Meu Vizinho Rock Star escrita por Ana


Capítulo 32
Capítulo Final


Notas iniciais do capítulo

Bateu saudade eu quis escrever.
Não acho que ficou muito bom, considerem um epilogo.
Boa leitura.



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10 anos depois...

- Vem aqui agora seus dois pestinhas. – Era oficial essa vida de mãe, dona de casa estava me cansando mais do que planejara. – Axl eles não me obedecem. – O motivo numero um desta porra louca era o temido banho e viajem para casa do vovô. É, eu e meu pai tínhamos nos acertado (não totalmente, eu ainda me lembro muito bem que ele destruiu minha mãe e eu).

- Led Luke Rose e Kimberly Zeppelin Rose já para os seus respectivos banhos agora. Não ponham sua mãe louca. - Chegava a ser ridículo, eu a autoridade máxima da casa, não era ouvida pelos meus pequenos cidadãos. Por que eles obedeciam o grito do Axl.

- Eles podiam me obedecer que nem obedecem você. – Eu fiz um biquinho e me sentei no colo de Axl. Estávamos em uma cadeira no quintal de nossa humilde mansão. – Isso já tá me cansando. – Nesses últimos anos eu tinha trabalhado duas vezes mais que Axl e esta presença ativa dele na educação dos dois tinha total resultados hoje.

- Eles cresceram rápido. Era ontem que Luke tinha dois anos e a pirralha da Kim estava nascendo. – Ele olhava o horizonte.

- Parece que eu não acompanhei nada. – Suspirei triste.

- Claro você estava viajando enquanto eu tinha contrações no hospital. – Axl brincou um pouco ressentido, por não ter acompanhando o parto de Kim como queria.

- Eu não tenho autoridade sobre eles. Era melhor quando eles eram menores e a qualquer hora que eu chegasse em casa era recebida com festa. Mas eles tem que crescer, quando crescem ficam mais exigentes. - Bufei frustrada.

- É normal eles querem ser independentes, afinal o Luke já tem dez anos e a Kimberly oito. – Axl era o pai mais conformado do mundo.

- Não sei como consegue agir assim? – Eu tava segurando minhas lagrimas.

- Assim como? – Ele olhava para mim um pouco confuso.

- Maduro. – Ele riu suavemente e eu escutei uma gritaria em casa. – Este banho é uma questão de honra. – Eu levantei do colo do meu marido num pulo.

- Seus filhos de uma BOA mãe, agora para o banheiro. Vão tomar banho ou vou mandar vocês para um lugar onde o sol não bate. – Apesar disto soar agressivos, eles riram da minha cara.

- Pode xingar mãe. – Luke era o que mais ria.

- Aonde é o local onde o sol não bate, mamãe? – Aquela menina era como eu. Eu fiquei vermelha, não podia falar um palavrão para minha filha, mas nesse meu erro eles riram mais.

- Eu vou pegar vocês. – Nisso nós três corremos, eles para o banheiro e eu para cozinha.

- Eu acho que chegou a hora de conversar com eles. – Axl tinha me assustado na cozinha.

- Mas eles nem iniciaram a vida sexual deles. – Eu estava debochando com a cara de Axl, eu sabia sobre o que ele queria conversar. – Brincadeira, então era serio sobre a parada de ‘aposentar’ temporariamente e nós arrumamos mais um filho. - Bom Axl estava achando que eu era uma parideira, né.

- Tão serio quanto eu disse sobre morarmos um ano na Austrália. Preciso de um descanso de LA. – Ele falava bem serio.

- Você dá a noticia toda aos pestinhas. – Continuei tentando cozinhar, mas acho que no fim todos nós iríamos preferir uma pizza.

Quando eu cozinhava eu viajava no meu passado. Quando como minha vida virou uma merda e eu dei a volta por cima. Quando a bitch da Priscila tentou arruinar minha vida e ate hoje estava em um hospital psiquiátrico. Quando minha mãe finalmente foi corajosa e abandonou meu pai. Quando meu pai admitiu ser um idiota e foi se tratar no psiquiatra. Mas o melhor de todas lembranças era quando conheci o Axl.

- Eca! Vamos comer a gororoba da mamãe. – Luke era um debochado nato. Orgulho da mamãe.

- Credo mãe fomos tomar banho demorou uma eternidade lá e você ainda não terminou o jantar. O tempo não passou. – Kimberly se sentou na bancada.

- É parece que o tempo não passou. – Murmurei sorrindo.

- Algumas coisas não tem que mudar. – Eu não entendi o sentido da frase de Axl, mas fazer o que ele era o maluco do meu coração. – Toda vez que olho para os dois eu vejo você neles. – Eu ainda não entendia, os dois eram ruivos dos olhos verdes, nadinha feios como a mãe. – Eu volto no tempo e percebo que não mudaria nada. – Ele me abraçou pelas costas.

- Algumas coisas não tem mesmo que mudar.

- Eca, parem os dois de se beijar. – Eles gritaram para nós.


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Notas finais do capítulo

O gente tô com saudade de voces. Mas o que acharam?
Bom voces sabem aonde podem me encontrar na fic Cruéis Intenções (eu sei q já estou enchendo a porra do saco com isso, mas fazer o que?)
p.p saudades.
Fiquem bem,
;*