Busca Implacável escrita por wonderland109


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Amores, obrigada pelos reviews (: mas eu tenho 16 leitoras e apenas 4 ou 5 reviews por capitulo ?! :'( comentem, por favor, digam o que estão achando da historia, o que pode ser melhorado, o que esta ruim.. por favor. Quanto mais reviews na historia mais incentivo eu tenho pra escrever! E tem uma capa nova, o que acharam?



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Bella POV


Abri os olhos com certa dificuldade, minha cabeça latejava e meu corpo doía. Não me lembrava de muita coisa, comecei a revirar minha memória e lagrimas vieram na hora. Victoria, aonde ela estaria? Ou melhor, aonde eu estaria? Eram muitas perguntas rondando minha mente. Quem nos sequestrou? E por que? Aonde estava? Pra onde seria levada? O que fariam comigo? E o pior, como Edward estaria agora?

Reparei no lugar a minha volta. Era um quarto, quer dizer, um espaço minúsculo, nem de quarto isso poderia ser chamado. Havia um colchão fino abaixo de mim, eu podia sentir o chão gelado. Do meu lado uma pequena privada e acima uma janela com grades, ou seja, sem fuga.

As lagrimas ainda insistiam em descer. Eu estava em panico. Meu coração batia freneticamente até que a trava da porta se abriu e um grande homem entrou.

–A Bela adormecida acordou. -Ironizou.

Eu poderia rir pelo trocadilho do meu nome, mas no momento eu só queria chorar e ir pra casa e nunca mais sair dos braços de Edward.

–Voce vai ficar quietinha, não quer apanhar, não é?

Apenas balancei negativamente a cabeça. Então ele se aproximou de mim e vi que em suas mãos havia uma seringa. Eu tinha pavor de agulhas, mas preferia agulhas do que surras.

Ele injetou, seja lá o que for, em meu pulso. No momento eu não senti nada, então começou a arder e eu senti um bem estar repentino. E comprovei, eles estavam me drogando.

Eu poderia perguntar onde estava, ou o que fariam comigo. Mas minha voz não saia, apenas lagrimas caiam sem parar.

O homem saiu sem dizer mais nada e eu deitei e tentei voltar a dormir, mas a sensação de bem estar da droga me incapacitava. Então fiquei pensando em tudo que poderia acontecer comigo aqui e eu tinha certeza que coisa boa não era.


Edward POV


Andava nervoso pelas ruas de Paris, tinha a impressão de alguém estar me observando. Mas não era importante, tenho certeza que Mike mandou alguém atras de mim pra me vigiar.

Mas meu objetivo era caçar aqueles filhos da puta e levar Bella para casa.

Voltei para o hotel e comecei a ler o dicionário de albanês que havia comprado, quando a garota acordou tossindo. Me virei rapidamente vendo-a tentar tirar a agulha do soro de seu braço.

–Não. Não Não. Não tire, isso vai te ajudar. -Eu disse segurando sua mão.

Ela me olhou interrogativa e continuei.

–Aonde conseguiu isso? -Perguntei lhe mostrando a jaqueta.

Ela continuou me encarando ainda sem dizer nada, então continuei:

–Viu essa menina? -Peguei uma foto de Bella. -Era dela?

–Eu não roubei, estava muito frio e ela me deu.

–Onde?

–Lá na casa.

–Casa? Que Casa?

–A casa da porta vermelha. -E então ela começou a murmurar algumas coisas e seus olhos ficaram marejados.

–A garota que te deu isso. Estava na casa?

Ela apenas assentiu e começou a chorar.

–Eu preciso encontrar essa casa. Sabe onde fica?

–Paradis. Rue de Paradis.


[…]


Em menos de uma hora estava subindo a Rue de Paradis e vi a tal casa da porta vermelha. Entrei e vi dois homens sentados jogando pokêr.

–Bom dia. -Eu disse.

–O que deseja? -Um dos homens disse se levantando.

–Vim ver seu chefe.

–Não tem chefe.

Peguei o cartão de Mike e lhe mostrei como se fosse meu, ele leu e logo disse:

–Não tem nada de errado aqui.

Me irritei profundamente e peguei um celular dizendo:

–Se eu apertar esse botão 30 agentes vão aparecer aqui antes que você possa dizer “fodeu”. Agora pare de me enrolar antes que eu feche isso aqui por me fazer perder tempo.

Ele olhou para mim e depois para seu colega e disse:

–Espere aqui.

Ele subiu as escadas e logo as desceu perguntando:

–Esta armado?

–Não.

Ele balançou sua cabeça, dando um claro sinal para eu subir.

Era uma casa. Havia uns 20 homens ali, um pouco mais. Cheguei a cozinha, onde tinham 4 homens sentados em volta de uma mesa.

Olhei para a mão de todos, e ali estavam. As tatuagens de uma lua e uma estrela, símbolo desse grupo nojento.

–O que você quer aqui? -Indagou um dos homens.

–Vim aqui negociar os preços.

Um outro homem levantou dizendo:

–Sempre negociamos os preços com o Sr. Denalli.

–O Sr.Denalli esta em outra divisão agora. Eu vim aqui renegociar. Agora deixe me explicar. Mantemos vocês 24 horas por satélite. Ouvimos tudo o que dizem, sabemos tudo o que fazem. A propósito, qual de vocês é o Aro?

–Por que quer saber? -Indagou o cara que me deixou subir.

–Disseram-me que Aro é o responsável.

Então um deles respondeu:

–Todos aqui se chamam Aro.

–Aro Volturi.

O outro retrucou:

–Somos todos Volturi.

–Se continuarem com esse joguinho, a taxa de vocês sobe mais 10%. Agora vamos negociar ou continuar brincando?

–Quanto quer?

–Vinte por cento. E lhe dou minha palavra que não subirá mais nada por um ano.

Um deles disse algo ao outro em albanês, que pude entender como “lata” ou algo do gênero. Aquele dicionário foi de boa ajuda.

Me virei para um dos homens e disse:

–Como se fala “açúcar” na sua língua?

–Sheqer.

–Sheqer. -Repeti.

Então um deles pegou a tal lata e tirou de lá uma grande quantia em dinheiro, me entregando.

–Vocês fizeram um ótimo investimento. Vejo vocês em um mês.

Tirei um papel do bolso passando para um dos homens e disse:

–Um amigo me deu isto. É albanês, pode traduzir?

O homem mostrou ao outro e ambos riram, até que ele respondeu:

–Boa sorte.

E tudo se passou na minha cabeça, as mil vezes que ouvi aquela maldita gravação, daquele homem me dizendo “Boa sorte” voltou com tal força que só pude preferir.

–Eu disse que ia te encontrar.

E antes dele pegar sua arma na cintura bati sua cabeça contra a mesa e peguei uma faca enfiando nos olhos do outro albanês que vinha por trás. Perdi a noção de quantos socos dei em cada um, pegando suas armas e atirando contra eles. E é como aquele ditado “E o feitiço virou

contra o feiticeiro”.

Depois de matar todos naquela casa rondei ela inteira a procura de Bella, mas em um dos quartos estava Victoria na cama, deitada, sem vida. Segurei as lagrimas diante das imagens que vinham em minha mente. Bella, drogada, deitada em uma cama quase sem vida. Ou pior, morta. Mas eu tenho que ser forte, eu vou achar a Bella, e ela vai estar viva.


[…]


A sala estava escura e aos poucos e tal Aro Volturi acordava. Havia o levado para um dos quartos, o menor. A pouca luz que entrava pela pequena janela iluminava nossos rostos. Havia o amarrado em uma cadeira. Parei na sua frente e lhe dei um soco. Ele abriu os olhos alarmado e me olhou assustado quando eu bati dois grandes pregos um no outro e disse:

–Quero você bem acordado.

E lhe enfiei os dois pregos, um em cada coxa. Ele gritou de dor.

–Esta bem concentrado? -Eu ralhei e ele apenas assentiu.

Preguei os aparelhos nos pregos, assim se ele não cooperasse, sentiria mais de 10 mil volts em seu corpo.

Peguei a foto de Bella e lhe mostrei dizendo:

–Onde esta essa garota? Onde ela esta?

Ele cuspiu em meu rosto. Eu não esperava que ele me respondesse de imediato. Limpei meu rosto com o pedaço de um pano e logo em seguida o enfiei em sua boca e disse:

–Voce não devia ter feito isso.

E acendi a luz. Os fios que estavam em sua perna estavam conectados a fiação da casa. O barulho era irritante, as veias de Aro estavam saltadas. Desliguei e voltei até ele, tirando o pano de seu boca e perguntando novamente:

–Onde ela esta?

Ele cuspiu novamente, coloquei o pano em sua boca e liguei a luz mais uma vez. Aquilo já estava me irritando.

Desliguei o interruptor e disse:

–Eu não tenho mais tempo a perder seu maldito filho da puta. Onde essa garota está?

–Não ficamos com as virgens, nós a vendemos. Ela era virgem e daria muito dinheiro.

–Voce a vendeu? Vendeu pra quem?

–Não sei.

Coloquei novamente o pano em sua boca quando ele começou a dizer.

–Jenks

–O que?

–Jason Jenks.

–Aonde eu o encontro?

–Eu não sei. Eu não sei.

Ele repetia aquilo como um louco ao ver que eu me aproximava mais uma vez do interruptor.

–Eu acredito em você, mas isso não irá salva-lo.

Então liguei e sai de lá o mais rápido possível.


NARRADOR POV


Mike havia chegado ao seu apartamento e logo seus filhos vieram lhe dar boa noite. Mike era casado e tinhas dois belos filhos de 5 anos. Ele era feliz, e por mais que seu dinheiro viesse de algo sujo, era sua única alternativa. Enquanto se dirigia a cozinha sentindo um ótimo cheiro da janta ouviu sua mulher lhe dizer:

–Querido, olhe quem veio nos visitar.

E então seus olhos encontraram os de Edward.

–Edward, meu amigo, é bom te ver aqui.

–Digo o mesmo Mike.

–Edward vai ficar pra jantar conosco. Por que não vai por as crianças na cama enquanto eu termino de por a mesa? -Disse Jessica, mulher de Mike.

E foi o que Mike fez, mas antes de voltar a mesa foi até seu quarto e pegou sua arma, voltando com ela escondida atras de sua calça.

Assim que se sentou sua mulher começou:

–Mike... sabia que Edward esta pensando em vir pra cá? Trabalhar em Paris? Até já esta procurando um lugar pra morar.

–Ah, verdade Edward?! E achou algo interessante? -Mike perguntou achando estranha a decisão do ex-colega de trabalho.

–Na verdade, sim. No décimo arrondissement* na Rue de Paradis. -Edward disse calmamente. -Conhece alguém lá que trabalha no seu gabinete? Um tal de Aro? Conhece-o ?

–O Sr. Volturi. Costumo o chamar de estressadinho. -Disse Jéssica rindo, obviamente não fazia idéia do que Aro estava envolvido, ou seu marido.

–Eu cheguei até o fim Mike. Sei de tudo. Espero que você não esteja envolvido nessa merda.

Jessica alternou olhares de Edward para seu marido. Não compreendendo nada, disse:

–Merda? Que merda?

–Esse não é o lugar nem a hora, Edward. -Mike disse se alterando.

–Esta envolvido? -Edward perguntou calmo ainda.

–O meu salário não é alto e eu tenho muitas despesas. Enquanto eu tiver dinheiro para sustentar minha família, não me interessa de onde ele vem. Este é todo meu envolvimento.

–E quanto a minha família?

–Eu disse que lhe ajudaria se não me causasse problemas.

Edward perdendo seu auto-controle gritou:

–Quem é Jason Jenks?

Mike se levantou lhe apontando a arma e disse:

–Não sei, nem me interessa.

–Mike... -Jéssica disse já com lagrimas descendo por seu rosto.

–CALE A BOCA JESSICA! -Mike gritou alterado. -Vamos embora o jantar terminou.

–Mas eu não terminei. -Edward disse se levantando e jogando uma a uma as balas da arma de Mike na mesa.

Mike começou a atirar na direção de Edward inutilmente, sua arma estava descarregada.

–É isso que acontece quando nos sentamos atras de uma mesa. Esquecemos as coisas, como o peso de uma arma carregada e uma descarregada. -Edward disse e pegou sua arma dando um tiro em Jessica, que caiu no chão com sua mão no ombro e chorando.

–Jéssica! Seu canalha! -Mike gritou jogando sua arma com força na parede.

–Foi um tiro de raspão! Mas se não me falar quem é Jason Jenks, a ultima coisa que vai ver é eu atirando na testa de sua mulher!

Mike levou Edward até seu escritório onde entrou no sistema nacional de Paris escrevendo o nome “Jason Jenks” e logo apareceu uma foto dele com sua ficha inteira.

Edward observou atentamente a foto do tal Jason e viu seu endereço.

–Poderia ter sido menos doloroso. Peça desculpas a sua esposa por mim.

Então Mike recebeu um soco caindo desacordado no chão.


*Arrondissement : Distrito




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Notas finais do capítulo

o que acharam? (: quero muuuuuuitos reviews!