Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos escrita por PJandHP


Capítulo 2
Capítulo 2 - No avião indo para o Acampamento


Notas iniciais do capítulo

Capítulo da ida ao acampamento de Alice e Amber, complicações na ida são possíveis.



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- Semi O QUÊ? – perguntou Alice.

                - SemiDEUSAS – respondeu Grover – e parecem ser poderosas,  porque…

                - Espere, poderosas? Eu mal consigo lidar com as pessoas idiotas da minha escola! Como posso ser poderosa? – perguntou Amber.

                - O cheiro de vocês atrai monstros, é um cheiro muito forte! – disse Grover.

                - Ah, agora ainda por cima nós somos fedidas? Obrigado! – disse Alice.

                - Não, é outro tipo de cheiro, mas não podemos ficar parados e conversar, vamos!

Grover chamou um táxi e pediu para o motorista os levar para o aeroporto. A viagem foi rápida e silenciosa. Alice não conseguia pensar direito, ela uma semideusa? Era impossível, se fosse verdade sua mãe…

-Grover, minha mãe! Como vamos para qualquer lugar sem ela? – disse Alice – Temos que voltar e buscá-la!

- Alice, não podemos. Agora é tarde. Se voltar, você E sua mãe estarão em perigo, você pode avisá-la por Mensagem de Irís quando chegarmos – disse Grover.

- Mensagem de quem? Você diz SMS? – perguntou Amber.

- Não, eu explico depois e empresto um dracma. Não perguntem o que é dracma, eu explico quando chegarmos! – disse Grover.

Quando chegaram ao aeroporto, Grover comprou as passagens para New York e eles esperaram até o avião chegar.

 - Grover, tem certeza de que é seguro viajar de avião? – perguntou Alice.

-Não, mas é o meio mais rápido. Que Zeus esteja de bom humor!

- Quem? – perguntou Amber.

- Francamente, Amber, até eu que sou mais nova conheço os mitos gregos! – Disse Alice.

- Mitos? Não são mitos! Agora vamos pegar esse avião – disse Grover.

Eles embarcaram no avião e Grover foi explicando para elas que os deuses não eram mitos e estavam muito vivos com o Olimpo instalado no topo do Empire State e que eles ainda tinham filhos, semideuses, que passavam o verão no Acampamento Meio-Sangue, com algumas exceções que passavam o ano todo lá.

- Mas isso é impossível! – disse Amber – meus pais estão mortos, M-O-R-T-O-S, não tem como eu ser filha de um deus ou deusa!

- Tem certeza? Você tinha seis anos, certo? Você não se lembra de nada? Alguma conversa que seus pais tiveram que dissesse algo sobre seu nascimento? – perguntou Grover.

Amber franziu a testa, tentando se recordar de algo, então…

- Sim eu lembro, eu tinha três anos, meus pais tiveram uma briga séria e meu pai gritava com minha mãe que ele não era obrigado a usar todo o tempo e dinheiro dele com uma criança que nem dele era. Eu nunca tinha entendido e havia esquecido isso.

- Ahá, e você nunca conheceu seu pai, não Alice? – perguntou Grover.

- Não, nunca, e minha mãe nunca me disse nada sobre ele, quando eu perguntava, ela dizia que era um assunto delicado e não falava nada. Sempre me senti mal por isso, queria conhecer meu pai, saber quem ele é, mas nunca realizei esse sonho. – disse Alice.

- Típico dos semideuses… – comentou Grover.

Alice lhe lançou um olhar desconfiado, mas depois desviou o olhar para a janela, percebeu que as nuvens estavam muito escuras.

- Hã, Grover, eu nunca viajei de avião, então, é comum as nuvens terem essa cor aqui de cima? – perguntou Alice.

- O que? Que cor? – Disse Grover olhando para a janela – Não, não MESMO, acho que teremos complicações sérias nesse vôo.

- Complicações? Ah sim, ok, porque eu adoro complicações em vôos depois de ser atacada por um monstro verde e muito feio! – disse Amber.

- Calma Amber, não precisa ficar tão nervosa, creio que nada tão ruim pode acontecer! Não é, Grover? – disse Alice.

- Bem… Não… Quer dizer… – Grover tentou falar, mas uma forte turbulência fez o avião balançar tão violentamente que ele não conseguiu terminar a frase. – Isso te responde Alice?

Alice olhou para ele aterrorizada com a ideia de algo muito ruim acontecer, e se não pudesse voltar? O que sua mãe pensaria? Ela pensava ter sido muito idiota por seguir um garoto que nem conhecia para um aeroporto e pegar um vôo para New York. Ela queria voltar, queria ficar com a mãe. Ela nunca tinha ido para New York, sua mãe não tinha dinheiro para viagens e sempre dissera que não era uma boa ideia viajar de avião, ela não sabia direito porque, mas achava que iria descobrir nessa viagem.

Outra turbulência.

Atenção senhores passageiros, estamos passando por pequenos transtornos, faremos uma escala em Washington para chegar a aeronave e logo chegaremos em nosso destino. Obrigado. – Disse uma voz que saia de alguma caixa de som, provavelmente.

- Não conseguiremos voar nunca! – Disse Grover.

- Mas se não formos de avião, COMO vamos? Pagar um táxi de Washington à New York? Não acho que seja possível – Amber falou.

- Precisamos dar um jeito! E Grover, você disse que eu poderia avisar minha mãe! Quando farei isso? – Perguntou Alice.

- Quando estivermos no Acampamento, eu prometo. Mas teremos que alugar um carro.

- Grover, eu tenho doze anos, D-O-Z-E, a Alice onze e você quatorze, como vamos alugar umcarro? Precisaríamos ter mais de dezoito anos. – disse Amber.

- Tudo tem seu jeito – disse Grover, mas não deixou Amber, nem Alice, aliviada.

Assim que aterrissaram no aeroporto de Washington, Grover, Alice e Amber foram a uma locadora de veículos e Groverconseguiu um carro para eles.

- Como fez isso? Conseguiu o carro? – Perguntou uma Amber muito impressionada.

- Manipulando a Névoa. – Respondeu Grover dando um sorriso.

- A o q…?

- EXPLICO DEPOIS! – Respondeu Grover impaciente antes que Amber pudesse terminar a pergunta.

- Desculpe. – Disse Amber entrando no carro com Alice – Vamos de carro para New York? Isso vai demorar muito!

- Nesse caso aconselho você a ficar calada e me deixar dirigir.

- Ok enfezadinho! Dirija! E rápido, por favor.

- Fique quieta, essa viagem dura quase 5 horas!

- 4 horas e 23 minutos para ser mais exata! – Disse Alice, Grover e Amber olharam-na incrédulos. - O que? Eu sei geografia ok?

-Haha, se eu não soubesse que sua mãe está viva diria que você é filha de Atena. – Disse Grover rindo.

- E isso é bom? – Perguntou Alice.

- Bem, depende. Ela é a deusa da sabedoria e estratégia em batalha.

- Que legal! Mas acho que não sou muito fã de batalhas. – Disse Alice

- Bom, gostando ou não, na vida de um semideus as batalhas são inevitáveis.

- Ah que ótimo! – Disse Amber.

Continuaram a viagem em silêncio, Amber e Alice decidiram dormir depois de quase 2 horas de silêncio. Quando estavam chegando ao limite de New York Grover deu uma brecada violenta que fez Alice e Amber acordarem na hora.

- ESTÁ LOUCO? Se quiser me matar favor avisar! – Gritou Amber.

- Não é isso! Foi um raio! – Disse Grover.

- Um raio? Será Zeus? – Alice perguntou.

- Tenho quase certeza. Precisamos correr! – Disse Grover.

- A PÉ? COMO? – Amber disparou.

- Não a pé, com o carro! – Disse Grover pisando firme no acelerador.

- Não vamos conseguir chegar se tem um deus raivoso atirando RAIOS em nós! – Alice disse.

- Vamos sim, só preciso que as pessoas saiam da frente! – Disse Grover.

-Você está em New York agora, é impossível as pessoas saírem da frente! – Disse Amber.

Grover saiu da rua e foi parar numa estrada, subindo uma colina, Alice sentiu cheiro de morangueiros. Grover parou o carro e pediu para que as meninas saíssem.

- Venha, assim que entrarem no Acampamento estarão protegidas. – disse Grover

- Não se eu puder detê-los!

- Ora essa, o que é agora? – Disse Amber.

- Com você nada Filha de Hades, com a outra. – respondeu a voz e Alice pode ver que vinha de uma criatura com asas de morcego, definitivamente não era humana.

- Filha de Hades? – Amber perguntou.

- Sim, agora com a pequena… Não acho que você vai poder viver até o fim do dia! – Assim que terminou a frase voou para cima de Alice. Ela pensou que seria o fim, que sua excursão ao mundo dos deuses tinha chego ao fim, mas uma flecha passou zumbindo por ela e cravou-se no ombro do monstro. O monstro gritou e um garoto puxou Alice para que corresse para dentro do Acampamento.

- Pode ter escapado agora, cria dos deuses, mas essa é a última vez! – Disse o monstro.

Alice olhou em volta e viu uma grande casa azul mais a frente, o garoto que a tinha ajudado tinha cabelos pretos e pele escura.

- Tudo bem, está segura agora. – Disse o garoto.

- Leve-a para Quíron, e a outra também. – Falou outro garoto, esse loiro.

Alice olhou para os dois e fez a coisa que qualquer um com um dia como aquele faria: desmaiou.


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