Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos escrita por PJandHP


Capítulo 14
Capítulo 14 - No Princesa Andrômeda




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Luise não nadava muito bem, mas se esforçou bastante para chegar ao navio, já que este não estava muito longe. Max nadava melhor e chegou ao navio primeiro e ajudou Luise a subir, Emily chegou a escada ofegante.

– Não preciso de sua ajuda! Posso subir muito bem sozinha! – Emily recusou a mão de Max.

– Ok, então – Max subiu e esperou que Emily subisse um pouco.

Emily começou a subir, mas como a escada e suas mãos estavam molhadas ela escorregou e caiu na água, Luise segurou o riso para não dar uma gargalhada, mas deixou escapar um risinho.

– Você se machucou Emily? – perguntou Luise, sem preocupação.

– Do que está rindo, afinal? E não, não me machuquei! – gritou Emily e voltou a subir e desta vez não caiu e os três estavam apenas alguns centímetros de entrar no barco.

Luise entrou primeiro, seguida de Max, ajudaram Emily que não parava de resmungar e reclamar.

– O que fazem aqui e quem ssão vocêss? – perguntou uma voz sibilante enquanto milhões de luzes e holofotes apontavam diretamente para os três.

– Ops – disse Luise derrubando Emily no chão.

– Ei! Eu ainda estou viva, ok? Um pouco de cuidado não vai fazer mal, e – ela se virou e deu um grito, pois estava de cara com a dona da voz sibilante, uma mulher meio cobra.

– Essta viva por enquanto! – ela respondeu soltando um som estranho que Luise achou que fosse uma risada.

– A é? Então você pretende me matar? – Ela olhou de cima a baixo a mulher e soltou um risinho – Essa eu quero ver!

– Emily! Neste momento você não está em posição de fazer provocações! – advertiu Luise – Olhe ao seu redor!

Por toda a volta meninos, meninas e monstros cobriam o perímetro. Eles estavam cercados e a única opção de fuga era pular na água, e a julgar pelas armas e a altura do navio não era a melhor ideia.

– A menina é inteligente! – a mulher-cobra disse. – Mass não ssou eu que matará vocêss, apenas levarei vocêss a Luke.

– Luke? Há-há, Darth Vader está lá também? Emily riu.

– Não, ele não está – uma porta se abriu e um garoto bonito, louro com uma cicatriz cortando seus olhos azuis saiu, ele dirigiu-se para a mulher-cobra – Traga-os para dentro

Ele entrou na sala e os três foram levados para a mesma sala. Parecia um escritório comum, tinha uma janela com uma bela vista do mar e tudo era bonito e bem feito, o que diferenciava era o caixão. Um caixão dourado, feito de ouro aparentemente, e com cenas de mortes e batalhas sangrentas.

– Pra que o caixão? – perguntou Max.

– Cronos está se reerguendo aí dentro, basicamente – Luke respondeu, Luise não pode deixar de ficar enojada com a ideia.

– Então ele está ali? – disse Emily, apavorada.

– A maior parte dele, - Luke disse – agora chega de conversa. Por que vocês estavam entrando no meu navio? Eu gostaria muito de saber, e vocês vão querer falar tudo com honestidade.

– E se não formos honestos? – perguntou Luise.

– Bom, se eu achar que não estou convencido eu mato vocês, tudo vai depender de como responderem – ele disse.

Os três se olharam e não sabiam o que fazer, se forem honestos, Luke os matará, mas que desculpa usar? Emily estava visivelmente nervosa, tremia e estava prestes a chorar. Luke percebeu e foi direto nela.

– Então? Pode falar, querida, o que estavam querendo ao entrar no navio? – perguntou Luke.

– Nó-Nós queríamos saber se era verdade, que magos estavam se aliando e vinham para cá – mentiu Emily.

– É isso? – riu Luke, Emily assentiu – Se for verdade, podem ficar! Vocês treinarão e servirão a Cronos, e possivelmente Apófis.

– Possivelmente? – perguntou Luise.

– Sim, soubemos que alguns magos estão tentando derrotá-lo, prendê-lo novamente, ou seja lá o que for – Luke respondeu.

– Ma-mas vocês vão impedi-los? – perguntou Emily.

– Claro que não, Apófis tem seus aliados, eles tem a tarefa de ajudá-lo – ele disse.

– Então os magos são usados apenas para ajudar Cronos? – Max perguntou.

– Basicamente – Luke respondeu – Agora vão levá-los até seus novos aposentos, menos você – ele apontou para Luise – quero conversar em particular com você.

A mulher-cobra levou Max e Emily, deixando Luise sozinha com um garoto desconhecido que ela não confiava.

– Vamos direto ao ponto – Luke começou – Os monstros me disseram que vocês são magos, mas também tem o cheiro de meio-sangues, ou pelo menos estiveram com meio-sangues recentemente para estar com o cheiro. Pode me explicar de onde vem o cheiro?

Luise entrou em estado de choque, como poderia explicar isso sem comprometer toda a sua missão? Ela começou a suar e não conseguia falar absolutamente nada, Luke percebeu.

– Bom. Alguma resposta? – perguntou ele.

– É que, bom, sabe. Aqui no navio tem meio-sangues, talvez alguns deles tenham ficado próximos de nós e... E o cheiro deles ficou em nós – tentou mentir Luise, mas ela sabia que Luke não ia cair nessa, Emily mentia melhor nesse aspecto e ela desejou que Emily estivesse ali, pelo menos saberia o que dizer.

– Não creio que tenha sido isso, vocês nem chegaram tão perto deles. – disse Luke, desconfiado – Diga a verdade, ou serei obrigado a dar um destino bem infeliz aos seus amigos.

– Encontramos com semideuses no meio do caminho! – Luise gritou – Eles apareceram e deve ser isso!

– Encontraram? – perguntou Luke – E aonde? Em que ‘meio do caminho’?

– Eu não sei, eu acho que perto da Flórida – mentiu Luise – Eu não prestei muita atenção ao local em que estávamos, foi no meio do caminho como eu disse!

– É bom que seja na Flórida mesmo – disse Luke – Quais semideuses? Percy Jackson?

– Quem? – perguntou Luise, o nome não era estranho, mas ela não sabia quem era – Não, não sei quem é esse. Eu não sei quais semideuses, não parei e disse: ‘Oi, como vai? Sou Luise, qual seu nome?’.

– É, parece estranho – Luke disse – Mas torça para que esse grupo seja encontrado e que seja verdade, se não for, você e seus amigos não vão poder contar com o dia seguinte!



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