Sara passou uma semana inteira no hospital, Jack e Brendon foram enterrados feito indigentes pelos moradores revoltados do quarteirão. 

Os jornais davam Sara Benson como a heroína, emboras muito tenham desacreditado na hora em que ela deu o aviso.

Ao chegar em casa Sara trancou-se no quarto onde chorou por longos dias, seus olhos estavam inchados e ela decidiu parar de ir para aquela escola. Um banho de sangue aconteceria ali, não aconteceu por algo que Sara chamou de ''aviso mental'' para não se passar por louca com a história de viagem no tempo.

As lágrimas brotavam cada vez mais em que Sara lembrava-se de Jack... 

Ela passou uma noite inteira ligando para o telefone dele apenas para escutar sua voz na secretária eletrônica.

Não se arrependia, jamais, do que fizera. Se arrependia de ter deixado ele morrer. Mais se glorificava por ter sobrevivido. Um massacre que chegaria ao porte de Columbine fora evitado. Uma benção dívina. 

Quando alguns meses passaram-se Sara começou a responder melhor a terapia, conseguia entrar em uma escola sem ter um ataque de pânico. Porém ver um menino que parecesse Jack ou Brendon apavorava ela, ela se sentia observada e sentia medo de tiros a atingissem. 

Por outro lado, as vezes ela repetia para sí mesma de que, Jack e Brendon estavam todos mortos. Mortos. MORTOS.