Zac Potter E A Adaga Dourada- 1 escrita por Pedro HP PJ


Capítulo 15
Capítulo 15 - as Rosas desaparecidas.


Notas iniciais do capítulo

CONTINUAÇÃO POSTADAAAAAAAAAA



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Zac então derrubou o livro que daria de presente à Emy, e fez um barulho aparente desproporcional, pois ecoou pela escada. Kevin e Emilly se assustaram em um sobressalto.

–Quem está aí? – gritou Kevin.

Zac na mesma hora fugiu do lugar, para não ser incriminado. Logo se reuniu novamente a James.

–Onde estava Zac? Demorou...

–Ah... procurei Emy e Kevin, sabe... – Zac ainda estava confuso com o que vira. Aparentemente não era nada de mais, dois amigos... amigos... Mas por outro lado não podia ser, Kevin e Emilly eram muito novos assim como Zac, isso quase não o perturbou. Achou cômico ver Kevin e Emilly se darem tão bem de repente.

–E os encontrou?

–Não – respondeu o menino rapidamente.

–Hum... bom, já é quase dez horas. A pista de dança já vai de abrir.

Zac olhou para o grande relógio disposto no alto, no salão. Faltavam cinco minutos para as dez.

Quando esses cinco minutos se passaram ouviu-se um leve farfalhar de asas. Lembrava folhas secas sendo pisadas, caídas ao chão. Zac olhou para o alto. Viu inúmeras criaturinhas, muito brilhantes que deixavam um brilho em seu rastro luminoso. Eram pequenas fadas de cristal, que batiam suas asas faiscantes muito rápidas como beija-flores. Elas formaram um circulo em volta da estátua de Harry Potter que se tornou dourada e gradualmente pareceu derreter, até fazer uma poça dourada no centro do salão, que se solidificou em formato de uma rosa dos ventos.

–Aí está, a pista de dança!

–Legal! – Zac comentou pouco interessado. Mas antes que pudesse se perguntar aonde estariam Kevin e Emilly ele os viu, não animados como antes, tampouco juntos. Emilly se encontrava em um extremo do saguão, e Kevin no outro. Emilly com um ar muito irritado, e furioso. Kevin confuso do outro olhava para todos os lados como se procurasse algo, ou alguém.

Quando a musica começou a tocar Zac viu Emilly arrancar bruscamente o colar de seu pescoço – que Kevin a dera – e arremessá-lo ao chão, e voltar a uma mesa com passos muito pesados e decididos.

–Aonde esteve? – perguntou Zac fingindo que não vira os dois na escada escura e vazia.

–Perdendo meu tempo, somente isso! – falou irritada.

O garoto não ousou prolongar o assunto perguntando o que acontecera. Só acenou com a cabeça.

–Acho que vou dar uma volta. – Zac ia se dirigir a Kevin para questionar o que havia ocorrido, e por que Emilly estava tão brava, mas não mencionou isso ao se levantar e começar a andar até o amigo.

Mas antes que pudesse chegar ao meio do trajeto de deparou com sr. Steeven, que trajava vestes roxo-berrantes, e um pequeno chapéu encarrapitado no topo da careca. Mas ele não estava sozinho. Segurando-se em seu braço – mais se apoiando do que outra coisa, pensou Zac – estava uma mulher, mais velha que o próprio sr. Steeven, que já era bem enrugado. Tinha os cabelos presos em um coque, com olhos extremamente verdes com oclinhos na ponta do nariz, usava vestes rosas e um xale.

–Ah, Zac, mas que surpresa agradável! – o saldou sr. Steeven com sua voz esganiçada. – Como vai?

–Muito bem, senhor!

–Veja só que está me acompanhando, Zac. Essa é a srta. Lowndy. Rosa, esse é sr. Zac Potter.

–Ah, não seja bobo Bryan, claro que sei quem esse garoto é! Tem as mesmas feições de todos os Potters que conheci! Esses cabelos desgrenhados – ela disparou a falar muito rápido e animada – esses olhos! Bom... não são verdes, não? Mas ainda assim se aproximam! É claro que o reconheci de longe. – Sra. Lowndy se apressou a apertar, particularmente muito forte, a mão de Zac – Muito prazer sr. Potter! Não que essa seja a primeira vez que o vejo, mas claro, o senhor não se lembrará de mim! Há muito tempo, muito tempo... ora, ora eu sei muitas coisas sobre sua família, não somente de seus pais, é claro. Conheci mais da metade dos Potters desde Harry Potter, embora não tivesse tido a honra de conhecê-lo! Ele já havia morrido há cinquenta anos quando nasci! – e a gora a velha que, Zac percebera, não tinha nada de indefesa, e não precisaria estar se apoiando em sr. Steeven para andar, pois se abaixou com a disposição de uma criança, para Zac e cochichou – sei coisas de seus pais que o tormentariam, mais de seu pai se quer saber... Possuo relíquias que...

–Agora chega, não é mesmo Rosa, vamos dar as boas vindas aos alunos que festejam no salão principal, a decoração está simplesmente magnífica!

–Ah, claro, claro. – Srta. Lowndy pareceu desapontada, assim como Zac. O que ela sabia de seus pais, de seu pai que era tão assustador?

Agora ele nem lembrava que queria encontrar Kevin. Ele precisava saber o que Rosa Lowndy sabia! Seu pai, ou Tio Percy, como o chamava, teria tantos segredos, até sinistros como srta. Lowndy dissera? Mas não era possível, ele sempre fora um ótimo amigo e um ótimo pai.

Mas outro pensamento o ocorreu: por que Sra. Lowndy estava em Hogwarts? O que fazia ali? Geralmente não havia convidados de fora, principalmente nessas circunstâncias, com todos os boatos de que Levih retomava seus poderes, e estava pronto a atacar a qualquer momento. Bom, pensou Zac, isso para mim não é boato, tendo eu mesmo o visto. Talvez ela estivesse tentando se proteger ali. Mas ela parecia bastante orgulhosa para isso. E bastante forte também, apesar de sua elevadíssima idade.

Relíquias... ele murmurou para si mesmo sem perceber que Kevin acabara de o alcançar.

–O quê? – Zac ouviu Kevin Exclamar. – Não! Eu estava falando da pista de dança, bem foi bem criativo não acha? Zac... Zac...?

–Ahn? O que?

–Cara eu to há dez minutos falando com você e você não ouviu nada?! – Kevin pareceu desapontado. Zac não se surpreendeu pelo fato de Kevin falar por dez minutos sozinho, pois geralmente o amigo falava muito mesmo, mas pelo fato de já estar a apenas alguns metros da mesa, sendo que segundos atrás – pelo que parecia – ele estava no outro lado do salão.

Zac ficou sentado por muito tempo refletindo tudo o que ouvira. Não entrara na conversa com Kevin e James. Emilly porém, quando Zac e Kevin chegaram, se retirou da mesa e foi sentar-se com algumas amigas.

O relógio bateu onze horas, e Zac despertou de seus pensamentos, quando Kevin falava indignado “Sim o Harpias de Holyhead está bom, mas a Cassandra Kleewere do Chudley Cannons valoriza ainda mais o time!” quando de repente ouve um estrondo e uma corrente de vento muito forte tomou o lugar. Zac se sentiu arrepiado, e um sentimento de desespero o invadiu. Ele sabia o que aconteceria. E sem pensar gritou:

–ELE ESTÁ VINDO! CORRAM! LEVIH ESTÁ VINDO!!

Todos o olharam. Alguns pareciam desesperados, e outros confusos, mas todos ficaram parados. Como poderiam ser tão burros, pensou Zac, ele estava vindo e ninguém parecia acreditar totalmente. Mas então houve um sussurro, que todos ali ouviram “Ele fala a verdade” falou a voz calma e grave, e muito fria “Eu estou chegando, mas não se preocupem! Só quero a um garoto... Zac... Potter!

E então a rosa dos ventos rachou-se, e em seguida uma ventania e uma fumaça negra circulou em volta da rosa no centro do salão, e Levih se materializou. Com um capuz cobrindo-lhe o rosto, suas mãos cinzentas e mortas.

–Olá! – falou sua voz aparentando felicidade e contentamento.

No mesmo instante o saguão prorrompeu em gritos desesperado. Alguns alunos se dirigiram ao portal que levava ao salão principal, mas a maioria subiu a escada que levava aos andares acima. Levih ficou parado com as mãos cruzadas.

Sr. Steeven parecia ter ouvido o barulho, pois apareceu segundos depois, já empunhando a varinha. Levih ainda parado como se observasse tudo fascinado.

Zac, Kevin e James encontraram Emilly e ficaram com a garota enquanto todos os outros alunos subiam as escadas. Os quatros se esconderam atrás de cortinas em volta do saguão.

–Mas que recepção mais desagradável, Steeven! Eu esperava algo melhor! – falou Levih calmamente, agora se podia ver vagamente seu rosto, apesar de não por inteiro. Seus olhos brilhavam por dentro do capuz. – mas que falta de educação...

–Cale-se! O que faz aqui?! – Sr. Steeven parecia muito nervoso.

–Acho que sabe, não?

–Nem pensar! Vá embora!

–Veja bem, Steeven, me entregue o garoto, e deixo sua escola em paz! Já sou muito poderoso com meu corpo afetado, como sabe, imagine quando eu finalmente me recuperar totalmente, Hen? Vou destruí-lo primeiro e depois essa escola imunda! Mas se me ajudar eu o perdoarei sem duvidas...

–Cale-se seu patife! – a voz de sr. Steeven muito esganiçada. E em seguida o atacou com a varinha, lançando-lhe um raio azul.

Levih o paralisou com um aceno de mão.

–Não lutarei por ora. Deixarei meus empregados – falou com nojo na voz – com esse caso. Adeus, Steeven. Espero que cumpra com o... combinado!

Ele girou e evaporou. Em seguida o ar ficou frio, e um sentimento horrível tomou o garoto. E criaturas encapuzadas entraram pelo salão.

–Z-Zac... v-vamos sair d-daqui! Por favor! VAMOS – falou Emilly com a voz sumindo.

As criaturas começaram a vasculhar pelo saguão, e uma delas o colar que Emilly jogara no chão, e quando chegavam próximas de Zac, Kevin, Emilly e James sr. Steeven pronunciou:

–Largue isso! Expecto Patronum! – e então uma luz prateada muito forte irrompeu de sua varinha e um belo cavalo se materializou, feito só de luz.

As criaturas foram expulsar na hora pelo belo cavalo prateado, que as seguiu até fora do castelo, e além de Hogwarts. Mas não deixaram o colar. Senhor Steeven parecia assombrado com isso, mas por quê?



O dia amanheceu cinzento e frio, apesar de estarem na primavera. O universo parecia entender o que o mundo estava prestes a presenciar. Si, Levih estava ficando cada vez mais forte, e mais poderoso que qualquer outro bruxo.

Zac mal se acostumara com a fraca luminosidade que vinha da janela do dormitório quando se lembrou: Hoje é segunda-feira, droga! Mas não era apenas isso que o incomodara a noite toda. Uma nova perspectiva nascia dentro dele: “Hoje no horário de almoço preciso perguntar a srta. Lowndy!” o garoto, porém, não sabia o que perguntaria, talvez não fosse sensato por não ter grandes motivos para lhe perturbar. Isso poderia ser apenas imaginação. Não teria pressa para conversar com srta. Lowndy, esperaria.

Logo o garoto se vestiu e foi ao Salão Principal, que parecia repleto de murmurinhos. Ao passar pela mesa da Sonserina percebeu que o fitavam com desagrado, e na Lufa-Lufa alguns o olhavam assustados. Finalmente chegou à mesa de sua casa e sentou-se com Kevin e Emilly, que pareciam milagrosamente ter esquecido o que houvera entre eles na noite passada – fosse lá o que acontecera.

–Alô, Zac! Como vai? – Perguntou Emilly pouco mais animada.

–Com sono...

O correio coruja matinal chegou ao dizer isso, mas não chegou carta alguma para Zac, Kevin ou Emilly.

–Bom, então se prepare. Hoje temos história da magia, e nem mesmo eu estou muito empolgada com o que estamos vendo!

–Ah... ok, então me diga: o que estamos vendo?

Emy bufou.

–Primeira guerra Trolleana! Um bando de babacas sem cérebro, se querem saber. Fazem guerra por nada e...

–Tudo bem, tudo bem! Deixe a história com sr. Beens, ok? – reclamou Kevin, mas Emilly lhe lançou um olhar de censura.

–Depois vou pesquisar algumas coisas na biblioteca, que estou com algumas ideias na cabeça... – a garota falou mais para si mesma.

As três primeiras aulas foram dadas por sr. Beens, o fantasma, que substituíra o professor de feitiços, que por algum motivo não pudera dar aulas aquela manhã.

Aquelas foras as piores horas que Zac e o resto da sala teve na vida até mesmo Emilly cochilara por alguns minutos. Em alguns poucos momentos p garoto parecia capturar alguma palavra aqui e outra ali “Trols, ou ogros, nunca possuíram... O famoso Ogro Trikcnerch com seu bastão roubado de um duende... em seus campos de batalhas foi a guerra mais fracassada para os dois lados...” o tédio prevalecia e o professor parecia nem notar alguns roncos. Passava a matéria com sua voz pesada e maçante.

–Meu deus! QUE AULA CHATA!! – essa era surpreendentemente a voz de Emilly. Zac e Kevin a encararam surpresos.

–Uau! Isso é realmente estranho! – Falou Kevin – Bom, o importante é que teremos nossas primeiras aulas de voo, não?

Era verdade. Eles essa tarde iriam até o campo de Quadribol para terem sua primeira aula de voo em vassouras. Zac ficou muito animado com isso.

Tirando as três aulas seguidas de História da Magia a manhã foi bem agradável, eles passaram meia hora passeando nos jardins de Greenfford durante o intervalo, que haviam se encaminhado para o lugar.

Kevin e Emilly pareciam estar mesmo se entendendo. Depois dessa meia hora se passar eles voltaram para os terrenos de Hogwarts para sua aula de voo. Em geral eles foram muito bem. Zac, Kevin e Emilly pareciam os melhores da sala, e os primeiros a conseguires voar em círculos no centro do campo sem se atrapalharem.

Depois disso eles foram almoçar no Salão Principal. Hoje eles comeram frango frito e batatas, e de sobremesa torta de limão e bolo de chocolate. Emilly engoliu a comida e correu para as escadarias. Ela está indo para a biblioteca, pensou o garoto.

Zac e Kevin se dirigiram, então para a aula de Herbologia, com o professor auto, careca e um olho mais arregalado que o outro. Emilly chegou atrasada com um papel dobrado nas mãos, e quando entrou na estufa o forçou na mochila.

–Aonde estava? – Cochichou Zac.

–Depois explico.

–Não, diga agor...

–Algum problema senhor Potter? – perguntou a voz imponente do professor, que esbugalhou mais o olho.

–N-não, senhor...

–Ótimo! – Sr. Durrey ajeitou o chapéu pontudo e verde-esmeralda que usava – Hoje iremos retirar essas lindas raízes e picotá-las! Sei que não parece coisa difícil, mas espere só – e ele foi alterando a voz, aumentando-a – quando elas tentarem agarrar seus pulsos e os arrancarem sem esforço algum! – ele esbugalhou o olho esquerdo olhando para Oliver Satller, que foi tomado por um grande medo, aparentemente.

Emilly não demorou mais de trinta minutos para retirar suas raízes e começar a picotá-las, porém Zac e Kevin ainda lutavam contra as raízes em seus vasos quando a garota chamou o professor ara lhe dar a nota.

–Droga! – falou Zac mal-humorado – Aquelas raízes idiotas me deixaram com cortes!

–Não há tempo para reclamações! – apressou-os Emilly – Estamos atrasados para nosso treinamento em Greenfford por vocês terem demorado tanto!

–Ta, ta! – bufou Kevin – corre então.

Eles atravessaram o gramado até o saguão de entrada, que agora retomara a aparência normal: com a grande estátua de Harry Potter no centro, e sem todos aqueles enfeites. Os três levantaram as varinhas e atravessaram a estátua. Logo estavam chegando à tenda.

–Ah, vejam só! Atrasados... aonde estavam?

–Desculpe senhor Bonnes! Nos atrasamos na aula de Herbologia...

–Tudo bem, tudo bem, vão se acomodando.

Zac e Kevin foram para o circulo de seu grupo e Emilly para o seu.

Hoje eles passaram a revisar alguns feitiços aprendidos anteriormente para se fixarem. A aula foi muito agradável, principalmente porque sr. Bonnes parara de ter ataques inesperados, e aparentava pouco mais saudável e gentil.

Já se aproximava das dez horas da noite quando Zac, Kevin e Emilly estavam em frente a lareira na Sala Comunal da Grifinória, e Zac se lembrou...

–Emy, o que tinha pra nos mostrar?!

–Ah, é mesmo! Eu fui à biblioteca procurar mais sobre essa adaga prateada, sabe? Mas não encontrei coisa alguma – Zac e Kevin já iam ficando cabisbaixos quando Emilly continuou – MAS... encontrei isso – ela retirou uma folha que parecia ter sido rasgada cuidadosamente – se é que isso era possível – de um livro. – não fala exatamente sobre a espada que Zac recebeu da tal estrela, mas...

–VOCÊ RASGOU A PAGINA DE UM LIVRO DA BIBLIOTECA?! – Exclamou Kevin, Emilly corou.

–N-não... Bom... Eu rasguei, m-mas fiz uma duplicata da folha e a colei de novo no livro, não foi exatamente um roubo, foi?

Zac e Kevin riram, mas pegaram a folha que Emilly lhes estendera, ainda corada. Os garotos leram:

“...Tão recentemente foi descoberta uma nova propriedade: vinda de uma raríssima relíquia. Descobriu-se que há muitos anos um famoso bruxo confeccionou um artefato realmente muito raro, e aparentemente muito difícil de ser imitado, talvez impossível: A chamada Adaga Dourada, que tem grandessíssimo poder de restaurar seu portador, de ferimentos – por mais profundos que sejam- e acreditasse que possa proporcionar muitos outros poderes incrivelmente fantásticos ao bruxo que a detém.

A Adaga Dourada – acredita-se – foi criada por Benjamin Lowndy, um bruxo de linhagem puríssima, cujo todos os ancestrais tem ótimos feitos marcados na história. Não se sabe, porém, muito a respeito do boato que surgiu desde o aparecimento dessa arma. Muitos dizem ser uma adaga amaldiçoada e feita para usos místicos e obscuros. Outros (céticos) ainda acreditam que a Adaga Dourada foi uma copia impregnada de outro objeto como esse.”

O resto do texto parecia continuar em outra pagina, que os garotos não tinham.

–O resto só tinha baboseiras sobre esse tal Benjamin Lowndy... o importante é: Esse TAL BOATO... vocês compreendem?

–Não... como assim? – Zac estava confuso.

–Gente! Prestem atenção! Ela tem propriedades para restaurar ferimentos... não compreendem? Levih está louco para conseguir total poder, e pensa que a Adaga Dourada possa o ajudar... ela parece ter os poderes semelhantes da... da PEDRA FILOSOFAL... mas não, ela foi destruída!

Zac e Kevin se entreolhavam.

–Mas... – interpôs Zac pensativo – Se a Adaga Dourada vai o “curar” por que ele ainda quer a... prateada...

–Você não leu com atenção? Ela parece ter uma... cópia, ou uma origem. Não entendi muito bem, que... que foi criada por esse tal... Benjamin Lowndy... Talvez só funcione com as duas junto...

–Espere! – exclamou Zac – Qual é o nome dele?!

–De quem? Benjamin Lowndy...?

–SIM! SIM! Emy, Kevin! Esse é o sobrenome da srta. Lowndy! Rosa Lowndy!

–Zac, você não está pensando em... – começou Emilly preocupada.

–E por que não? – Zac s animara. Ganhara mais um pretexto para procurar srta. Lowndy – Talvez ela saiba alguma coisa sobre tudo isso, e nos ajude finalmente – uma nova esperança crescia em Zac. Será que poderia finalmente compreender sua historia? Será que algo o ligava à srta. Lowndy? Ele só saberia quando a encontrasse e descobrisse tudo isso.

–Zac... não sei... bem... se é muito sensato fazer isso. Esse nome, também, é comum entre os bruxos, sabe...

–Verdade! A batedora dos Chudley Cannons tem esse sobrenome e...

Mas Zac não os dava ouvido. Ele não queria se contradizer, tinha ainda muitas esperanças de descobrir tudo o que lhe dizia respeito, e descobriria no dia seguinte...


CONTINUAÇÃO PROXIMA SEMANA!!!!!!!!!

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O menino esperou uma das escadas que se movia se inclinar novamente para o degrau onde estava. Ele ia descendo as escadas de dois degraus de cada vez aquela manhã. Não podia mais esperar!

Quando chegou ao saguão de entrada(Salão da Estátua) ele ergueu sua varinha e atravessou a enorme estátua de mármore de Harry Potter. Zac atravessou os jardins, passando por varias flores amarelas que cresciam. Logo estava no Casarão de Greenfford.

Ele sabia que srta. Lowndy estava no ultimo andar, em um quarto próximo ao do sr. Steeven. Foi fácil encontrá-lo pois havia uma plaquinha com o nome dela Rosa Lowndy na porta de madeira rústica.

Zac bateu três vezes na porta, e um sussurro de pode entrar o fez seguir em frente.

-B-bom dia, srta. Lowndy...

-Sim garoto? – o garoto quase não a reconheceu. Srta. Lowndy parecia cansada e fraca. Uma expressão de medo traçava levemente seu rosto. Ela tentou sorrir.

-E-eu... bom – Zac hesitou. Não sabia por onde começar, portanto foi direto ao assusto. – O que sabe sobre a adaga dourada?

A senhora pareceu ligeiramente assustada com a pergunta.

-Ora, ora, ora... Como sabe, senhor Potter, dessa história? Sendo tão misteriosa?

-Bom... – mas a velha não o deixou terminar.

-Bom, senhor Potter, essa adaga, apesar do que se pensa, não é a origem da lenda. Há muitos anos meu tataravô criou uma espada, que segundo se sabe- ou se pensa- ela tinha propriedades muito fortes. Poderia salvar seu portador em uma batalha, poderia o deixar imune a cortes ou ferimentos, e fazê-lo mais astuto. Porém ela se perdeu tão rapidamente como surgira... meu tataravô percebeu que poderia ser muito perigosa se não usada sabiamente. Então ele a escondeu.

“Mas papai muito desejoso, criou uma replica a partir de uma pedra muito poderosa. Uma réplica mais poderosa que a espada original.

“Papai estava prestes a completar outra replica igualmente poderosa, quando foi traído por um amigo. A pedra que usara para dar as propriedades certas à espada foi retirada. Uma pedra impregnada de maldade e magia das trevas. A espada nunca mais foi a mesma, e em questão de dias ela se tornou dourada. Estava suja, mas ainda muito poderosa. Papai conseguiu impedir que o homem que a forjara terminasse o serviço, portanto a espada ainda o servia muito bem. Ele conseguiu esconder sua essência má, mas sabia que se fosse tomada por alguém muito poderoso, que pretendesse a usar para o mal... bom... ela despertaria com ele.

“Então papai a escondeu, como seu bisavô havia feito. Não foi possível, é claro, esconder sua existência, então foi apelidada de Adaga dourada. A mais poderosa delas. As três irmãs.

“Mas... ela foi encontrada há um tempo e destinada a um garoto. O herdeiro da adaga!”

-Senhorita... eu não...

-Veja bem garoto, tome cuidado! Eu sei que você a encontrou! – Srta. Lowndy arregalou os olhos – Você foi bom o bastante para ela, e creio que já encontrou duas delas... não o deixe encontrá-la! Não o deixe juntar as três irmãs! Algo catastrófico poderia acontecer...

-Senhorita... – Zac corou – ele... ele já a tem! A adaga dourada!

Uma expressão de assombro tomou srta. Lowndy.

-Então acho que deve saber: uma não deve ser posta contra a outra! Elas não devem estar em lados diferentes em uma batalha, garoto! Eu não saberia dizer o quão perigoso isso poderia ser...

Zac foi tomado por um frio na barriga, e seus cabelos na nuca se arrepiaram.

-Você será grande, Zac Potter... mas temo... temo um terrível destino em seu caminho...

Zac não sabia o que falar. Achou melhor virar-se e ir embora, mas parecia esquecer de alguma coisa. Mas mesmo assim decidiu deixá-la em paz.

-Obrigado, senhorita Lowndy... – e saiu do quarto.

Quando já fechara a porta e já ia descer para voltar a Hogwarts Zac se deparou com Vitor, que não via há muito tempo. Ele parecia muito pálido, talvez até um pouco mais magro. Mas o grandalhão dobrou subitamente um corredor e desapareceu de vista.

Que diabos... pensou Zac. Ele descia a primeira escada quando ouviu um barulho abafado. Decidiu que não era nada de mais. Mas quando chegou ao primeiro andar Zac se lembrou o que deveria perguntar a srta. Lowndy: que relíquias ela possuía sobre seus pais, o que sabia que tanto o assombraria, segundo ela.

Batendo a mão na testa ele tornou a subir as escadas até chegar ao corredor do quarto de srta. Lowndy. Ele abriu a porta sem rodeios. Mas algo muito errado estava ali, ou melhor, não estava: Rosa Lowndy desaparecera. 



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Notas finais do capítulo

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