. Talvez os olhos verdes e cativantes de Sophia fizessem com que ele tomasse coragem suficiente.

Sophia pareceu ter perdido o fôlego. Ela inspirou e expirou repetidas vezes e um sorriso se formou nos seus lábios.

Ela segurou na gola da camiseta de Logan e o puxou para perto dela. A respiração dele estava ofegante e suas bocas estavam a apenas alguns milímetros de distância.

— Será que esse beijo responde à sua pergunta?

Logan não precisou de mais nada para saber que Sophia agora era a sua namorada.



Matar aula para ficar com Sophia foi a melhor coisa que Logan poderia ter feito naquele dia. Todas as carícias, as palavras bonitas, as juras de amor que foram feitas durante o piquenique só serviram para que o seu amor por Sophia aumentasse cada vez mais. Ela era a coisa mais importante que ele tinha dentro daquele colégio e a cada segundo que passava ele jurava para si mesmo que faria dela a namorada mais feliz do mundo. Não importa o que acontecesse, ele sempre seria dela. E de mais ninguém.

E depois de um longo dia de carinhos, abraços e beijos a única coisa que Logan queria era tomar um banho, cair na cama e dormir até que a terça-feira chegasse e tudo começasse de novo.

O relógio já marcava 21h e esse era o horário em que geralmente os alunos se reuniam na sala de estar para distraírem a cabeça até que o toque de recolher emanasse pelos corredores.

Sophia já havia ido para o seu dormitório. Tommy deveria estar na sala de estar plugado em um dos computadores visitando suas redes sociais. Helena deveria estar no dormitório escolhendo que esmalte passaria nas unhas do pé e Logan provavelmente encontraria Mark dentro do dormitório depois que abrisse a porta.

Mas, a única coisa que ele viu foi uma Helena carnívora se aproximando vorazmente de um Mark completamente apavorado. O garoto ia para trás enquanto Helena se aproximava dele com as unhas à mostra.

— Não adianta fugir, seu gostosinho. — ela disse — Agora não tem mais Ashley para disputar o seu amor e então você vai ter que ser inteiro meu.

As costas de Mark encontraram a parede e Logan rapidamente pigarreou para livrar o amigo das garras de Helena Devoradora de Marks Indefesos.

A ruiva se virou e ela estava completamente maquiada. Sua boca carnuda estava com tanto batom que Logan pensou que ela havia passado o bastão inteiro.

— Logan! O que está fazendo aqui?

— Não sei se você sabe, mas esse daqui é o meu dormitório.

Mark se afastou da parede e correu até a janela e respirou litros e mais litros de ar puro.

— Seu idiota! — a garota ruiva berrava — Será que você não poderia ter ficado mais alguns minutos lá embaixo com a Sophia? Caramba!

Logan estava querendo rir, mas se conteve por não querer levar uns cascudos de Helena.

— Logan será proclamado como herói da pátria a partir de hoje. — disse Mark, que ainda estava suando.

Helena olhava indignada para ele.

— Então é assim, seu ingrato? Eu me produzo toda, passo quilos de maquiagem, coloco a minha roupa mais sexy e você quase tem um ataque cardíaco quando eu me aproximo de você?

— Estava parecendo que você ia devorá-lo, Helena! — disse Logan — Quando eu entrei no quarto, cheguei até a pensar que era você o assassino comedor de corações.

Helena endureceu o rosto e sua testa se enrugou numa expressão de raiva.

— Ah, essa foi a maior besteira que eu já ouvi na minha vida. E, que nojo! Coração humano não faz parte do meu cardápio.

Logan soltou uma gargalhada estridente.

— Seu cardápio preferido é Mark ao molho picante, não é?

Helena deu uma falsa risada.

— Muito engraçado, engoliu um palhacinho?

Mark, que parecia já ter se recuperado do susto de ser atacado por Helena, saiu de perto da janela e ficou parado ao lado de Logan que ainda olhava para Helena com vontade de rolar no chão de tanto rir.

— Acho que não tem mais nada a fazer aqui, não é Helena? — ele disse.

Ela torceu a boca numa expressão de frustração.

— Se isso foi uma vingança por eu ter atrapalhado o seu beijo com a Sophia duas vezes, saiba que você acabou de entrar na minha lista negra.

Logan mostrou a mão direita e fingiu estar tremendo.

— O que você vai fazer comigo? Me beijar à força?

— Você é um gay! — ela passou por entre Logan e Mark e fez questão de trombar no ombro de ambos — Aliás, vocês dois, são dois gays reprimidos! Que tipo de garoto quase tem um infarto quando uma garota bela e esbelta como eu tenta beijá-lo? Não saiam daqui que eu vou chamar o Tommy para satisfazer os desejos sexuais de vocês dois.

E ao dizer isso, Helena saiu do quarto e fez questão de bater a porta com toda a sua força.

Logan e Mark se entreolharam e pelos seus lábios escapou uma risada cheia de humor que contagiou o dormitório todo.


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