Alice e Luise - Gregos e Egípcios Juntos escrita por PJandHP
– E o que é isso? – perguntou Julian, um dos magos aprendizes.
– Isso, meu amigo, é um dracma de ouro – respondeu Luise – uma moeda usada pelos gregos.
– E você pretende achar um navio com dinheiro desvalorizado? – perguntou Brock.
– Por Rá! – exclamou Luise, impaciente – Alice me explicou que se conseguirmos um arco-íris podemos jogar o dracma nele e pedir que Íris nos permita uma mensagem, podemos falar com Alice.
– E por que essa Alice saberia onde o navio está? – quis saber Emily.
– Ela é filha de Poseidon – esclareceu Luise, mas logo acrescentou quando viu que Emily ainda estava confusa: - Poseidon é o deus grego dos mares, ele talvez possa revelar para Alice a localização do navio.
– Agora entendi, mas é certeza que Poseidon dirá onde está o navio? – A maga Alice perguntou.
– Bom, Alice é uma garota maravilhosa, todos gostam dela, então acho que o pai dela vai ajudar – disse Marina.
– Acho que todos concordam que Alice pode ajudar, não? – perguntou Luise e todos assentiram ou responderam que sim.
Luise, Emily e Max foram arrumar suas coisas para a missão, depois foram para a varanda e pegaram uma mangueira, queriam criar um bom arco-íris. Quando conseguiram, Luise jogou o dracma que desapareceu enquanto ela recitava:
– Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite essa oferenda! Mostre-me Alice, filha de Poseidon!
O arco-íris tremulou e Alice, Will, Duda e Anna apareceram, Alice estava de costas para Luise.
– Alice! – Luise gritou. Alice assustou com o grito, levantou-se e olhou para a imagem que aparecia a sua frente.
– Olá Luise, você me assustou! – disse.
– Desculpe-me, conseguiu a localização do navio? – perguntou Luise.
– Foi difícil fazer contato com meu pai, mas consegui! – ela sorriu – O navio está indo em direção do porto de New York, mas ainda está passando pela Flórida, está bem devagar.
– Sempre quis ir à Flórida! – comentou Emily, e Luise revirou os olhos.
– Mas fique claro que isso não é um passeio! Vocês nem vão parar na Flórida, pelo que acho.
– Oh, olá! Você deve ser o Will! – disse Emily, piscando.
– Sim ele é o Will – respondeu Alice ríspida e Will riu, fazendo Alice olhar de cara feia para ele.
– OK, não sabia que eram namorados, desculpe! – Emily desculpou-se com as mãos levantadas.
– O que? Ele não é meu namorado! Somos amigos, não temos na…
– Ok Alice, não precisa se desesperar! – disse Will – Acho que temos que ir, precisa de mais alguma coisa?
– Não obrigada por ter conseguido a localização, Alice. Até mais! – despediu-se Luise.
– Até! – Alice respondeu e passou a mão sobre a imagem desaparecendo. Luise se despediu de todos na mansão e desceu para o galpão onde a mansão fica. Lá, Amós ajudou Max a conjurar um barco, que os levaria rapidamente à Flórida.
– Como pode ser possível? – indagou Luise.
– O que? – perguntou Max.
– Sairmos daqui nisso, nesse barquinho e chegarmos rápido onde aquele navio está? – Completou Luise.
– Magia! Somos magos, Luise – disse Max.
– Obrigada Capitão Óbvio! Mesmo assim, nem tudo é possível! – teimou Luise.
– Entre logo e fique quieta, você é muito irritante ás vezes, sabia? – disse Max, Luise virou-se de nariz empinado e entrou no barco.
Emily entrou depois seguida de Max. Ele parecia um pouco nervoso e Luise notou isso.
– Por que raios você está nervoso? Diga que você sabe o que fazer! – Ela disse nervosa.
– Eu sei! Só não sei se vou fazer certo! – Max respondeu.
– Como assim? Você não teve explicações de Amós? – gritou Emily
– Tive! Mas já que é tão boa por que você não pilota? – Max gritou de volta e os dois se fuzilaram com o olhar.
– Parem! Já chega! – gritou Luise – Max se acalme, e Emily, cale a boca! Concentre-se Max, eu sei que você consegue, mas precisa se concentrar!
– Eu sei Luise! Mas devia ter um condutor para o barco, ele… Está bem ali – disse Max confuso apontando para o condutor que até agora não tinham percebido.
– Então essa briguinha boba foi… Por nada?! Por Tot! – exclamou Emily.
– Parece que sim. Bem, segurem-se! – Max fez um gesto para o condutor.
O barco começou a ganhar velocidade, logo o Rio East e a cidade de New York era apenas um borrão. Enquanto o barco ganhava velocidade as imagens ficavam menos sólidas e deram lugar a uma névoa. Antes que percebessem, o barco parou, tão rápido quanto quando começou a andar e os três se viram em alto mar. Emily gritou.
– Estamos à deriva! Essa porcaria de barco nos trouxe para o nada e agora vamos todos morrer e a culp… – Emily foi interrompida por Luise que lhe deu uma bofetada – EI! – ela esfregou o rosto onde levou o tapa. – Sua idiota, quem você pensa que é?!
– Alguém que vai bater em você novamente se você não CALAR A BOCA! – respondeu Luise.
– Parem vocês duas, vão acabar se matando! – disse Max – E olhem para aquele lado.
Max apontou na direção sul do barco e quando as meninas olharam, viram um enorme navio, o Princesa Andrômeda, vindo à direção deles.
– Acho que encontramos nosso navio – disse Luise.
– Não me diga! – Emily falou sarcástica – Mas como vamos entrar?
– Sabe nadar? – perguntou Max – Nadaremos até chegar àquela escada lateral, é muito usada em casos de mergulhadores que sobem até o navio por ali, e então procuramos os magos.
– Esse é um dos piores planos que eu já ouvi! Mas pode dar certo. – disse Emily – Enfim, quando vamos entrar? Agora?
– Agora! – disse Luise pulando na água.
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