Flórida – Edward e Bella com 13 anos!

Acordei com alguém batendo na porta e logo entrando:

–Acorde querido, é manha de natal.

Sentei-me na cama rápido e sorrindo para minha mãe que ria.

–Eu sei que você ama natal. Agora se levante, coloque uma roupa e vamos tomar café. –Disse saindo do quarto.

Era verdade, amava o natal, mas esse seria mais do que especial. Eu iria passar com a minha melhor amiga, Bella, e tinha comprado um presente especial para ela.

Coloquei uma roupa quente depois de tomar banho e desci para tomar café ouvindo a campainha tocar.

–Eu atendo. –Gritei no pé da escada e corri para atender a porta.

Abri a porta e me surpreendi vendo Bella ali parada sorrindo. E como eu amava o sorriso dela, ou melhor, amava ela.

–Bom dia Eddie. Feliz natal!

–Feliz natal Bells. –Disse e a abracei. –Entra.

–Bella querida, feliz natal. –Minha mãe disse.

–Feliz natal Esme.

–BELLINHA! –Emmet gritou e foi abraça - lá.

–Emm! Feliz natal.

–Feliz natal, gata.

Eu gargalhava e no momento fiquei serio. Emmet era meu irmão, mas ainda sim, eu gostava da Bella, só eu podia chamá-la dessas coisas, ou melhor, queria, mas não podia. Eu sabia que ela não gostava de mim.

Quando me dei conta todos da minha família já tinham dado feliz natal para Bella. Já tínhamos dado uns para os outros ontem depois da meia noite.

–Já tomou café Bella?

–Não Carlisle. Eu quis vir dar feliz natal para vocês primeiro. –Disse e sorriu.

–Ótimo. Então fique aqui com nós. Acho que não vai ter problemas porque combinei com sua mãe de todos nós almoçarmos juntos.

Eu estava literalmente, rezando pra ela ficar.

–Ah, se é assim, tudo bem. Eu fico.

Bella sempre sorria, e eu adorava isso. Ficava admirando seu sorriso por horas se pudesse.

–Eddie? Vamos?! –Ouvi Bella dizer perto de mim.

Eu sempre fazia isso, ficava perdido em pensamentos e não prestava atenção em mais nada. Apenas assenti sorrindo e fomos juntos para a cozinha e ficamos comendo e rindo com as piadas de Emmet.

[…]

Os pais e o irmão de Bella, Jacob, estavam aqui e todos nós já tínhamos almoçado. Estávamos na sala conversando quando tomei coragem de ir dar o presente da Bella então disse:

–Bells, você pode vir no meu quarto comigo? Quero te mostrar uma coisa.

–Claro que sim. –Disse sorrindo.

Subimos juntos e conversando amenidades.

–Então, o que queria me mostrar? –Ela perguntou quando entramos no meu quarto e se sentou na minha cama.

Fui até meu armário pegando o presente e sentei-me ao seu lado.

–hm, era isso. –Disse mostrando a caixa. –Feliz natal Bella, de novo.

Ela sorriu e pegou abrindo-a.

–Ah meu deus Edward.

–O que foi?

–É lindo!

Cocei a nuca encabulado e sorri.

“Não tanto quanto você.” Pensei.

–Obrigada, mas não sou perfeita.

Ai cacete! Pensei alto demais.

–Você é sim e sabe disso.

Suas bochechas ficaram vermelhas, e ela conseguia ficar mais adorável do que o normal quando ficava assim.

–Bom, eu também tenho um presente pra você. –Ela disse. –Mas antes, coloca em mim?

Sorri e fui atrás dela, Bella segurava seu cabelo no alto enquanto eu colocava o colar nela.

–Obrigada. Agora o meu.

Bella saiu do quarto e voltou logo depois com uma caixa grande azul clara.

–Feliz natal. –Disse e me estendeu a caixa.

–Obrigado.

Peguei a caixa e olhei logo para a tampa onde estava escrito “Je t'aime”. Abri-a e arregalei os olhos. Tinha um monte de barras de chocolate, um relógio e o melhor, um cd do system of a down autografado, Bella sabia que eu era muito fã deles.

Não disse nada, apenas deixei a caixa na cama e a abracei girando-a no ar ouvindo sua risada.

–Obrigado. Eu te amo!

–Eu também te amo Eddie.

[...]

Já estava de noite, estávamos na sala vendo “amizade colorida” enquanto nossos pais estavam na cozinha. Bella estava com a cabeça encostada em meu ombro e eu acariciava seu cabelo.

–Vamos lá fora Eddie? Daqui a pouco eu durmo aqui no seu ombro. –Ela disse no meu ouvido.

–Vamos.

Peguei em sua mão e a puxei para o quintal. Estava tudo coberto por neve e tinha três bonecos de neve lá.

–Obrigada Edward.

–Pelo o que?

–Por existir. Por ser meu amigo, meu melhor amigo.

Sorri e a puxei para meus braços.

–Eu que tenho que agradeço meu anjo.

–Eu te amo. –Ela disse e me olhou nos olhos.

–Eu também te amo. –E queria que você me amasse tanto quanto eu te amo. Mas apenas pensei isso.

Sustentei seu olhar e fomos aproximando nossos rostos até nossos lábios se tocarem levemente.

Ela se separou de mim e saiu correndo para dentro. E eu sabia que aquela era a primeira e ultima vez que tocaria seus lábios com os meus.