Vivo Per Lei escrita por Nikky_Friedrich


Capítulo 7
Capítulo 7




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- ai droga! – reclamei. Eu estava totalmente encharcada, ao longe vi o vulto de uma pessoa vindo em minha direção, estava rezando para que seja Diego. Fui caminhando, em meio a chuva, comecei a olhar para baixo sem ligar para o que havia em minha frente. De repente esbarrei em alguém, olhei em seus olhos e ele em meus.

- Diego! – eu disse.

- Blair! – Diego me tomou em seus braços, e em seguida me beijou. Ele cerrou o beijo dizendo:

- como conseguiu fugir?

- conseguindo, sempre tenho meus planos! Eu nunca mais quero me separar de você! Eu te amo mais do que tudo nesse mundo! – eu disse o abraçando.

- eu também te amo, você nunca ficara sozinha! – disse Diego. – vamos, se não vamos pegar um resfriado. – continuou.

Continuamos andando até o castelo que ficava a uns 500 metros. Chegamos ao castelo encharcados, Luca estava na porta, bom a principio esperando Diego, mas quando me viu sorriu.

- ainda bem que você voltou, a onde a Jane está? – perguntou Luca.

- ninguém te contou nada? Luca ela foi embora ontem pela noite. – eu disse desanimada.

- hã? Por quê?- disse Luca.

- eu não sei por quê. – respondi.        

- que ótimo. – disse Luca se retirando da frente do castelo, o coitado saiu correndo e chorando.

- vamos entrar. – disse Diego.

Entramos e cada um foi para seu quarto, lá fui até o banheiro, tirei o vestido e fui tomar banho, um bom e demorado banho, depois disso coloquei um vestido branco mais leve e fiquei na sacada olhando o céu, depois de um bom tempo, senti mãos em minha cintura.

- oi Diego! – eu disse.

- oi amoré mio. – disse Diego.

- não é lindo? – eu disse olhando para a paisagem a minha frente.

- tenho uma coisa muito mais linda aqui do meu lado. – disse Diego me puxando para mais perto.

- que lindo! – eu disse o abraçando.

- temos que fazer a lista de convidados para o casamento. – disse Diego.

- hoje? – perguntei.

- se quiser...

- esta bem. – disse.

Pegamos papel e uma caneta-pena, nos sentamos na cama, e fomos escrevendo os nomes.

- com certeza temos que convidar a Jane, agora estou insegura de convidar meus pais. –eu disse.

- acho que deves convidar. – disse Diego.

- mas se o meu pai fizer um barraco de novo. – eu disse.

- não vai fazer, conheço os pais, Monica também se casou com um cara que o meu pai não gostava, ele fez também um barraco, mas na hora do casamento ele chorou de alegria. – disse Diego sorrindo.

- tomara que o meu pai faça isso. – eu disse.

- vamos convidar o Walter, o Jacopo, e o Pietro, mas será que convidamos a princesa da Prússia? – diz Diego.

- convidamos, se não depois que ela se casar com o Luca, vai ficar chateada e não vai nos convidar para o casamento. – eu disse

Depois de muita conversa, fizemos a lista, tinha mais ou menos 150 convidados, não queríamos muita gente no casamento.

3 semanas depois...

Acordei, o dia já havia amanhecido, fiquei pensando o que eu teria hoje... “Ai droga, eu esqueci, hoje é o meu casamento!” pulei da cama, em seguida as criadas bateram na porta.       

- milady, bom dia. – disse uma das empregadas.

- bom dia! – eu disse.

Coloquei o vestido, no cabelo prendi, e coloquei algumas pérolas entre ele. Coloquei meu sapato e desci, a cerimônia seria no salão do trono, depois de algum tempo... A cerimônia começou.

- Diego Fainello você aceita Blair Swann como sua legitima esposa, prometendo amar-la e respeitar-la? – diz o padre.

- aceito. – disse Diego sorrindo.

- Blair Baronne você aceita Diego Fainello como seu legitimo esposo na saúde e na doença até que a morte os separe? – pergunta o padre.

- aceito.

- então o noivo pode beijar a noiva. – disse o padre sorrindo.

Então bom, não foi Diego que me beijou, posso dizer que nós dois nos beijamos. Uma hora depois seria a coroação. Essa uma hora passou voando, em seguida eu e Diego fomos até o trono, eu sentei na direita e Diego na esquerda, em seguida o padre falou.

- juram honrar e respeitar o povo italiano sempre?

- eu juro. – nós dois dissemos.

Ficamos sentados lá até a tarde. Trombetas soaram, o mensageiro real veio em nossa direção se curvou, e disse:

- majestades, o Rei da Espanha Filipe II, está aqui.

- mande-o entrar. – diz Diego serio.

Entrou no salão um homem alto, parou em nossa frente, se curvou e disse.

- tenho presentes ao rei e a rainha da Itália. (ele bateu palmas duas vezes, e apareceram três indígenas carregando um baú). Como devem saber, exploradores espanhóis estão colonizando o novo mundo, estes três são indígenas do novo mundo, e aqui lhe trago ouro, tabaco e batatas, são muito nutritivas. E esta madeira avermelhada, foi retirada de um país novo, o nativos a chamam de pau-brasil, é uma espécie muito rica naquela região. – continuou o rei.

Diego parecia estar curioso, eu também, bom quem não estaria?

- muito obrigado. – disse Diego.

- para a bela rainha trouxe um colar de minha tataravó, são rubis, diamantes e ouro branco. Espero que goste. – continuou Filipe.

- é lindo, muito obrigada. – eu disse.

Diego me olhou de relance com ciúmes. Cochichei em seu ouvido:

- não se preocupe amoré mio, sabes que te amo!

- eu sei, só não quero te perder – disse Diego.

- não vai me perder. – eu disse.

As trombetas soaram novamente.

- majestades o Rei Henrique IV e a Rainha Maria de Médici.

Os dois entraram com elegância, eu e Diego nos levantamos e nós quatro nos curvamos.

- viemos desejar a felicidade da Rainha e do Rei, trouxemos também um presente para vós. – disse Henrique.

Maria veio em nossa direção e nos deu uma caixa redonda de veludo azul, abrimos, era uma miniatura de uma caixinha de musica, na caixinha havia eu e Diego dançando.

- que lindo! Obrigada. – eu disse.

- como tradição italiana o rei e a rainha devem dançar juntos. – diz Luciano.

- ai droga, eu esqueci disso. – disse Diego baixinho. – vamos? – continuou.

Fomos ao centro do salão, uma roda se formou ao nosso redor, a musica começou, a dança era algo assim: dois passos para a direita e no terceiro passo Diego me levantava. Aos poucos os convidados também vinham dançar. Já cansados de tanto dançar, nos sentamos novamente no trono, novamente as trombetas soaram.

- William Shakespeare irá apresentar uma peça chamada Romeu e Julieta.

- tudo bem, senhor Shakespeare é uma comédia? – perguntei.

- não vossa majestade, é uma tragédia. – respondeu William.

- muito bem, então vamos ver. – disse Diego.

A peça começou, fiquei vidrada em ver tanto amor entre duas pessoas, Julieta tão bonita e tão jovem. Levei um susto quando ela encravou uma adaga em seu coração, e então foi preciso a morte de dois jovens apaixonados para haver paz entre a família dos Cappuletos e dos Montequios. Quando a peça terminou, eu estava em lagrimas.

- você está bem? – perguntou Diego.

- estou ótima, é que a historia é tão linda! – eu respondi.

- eu também me mataria por você. – disse Diego.

- se você se matasse eu também me mataria. – eu disse.

- obrigado William, a peça é muito linda! – disse Diego.

Todos bateram palmas.

 Depois de vários presentes recebidos pelos reis e rainhas, os convidados já estavam indo embora, eu e Diego estávamos acabados. Diego olhou para mim e disse:


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