Busca Implacável escrita por wonderland109


Capítulo 18
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

oi amores (: Resolvi prolongar a historia. Vai ter mais um cap além desse (: Desculpem qualquer erro.



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POV BELLA

–Co... Como assim? -Tentei falar, mas o nó em minha garganta fez a frase parecer um sussurro. Meu rosto já estava molhado por conta das lagrimas que não paravam de descer.

–É bem simples, seu namoradinho estava em um avião, do qual eu pilotava, aí eu dei um tiro em sua perna, que não parava de jorrar sangue e pulei do avião. As chances dele sair vivo desse avião são... Oh, espera, não existem chances. O avião já deve ter colidido com algum prédio ou caído no chão e explodido. -Respondeu rindo.

Nesse momento eu mal conseguia puxar o ar, meus soluços preenchiam o ambiente e minha vontade de morrer era maior do que tudo.

–Não chore, pequena. Poupe suas lagrimas. Vai usá-las bastante quando estiver sendo violentada por meu pior cliente.

Olhei aterrorizada para seu rosto que estampava um sorriso cínico.

–Quem é você?

–Meu nome é Caius, e eu vim vingar a minha família. Família que seu namorado matou para conseguir te salvar. Não que tenha funcionado. Afinal, agora ele esta morto e você vai ser tão mal tratada, tão violentada que vai desejar morrer a cada segundo do seu dia, mas não vai conseguir. Eu não vou permitir. Quero que você sofra até que seu corpo não aguente nem te manter em pé, que você implore pela morte e em resposta vai ser estuprada. Já ouviu falar em sadomasoquismo? Se não, vai conhecer essa pratica em breve.

Eu queria parar de chorar, queria enfrenta-lo, dizer que Edward ainda estava vivo e viria me salvar. Mas eu sabia que estaria mentindo pra mim mesma. Ele dizia com tanta convicção que Edward estava morto, que eu sentia meu peito se apertar mais a cada segundo que se passava. Alem de ele ter uma arma enorme em sua mão. O que me levava a pensar o que tinha acontecido com meus pais e agradecer por Jake ter passado a noite fora de casa.

–Onde estão meus pais?

–Estão bem, presos e amordaçados. Não tenho interesse neles. Então, seja uma boa menina e venha com o titio Caius. Temos uma longa viagem até Istambul.

Levantei-me devagar. Sabia que se não fosse com ele as consequências seriam piores.

–Pegue seus documentos e troque de roupa. Não vai querer ir ao aeroporto de pijama, certo?

Apenas assenti entrando no closet e colocando a primeira roupa que vi pela frente.

–Muito bem, vamos.

–Posso pelos menos, me despedir dos meus pais? -Minha voz saiu baixa, com medo do que ele pudesse fazer, porem ele apenas revirou os olhos e disse que sim.

Quase corri para o quarto dos meus pais e os vi presos aos pés da cama, fui até eles puxando a fita, delicadamente para não machucar tanto, e os abracei.

–Eu amo vocês. Não me procurem. Não quero machucar mais ninguém. -Disse chorando.

–Nós te amamos filha. Vai dar tudo certo. -Minha mãe respondeu chorando tanto quanto eu.

Levantei-me devagar indo em direção a porta onde Caius estava parado e com seus olhos focados em um ponto qualquer. Lembrei-me do que ele disse, sobre Edward ter matado sua família. Provavelmente estava pensando em seu filho enquanto assistia aquela despedida.

–Vamos logo. -Disse me puxando pelo braço para fora da casa. Virei o rosto olhando meu lar, sentiria tanta falta. Mas tantas pessoas já morreram e se machucaram por minha culpa, que acho que a única punição que posso ter é essa que Caius quer.


.


Chegamos ao aeroporto rapidamente, logo comprando as passagens e depois de uma hora de espera, embarcamos.

Assim que me sentei enconstei a cabeça na janela e voltei a chorar. Não conseguia aceitar que meu Edward estava morto e tudo por minha culpa. Depois de vários minutos chorando, cai no sono.



–Acorda garota. Chegamos! -Ouvi a voz de Caius me chamar e logo descemos do avião indo direto para o estacionamento onde um carro preto nos esperava.

–Para onde iremos agora? -Perguntei receosa.

–Para um galpão, lá realizaremos a sua venda.

Engoli em seco sentindo minha respiração falhar. Eu sabia exatamente o que aconteceria comigo, e sinceramente, eu estava morrendo de medo.

Assim que o carro estacionou, Caius me puxou pelo braço até estarmos dentro do galpão onde um homem enorme nos aguardava e atras dele, mais 2 homens vestidos igualmente.

–Vilain, como é bom vê-lo. -Caius disse.

–Pena que não posso dizer o mesmo Caius, ande logo com isso. -O tal Vilain disse, sua voz era grossa e me fazia ter arrepios.

–Esta é a sua mercadoria. -Caius disse me empurrando mais para frente.

–Hm, até que ela é bonitinha. Qual seu nome?

–Isabella. -Respondi, minha voz baixa e assustada. Sentia meu peito querer pular do peito.

–Ótimo. Agora você será a minha putinha. -Ele disse sorrindo me causando calafrios e se virou para um dos caras que estava atras dele. -Dê o dinheiro para Caius e vamos logo, quero aproveitar meu novo presentinho.

O subordinado pegou uma maleta prata e passou para Caius, que a abriu olhando o conteúdo e sorriu.

–Foi bom fazer negocio com você.

–Tenho que concordar com isso. -Vilain disse me olhando de cima a baixo. -Vamos. Estou louco para brincar com você. -Vilain disse me puxando pelo braço.

–Tira suas mãos imundas de cima dela. -Ouvi uma voz na porta, que me fez ter um pouco de esperança de sobreviver.


CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

QUERO MUITOS REVIEWS!!!!!!!