Zac Potter E A Adaga Dourada- 1 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 16
Capítulo 16 - Harry... Potter?


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoas que leem minhas histórias, aqui está mais um capitulo da minha fanfiction que ja está chegando ao fim! mas haverá uma continuação, obviamente! enfim, DIVIRTAM-SE!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172587/chapter/16

Já se passara duas semanas do desaparecimento de Rosa Lowndy, mas Zac ainda ouvia murmúrios sobre o acontecido. Ele logo após encontrar o quarto vazio foi avisar sr. Steeven, que vasculhou Greenfford inteira, assim como Hogwarts. E sem sinal algum da senhora.

Zac perdera mais uma chance de descobrir tudo o que queria sobre seus pais, quem ele eram, e todos os mistérios que o cercavam desde que descobriu que era um bruxo.

No dia seguinte ao acontecido sr. Bonnes pressionou Zac na frente de sr. Steeven para que o garoto admitisse que havia de algum modo sequestrado a senhora.

-Deixe de ser idiota Charlie! É claro que Zac nunca faria isso!

-Senhor! – falava suplicante – ele estava na cena do crime...

-Cale a boca seu patife! Sabe Charlie, eu não sei o que está acontecendo com você! Você anda muito estranho ultimamente, sabe?

Isso porque ele não viu os surtos dele nas aulas há um tempo... pensou Zac, mas não falou nada.

-Agora vá andando e deixe o menino em paz.

Mas não foi o que ele fez. Após duas semanas sr. Bonnes ainda tentava fazer o possível para deixar Zac mal. Seu rendimento diminuíra nas aulas em Greenfford, e sr. Bonnes fazia o possível para o menosprezar diante de toda a sala.

-Eu vou te pegar garoto! – sussurrou sr. Bonnes ao final de uma aula de revisões. – Sei que está armando alguma, e vou te pegar!

-Senhor... seu não...

-Vá!

Zac pensara muito nos últimos dias em quem poderia ter feito tudo isso. Com certeza havia alguém por trás de tudo isso, mas não conseguia entender o que essa pessoa queria. Pensou então em todas as pessoas que havia visto em Greenfford antes do ocorrido, ou melhor, uma pessoa! Então logo lhe ocorreu uma ideia que parecia se enquadrar perfeitamente em tudo.

Então Zac foi se encontrar com Kevin e Emilly no Salão Comunal da Grifinória e falou:

-Eu sei quem sequestrou a senhorita Lowndy! – o menino falou sem rodeios, vendo as expressões de espanto de Kevin e Emilly.

-Perdão? – falou Emilly – Como... como assim Zac? Quem acha que é?

-Eu não acho. Eu tenho certeza!

-Então desembucha cara!

-Bom... eu acho que não contei isso a vocês, mas quando eu fui conversar com a srta. Lowndy eu vi Victor, e...

-Você não quer dizer que acha que foi ele, não?

-Emy! Eu já disse. Eu-tenho-certeza-disso! Ele estava quando eu saí, então ouvi um barulho, e então voltei par perguntar algo... – Zac não quis admitir que queria saber sobre seus pais, ele não contara a Kevin nem Emilly sobre a conversa que tivera com srta. Lowndy – que tinha esquecido. Então nenhum dos dois estava mais lá! Digo, o que Victor iria querer aquela hora encima?

-Certo – disse Emy – mas isso não faz sentido, Zac! Por que Victor iria querer sequestrar a srta. Lowndy?

-Eu não sei! Por isso quero o seguir e descobrir... – mas Zac ainda via a expressão cética no rosto de Emilly e até mesmo de Kevin. – Ouçam! Eu não sei vocês, mas eu não tenho visto o Victor perambulando pelo castelo e até mesmo por Greenfford nesses últimos meses! Eu só o vi algumas vezes em Greenfford, nas aulas, mas mesmo assim ele anda faltando! É óbvio que ele precisa planejar muito se quer armar algo tão serio, como parece, não?

-Você... você acha que ele está aliado com Levih? – perguntou Kevin pouco assustado.

-Talvez... preciso investigar. Mas vocês não precisam vir comigo, ok? Eu preciso fazer isso sozinho...

Kevin e Emilly pareceram até aliviados com o que Zac disse.

Zac decidiu que seguiria Victor o dia inteiro, o máximo de tempo que pudesse. Alguma hora ele tinha de fazer o que quer que fosse o que estava tramando. Mas antes de começar a agir ele tinha de passar em seu quarto para pegar sua espada. Aprendera a não deixá-la sozinha por muito tempo.

Ao subir pelas escadas para seu dormitório e adentrar no lugar ele se deparou com algo que nunca previra: Symon estava diante da cama de Kevin onde viu um pacote de uns biscoitos de chocolate. Mas Symon não pertencia à Grifinória, ele era da Lufa-Lufa!

-O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?! – Zac começava a despejar toda sua raiva em Symon, de todo esse tempo. De ter se juntado a Victor, e traído seus próprios amigos.

-E-eu... eu vim...

-Você veio...?

-Vim pegar um livro para Oliver...

-Aha, boa tentativa! Essa é a cama de Kevin!

-Ah... é mesmo? Eu não...

-Pare de desculpas e diga logo o que quer aqui!

-É sério! Vim pegar um livro de Herbologia para Oliver... mas não o encontrei...

-Quem te deu a senha?! – Zac não pensava, era obvio que se Symon falava a verdade quem lhe dera a senha havia sido o próprio Oliver.

-O... o Oliver! Oliver Sattler! – Symon agora parecia muito nervoso. Encabulado.  

-Claro... – Zac deu as costas para o garoto e saiu, se esquecendo que deveria pegar a adaga, mas só mais tarde ela o faria falta.

Zac procurou por varias horas por Victor, mas não o encontrava.

O sol já se punha quando avistou o garoto muito alto e musculoso. Sem pensar correu atrás dele. Ele andava em direção ao saguão de entrada. Zac o seguiu no meio da multidão que circulava pelo castelo àquela hora. Era surpreendente como as coisas aconteciam totalmente ao contrario do que planejava. Quando estavam próximos à estatua Zac perdeu Victor de vista. Ele deve ter atravessado até Greenfford!, pensou o garoto. Então seguiu. Ergueu a varinha e atravessou o portal.

Nenhum sinal de Victor, mas Zac seguiu ao casarão, passando por algumas tendas. Zac subiu as escadas, sempre para cima, até chegar ao ultimo andar. Ouviu ruídos. Greenfford sempre ficava vazia aquela hora. Os alunos tinham que ficar em Hogwarts pois logo daria a hora do toque de recolher. Nem mesmo sr. Steeven ficava em Greenfford aquela hora. Mas havia vozes, então Zac se dirigiu a um porta entreaberta, e pode ouvir a voz de um garoto. Mas ele falava sozinho, como se somente ele ouvia quem falava com ele.

-Sim, senhor! – silencio. Alguém ou algum coisa devia falar com ele de modo que só ele ouvia pois continuou como uma resposta – Sim! Farei!... Não, de modo algum eu iria me aproximar a ele meu amo... nunca...Sim, sei! Logo seu plano estará completo... Sim, eu a roubei – uma satisfação em sua voz surgiu, esperando que a coisa com que falava sentisse orgulho dele. – está comigo neste momento senhor... Amanhã? Não acha... precipitado? – em seguida o garoto pareceu assustado como se levasse uma bronca – sim... perdão!

Zac se precipitou para a fresta na porta e pode ver um garoto mais ou menos de sua altura, mas não pode ver seu rosto, pois a sala estava muito escura, mostrando apenas as silhuetas do garoto em frente a um espelho muito auto.

-Sim senhor! Esperarei, confio no senhor...

Zac não quis ficar naquele lugar mais nenhum minuto. Ele correu para voltar a Hogwarts e contar tudo o que vira a Kevin e Emilly. Mas antes de chegar aos jardins se deparou com sr. Bonnes.

-Ora, ora, ora; quem esta aqui... – uma incrível satisfação apareceu no rosto de sr. Bonnes. – Ah, mas como eu esperei por esse momento, e te pegar no flagra... O que está fazendo aqui? Vai sequestrar mais alguém?

-Senhor... eu...

Sr. Bonnes riu com gosto.

-Ora, estou farto de suas desculpas! Sem rodeios, afinal! Detenção amanhã, as dez horas!

-Que ótimo – Zac resmungou.

Ele voltou para Hogwarts. Mas não estava no salão da Estatua, de onde saíra, estava a alguns metros do castelo, Bom, pensou, já estou encrencado. Se eu der uma voltinha não posso ficar pior... estão seguiu em frente.

O ar estava muito agradável, ele mal percebera o tempo passar, absorto em seus pensamentos. Então ele avistou, ao longe, uma pequena cabana, muito simples, mas bastante colhedora, mesmo sendo vista daquela distancia. Era engraçado, pois nunca havia percebido aquela cabana, vagamente se lembrara de tê-la visto.

Zac ficou curioso, portanto caminhou em direção ao local. Ao chegar até a cabana abriu a porta – que estava quase caindo aos pedaços.

O lugar parecia um antigo memorial, uma velha casa. Sobre a mesa em uma cozinha minúscula colada a uma sala igualmente pequena, havia dois “copos” que pareciam mais jarras.

Na sala havia várias fotos onde se repetiam quase em todas as mesmas pessoas. Três crianças: um garoto moreno de cabelos bagunçados e olhos muito verdes atrás de óculos redondos, um garoto muito ruivo, ligeiramente mais alto que o moreno, com muitas sardas no rosto, e a seu lado uma garotinha, da mesma idade que os dois, porém mais baixa, dentucinha e com os cabelos muito espessos. Pareciam muito felizes em todas as fotos. Para Zac o trio era muito familiar, mas o garoto moreno de óculos o era mais familiar.

Harry Potter” disse a si mesmo.

Em outras fotos junto aos garotos também aparecia um homem muito auto, de uns dois metros, tão barbudo que quase escondia seu rosto inteiro, deixando apenas os olhos de besouros. Mas não parecia mal de forma alguma, e sim muito feliz e amigável.

Zac andou mais um pouco pela sala e viu um guarda-chuva rosa muito velho e esfarrapado a um canto na parede, ao lado da chaminé. E cima dois quadros que se moviam. Um deles tinha uma moldura dourada com os dizeres escritos em ouro em uma plaquinha abaixo: Alvo Dumbledore, O maior bruxo que o mundo já viu.

O homem do quadro era muito velho, com barbas e cabelos muito compridos e prateados. Seus olhos azuis muito vivos cintilavam por trás dos óclinhos de meia lua, e parecia penetrar os pensamentos do garoto, estranho, pensou Zac.

Ao lado do quadro do tal Dumbledore estava um outro quadro. Era o mesmo gigante que aprecia nas outras fotos, que parecia ser o dono da casa, pois tudo era em suas proporções em tamanho.

Zac observou os dois atentamente. Eles pareciam conversar sem percebê-lo, ou talvez estavam conversando sobre ele, pois soltavam exclamações de prazer ao olhá-lo.

-Oh, Hagrid! Veja só isso!

-Você acha mesmo Dumbledore?

-Talvez! Eles se parecem muito, não?

-Hoho!

Os dois conversavam como se ele não estivesse ali. Então ele olhou para uma mesinha ao lado da lareira, onde havia mais algumas fotos. Mas no centro das fotos havia uma caixinha de vidro, com uma pedra negra dentro. Ela parecia recém posta La, pois diferente do resto dos objetos, a caixinha estava muito limpa.

O garoto foi tomado por um sentimento de solidão, queria ajuda, e sussurrou isso, abrindo a caixinha: Me ajude... preciso de alguém! Me ajude.

Ele fechou os olhos. Quando abriu viu a pedra negra flutuar no ar, e então descer levemente de volta a caixinha. Uma brisa leve passou pela casinha. Zac se dirigiu à saída. Não se sentia sozinho, estranhamente alguém parecia o seguir, mas ele se sentiu bem. Acompanhado.

Zac deu algumas voltas pelos jardins próximos às arvores da floresta, e seguiu em frente. Zac foi chegando cada vez mais perto da floresta proibida. Sabia que não devia estar ali, mas algo o dizia para continuar. Ajude-me!, sussurrou mais uma vez.

Então sentiu uma brisa passar por ele novamente. E sentiu uma presença mais forte, como se alguém o observasse...

-Sabe que não devia estar aqui... – uma voz muito calma e serena de um homem falou a Zac.

O garoto sobressaltou-se e perguntou:

-Quem está ai?

Então uma figura saiu por entre as árvores. Um homem de uns trinta anos, com uma expressão muito calma. Ele tinha cabelos negros e bagunçados, olhos muito verdes que o fitavam por trás dos óculos redondos.

-Harry Potter...?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso galera! obrigado a quem está acompanhando! e POR FAVOR, NÃO DEIXEM DE COMENTAR, POR FAVOOR.
Provavelmente o próximo capítulo será o ultimo : mas ja estou encaminhando a sequencia ;D té a próxima!! talvez ainda essa semana eu poste o ultimo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Zac Potter E A Adaga Dourada- 1" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.