We Found Love In A Hopeless Place escrita por caroltybusch
Notas iniciais do capítulo
OOOOOOOOOI lindas! Bom, como eu sou uma pessoa muito boa u_u e recebi 3 reviews linds, eu resolvi postar hoje.
POV Justin:
-Como é a filha do Scoot? – Perguntei pra Kenny que estava dirigindo pra pegar eles no aeroporto.
-Eu não sei, parece que ela tem 17 anos. Scooter não vê ela a muito tempo. – Ele me olhou franzindo a testa.
-Nossa. – Deve ter sido difícil pra ela ver seus pais se separarem tão cedo, eu vivi isso também, sabia bem como era.
Chegamos ao aeroporto, e ficamos plantados esperando os dois.
-Acho que vou criar raízes aqui. – Disse e Kenny quase chorou de tanto rir.
-Relaxa cara, eles já tão chegando. – Kenny deu um tapinha no meu braço, eu revirei os olhos.
-Você ta me dizendo isso a quase uma hora. – Olhei pro Kenny e ele riu de novo. Kenny não conseguia ficar sério não?
Olhava toda hora para o portão 6 e finalmente começaram a sair pessoas do portão. Ficamos olhando todos que passavam e nada.
-Tem certeza que é esse portão? – Perguntei levantando uma sobrancelha.
-Tenho, pelo menos o Scooter me falou que era esse.
-Devemos conferir então. Se lembra da última vez? – Falei observando as pessoas, Kenny riu, como se lembrasse daquilo.
Scooter era distraído, devia ter se confundido outra vez. Ficamos mais um tempinho ali até que vi Scoot saindo e uma garota atrás dele. Ela era branquinha, tinha cabelos castanhos escuro com mechas roxas nas pontas, olhos verdes claros e marcados com sombra e lápis preto, tinha um piercing pequeno no nariz. Ela usava uma blusa preta, uma calça jeans clara e o all star da mesma cor da blusa. Era linda.
POV Melody:
O vôo atrasou...e muito. E eu quase morri ouvindo repetitivamente as músicas. Até que o avião pousou.
Scooter me guiou até a escada do avião, ele devia conhecer cada parte desses “bichos” porque viajava todo dia com o garoto de franjinha. Nos dirigimos até o portão e seguimos, até que Scooter parou. Olhei mais além dele procurando o motivo e vi o garoto de franjinha...ou melhor, sem franjinha, seu cabelo estava cortado, fiquei surpresa ao vê-lo.
Larguei a mochila no chão e fiquei parada olhando eles se cumprimentarem, que tédio.
-Você deve ser a Melody não é? – O garoto agora sem franjinha se direcionou a mim sorrindo, não, eu não tava com a maior vontade de ser educada, e como ele sabia meu nome?
-Eu mesma – Falei com indiferença.
-Prazer eu sou...
-Eu sei muito bem quem você é – Falei o interrompendo.
-Quer ajuda? – Ele ignorou minha patada e abriu um sorriso. É o menininho até que era bonitinho.
-Eu sei me virar. – O desviei mais ele pareceu não se importar outra vez e arrancou a outra mochila de minha mão.Garoto atrevido. Quando fui abrir a boca para xingá-lo o Scooter interrompeu.
-Vamos Justin? Temos ainda que pegar um avião pra Miami.
-Claro Scoot! – Justin falou sorridente. Uma coisa que não entendo, porque essas pessoas sorriem a toa?
-Ah não, mais um tortura. – Falei pegando minha mala do chão e andei um passo pra frente, mais uma menina histérica me empurrou para o lado.
-Ei! – Falei mais a menina me ignorou e pediu um autógrafo para o menino de baby.
-Vão se ferrar – Sussurrei comigo mesma e andei pra frente.
Scooter nos levou até o carro e seguimos em direção ao hotel. É agora eu viveria em um hotel, pelo menos durantes esses três meses de férias.
-Ã...Melody? – Perguntou Scooter me cutucando.
-O que? – Virei-me pra ele.
-Filha...- O fuzilei com o olhar, e ele tentou arrumar. – Digo, Melody. Será que você não poderia dividir o quarto com o Justin?
-O QUÊ? – Eu gritei e acho, sinceramente, que o hotel inteiro ouviu. Que modesto, Nova York bem dizendo.
-Okay, vim pra cá tudo bem, acompanhar a turnê do garotinho de franja legal, passar minhas férias enfornada em um avião ótimo, mais dividir o quarto com aquele garoto já é demais.
-Melody, deixa de ser criança. São só por três horas, deu problema nos quartos e não tem nenhum disponível. Daria pra fazer esse favor? - O fuzilei com o olhar, agora eu era criança?
-Argh! – Rosnei e saí atropelando todo mundo. Se antes eu queria matar o Scooter, agora quero matar o garotinho de franja também. Subi as escadas e entrei quase arrombando a porta daquele quarto. O garoto deu um pulo.
-Ei! De que época você é? Idade média? – Ele me olhou incrédulo.
-Seria melhor, assim eu não via essa franjinha ridícula. – Falei largando minhas mochilas no chão.
-É, acho que você é algum tipo de bicho pré-histórico mesmo, pra ser rude desse jeito. – O fuzilei com o olhar, ele riu de meu comentário. Ignorei sua presença e peguei uma roupa e uma toalha naqueles armários. Entrei no banheiro e larguei as coisas, antes que eu pudesse fechar a porta o garoto falou.
-Eu ia tomar banho.
-Falou bem, você “ia” tomar banho, agora quem vai sou eu.
-Acho que esse quarto é meu.
-Ele era seu, se não ta satisfeito fala com o...Scooter.
Fechei a porta e entrei no chuveiro, tudo o que eu mais precisava era de um bom banho pra esfriar a cabeça.
Saí do banheiro e joguei-me naquela cama.
-Achei que você tinha morrido ali dentro – Perguntou o garoto, levantando da cadeira.
-Infelizmente ainda não tive essa sorte. – Respondi afundando minha cabeça no travesseiro, minhas pálpebras pesavam, eu precisava muito de um bom descanso.
-Ta falando sério? – Ele me perguntou franzindo a testa.
-Claro, pra que viver?
-Acredite, tem muitos motivos pra viver.
-Me diga um então.
-Ã...O amor.
-Passo. – Falei dando de ombros, na verdade, nunca soube o que era amor. Nunca senti isso por ninguém, só pela minha mãe, e ela não me prendia na terra.
-Você é louca – Ele disse rindo e entrou no banheiro.
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Reviews são bem vindas! Até amanhã