We Found Love In A Hopeless Place escrita por caroltybusch
Notas iniciais do capítulo
Awwn ja recebi 5 reviews, obrigada luvies, ta aí o cap. 4. Boa leitura!
-Melody? – Falou uma voz rouca me sacudindo, ah não, eu não queria acordar.
-Hoje é sábado mãe. – Falei sonolenta, me virando do outro lado. Escutei risos.
-Mãe? – Não era minha mãe, levantei rapidamente e vi o garotinho de franjinha rindo de mim, ah que ótimo, agora ele vai debochar de mim.
-O que é garoto? – Perguntei irritada esfregando os olhos.
-O seu pai ta chamando para irmos pro aeroporto.
-Ele não é meu pai. – Falei de cara fechada levantando-me da cama. Como aquele idiota do Scooter já tinha falado pra todos de mim?
-Ah não? É o que então, seu avô? – O garotinho de baby riu de mim de novo, será possível que ele só sabia rir?
-Cala a boca garoto.
-Okay parei! – Ele disse levantando as mãos se rendendo, revirei os olhos. Calcei meu all-star e peguei minhas mochilas.
-Não conhece a escova de cabelo não? – Disse o garoto apontando para o meu cabelo, caminhei até o espelho e vi que meu cabelo tava todo bagunçado, mais que se dane.
-Não. – Disse o ignorando e saindo daquele quarto.
-Ei, deixa que eu levo isso pra você – Ouvi ele fechando a porta e caminhando atrás de mim.
-Não curto gentilezas. – Falei fria.
-Será que você não abaixa a guarda nunca? – O ignorei e prossegui pelo corredor, mais ele puxou meu braço.
-Ei! – Falei tentando tira-lo, mais o garoto era mais forte.
-I can’t be changed? – Falou ele olhando para minha tatuagem do pulso. – Gostei. – Ele disse abrindo um sorriso.
-Eu curto tatuagens. – Encarei seus olhos, eles eram cor de mel, hipnotizantes.
-Eu também! Elas são swag! – Ele disse mordendo os lábios.
-Elas são o que? – Perguntei incrédula, o que era aquilo?
-Swag, é uma expressão que eu uso sempre. Quer dizer estilo, entendeu?
-Ah! – Eu não pude deixar de rir, esse menino não era bem certo.
-Finalmente um sorriso! – Ele sorriu e eu sorri também, era como se olhasse pra esse garoto, fizesse-me sorrir automaticamente. E olha que isso não é o meu forte. Segui em frente e chamei o elevador, ele clareou a garganta com um pouco de pânico no olhar.
-O que? – Falei largando a mala no chão.
-Elevadores...não são meus amigos. – Ele disse.
-Ah, claustrofobia?
-Na mosca!
-Okay, a gente se encontra la embaixo...garoto.
-To achando que minha próxima missão é faze-la me chamar de Justin. – Ele saiu e desceu as escadas. Eu ri timidamente e vi o elevador chegar.
Pegamos o avião pra Miami, era noite já. Fiquei deitada na cadeira olhando a brincadeira dos outros. Pareciam que eles eram felizes e que não estavam a trabalho, e sim diversão.
-Mel? Ta tudo bem? – Disse Scooter sentando do meu lado.
-Não... – Olhei pra ele. – To cansada e com fome.
-Ah claro, vou pegar algo pra você comer. – Ele se levantou e foi até um frigobar, é, até que esses jatinhos particulares eram...chiques.
-Ainda gosta disso? – Ele ofereceu-me um pacote de ruffles.
-Quem não gosta! – Falei pegando o pacote e abrindo rapidamente. Eu precisava muito comer.
-Comida! – Falei sorrindo, meu...Scooter riu de mim. Acho que vou virar palhaça, já que todo mundo ri de mim.
-Sua mãe disse que você quer cursar direito. – Ele falou, agora em um tom mais sério.
-Eu curto direito. – Peguei mais uma batatinha e enfiei na boca, ele me olhou e percebi orgulho em seus olhos.
-Fiquei muito orgulhoso de você! Minha garotinha cursando direito!
-Eu não sou sua garotinha. – Suspirei e levantei dali. Será que ele acha mesmo que eu vou voltar a ser aquela garotinha frágil e burra? Não, como diz minha tatuagem, eu não posso ser mudada. Enquanto andava distraidamente, tropecei em algo que estava pelo caminho.
-Melody? Ta tudo bem? – O garoto de baby estendeu a mão para me ajudar a levantar.
-Ta. – Falei meia tonta ainda.
-O que é isso? – Ele arregalou os olhos, segui seu olhar e vi meus ferimentos no braço, ah droga, eu tinha esquecido daquilo.
-Ferimentos – Puxei meu braço.
-Não me diga que você... – Ele disse apavorado.
-Claro que eu não me corto, isso foi...bom, eu me atirei do carro hoje. – Falei envergonhada.
-Então isso é pior. A troco de que você se atirou do carro? Achei que o papo de morte era brincadeira.
-O Scooter não queria parar, então eu me atirei. – Ele não falou nada, só puxou meu braço cuidadosamente e foi até uma caixa de primeiros socorros. Pegou um spray e espirrou sobre meus ferimentos.
-Ai! – Reclamei da dor.
-Achei que você era forte. – Ele não me olhou, apenas examinou os ferimentos.
-Eu sou forte. – Falei olhando para o braço. Ele ignorou meu comentário.
-Pronto! Vou ter que passar uma pomada depois que isso secar, pra cicatrizar mais rápido.
-Obrigada! – Ele apenas sorriu e foi brincar com Scooter.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Ja sabem, me deixem feliz com lindas reviews! E caso eu ganhe muitas reviews hoje, eu posto o 5. O que acharam da Melody e do Justin? Será que ele vai conseguir amançar a fera? kkkk