Crepúsculo escrita por Samara Cullen


Capítulo 3
3 POV EDWARD




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POV Edward.

Eu não entendia porque o sangue daquela menina me atraia tanto, aprecia que era um imã para mim e eu não podia simplesmente fugir dele tirando o fato que eu não conseguia ler sua mente, isso nunca havia acontecido antes. O que me fez desistir do desejo de sugar seu sangue até não restar mais nada foi no momento que ela derrubou alguns papeis no chão.

Havia um foto entre os papeis, ela com um bebê de uns seis meses com ela, e outra com o bebê sozinho. Era um menino, e tinha os olhos dela. Se eu a matasse aquela criança ficaria sem sua mãe, eu não podia fazer isso, Esme nunca me perdoaria, EU nunca me perdoaria.

Segurei a respiração e fiquei assim ate que o sinal bateu e eu saí correndo da sala. Tentei mudar meu horário para outra turma, mas não conseguia, todas as selas estão cheias até o próximo bimestre.

Alice deve ter visto alguma coisa já que ela estava ao lado do meu volvo quando eu sai do prédio da secretaria.

            __ Eu tive umas visões Edward e eu não gostei do que vi, como você pode pensar numa coisa dessas? Do que seria do filho dela? O que você diria a Esme e Carlisle.

            __ Eu não fiz nada Alice, pensar nunca matou ninguém.

            __ No nosso caso pode sim... E porque eu te vejo indo visitar Alexandre?

            __ Preciso falar com meu irmão, preciso de um conselho.

            __ E para isso precisa ir Toronto?

Eu beijei sua testa e destranquei o carro.

            __ Quando eu chegar eu mando noticias, por favor, Alice eu preciso de um tempo, preciso pensar sobre o que aconteceu hoje.

            __ Não é só sobre o sangue é?

            __ Não, eu não consigo ler sua mente, não sei porque... Diga à Esme que logo que ligo, passarei no hospital para trocar de carro com Carlisle, não quero parar para encher o tanque do volvo...

            __ Pode deixar... Eu vou em casa pegar o carro da Rose... Só por favor, pense bem no que quer fazer.

            __ Pode deixar irmãzinha.

Acelerei o máximo que pude até o hospital, Carlisle já me esperava ao lado de seu carro, Alice devia ter ligado para ele.

            __ obrigado.

            __ Ainda não entendo o que esta acontecendo.

            __ Quando eu puder eu explico... – Entrei em seu carro e liguei.

O tanque estava cheio, dirigi sem parar o dia todo, até chegar á Toronto.

Meu irmão morava em uma área afasta, em meio a floresta sua casa ficava em frente a um lago e era toda feita de madeira, um presente de Esme.

Ele estava na varanda lendo um livro quando eu cheguei.

            __ Alice disse que você viria, só não disse o motivo de sua visita tão inesperada.

            __ Não posso mais vim ver meus irmão mais velho?

Ele sorriu e deixou o livro de lado. Ele retirou sua luva e estendeu sua mão para mim. Sentei-me ao seu lado e a segurei, ele fechou os olhos.

O poder de meu irmão era ver o passado com um toque, por esse motivo ele sempre usava luvas e vivia isolado de todos.

            __ Interessante, quando foi a ultima vez que você se apaixonou? Á lembrei, isso nunca aconteceu. – Disse ele rindo e colocando sua luva de volta.

            __ Isso não tem graça Ale, não sei o que fazer, tenho medo de matá-la... Ela não merece morrer, tem um filho para criar e nunca fez nada de errado.

            __ Edward, será que isso não é um sinal?

            __ Sinal de que? De que eu devo matá-la?

            __ Não, um sinal de que você achou sua cara metade.

            __ Não seja idiota, ela é humana.

            __ Você também já foi, não vejo isso como um motivo.

            __ Ela não pertence a nosso mundo.

            __ E quem pertence? – Disse ele olhando para o lago. – Você pediu minha opinião. Eu á estou dando. O que você fará e como fará já depende totalmente de você.

            __ O que você faria?

            __ Ariscaria, quem não arista não segue em frente.

            __ Pensei que o ditado era: “quem não arisca não petisca”

Ele riu e levantou-se.

            __ Você entendeu... Agora se me der licença, tenho uma videoconferência com um velho amigo do Japão, ele tem uma ideia nova para um jogo e eu quero investir nela.

Alexandre era dono de uma grande empresa de jogos, os mais jogados RPGs do mundo todo vinham dele. God of War, World of Warcraft, entre outros. Ele também era arquiteto e dono de uma famosa editora, muitos de nossos investimentos vinham de suas empresas. Fique um longo tempo sentado ali vendo o dia passar, o que eu faria com aquela garota? Será que seria tão fácil quanto Alexandre falava, será que valia a pena tentar? Havia muito que pensar, ficava imaginando se o pai do menino não voltaria, ou o que teria acontecido com ele realmente. Ele poderia ter ido embora, ou pode estar em outro lugar eram muitas perguntas para nenhum resposta.  Passaria o resto da semana ali pensando no que fazer, e no final de semana eu decidiria.

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Notas finais do capítulo

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