Acontecimentos II escrita por Rdxsan


Capítulo 5
Capítulo 05 - Esse mordomo, loucuras.


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu sumi totalmente. Minha criatividade não está muito alta, viajei muito essas férias e também não ter recebido alguns reviews influencia, de alguma forma.
.-.
Se eu mereço reviews, por favor, escrevam *-* assim posso saber o que vocês acham da história e o que posso melhorar. Sintam-se livres para falarem o que quiserem. A opinião é de vocês.
Agora aí está o quinto capítulo.



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Claude POV On

Estou lavando a louça do jantar, espalhando a água pelos pratos, taças e talheres... tudo perfeitamente limpo. Hannah e os trigêmeos estão guiando Sebastian pela mansão, para este conhecê-la inteiramente. Já é tarde da noite, o Mestre, o Conde Phantomhive e a senhorita Jessica já foram dormir, afinal, são humanos. Como eu, sendo demônio, não preciso dormir, termino de lavar a louça e sigo para o jardim da mansão.

Claude POV Off

Sebastian POV On

Estou no porão, sengo guiado pelos empregados dos Trancy, para conhecer a mansão. Aparentemente o porão é bem grande, e também a última parte de toda a apresentação da mansão.

Sebastian POV Off

     'Porém nem Claude, Sebastian, os empregados, Jessica, ou o Conde Phantomhive imaginavam que o garoto perturbado de cabelos loiros estava caminhando pela mansão, sorrateiramente. Sorrindo de modo estranho, planejando algo que só ele sabia. '

Ciel POV On

Estou dormindo na mais perfeita paz. Com a cabeça no macio travesseiro, o tecido do lençol sobre mim, tudo no mais absoluto silêncio. Mas ouço o ranger da maçaneta. A maçaneta girando, rangendo, é aberta por algum desconhecido, logo acordo, e vejo a mão de quem está entrando. Mas está tudo escuro, e mal consigo ver.

- Q-quem está aí...? - pergunto, talvez inutilmente.

O ser desconhecido continua entrando no quarto, subindo na cama. Sinto as mãos desse alguém. E agora consigo enxergar melhor, a luz da lua me ajudando.

- C-Conde Trancy?!?! - me assusto. - É-é você?!?! O que está fazendo aqui?! - pergunto, espantado.

- Shhh... - a voz do desconhecido, não, de Alois Trancy é emitida pelo quarto.

- O-o quê está fazendo?! - pergunto.

As mãos me segurando.

- Você me pertence... - Alois diz.

Sinto a língua do ser passar pela minha orelha.

- ME LARGUE! - grito, jogando Alois da cama, ele cai, batendo com as costas no chão.

- AAAAARGH! - o Conde Trancy geme de dor. Logo vemos a imagem de um ser na porta. É o mordomo de Alois.

- Mestre?! O que foi?! - ele pergunta, assustado.

- E-esse desgraçado! Me jogou da cama! - Alois diz.

- Você primeiramente nem devia estar aqui! Ainda mais com essas coisas estranhas, como você se atreve a me lamber?! Você é doido?! Diga os acontecimentos antes de contar apenas o seu lado da história! - grito.

Outras 6 pessoas na porta. Sebastian, Hannah, os trigêmeos e Jessica. Os gritos foram ouvidos por todos.

Sebastian com um candelabro, ilumina o quarto, e Claude ajuda Alois a se levantar.

- O que houve aqui?! - Sebastian pergunta.

- Vamos primeiramente sair do quarto e esclarecer tudo na sala. - Claude diz.

...

Logo, estamos todos na sala, com as velas do lustre ardendo em fogo, iluminando a sala.

- Jovem Mestre, por favor, esclareça tudo. - Sebastian diz.

- Eu vou falar da forma mais clara possível. Eu estava dormindo quando o Conde Trancy chegou em meu quarto, abriu a porta e subiu na cama. Colocando as mãos em mim e lambendo a minha orelha. Isso são atos altamente estranhos para um Conde! Ainda mais no meio da noite! Minha reação foi jogar Alois da cama para ele parar de fazer aquelas coisas... aquelas... loucuras... - digo.

- Isso é verdade, Conde Trancy? - Sebastian pergunta, se virando a Alois.

- QUAL O PROBLEMA?! VOCÊS ESTÃO NA MINHA MANSÃO! VOCÊS ME PERTENCEM! NADA MAIS NORMAL QUE EU FAZER O QUE EU QUERO COM VOCÊS DOIS! - Alois grita.

- Isso não é coisa que se fale... Mestre... - Claude diz.

Alois se revolta, ele pula da cadeira e se joga em cima de Claude, segurando-o pelo pescoço com as duas mãos, derrubando-o no chão.

- CALE-SE! SEU, SEU... AAAAAAAAAAAAAAAH! APENAS CALE ESSA PORRA DESSA BOCA! ESTÃO ME IRRITANDO! - Alois grita.

Vejo Hannah tentando tirar Alois de cima de Claude, e parece que ele vai para cima dela. Agora a segurando pelo pescoço, prensando-a contra a parede.

- CALE A BOCA, SUA PUTA! EU NÃO PRECISO DE VOCÊ! ALIÁS, NÃO PRECISO DE NENHUM DE VOCÊS A NÃO SER O CLAUDE! VOCÊS SÃO APENAS COMPLEMENTOS QUE PODEM SER JOGADOS NO LIXO A QUALQUER HORA! ENTÃO NÃO ME IRRITE, SUA VADIA! - Alois continua gritando.

Levanto-me da cadeira e dou um tapa no rosto de Alois.

- Isso não são modos de um Conde. Não use essas palavras absurdas. Se estamos o irritando, vamos embora. - digo.

Sinto as mãos de Alois me derrubarem, segurando as minhas contra o chão, e o rosto dele perto do meu.

- Você deve apenas ficar quietinho... - Alois diz.

- Largue-me... - digo.

- Não ouvi... - ele continua.

- Largue-me... - repito.

- Ainda não ouvi... - ele repete.

Vejo Sebastian tirar Alois de cima de mim.

- Por favor, Conde Trancy, pare com tais atos. Essas atitudes não são dignas de um Conde, e sim de um animal. - Sebastian diz.

- Está me chamando de animal?! - Alois volta com a raiva.

Escuto um choro. É a senhorita Jessica. Ela fica extremamente triste.

- P-por favor... pare com isso... Conde Trancy... - ela diz, com a voz chorosa.

Ciel POV Off

Alois POV On

Ando até Jessica. Seguro-a e a beijo. O mais profundamente possível. Assim que termino de beijá-la, digo:

- Perdoe-me... por favor, não quis fazer você, ó bela dama, chorar. Por favor, perdoe-me.

- O-o que foi isso... Alois... - Jessica gagueja, parecendo com que gostou e não gostou muito da ação do Conde Trancy. Ela sai correndo para uma escada e segue para um corredor.

- E-espere, Jessica!! - digo, correndo atrás dela.

'Isso não é bom...! Essa mansão é enorme, ela vai se perder fácil. Nem eu conheço essa mansão direito, apenas o Claude...'

De repente me toco de algo. Eu mesmo estou correndo por toda a mansão procurando-a, sem sequer estar carregando um castiçal. Aliás... está tudo escuro.

'A escuridão dos corredores me abraça. E paro de correr. Meu corpo começa a tremer e meus olhos iniciam a querer chorar. Meu medo por escuro começa, igualmente à escuridão daquela noite... Luca...'

Viro-me, e vejo uma imagem vir em minha direção. Tento reconhecer essa imagem, mas a escuridão me cega, então penso que aquilo pode ser a pior coisa possível.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!! - grito, com todas as minhas forças, para que qualquer um pudesse me escutar, e vir me salvar.

A imagem que estava presente no corredor me abraça fortemente.

- Alois... não fique com medo... - uma voz feminina diz.

'Hannah??! Não... ela não é nem doida... além do mais a estatura de quem me abraça é mais baixa que a dela... então... Jessica?!'

- Me desculpe pelo ato que cometi agora a pouco... mas foi um susto você me beijar do nada... - Jessica diz.

De repente um clarão aparece. É Claude e Sebastian, trazendo castiçais, com 3 velas cada um. Também estão presentes todos os outros, Conde Phantomhive e meus empregados. Todos veem a cena de eu estar abraçado com Jessica.

'...que vergonha...'

- Que lindo, Mestre... eu não disse que você é uma pessoa boa?? Não precisa ficar bravo, isso não vai lhe deixar melhor... se você dar e receber carinho de alguém, irá se sentir bem melhor. - Hannah diz.

Jessica me larga, sorri para mim, e fica parada do meu lado, segurando meu braço.

- Cale-se, Hannah. Agora, vão todos dormir. O que aconteceu entre mim e o Conde Phantomhive foi apenas um ato inesperado de minha parte, uma ira incontrolável, talvez por causa dos acontecimentos ruins na minha vida. Peço as minhas mais sinceras desculpas, Conde. - digo.

- Certo... mas da próxima vez, chame seu mordomo para lhe controlar. Boa noite. Vamos, Sebastian. - Ciel diz, saindo do corredor.

- Sim, meu Lorde. - responde o mordomo dos Phantomhive, acompanhando-o até o quarto onde seu Mestre dorme.

- Jessica, por favor, retorne ao seu quarto e desculpe por tudo o que aconteceu hoje. Esqueça todos esses fatos. Timber irá acompanhá-la até seu quarto. - digo.

- Obrigada... - diz Jessica, logo depois beijando a minha bochecha.

Timber sai do corredor acompanhando Jessica.

- Hannah, Cantebury e Thompson, vão dormir... ou fazer as obrigações de amanhã. - digo.

- Certo, Mestre. - Hannah e os outros saem do corredor.

- Claude, leve-me até meu quarto. - digo.

- Sim, vossa Alteza. - Claude diz.

...

No meu quarto, após de trocar minha roupa, vou dormir, mas vejo que sobre uma mobília ao lado da minha cama, há um papel. E escrito. Pego-o e começo a ler. O poema: " O que são os mestres? ". Vejo que esta é uma resposta ao meu outro poema.

- Parece que leu aquele poema que eu fiz para você... - digo.

- Certamente, Mestre. - Claude diz.

- O que achou dele? - pergunto.

- Interessante. É admirável a forma como você consegue colocar seus sentimentos no papel. - Claude responde.

- He... Claude... - falo bem baixo.

- Hm? O que é, Mestre? - Claude pergunta.

- Você quer devorar minha alma agora? - pergunto.

- Eu lhe desejarei até o fim, Mestre. - Claude responde.

- Certo... agora vou dormir. Vá dormir também, ou andar pela mansão, fazer alguma coisa, sei lá. Boa noite. - digo.

- Boa noite, Mestre. - diz Claude, que sai do quarto, fechando a porta, e segue andando pelos corredores da mansão Trancy.


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Notas finais do capítulo

Terminei .-.
Usei 120% da capacidade do meu cérebro pra ter alguma criatividade. Mas agora minha criatividade voltou. O próximo capítulo chegará em breve (ou não MUAHAHAHA, ok parei e-e).
Esse mordomo, sequestro.
Até mais! o/



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