Vivo Per Lei escrita por Nikky_Friedrich


Capítulo 8
Capítulo 8




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- esta cansada? Que ir dormir? –

- sim, por favor – falei quase dormindo nos braços de Diego.

Então ele se levantou se despediu de todos, pegou a minha mão e foi me carregando pelo corredor, guando chegamos na porta do quarto de Diego, ele abri-a sem falar nada.Eu travei, para aonde ele estava me levando?

- Ei, aonde você esta me levando-

- para o NOSSO quarto –falou ele despreocupado

- como assim ´´nosso´´ - perguntei

-agora que somos casados, dormimos juntos –falou Diego

-ata... – falei nervosa

- tem algum problema... assim se você quiser... –

- não,não se preocupe – falei interrompendo Diego

Então entramos sentei na cama esperando alguma reação de Diego, e nada, então me levantei abri o guarda-roupa e levei um susto, todas as minhas roupas já estavam lá, então peguei a minha camisola entrei no banheiro, sem dar uma palavra, deitei na banheira e pus a água bem quente, e tomei o banho mais demorado da minha vida,sai quando a água começou a arder em minha pele, me sequei bem rápido, vesti minha camisola,sai do banheiro e deitei na cama, ela era tão macia, foi quando percebi que Diego já estava de pijama e estava se deitando ao meu lado,

Só senti a mão dele na minha cintura, depois nem sei o que aconteceu só sei que dormi profundamente, tendo sonhos felizes com o Diego.

Até que tudo desapareceu, e de repente eu estava em um jardim, mas não era um jardim normal era um jardim assustador com muita nevoa, e umas estatuas que para cada lado que eu olhasse elas estavam lá me observando. Até que apareceu Diego, não o MEU Diego, um assustador com os olhos vermelhos, parecia descontrolado, pele pálida, e olheiras profundas, como se tivesse ficado semanas sem dormir, cada vez ele se aproximava mais de mim, como se fosse me atacar, comecei a me mexer, estava suando, e podia ouvir meus próprios gemidos, que sonho era esse que me tirara o sono até que ouvi um som, mas não um som qualquer, um som familiar, um som que me trazia bons pensamentos, até que acordei, e tudo pareceu normal, estava no quarto de Diego, mais precisamente no nosso quarto, olhei para ele, vi uma imagem que nunca vi na vida, Diego estava com os olhos arregalados de tanta preocupação, arfando.

-amor, você esta bem? –perguntou Diego enxugando as gotas de suor que desciam em minha testa.

-Ai, meu Deus que sonho foi esse – eu disse sem entender nada

-eu não sei meu amor, só sei que você estava desesperada, me conte o que aconteceu – falou Diego preocupado

Então pensei, se eu contasse para ele o meu sonho, ele pensaria que eu tinha uma má imagem dele, e agora o que eu vou fazer, será que conto, ou invento uma historia para ele, pensei por alguns minutos, e fui interrompida por Diego e sua preocupação.

- Blair, me fale dos seus sonhos, o que te atormenta amoré mio? –

- nada demais, nada que você precise se preocupar, meu querido – falei tentando parecer despreocupada

- tudo o que a faz sofrer também me faz sofrer, Blair, vamos me conte –

Com a insistência de Diego tive que pensar em uma historia para contar, e a única em que pensei foi... A verdade...

-antes de mais nada, Diego, isso foi apenas um sonho, nada de mais, então isso não deve afetar nosso casamento, ok ?-

- certo minha querida, agora respire e conte –

- certo – respirei fundo, e contei todo o meu sonho em mínimos detalhes, a cada palavra dava uma pausa para observar sua reação, ele parecia tranqüilo, mas quando parei, parecia que ele descarregou toda a magoa, de uma só vez.

- É assim que você me vê, querida como um monstro? – falou Diego, podia ver as lagrimas em seus olhos, naquele momento me arrependi de ter contado a verdade.

- não meu amor, isso foi apenas um sonho-

Fiquei envergonhada, e me virei de costas para ele, pus o rosto entre as mãos e comecei a chorar.

- me perdoe Diego, se meus sonhos o perturbaram, não foi minha intenção – falei entre as lagrimas

Não sei se ele percebeu que tinha exagerado ou ele se comoveu, pois ele chegou bem perto de mim e me abraçou, e falou no meu ouvido:

- me desculpe, foi infantil da minha parte, você não tem controle de seus sonhos, me perdoe –

Assim ele me deitou, e cantou para mim até que eu adormecesse, e fiquei sonhando com sua melodia o resto da noite. Na manhã seguinte...

Acordei com a luz do sol em meus olhos, penetrando sobre minhas pálpebras, me levantei, mas não queria acordar Diego, mas o piso era de madeira, com passos faziam estalos. Escutei alguns ruídos e a frase:

- dormiu bem amoré mio depois do pesadelo? – era Diego.

- claro! – respondi. – e você dormiu bem? – perguntei.

- muito bem. – Diego respondeu.

- vou me arrumar, ok? – eu disse indo na direção do banheiro.

- ok. – disse Diego se sentando na cama.

Peguei um vestido vermelho Borgonha, e fui para o banheiro. Depois que eu acabei, fui para o quarto, Diego estava sentado na cama.

- vamos cavalgar hoje? – perguntou Diego.

- claro. – respondi.

- vamos? – disse Diego se levantando da cama.

- sim. –

Caminhamos até o estábulo, rindo e conversando, Diego estava muito bonito, com uma roupa preta, com botões dourados. Diego foi até seu cavalo, pelo qual chamado de William, e minha égua, Scarlet, montamos no cavalo, e tomamos caminho... Conversamos a maior parte do tempo.

- aposto que ganho de você em uma corrida! – eu disse.

- duvido! Vamos ver. – disse Diego ganhando velocidade.

Começamos a correr, estávamos em um campo, e começamos a invadir uma floresta.

- a onde vamos exatamente? – perguntei.

- até a propriedade do Walter. Acredito. – disse Diego.

- Diego cuidado o galho da arvore! – alertei.

- onde? – não foi o bastante, Diego bateu a cabeça no galho violentamente, caindo no chão.

-você está bem? – perguntei preocupada.

- sim, mas com um pouco de dor de cabeça. Logo passa. – disse se levantando.

- mesmo? – perguntei.

- claro. – disse se levantando.

- esta bem, olha ali um arbustos cheios de frutinhas. – corri na direção do mesmo mas não conseguindo identificar o que era, eram pequenas bolinhas vermelhas, parecidas com azevinho, parei em frente do arbusto, peguei uma delas, pronta para colocar dentro da boca.

Quer morrer??? – disse Diego aos berros.

- claro que não! Fique calmo! (grosso!) – disse baixinho.

- do que você me chamou? – perguntou estressado.

- Grosso!

- eu grosso? Você que foi burra, podia ter morrido! – disse Diego.


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