"Nos arredores da mansão Trancy um movimento um pouco além do normal está a acontecer entre as árvores. O que será que o ser presente entre as folhas dessas árvores está a tramar?"

Claude POV On

Essa vida está sendo meio monótona... mesmo com a chegada de Jessica Skyflower, tudo continua no mesmo ritmo. Café da manhã, almoço, chá da tarde, jantar. E as rotinas normais... além de alguns casos da Rainha, que agora não estão mais interessantes...

- AAAAAAAAAAAAAAAH!! - ouço alguém gritar.

Saio do meu quarto e subo as escadas e vou para o salão principal, vejo Jessica estar sendo sequestrada por alguém. Alois chega correndo.

- RÁPIDO! VÁ SALVÁ-LA!! - Alois grita. Fico indiferente. - É UMA ORDEM! - ele continua a gritar.

- Pelo nosso contrato a vida que eu tenho que proteger até o desejo ser completado é a sua. Ela não tem nada a ver com o contrato para ser salva. - digo.

- Ah, é...? Então, tudo bem. Vai ter de me salvar também. - Alois diz, correndo para os sequestradores.

- Apenas tenho de- NÃO VENHA! - Alois me interrompe. - Não venha atrás de mim até eu lhe ligar ou você receber uma carta. É UMA ORDEM! - Alois diz.

- Se é o que deseja... - digo.

Os sequestradores saem da mansão. Mas por que Hannah e os outros não fizeram nada...? Eles estão aqui? Procuro por toda a mansão e vejo ninguém.

- Mestre, suas atitudes sempre vão além do que eu penso. - digo.

Claude POV Off

Alois POV On

No carro em que estou, vejo os sequestradores e Jessica.

- Em breve vamos mandar uma carta para aquele seu mordominho... - um dos sequestradores diz.

- Alois... me perdoe... por que você veio me salvar...? - Jessica diz, chorando.

- EI, VOCÊ! - grita um outro sequestrador, dando um tapa no rosto de Jessica.

- O QUE VOCÊ PENSA - sou interrompido por um soco que vem em meu rosto.

- Acha que eu não lhe conheço...? Hehe... - o sequestrador tira a máscara. - N-não... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - Jessica.

O rosto do ser é mostrado. O estuprador do trem.

- Sou eu, Daniel Wilkinson, em carne e osso. - Daniel diz.

' Não era o entregador da mobília na noite de ontem?! ' - penso, mas com a dor, acabo desmaiando, apenas ouço algumas palavras de Daniel.

- Não pense que acabou, Jessica... ainda hoje eu faço você gritar. Hehehe... - Daniel diz.

Minha consciência é levada. Desmaio.

Alois POV Off

Daniel POV On

Vejo Jessica começar a chorar.

- Não chore... - passo a mão no rosto dela, mas ela tira. - Ei. Que modos são esses? Bem, se você não quer ir por bem, será por mal. Arthur, amarre-a.

- O-o quê?! O que você vai fazer? Ei!! - Jessica diz, enquanto Arthur começa a amarrá-la. Quando termina, digo:

- Que tal começarmos a diversão aqui mesmo? Essa estrada em que estamos é totalmente inóspita. Quando chegarmos em minha casa, você vai poder se divertir muito mais comigo. - digo, passando a mão na perna de Jessica.

- N-não... - Jessica diz, chorando.

- Não adianta chorar. Não vou parar. - digo.

Daniel POV Off

Ciel POV On

Estamos retornando à mansão do Conde Trancy. Quando chegamos, o mordomo Claude chega até nós correndo.

- Onde vocês estavam? - Claude pergunta.

- Estávamos em Londres... fomos até o castelo da Rainha, tomar chá. - digo.

- Hannah, Timber, Thompson e Cantebury também tinham de ir? Por que vocês não me avisaram? - Claude continua perguntando.

- Acalme-se, senhor Claude. Aconteceu alguma coisa para você estar a ponto de nos interrogar? - pergunto.

- Sim. Jessica e Alois foram sequestrados. Na minha frente. - Claude diz.

- E por que 'na sua frente'?? Você não fez nada?! - pergunto, indignado.

- Meu Mestre pediu para esperar chegar uma carta avisando o que os bandidos iriam querer. Jessica estava com uma arma na cabeça, se eu fizesse algo ela iria morrer. - Claude diz.

' Isso é mentira. Eu sei muito bem que Claude e Alois tem uma relação de contrato. E pelo contrato o único quem ele tem de defender é Alois. Apenas ele. Ele não iria defender outra pessoa. Talvez ele tenha falado que não ia salvar e Alois foi atrás dos sequestradores e dado a ordem de Claude esperar a carta... '

- Bem... vamos atrás deles. - digo.

- Não, Conde Phantomhive. As ordens de meu Mestre foram claras e objetivas. 'Não venha atrás de mim até você receber um telefonema ou uma carta chegar. ' Foi isso o que o conde Trancy disse. - Claude diz.

- Então... devemos apenas esperar?? - pergunto.

- Sim. - Claude diz.