O ano novo chegou rapidamente e todos comemoravam, menos Sara. Meia hora antes ela foi ao cemitério e deitou no túmulo que estava escrito ''Jack: O Verdadeiro Filho da Pura''. 

Foram os próprios moradores que cravaram isto na sepultura de Jack, odiavam a ideia de que um serial killer vivesse entre seus filhos. Mais isso não incomodava Sara, ela jogou umas pétalas de rosa no túmulo e abriu um champanhe. O liquido caiu no seu vestido, mas, mesmo assim ela não ligou para isto.

Era a celebração na qual ela chamava de ''último encontro''. Ela pretendia encher a cara e ficar tão bebada que iria se perder no meio da areia dos túmulos e quem sabe achar alguém ''bonitinho''. Era o adeus de Jack, champanhe, cuspida e uma dança em cima do túmulo. Uma dança que provasse a ele que ela não necessitava a ele, mesmo que sua fraqueza emocional estivesse a 100% naquele momento, ela queria acabar de uma vez por todas com essa dependência de Jack.

Ela construiu uma barreira que impedia qualquer um de chegar onde Jack chegou, e estava na hora de acabar com isso.

Doze badaladas, um cuspe e uma dança estranha ocorreram em instantes depois de fogos aparecerem no céu. Sara então começou a beber o champanhe rapidamente pisando de salto alto no barro que cobria os túmulos no cemitério das pessoas indesejadas pela cidade. Era algo como cemitério de índios, ou sei lá o que.

Sara chegou em casa as seis da manhã, mais bêbada que se pode imaginar e deitou-se no sofá...

Era seu adeus a Jack, sua deixa para ser livre...