As Sailors Lunares (lunar Senshi) escrita por Janus


Capítulo 12
Capítulo 12




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- Sume, você nunca errou antes. Tem certeza disto?
- Sim majestade, eu tenho. Comecei a sentir isso de manhã, mas achei que era apenas uma impressão. Alguma coisa está para acontecer. Algo maligno. Muito maligno mesmo.
A rainha se sentou em seu trono, sentindo muita angústia. Logo agora, que tudo estava tranqüilo e até se cogitava em fazer visitas a Lua? Ela não esperava por aquilo quando ele tinha dito que precisava falar com ela urgentemente. Devia ter suspeitado quando Amy veio junto, fechando a sua clínica para isso.
- Obrigada Sume. Tem idéia de quando isto irá começar?
- Eu acho que já começou – disse ele preocupado, mas não na Terra.
- Urano e Netuno vão chegar amanhã – disse Amy – talvez elas tenham alguma idéia do que possa ser.
- Sim, pode ser. Setsuna, você não sentiu nada?
- Não majestade. Mas deve se lembrar que Sume é muito mais sensível para isso do que qualquer sailor. Só irei sentir algo quando a ameaça estiver muito próxima.
- Entendo. Não há muito a fazer agora além de alertar os governos do planeta para estarem preparados para qualquer coisa. Setsuna, pode cuidar disto?
- Imediatamente – disse ela se retirando.
- Quanto a nós, vamos nos reunir esta noite para analisarmos nossas opções. Amy, convoque as outras sailors. E, Sume, talvez seja bom os guardiões da Terra participarem também. Avise Sohar.
- Eu já imaginava.
Os dois saíram da sala, deixando a rainha sozinha. Seu marido estava resolvendo alguns assuntos normalmente maçantes referentes ao governo. Ainda não sabia de nada a respeito. Ela se levantou e foi até onde ele estava. era hora de deixa-lo preocupado.


- Como assim eles sumiram? – perguntou Ray pelo vídeo fone do carro.
- Sohar sentiu a energia deles sumirem de repente. Um a um. Ele não sabe onde estavam, e eu estou agora dirigindo pela cidade... espere – ela levou a mão até o seu fone de ouvido para formar uma concha neste com a mão e poder ouvir melhor – estou na rua Cristalina, querido, mais ou menos na metade desta. Para o norte? Estou indo. Bem, como eu dizia, estou dirigindo pela cidade para que ele sinta minha energia mais ou menos na mesma região em que estavam as crianças, para saber onde é o local.
- Ele não faz idéia de onde estavam?
- Não. Estávamos em um shopping fazendo compras, quando ele sentiu eles desaparecerem. Se estivéssemos em casa, ele teria uma idéia de onde estariam. Mas, lá onde estávamos, ele não sabe em que direção ficam as referências da cidade.
- Eu vou avisar Mina e as outras. E também vou pedir para Nicholas ir até onde Sohar está, para leva-lo depois que identificar onde as crianças sumiram.
- Obrigada Ray. Eu... estou muito preocupada.
- Você não é a única. Mas tudo vai dar certo. Não se esqueça de que Serena, Joynah e meus filhos podem se cuidar sozinhos.
- Eu sei, mas estou preocupada com as outras. Elas não tem poderes, e, com exceção de Serena, nossos filhos não tem nenhuma experiência em situações de emergência.
- Fique tranqüila.
Ray desligou o vídeo fone e ficou alguns momentos fazendo uma prece pela segurança das crianças. Logo depois, correu para fora da casa e avisou Nicholas do ocorrido. Este largou tudo o que estava fazendo e foi para o carro, ir até onde Sohar estava. Ray ligou para Mina e lhe contou o ocorrido. Quando falou com Amy, esta demonstrou sua preocupação sobre o fato, pois Sume tinha sentido que algo iria acontecer.
Será que seus filhos tinham sido seqüestrados por um novo inimigo? Balançou fortemente a cabeça para não pensar naquilo. Elas acabaram decidindo ir até o palácio e deixar com os homens a tarefa de localizar as crianças. Ligou para Lita de novo, e esta disse que iria para lá assim que pudesse.
Agora, só faltava avisar a rainha do que tinha acontecido. Saiu de casa e subiu em cima do seu girociclo, e foi voando até ao palácio.
“- Aqui mesmo?” – perguntou Lita.
- Sim querida, é nessa região em que eles estavam.
Sohar olhou para a frente e viu Nicholas chegando. Este logo o viu sentado em um banco dentro do shopping falando com a esposa com o seu visor. Fez um sinal com a mão aberta pedindo para que ele esperasse um pouco e voltou a prestar atenção no que sua esposa falava.
- Você está aonde? - Nicholas viu ele arregalar os olhos – e está tendo uma movimentação ai? Ligue sua câmara. Certo... Faça o seguinte, se transforme e tire esses curiosos da frente da estátua. Eu já estou indo.
- O que foi? – perguntou Nicholas quando ele desligou.
- As crianças sumiram quando estavam na praça das sailors. E Lita disse que tem um monte de curiosos olhando para a estátua no centro desta. Estou achando que as crianças atravessaram o portal.
- Será que fariam isso? – perguntou ele incrédulo – nunca forçaram tanto a barra assim.
- Eu espero que tenham feito. Porque, se não fizeram, alguém os forçou a fazer. Vamos até lá.
Os dois seguiram até a praça. Assim que chegaram, foram correndo até o centro desta, onde ficava a estátua. Logo viram a multidão mantendo um pouco de distância e sailor Júpiter montando guarda na porta secreta que ainda estava aberta na base desta.
- Você tinha razão.
- Parece que sim. Bem, vamos lá.
- Não acha que alguém vai estranhar a sailor Júpiter nos deixar entrar?
- Quer ir para casa e pegar sua roupa de guardião?
- Hum... não.
Os dois foram correndo até a estátua, e, passando pelos curiosos, chegaram até Júpiter, que entrou junto com eles. Os curiosos se aproximaram um pouco, mas não muito. Sailor Júpiter já tinha avisado Mina onde estava, e esta disse que enviaria a guarda da cidade para isolar a área.
Lá dentro, Sohar olhou para o chão e viu as pegadas das crianças. Elas estiveram ali. Podia ver as pegadas delas indo em direção aonde estava o portal, mas não voltavam. Pelo jeito que elas ficaram, parecia que elas tinham corrido em direção deste.
- Estiveram aqui – disse Nicholas olhando as pegadas.
- E não saíram – disse Júpiter - Nenhuma dessas pegadas segue para a saída. Elas estão na Lua.
- Então, estão presas lá – disse Sohar – o portal só vai se reabrir amanhã. E, estará fora do alcance para elas, exceto para Joynah e Serena.
- Não podemos enviar uma espaçonave para resgata-los?
- Uma espaçonave capaz de trazer todas as crianças de volta vai demorar dezessete horas para chegar. O portal vai se reabrir antes. Mas é bom deixar uma de prontidão, por segurança.
- Urano e Netuno vão passar perto da Lua amanhã – disse Júpiter.
- Hum... e há um caça na nave delas – disse Sohar pensativo – uma delas pode chegar lá em umas três horas, e ficar de olho nas crianças até a nave chegar, ou o portal reabrir.
- Também podemos usar o portal de emergência que está na China – disse Nicholas.
- Ele esta enterrado sob uma montanha. Até alcançarmos ele, este aqui se reabre. E acho que as Asteroid Senshi estão muito longe dele.
- E eu não acho que elas vão saber opera-lo – completou Júpiter.
- Quer dizer que teremos de esperar?
- Talvez. Mas podemos tentar energizar o portal para que ele se abra antes. Mas acho que só uma pessoa poderá passar antes que se feche de novo.
- Então é melhor você ir – disse Nicholas – você poderá achar as crianças por lá. Como podemos energizar isso?
- Orion deve saber. Querida, volte ao palácio e peça para ele trazer algo para isso.
- Certo, e vou também entrar em contado com Urano e Netuno.
Júpiter deu um beijo rápido em seu marido e saiu. A guarda da cidade já tinha chegado, e mantinha os curiosos afastados.


Alheios a confusão que tinham causado na Terra, as crianças andavam pelas ruínas do que, um dia, tinha sido uma magnifica cidade. Anne olhava a tudo com calma, identificando antigas fontes, construções, pilares de templos, bases de estátuas e até coisas mais simples, como casas de moradores comuns. Numa destas, encontrou um lindo prato decorado, intacto. Ela usava o seu visor escolar e armazenava tudo o que podia. Estava até compondo um rudimento de um mapa da cidade.
As outras também observavam ao redor, mas não tinham o mesmo interesse que ela. Queriam achar um jeito de ir embora. Diana carregava Sereninha no colo, pulando por sobre as pedras, para desespero da irmã. Os dois rapazes, por serem mais velhos, se sentiam na obrigação de cuidar das meninas, e não deixavam que se espalhassem.
Rita olhava constantemente para um monte de pedras maiores, mais ou menos no centro das ruínas. Desde que começaram a andar, aquele monte tinha chamado a sua atenção, mas ela não sabia o porque. Olhou para os outros e viu que estavam distraídos, olhando as coisas ao redor.
- Suzette, pode me dar um memochip vazio?
- Para que? – perguntou ela – o que você está fazendo?
- Estou compilando dados. Já que estamos presos aqui, quero aproveitar o máximo possível. Já acabei com o espaço dos que eu tinha.
Suzette abriu sua mochila e deu um memochip para Anne. Até que tinha sido um golpe de sorte estarem com seus materiais escolares. Anne o pegou e continuou a registrar tudo o que podia.
- Gente! Cadê a Rita? – perguntou Serena olhando ao redor.
- Não sei – disse Joynah também procurando – RITA!
Nenhuma resposta.
- Ela está ali – apontou Anne – naquela direção.
Todos foram em direção ao monte de pedras que tanto tinha chamado a atenção de Rita. Quando chegaram mais perto, ficaram surpresos. Ao lado do monte, havia uma depressão, e, nesta depressão, tinha uma porta aberta. Parecia que alguém tinha escavado o local. Chegaram mais perto e pararam em frente a porta.
- Será que ela está ai?
- Está – disse Allete apontando para o chão, mostrando as pegadas – ela entrou ai dentro.
- E o que nós vamos fazer?
- Vamos atrás, ora! – respondeu a princesinha, já entrando sem cerimônia.
- Ei baixinha! Espere ai!
Todos entraram pela porta aberta. Cerca de dez minutos depois, há cerca de cem metros de distancia, um círculo negro começou a se formar na superfície lunar.
- RITA! ONDE ESTÁ VOCÊ?
- Aqui!
As crianças olharam ao redor, tentando descobrir de onde tinha vindo a voz, mas o eco as tinha confundido.
- Anne? – perguntou Serena esperançosa.
- Por aqui – disse Anne após se concentrar um pouco.
Entraram em um tipo de salão, com muitas coisas largadas pelo chão. Eram espadas, armaduras, algumas jóias, baús, pedaços de pedra, e até algumas estátuas. Parecia um tipo de depósito.
- Que lugar é esse? – perguntou Herochi boquiaberto.
- Parece uma sala de troféus – disse Anne observando – ou um tipo de depósito. Mas ainda aposto na primeira opção.
- Por que? – quis saber Marina.
- Olhe lá.
Eles olharam na direção indicada e ficaram impressionados. No centro da sala, havia duas estátuas. Uma delas era quase igual a da rainha Serena. Mas o que aquela estátua estaria fazendo na Lua?
- É... é a minha avó... – disse Serena lentamente ao reconhecer a imagem da rainha Serenity.
- E este ao lado deve ser o rei Kronos, seu avô – comentou Suzette.
- E esta aqui? De quem é?
Anne olhou na direção em que Diana apontara. Era a estátua de uma guerreira, mas não era uma sailor. Possuía um tipo de armadura, e sua saia – se é que aquilo era uma saia – só existia nas costas. A frente, apenas algo parecido com a parte de baixo de um biquini era visível. Abaixo da estátua, haviam algum tipo de escrita. Anne já tinha visto aquilo antes. Começou a consultar seu banco de dados de história e encontrou o que queria. Demorou alguns minutos para traduzir. Todos ficaram ao seu redor esperando pela sua resposta.
- Que estranho... aqui está escrito Amazona Estelar da Lua...
Olhou para a estátua com mais critério. Ela se parecia com sailor Moon. Será que era a forma guerreira da rainha Serenity?
- Tem outro aqui nesta parede.
Anne foi até lá e viu outra estátua, esta de um homem, também com uma armadura. No seu pilar, Anne traduziu como Cavaleiro Estelar do Sol.
- Quem são estes? – perguntou Serena confusa – mamãe nunca me falou de nada disso.
- Eu não sei – respondeu Anne – nem faço idéia.
- Tem mais uma aqui – chamou Sereninha – e é uma Sailor!
Todos foram correndo para a outra parede. Era a estátua de uma sailor, sem dúvida, e tinha até asas. Mas eram asas de borboleta, e não de pássaro como as de sailor Moon. Anne traduziu a escrita e exclamou surpresa.
- Em memória de sailor Terra?
- Mas... nunca houve uma sailor Terra – disse Serena – não que eu saiba.
- É o que está escrito. E o estranho é que só esta estátua tem as palavras “em memória”.
- Ela deve ter morrido – arriscou Suzette – alguém achou mais uma estátua?
- Na ultima parede – disse Yokuto – tem mais uma, de um cavaleiro.
Foram até lá e Anne traduziu os dizeres: Cavaleiro Estelar do Tempo. O que significava aquilo?
- Pessoal... não nos esquecemos de procurar a Rita?
- Tem razão Marina! – disse Anne – vamos lá. Ela está na sala ao lado desta.
Entraram na outra sala e viram centenas de pequenas caixas largadas pelo chão. Algumas estavam quebradas, outras empilhadas nas paredes. No fundo da sala, estava Rita, tentando abrir alguma coisa na parede.
- Rita! – chamou Serena ficando ao seu lado – o que você pensa que esta fazendo?
- Tentando abrir isto aqui – disse ela puxando uma alça na parede.
- Por que?
- Não sei, apenas sinto que estou sendo chamada.
- Chamada?
- É! – ela encarou a princesa – desde que começamos a andar estou sentindo isso.
- Agora que você mencionou – disse Allete chegando junto – eu também sinto isso.
- Você também?
Com exceção de Yokuto, Herochi e das duas princesas, todas disseram o mesmo. Serena achou aquilo estranho, mas se dispôs a ajudar a abrir aquilo, para esclarecer a situação. Mas nem teve tempo de colocar a mão na alça. Anne, subitamente soltou um grito, e se abraçou caindo de joelhos.
- O que foi? – perguntou Suzette a segurando.
- Você ... não está sentindo?
- O que?
- Angústia... medo... frio... alguma coisa... maligna. Está chegando perto.
- Não estou sentindo nada disso – disse ela.
Serena ficou preocupada. Aquelas sensações eram as mesmas que Ray, Setsuna, Haruka e Michiru sentiam as vezes. Como ela era filha de Haruka e Michiru, era bem possível que tivesse herdado essa capacidade delas. O que significava que alguma coisa demoníaca talvez estivesse perto. Pos a mão no seu broche dentro da sua mochila instintivamente.
- ESTÁ FICANDO MAIS FORTE! – disse Anne angustiada.
- Acho que ela está passando mal – disse Yokuto tentando levanta-la. Vamos sair daqui.
- NÃO! – gritou Anne – não vai dar.
- Relaxe – ele sorriu – tudo vai dar cert...
Um grito assustador foi ouvido na outra sala, bem como o barulho de coisas se quebrando. Serena tirou o seu broche da mochila e se preparou.
- Que barulho foi esse? – perguntou Allete apavorada.
Logo, a causa do barulho entrou pela sala em que eles estavam. Uma criatura sombria, que flutuava, surgiu diante deles. Parecia um tipo de fantasma. Serena, Joynah, Yokuto e Herochi encararam a criatura pensando se deveriam fazer algo ou não. As outras gritaram e foram correndo para onde estava Serena, que era o fundo da sala. Eles não tinham saída.
Um segundo e um terceiro fantasma sombrio apareceram, ficando ao lado do primeiro. Serena viu que não tinha escolha. Tinha que se transformar para salvar seus amigos. Ela abriu o seu broche.
- Pelo poder cós...
Um brilho e uma explosão a deixaram sem fala. Uma das criaturas tinha acabado de ser destruída. Serena olhou melhor e viu Joynah, com a mão esquerda elevada e com uma bola de luz branca nesta. Todos olharam surpresos para ela.
- Afastem-se – disse ela correndo para o lado e lançando outra esfera de energia.
Só que, desta vez, as criaturas restantes desviaram, e foram em direção dela. Serena ainda estava chocada para reagir. Joynah, ao perceber que estava encurralada, agarrou algumas frestas da parede e... a arrancou! Jogando em uma das criaturas, que foi esmagada na outra parede.
- Atrás de você! – gritou Anne ainda nos braços de Yokuto.
Joynah se virou, mas não ia poder se defender a tempo. Uma bola de fogo atingiu a criatura e a vaporizou. Serena olhou para a origem desta e viu Herochi, com o braço direito erguido, e com chamas em suas mãos. Joynah e Herochi se entreolharam, um não acreditando no que o outro tinha feito.
- Vocês... tem poderes? – gaguejou Suzette.
- Parece que sim – disse Herochi ainda olhando para Joynah – eu... nasci assim.
- Eu também – disse ela. Logo depois ela sorriu.
Os dois se aproximaram e seguram na mão um do outro. De uma certa forma, estavam contentes por descobrirem que não eram os únicos a nascerem com poderes especiais. E o melhor, eles se gostavam.
- Desculpe interromper – disse Yokuto – mas tem mais!
Eles olharam para a porta e mais criaturas começaram a vir. Yokuto soltou Anne e também começou a lançar bolas de fogo. Joynah fez surgir asas nas suas costas e desviou das criaturas que entravam.
- Vou tentar fechar a porta – gritou ela – segurem estes enquanto isso...
Ela foi atingida por uma das criaturas e foi prensada numa parede.
- Joynah! – gritou Herochi, se distraindo e sendo atingido também.
- Chega de ficar assistindo – disse Serena rangendo os dentes - Pelo poder cósmico lunar, transformação!
Atônitas, as outras viram Serena se transformar em sailor Moon.
- S-serena? – disse Rita com os olhos arregalados – é... é você mesmo?
- Pois é – respondeu ela – hoje é o dia das surpresas...
Ela correu em na direção onde estava Yokuto e deu um super chute na criatura que tentava acerta-lo por trás.
- Serena? – disse ele surpreso – obrigado.
- Disponha querido – respondeu ela – vamos expulsar estas criaturas daqui.
Joynah se recuperou e voltou a disparar bolas de energia. As criaturas, vendo que não eram páreo para seus oponentes, começaram a bater em retirada.
- Eles se foram! VENCEMOS! - gritou Joynah pulando.
- Parece que sim – disse sailor Moon – agora, desde quando vocês tem poderes?
- Bom, eu tenho desde que nasci – disse Joynah.
- Nós também – disseram Yokuto e Herochi.
- E você? – inquiriu Joynah sorrindo – desde quando é a sailor Moon?
- Desde criança, Eu era a chibi Moon antes.
- E sua irmã? – quis saber Herochi – também é uma sailor?
- Graças a Deus, não – disse sailor Moon rindo.
As outras crianças olhavam assustadas para os quatro. Nunca imaginaram que aquilo era possível.
- Que legal! – disse Diana dando um pulo e se transformando em gato – agora todos nós conhecemos nossos segredos.
Sailor Moon olhou Diana com os olhos arregalados. Ela tinha acabado de se revelar para todos ali.
- Que bom... – disse Anne surpresa – pelo menos, agora sei que não estou louca. Diana era mesmo a gatinha de Serena, por isso que eu a sentia.
Rita deu alguns passos a frente e se virou para as outras.
- Bem, tem alguém mais aqui com poderes?
- Eu não.
- Nem eu.
- Ótimo – disse Sailor Moon – fiquem aqui que nós vamos investigar como estão as coisas lá fora.
- Tomem cuidado – disse Marina.
- Tomaremos – ela sorriu – vocês se protejam.
Assim que começaram a sair da sala, foram atacados novamente. Joynah foi atingida na barriga e voou em direção as outras que estavam próximas a parede do fundo, batendo a cabeça exatamente onde Rita tentava puxar a alça. Na mesma hora, uma porta se abriu, e, para a surpresa de todos, haviam vários pendentes ali dentro. Alguns começaram a brilhar.
- Ai! – disse Joynah esfregando sua cabeça – essa doeu!
Ela se levantou e ajudou sailor Moon e os rapazes a levar a briga para fora. Não percebeu que, atrás de si, as outras estavam ficando apavoradas com o brilho daqueles pendentes. Depois de algum tempo, elas começaram a se sentir estranhas. Os pendentes que estavam brilhando começaram a flutuar, cada um indo em direção a uma delas – com exceção de Diana, que observava impressionada tudo aquilo. Logo depois, ela sorriu ao ver que, da testa de cada uma delas, um símbolo começou a brilhar. Deu um pulo de alegria.

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