Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos escrita por PJandHP


Capítulo 17
Capítulo 17 - Empousas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172978/chapter/17

As empousas estavam cercando Amber, Duda e Will, Anna e Alice esconderam-se para poder pensar em um plano.

– E agora? – perguntou Anna.

– Você é a filha de Atena aqui. Mas, pegamos nossas armas e enfrentamos elas, se contornarmos essa casa, chegamos por trás e elas nunca saberão o que as atingiu – sugeriu Alice.

– É uma ideia, pode ser que funcione – disse Anna.

– Só há uma maneira de saber – antes que Anna respondesse, Alice levantou-se, pegou Velox e começou a avançar.

– Alice! Espere! – pediu Anna.

Alice já estava contornando a casa quando Anna a alcançou, as empousas ainda estavam discutindo com os três, mas logo não iria ser algo somente verbal.

– Vamos, é agora ou nunca – Alice disse, Anna assentiu e avançaram.

Elas chegaram perto e brandiram as espadas. Anna teve sorte, sua espada pegou direto na cintura da empousa que tinha cabelos ruivos e ela virou pó, infelizmente em cima de Amber, que ficou coberta. Alice não teve tanta sorte. A outra empousa era mais rápida, percebeu o ataque e conseguiu se desviar.

– O que você pensa que está fazendo? – ela gritou, quando o fez sua imagem tremeluziu, ao invés de uma líder de torcida bonitinha, uma criatura com presas e olhos vermelhos, pele pálida como giz e com uma perna de burro e outra de bronze tomou seu lugar.

– Hã, eu estou… Ugh, que pernas mais…

– Não OUSE falar das pernas! – gritou a empousa e seus olhos brilharam de fúria.

Ela não tinha armas, isso era uma vantagem que os outros tinham, mas era rápida e aquelas presas não eram inofensivas. A empousa pegou uma lata de lixo da calçada e jogou na direção de Will e das três garotas, com a outra mão pegou o pulso de Alice e sacudiu, fazendo com que ela soltasse a espada.

– Ei! – Alice gritou e deu um chute na perna da empousa, ela urrou.

Uma flecha passou zunindo por elas e Alice viu que tinha sido Will, que desviou da lata, mas Amber não teve a mesma sorte. Alice aproveitou a distração da empousa e mergulhou para pegar a espada, ela conseguiu, mas a empousa puxou seu cabelo e a trouxe para trás. Alice tentou acertá-la com a espada, mas errou por pouco, a empousa usou a unha, que mais era uma garra para segurá-la, fazendo o braço de Alice sangrar.

– Vá! Atire uma de suas flechas, garoto! – gritou a empousa para Will.

Ela segurava Alice na frente do corpo como um escudo, Will não tinha o que fazer, se atirasse, acertaria Alice, mas se não atirasse, Alice e todos poderiam morrer pelas mãos da empousa, e ela já tinha Alice nas mãos e estava apertando o braço da menina com força, fazendo-o sangrar muito.

Foi então que Alice percebeu. Will estava em pé com o arco, ela com a empousa, Amber havia sido atingida pela lata e Anna estava cuidando dela, mas faltava Duda, ela não estava lá.

Mas antes que pudesse pensar mais alguma coisa, escutou a empousa gritar e as garras saírem de seu braço, e no outro segundo estava coberta de empousa em pó. Ela se virou e viu Duda com a espada em punho, ela havia matado a empousa.

– Nada mal para uma filha de Afrodite – brincou Alice, Duda fez uma careta – Obrigada.

– De nada, da próxima vez que precisar matar uma empousa, é só me chamar – Duda respondeu com um sorriso e abraçou Alice – Eca, você está coberta de empousa.

– Haha, engraçadinha – Alice respondeu e depois sentiu que alguém a levantou.

– Você esta viva! – era Will, ele a levantou por trás.

– Estou, agora, por favor, me coloque no chão, não gosto de ficar suspensa – Alice pediu.

Will a soltou e a abraçou, quando ela se soltou correu para ver se Amber estava bem, quando chegou Anna estava cuidando do braço de Amber que estava em um ângulo bem diferente do normal.

– O que houve com seu braço? – Alice perguntou fazendo uma careta.

– Ela tentou desviar da droga da lata e acabou quebrando o braço, mas ainda bem que foi o braço dela e não a cabeça – respondeu Anna.

– E está doendo? – perguntou Alice.

– O que você acha Alice?! – explodiu Amber

– Desculpe! Mas eu nunca quebrei o braço, e também não saí ilesa! – defendeu-se Alice e mostrou o braço, ela estava segurando onde a garra havia penetrado para estancar o sangramento.

– Ah deuses! Dê-me esse braço Alice! – disse Will pegando a caixa de primeiros socorros que Anna estava usando.

– Calma, não foi tão horrível assim, ela não enfiou as garras tão fundo – disse Alice.

– Claro que foi, Alice! –disse Duda – Olhe o tamanho que ficou, e sangrou muito, foi fundo sim!

–Ok, se você diz – ela respondeu.

Will cuidava do braço de Alice enquanto Anna e Duda arranjavam uma tipoia improvisada para Amber. Não ficou ruim, usaram uma camiseta reserva de Amber e o braço de Alice ficou muito melhor, as duas tomaram néctar e comeram um pedacinho de Ambrósia enquanto os outros cuidavam de seus próprios ferimentos. Will tinha joelhos ralados, Duda teve uma bochecha arranhada pela empousa que Anna matou e Anna não teve ferimentos.

– Precisamos continuar – Amber disse – Pegamos um ônibus aqui mesmo e chegamos à caverna.

– De ônibus? – espantou-se Anna – Vai demorar muito, e não sei quanto tempo temos.

– Aviões não é uma opção e não há outro modo – argumentou Alice.

– Vamos de ônibus mesmo, quanto menos tempo passarmos discutindo melhor! – disse Will.

Will e Anna foram comprar as passagens enquanto as outras três esperavam. Assim que Will e Anna voltaram todos pegaram suas passagens e foram para o ônibus. A viagem, no final das contas, foi tranquila, nada de monstros.

Quando estavam chegando a L.A. Amber falou que era hora de descer. Eles desceram. O lugar era no meio da estrada, não havia nada.

– Hã, tem certeza que é o local certo? – perguntou Anna.

– É verdade, não estou vendo caverna nenhuma – concordou Duda.

– É o lugar sim – confirmou Amber – Só conseguiram ver as cavernas mais adiante.

– Por quê? – questionou Alice.

– Elas são protegidas pela Névoa, por isso que nenhum mortal vai para lá – respondeu Amber – tudo o que ele verá são terras planas até onde a vista alcança. Vamos andando.

Os cinco avançaram na direção norte e a cada passo que davam conseguiam distinguir melhor as cavernas. Havia uma porção delas, distribuídas por todo o território. Amber ia sempre à frente, pois era a única que conhecia o caminho e também só ela sabia a caverna certa. Por fim, Amber parou em frente a uma caverna que era igualzinha a todas as outras, mas ela sabia que aquela era a certa.

– Chegamos. Apresento a vocês a entrada do Mundo Inferior – anunciou Amber.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.