Zac Potter E A Adaga Dourada- 1 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 17
Capítulo 17 - O Dragão Negro.


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, esse é o ultimo capitulo, obrigado a TOOOOOOODOOOOS que me acompanharam aé aqui! muito obrigado, e divirtam-se, espero que gostem deste aqui!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/172587/chapter/17

-Harry Potter?

Harry assentiu.

-Não precisa ter medo... – Harry Potter falou num tom muito sereno. - Vejo que conheceu a cabana de meu bom amigo, Hagrid! Ele foi um exemplo para mim... sinto sua falta...

-M-mas isso... isso não é possível! – Zac estava confuso – Como... como você... Você está m-morto, não?

Harry Potter assentiu novamente.

-Então como... – Zac se perdeu nas palavras. Isso só podia ser loucura!

-Você me chamou não?

-S-sim... Mas eu não pensei que... bom eu não saia que alguém... Você viria mesmo me ajudar...

-Você está confuso não é Zac?

-E-eu... Sim! Não sei o que fazer... – Zac começou a desabafar, mas parou antes de terminar a falar. Ele nem conhecia aquela pessoa.

-Não faz mal se sentir sozinho... Não mesmo! Você tem um longo destino, um longo caminho Zac... Mas essa não é a hora certa para isso! Vá! Já está tarde. – E então ele desapareceu.

Era dez horas do dia seguinte, e Zac estava atrasado para a detenção. Ele ficara horas procurando pela espada, mas não a encontrou. É melhor eu ir, e procurar mais tarde! Sabe-se lá o que ele me mandará fazer hoje!, pensou Zac.

Ele seguiu até a sala do sr. Bonnes em Hogwarts sem saber o que o esperava hoje.

-Boa noite, sr. Potter! – disse o professor com um sorriso no rosto. – O senhor pode ir escrevendo algumas frases que eu já coloquei na lousa! Enquanto eu... digamos que vou limar algumas lâminas! Se é que me entende... – ele sorriu mais uma vez e piscou para Zac.

Em seguida Zac estava novamente sozinho, mas agora naquela sala estranhamente escura hoje. Ele olhou para a lousa e leu a frase:

“Não devo ficar fora da cama depois do horário. Muito menos para tramar coisas petulantes!” a raiva cresceu dentro de Zac. Ele não estava mentindo e não estava tramando nada. Ele odiava ser punido ou culpado por algo que não fez. Como ele iria sequestrar srta. Lowndy? Ele não tinha nem motivos para fazer isso.

Vitor! Pensou Zac com raiva, já terminando de escrever pela segunda vez a frase “Não devo ficar fora da cama depois do horário. Muito menos para tramar coisas petulantes!”. É tudo sua culpa! Ele sequestrou srta. Lowndy, e não sei o motivo! Por isso eu não deveria estar aqui enquanto ele ‘Termina’ seu plano com Levih!, mas o que ele estaria fazendo se aliando com Levih? Por que ele iria querer srta. Lowndy? Nada mais fazia sentido, nada!

Já escrevera dez vezes aquela frase nojenta. Foi ele, pensou o garoto, Foi ele que roubou a espada! Droga! Agora ele poderá ajudar Levih! Como pude ser tão tonto de deixá-la sozinha?.

Zac sentira raiva de si mesmo. Mas se não fosse sr. Bonnes ele poderia intervir nos planos de Vitor e seu senhor. O que ele disse mesmo?, perguntou-se Zac, Sr. Bonnes, o que ele disse? ‘Vou limar algumas lâminas...’ Mas que tipo de gente diz ‘Vou limar algumas lâminas’? Lamina... O que tem lâmina? Facas? NÃO! AH! Como não pensei nisso?, a décima segunda vez que escrevia a frase, Espadas! ESPADAS! Espadas tem lâminas! A espada sumiu! SIM! Ele vai pegá-la! E estou aqui! Mas... o que ele tem a ver com essa história toda? Ele anda muito estranho é verdade, mas não acho que se aliaria com Levih!, tudo aflorava na mente de Zac.

Não fazia sentido nenhum sentido, mas ele tinha que impedir que sr. Bonnes roubasse a adaga... mas alguém já havia a roubado! Quem? Alguém que sabia de seu plano e a roubara para ele não a pegar? Ou... ou alguém que o tivesse ajudando...

Não havia tempo pra pensar mais! Zac largou a pena e escancarou a porta. Correu direto para o saguão de entrada, ergueu sua varinha e atravessou a estátua de mármore de Harry Potter.

De algum modo ele sabia onde estava sr. Bonnes. Ele correu para o escritório do professor em Greenfford. Abriu a porta. Ninguém.

Aonde ele está? AONDE ELE ESTÁ?!”

Zac saiu da sala então antes que pudesse voltar às escadas alguém passou correndo, trombando nele e derrubando os dois.

Era um garoto pequeno. Era certamente mais novo que todos ali em Hogwarts ou Greenfford pois estava um ano mais adiantado.

-Symon?! O QUE FAZ AQUI?!

Zac viu o terror no rosto de Symon.

-O q-que f-faz aq-aqui? VOCÊ NÃO DEVERIA ESTAR AQUI?!

-O que quer dizer? Eu...

-Por que saiu? POR QUÊ?! – Symon estava realmente apavorado, seus olhos muito abertos.

Mas algo chamou mais a atenção de Zac do que o terror de Symon: em uma de suas mãos estava a espada que a bela estrela havia lhe dado, e que ele não encontrara naquela manhã. Na verdade não a via desde o dia anterior. Isso o acertou como um soco.

-É claro! – Exclamou Zac – FOI VOCÊ! VOCÊ ROUBOU A ESPADA! VOCÊ ESTAVA CONVERSANDO COM... COM... – Algo que não fazia sentido até agora despertou em sua mente – Com e espelho – pareceu mais um sussurro para si mesmo – era Levih, não? Levih o tempo todo! Me devolva! AGORA!

Symon nada disse, mas no momento seguinte saiu correndo como um rato.

-VOLTE AQUI! VOCÊ NÃO AJUDARÁ A ELE!

Zac correu atrás de Symon. Ele tropeçou em vários degraus, mas não caiu. Nada mais importava agora. Ele tinha que impedir que Symon fizesse isso. Ajudasse Levih a retornar. Claro que ele conseguiria se Symon o entregasse a espada. Ele se reconstituiria.

Eles passaram pelo gramado. Symon nem se deu ao trabalho de empunhar a varinha. Talvez porque esquecera ou estava muito nervoso para isso, ou porque ele sabia que perderia para Zac.

Eles correram para um ponto de Greenfford que Zac nunca chegara a ir. La já começavam a aparecer algumas arvores. Mas Symon não estava mis a vista. Ele desaparecera somente, ou será que correra tanto que passara Zac? Zac não sabia.

Zac ficou parado, tentando avistar Kevin. Ele já estava muito longe do casarão de modo que não podia mais vê-lo. Mas então um calafrio o envolveu. Algo vinha em sua direção, mas ele não tinha consciência do que acontecia. Tudo ficava embaçado... Tudo escoro.

Então como se tivesse sido jogado com força no chão ele acordou de um sono que pareceu levar dias. Mas que não passara de alguns instantes.

-Ai!

Ele se apoiou no chão com as mãos em uma grama fria. Não era a grama de Greenfford. Nem as arvores de Greenfford que o cercavam, nem Hogwarts. Mas aquele lugar pareceu familiar... aonde ele já o vira? Certamente nunca esteve ali antes. Mas sentia que já o vira...

Não pode ser... pensou ele, Não pode... é o lugar de meus sonhos... eu e minha... mãe...

Subitamente ele se lembrou de um sonho que sempre tinha antes de ir para Hogwarts: “ele andava por uma floresta iluminada, num lugar ensolarado, e uma bela voz o chamava ‘Zac’ ‘Zac... venha! Venha, eu estou aqui!’ . Mas quando ele adentrava na mata até o momento ensolarada ela se transformava. Tudo ficava escuro e frio. A bela voz sumia. E uma mão morta e muito magra o agarrava.”.

-Mãe... – Ele sussurrou. Mas uma voz quer certamente não era dela o respondeu.

-Zac... – era mais um sussurro. Uma voz grave, arrastada. – ora, ora... parece que nem tudo deu errado, não?

-Quem está aí?! – Exclamou o garoto. – Apareça!

Então, por trás de uma arvore uma sombra apareceu. E uma figura encapuzada se materializou.

-Olá garoto.

-Você! – Zac falou cerrando os dentes.

-Sim?

-Você... você...

-Vejo que não tem tanto a que me falar...

-Ao contrario! Tenho muito a falar!

-Claro que tem! Mas, Zac, antes eu preciso lhe contar uma pequena história, certo? Depois você pode me dizer o que... sente, certo?

Zac não respondeu.

-Bom, sabe quem sou não?

-Levih, é claro! Seu...

-Bom, bom... Sim! Sou eu, mas... você tem certeza que sabe realmente quem sou? Digo, acha que confiou sempre nas pessoas certas, Zac? Acho que não! Sabe, Zac, sua história é tão parecida com a minha! Você é tão parecido comigo...

-Não ouse...

-Isso deveria ser um elogio para você, mas fazer  o que, não? Bom, mas continuando... Eu era muito esperado, sabe? O primeiro na minha família em três gerações a ser bruxo. Sim, meus pais, avós, e bisavós eram todos bruxos abortados. – ele falou com uma certa repugnância na voz. – Mas isso não importa. O que importa, Zac, é que todos esperavam tão pouco de mim! Aquela ralé! Nem conheciam meu potencial! Mas em pouco tempo eu provei do que era realmente capaz! Mesmo ninguém esperando nada de mim! Sempre tentando me provar melhor do que as expectativas, sempre querendo agradar aos outros! Assim como você. Querendo provar o seu melhor.

“Mas um dia algo me abriu os olhos! E vi que não precisava agradar a todo o mundo. Somente a mim. Que somente eu poderia mudar as coisas! Nenhum trouxa que se dizia melhor que eu poderia prosseguir. Eu elevaria os bruxos a um lugar que jamais ninguém levara! Nem mesmo...

-Voldemort. – Zac falou. Se lembrara da história sobre o famoso Harry Potter, que diziam ser seu antepassado.

-Isso mesmo garoto, isso mesmo!

-Mas não conseguiu! E agora fica se arrastando por aí, tentando dominar garotos inocentes como Symon!

-Ahh, Symon! Acho que estamos chegando aonde eu queria... muito bem, muito bem! Symon não é o único que você não pode confiar, mas mesmo assim insiste em acreditar neles...

-Se estiver falando de Kevin e Emilly...

-Não, não, não! Claro que não... Meu caro, você acha mesmo que eu não tenho meus bonequinhos, minhas marionetes – falou com ênfase – para controlar aonde eu quiser?

-Do que...

-Ora, garoto! Olhe para mim.

Zac estreitou os olhos e conseguiu distinguir um rosto por de baixo do capuz, mas mal pôde concluir quem era quando Levih o abaixou lentamente. O menino não pôde acreditar no que via. Não podia ser! No lugar onde Zac esperava ver um rosto completamente diferente de Levih estava...

-Senhor Bonnes!

-Ah, sim! – a voz grave de antes sumiu e Zac ouviu clara a voz de sr. Bonnes. – bom, na verdade eu venho tentando possuir seu corpo. Mas não foi fácil, sabe?

-Mas... não!

-Sim! Ele por vezes conseguia ficar sob controle, mas só conseguia gritar e ter acessos de loucura! Ah, essa época foi realmente difícil para mim, quase perdi tudo! Mas – continuou com um tom alegre – eu consegui manter o controle por vários meses, mesmo sabendo que não poderia me arriscar concluindo meu objetivo sozinho. Poderia ser suspeito! Então mandei o pequeno Symon fazer tudo o que eu precisava.

“Mas sabe... eu não podia ficar o tempo todo em Charlie Bonnes! Não! Se não nós dois ficaríamos muito fracos... de tempos em tempos eu precisava deixá-lo, e quando voltava ficava mais difícil de controlá-lo. Ele até tentou te avisar do que eu estava fazendo hoje, não é mesmo? com aquela dica antes de sair da sala! Ele conseguiu reunir todas suas forças para tentar me impedir e te avisar! Bom... ele conseguiu, não? Mas, que pena... ele teve de morrer na tentativa... ficou tão fraco por dentro! Isso me proporcionou um corpo só para mim!

“É claro que não vou poder me alojar aqui por muito tempo, porque seu corpo vai continuar morrendo...

“Mas isso não importa, porque hoje eu concluirei tudo o que estava planejando há tempos!”

Zac entendeu, então, porque sr. Bonnes agira tão estranho durante algum tempo. E entendera também por que dera a dica para ele minutos atrás.

-Você falou que havia pessoas em que eu não deveria ter confiado! Mas até agora só me mostrou... sr. Bonnes... – Zac tentou parecer indiferente, mas não conseguiu. Agora sentira o pesar da morte do real sr. Bonnes. Ele morrera para ajudar Zac. Sentira raiva injustamente.

-Ah sim... veja – Levih olhou para Zac furtivamente. E então seu rosto pareceu derreter e no instante seguinte seu rosto mudara.

Seus cabelos loiros encaracolados caindo quase em seus ombro, tinha uma barba loira e um olhar muito amigável.

-Miguel... – Zac falou sem ar. Não podia acreditar. Ele o ajudara tanto e...

-Sim... seu corpo jaz em um porão, onde acredito que não o encontrarão tão cedo... –Levih riu.

-Seu... seu...

-Não perca seu tempo garoto! Insultos não vão ajudá-lo!

‘Miguel’ então cobriu o rosto com o capuz.

-Vamos acabar com isso, Zac! – falou novamente a voz grave de Levih.

Então ele pareceu engordar. E continuou. ‘Engordou’ tanto que suas vestes se rasgaram facilmente, e dela saiu um lagarto gigantesco, com escamas de dragão (ficando logo do tamanho de um) muito negras e olhos amarelados.

O lagartão sibilou, sua língua do tamanho de uma régua. “Venha, Zac Potter” sibilou uma voz muito fria sem mexer a boca.

O garoto não hesitou. Puxou o losango verde que carregava consigo sempre, e o jogou no ar. Ele girou algumas vezes e se expandiu se transformando em uma prancha preta com detalhes verdes. Zac com sua habilidade de skatista saltou e ficou em pé no skate voador.

-Vem me pegar seu lagarto nojento! – provocou Zac. Ele não sabia o que fazer. Então a lua apareceu entre os galhos das arvores na floresta e foi refletida por algo metálico, uma... lâmina... A Espada!

Zac voou veloz por alguns galhos e agarrou a espada de prata que ficara acomodada encostada a uma arvore. Talvez coincidência e a falta de atenção de Levih, ou talvez a Espada o procurasse, mas ele não teve tempo de pensar nisso. Voou o mais alto que pode, de um modo que tivesse uma boa visão do estranho dragão, que o olhava como se fosse o engolir na primeira oportunidade.

O dragão investiu contra Zac que chegara mais perto para tentar acerta-lo. Zac desviou. Tentou atacá-lo novamente, mas foi interrompido por um galho de árvore rebatido com a cauda do “lagartão”. Zac precisou se inclinar para não ser arremessado longe.

-É só isso que pode fazer?! – Gritou o garoto o provocando mais ainda.

Mas logo em seguida que aquilo não era “só o que podia fazer” pois o dragão soltou um fogo azulado, muito quente que chamuscou as mangas das vestes do garoto. “Já vi que não” falou.

Zac abaixou-se com o skate, mais próximo ao chão. Ficou parado esperando o lagarto rastejar lentamente armando o bote. Zac esperava a hora certa para atacá-lo. Tinha um plano. Iria esperar o dragão chegar o mais perto que fosse seguro, então voaria o mais rápido possível para as costas do dragão e o acertaria com a espada.

Zac não sabia se isso o mátria, ou se isso iria mesmo o ferir, mas teve de tentar. Esperou, e como havia previsto o dragão pulou para abocanhá-lo. Então Zac voou para as costas dele, ainda em seu skate no ar. E o apunhalou.

O bicho soltou um urro de dor, e mais fogo expeliu de sua boca, fritando uma árvore próxima. Mas ele não morrera, nem caíra. Pelo contrário, ele pareceu mais nervoso ainda, e pulou tão auto que Zac quase foi pego por ele. Mais uma vez o garoto investiu contra o dragão, que foi mais esperto e o arremessou com a cauda. A sorte foi que Zac estava próximo ao chão, então pôde se levantar facilmente, sem ter se quebrado todo.

-Droga! – praguejou ao ver seu skate fora de alcance.

Ele esperou parado o lagartão andar em sua direção, mais uma vez armando o bote, quanto puf, uma fumaça e três pessoas apareceram: Kevin, Emilly e James.

-Zac! Era tudo uma armadilha! – gritou Emilly desesperada atrás do dragão.

-Ah, NÃO ME DIGA! – falou Zac sarcástico, não tirando os olhos do dragão.

E então o dragão parou. Pareceu pouco interessado em Zac e olhou desejoso a Kevin, Emilly e James.

-Ora, ora, ora... Quem essssssstá aqui! – sibilou o dragão.

-O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI?! –gritou Zac. – Vão embora!

-Não! Claro que não! Não vamos o deixar... – Kevin não terminou a frase pois o dragão quase os abocanhara, mas por sorte Emilly puxou James, que puxou Kevin. Os três caíram ao chão.

A desatenção do dragão por ele deu a Zac algum tempo de vantagem, em que ele pôde correr para pegar o skate. E sem embolação ele o montou e gritou para o Dragão Negro:

-Ei seu fedido! Venha me pegar! – ele acenou com a espada suja de um sangue quase preto, e pegajoso. – Não pareço apetitoso?!

Seu plano deu certo. Assim que ele disse isso o dragão se virou e o encarou. Zac não esperou, voou veloz para ele e o decepou. Mas antes de se desmaterializar ele o golpeou com a cauda tão forte que o garoto ouviu seus ossos se partindo na costela. Mas ele sentiu dor por pouco tempo. Assim que sentiu o corpo bater no chão com quase a mesma intensidade com que o dragão o golpeara ele viu tudo escurecer. Um grito indistinto se espalhou no ar, e ele não viu ou ouviu mais nada.

Zac Potter... você não me derrotou... Seu tolo... eu voltarei... brevemente...

-Acho que ele está acordando! Emy, venha ver! Venha!

Zac ouviu uma voz distante. A voz de seu amigo Kevin.

-Ah, por Merlin! Ele está mesmo! – Emilly pareceu ao mesmo tempo aliviada e desesperada.

As vozes e as figuras ficaram mais claras, e Zac viu Kevin, Emilly, James e uma enfermeira que nunca vira: Enfermeira Nancy. Ela tinha uma aparência muito amigável, com olhos azuis profundos e algumas rugas começavam a nascer em volta de seus olhos. Seus cabelos loiros ficando grisalhos e presos em um coque.

 -Ora, ora. Senhor Potter finalmente acordou!

Zac sentiu de repente uma dor aguda em suas costelas e as sentiu enfaixadas.

-Não, não, não garoto! Você não pode se levantar! Ainda está fraco! – exclamou a enfermeira Nancy quando ele tentou se sentar.

-Ah... quanto... há quanto tempo estou aqui?

-Há quatro dias querido.

Zac ficou espantado. Parecia que acabara de lutar contra o lagarto gigante que era aquele dragão.

-Você quebrou as costelas e um braço... – falou Emilly em quase um sussurro.

-Bom, vou deixá-los a sós! – falou a enfermeira deixando-os.

-O que houve... digo, depois?

-O dragão se... – Kevin hesitou – desintegrou, sei lá! Aí, bom, o senhor Steeven nos encontrou, de algum modo.

-E... e como chegaram até lá?

-Biscoitos-transporte! – Exclamou Emilly sorrindo.

-Biscoitos o que?! – disse Zac.

-Sabe... eles estavam na cama de Kevin. Nós três – Emilly indicou Kevin e James – subimos a seu dormitório e encontramos um saquinho com biscoitos na cama de Kevin.

-Eu quase os comi... –Kevin fez uma careta. – Sorte que Emy tirou de minha mão...

-A questão é que – continuou Emilly – Eles nos levaram para onde você estava. Descobrimos qual era o plano todo! Vimos Symon correndo com a sua espada para fora do castelo e percebemos o plano dele. Sinto por não acreditar e você Zac! – Emy corou.

-Tudo bem... na verdade eu não estava totalmente certo! O Victor não tinha nada a ver com o plano de Levih... mas... por que, então, ele nunca mais apareceu no castelo se não estva ocupado com o plano...

-Ah, essa é fácil! – Exclamou James – Ele estava se dando realmente mal aqui em Hogwarts e Greenfford! Os pais dele estavam o cobrando muito! E se ele não passasse em seus NOM’s ele teria de mudar para Durmstrang! E ele está o tempo todo estudando, por isso não o vemos circulando.

-Quem diria – disse Zac.

Dois dias depois que Zac acordara a enfermeira Nancy o deu alta, e ele pôde voltar à suas atividades normais. Ele estava almoçando numa tarde de sábado – véspera do dia do regresso à casa - no Salão Principal com Kevin, Emilly e James, quando ele lembrou de algo que precisava fazer antes de ir embora.

-Para onde vai, Zac? – perguntou Emilly preocupada – você ainda não arrumou suas malas e...

-Eu sei, Emy, vai ser rápido. Tenho que falar com um amigo!

Zac andou para a Floresta Proibida, ele logo avistou a cabana que visitara semanas antes.

-Olá Zac! Quanto tempo...

-É verdade... – Zac corou. Ele nem se lembrara de ir ver Harry antes. – Bom, eu queria só... dizer tchau! Amanhã voltamos e...

-Certo! – Harry sorriu. – Você é como eu Zac! Encontrou uma casa em Hogwarts, não?

-Sim! Aqui me sinto bem... mas... sinto falta de meu pai,sabe... Tio Percy...

-Claro, compreendo. Eu nunca senti saudades de casa. Odiava ir para a casa de meus tios no final do ano letivo. Eu era exatamente como você...

-Você quer dizer inseguro e com medo de enfrentar o mal...?

Harry riu.

-Não há mal em ter medo Zac! Certamente você sabe o que o aguarda...

-Levih... mas eu... eu o matei, certo?

-Acho que sabe a resposta, e sabe que não será tão fácil.

-Mas eu sou... tão...

-Pequeno? Fraco? Eu sempre me senti assim também! Mas como um velho amigo me disse um dia: A sua maior arma é o amor! Espero que descubra que isso é a mais pura verdade, um dia – Harry sorriu. Zac ficou o observando.

-E como outro querido amigo dizia... Vigilância Constante! – e dizendo isso desapareceu com um sorriso.

Zac voltou para o castelo querendo passar o resto do tempo que lhe restava em Hogwarts com seus amigos. Ele sabia que seu caminho não seria fácil, mas tinha seus amigos, e seu lar, Hogwarts!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, é isso. mais uma vez obrigado, MUUUUUUUITOOOOO obrigado a todos meeesmo que me acompanharam. mas não se preoculpem, a sequencia ja está a caminho, com novas aventuras! não percam, se tiverem alguma pergunta estou no twitter: @HPotter_Quiz
Até a Proxima!!