Ficaram parados um tempo na porta da casa de Isabella, um silêncio os dominava, mas não era incomodo, conversavam por olhares e sorrisos.

— Então é isso...— Edward falou encarando o chão.

— É ... — ela suspirou— Foi divertido — sorriu.

— É — ele devolveu o sorriso.

— Então nos vemos por ai — ela falou envergonhada, deu passos hesitantes e deu um beijo demorado na bochecha dele.

— Espero que sim — ele falou .

Trocaram um último sorriso antes que ela entrasse e ele fosse embora, agora mais do que nunca tinham certeza que estavam apaixonados, mas a dúvida e a preocupação deles era a mesma, eles não se conheciam direito e mesmo que sentissem que se conheciam a vida toda, mesmo que tenham conversado a tarde toda ainda era cedo de mais para se declarar, precisavam saber, conhecer um ao outro.

Edward seguiu para sua casa com um sorriso que não saiu de seu rosto por nenhum minuto.

Isabella se jogou na cama, agarrou o travesseiro e não tirou seus pensamentos dele.

Enquanto isso, num bar qualquer da cidade uma mulher loira bebia seu sétimo copo de uísque, seus olhos estavam borrados com a maquiagem preta e suas unhas vermelhas arranhavam o balcão do bar. Ela estava péssima, apesar de ser irresponsável, estava consciente o suficiente para pegar um táxi e não dirigir, colocou algumas notas de dinheiro em cima do balcão e cambaleou para fora do bar, chamou um táxi e seguiu para seu destino.

Edward ligou para Alice e contou tudo que havia acontecido e que amava a garota da fotografia, a irmã demorou a acreditar, mas ficou feliz pelo irmão.

A campainha tocou o acordando de seus pensamentos, se deparou com uma mulher completamente acabada.

— Tanya , o que ... — não pode terminar de falar pois a mulher já caíra amolecida em seus braços.

— E-ddwaaard — falou com a voz embargada.

Seguiu pela casa em direção ao banheiro, conhecia bem a casa onde já morou a um tempo atrás.

Vomitou toda a bebida que tomara. Edward observou incrédulo.

— Você está bem ? — perguntou por fim.

— Não — falou com a voz embargada, tanto pelo choro, quanto pela bebida.

— Tanya, você não deveria vir aqui — falou um pouco triste, transmitindo pela voz seu ressentimento.

— Eu preciso falar — tossiu — Eu te amo Edward.

— Não. Não ama. Você tem que ir embora agora.

— Por favor — se levantou e limpou a boca— Você é meu , tem que me aceitar de volta.

— Errado, eu não sou seu. Você está bebâda é isso— falou impaciente.

— Não estou ! — gritou — Eu vi você hoje com uma vadia ! Você não pode ficar com outra você é só meu!

— Ela não é uma vadia — falou com a voz alterada— Vai.Embora. — falou entredentes.

— Por favor Edward— falou tentando forçar um choro.

— Não !

Ela se aproximou dele e pousou suas mãos em seu peitoral, olhou para cima.

— Eu sei que você me ama — falou colocando uma mão em seu rosto.

— Não amo. Não mais.

Ele a afastou e seguiu para a porta, abriu e apontou para fora.

— Está na hora de você ir .

— Não! Não vou sair daqui enquanto você não for meu.

— VAI.EMBORA — gritou impaciente.

— Edward o que está acontecendo aqui? — ele escutou a voz doce e seu olhar surpreso se pousou sobre ela.