A Festa Do Divórcio escrita por Dri_Volarius


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do meu s2... Quem ficou curioso para saber o que vai rolar na Limusine Levanta a mão!!! o/ hiahuaiahiuah...
Cap. meio tenso,mas como sempre eu tento compensar... Edward e Bella, frente a frente, o que vai rolar agora? Só lendo...



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- Está mais calma? – perguntou sorrindo de canto.

- Co-co-como... Mas...

- Calma. – ele disse passando a mão no braço dela. Bella só podia estar chocada, pois nem se moveu com o toque dele e foi impossível não conter o sorriso que espalhou em seu rosto. – Primeiro respira.

Bella levou as duas mãos ao peito e fechou os olhos respirando com todo o cuidado para não errar nenhuma parte entre o inspirar e expirar e assim ela continuou durante os segundo seguintes. Esse foi o tempo necessário para Edward olhar, pela primeira vez em algumas semanas, a mulher que amava de perto e foi impossível não constatar que ela estava mais magra, não o suficiente para todos perceberem talvez, mas ele via que o rosto dela estava mais fino. As bochechas que ele tanto adorava morder haviam diminuído, um leve azulado marcava abaixo dos olhos de Bella, coisa que ela havia, com certeza, em algum momento, tentado esconder com maquiagem, mas, para ele, não havia surtido o efeito de não perceber.

As duas cavidades abaixo do pescoço estavam mais fundas e os braços de Bella, mas finos. Edward sem se preocupar que conseqüências aquele ato poderia lhe trazer, deslizou as mãos nos braços de Bella até chegar às mãos da mulher, os dedos estavam finos e o anel de aço com os nomes de seus pais que ela usava no dedão esquerdo estava mais frouxo. Definitivamente Bella emagrecera, não tanto quanto ele talvez, mas ainda sim ele poderia notar que houve mudanças no corpo da mulher que amava.

No entanto, mudanças apenas no corpo, pois quando Edward voltou seu olhar para o rosto de Bella, os grandes orbes achocolatados brilhavam como sempre, independente do que ela poderia estar sentido. O sorrido no rosto de Edward se alargou de novo perante a visão do que mais sentia saudade na mulher, aquele olhar que o enfeitiçou desde o primeiro momento naquele supermercado, mas logo em seguida o sorriso dele foi esmaecendo, se tornando pequeno e sem vida diante o olhar agressivo e quase homicida que ela lhe lançava.

- O que você está fazendo aqui? – perguntou com os olhos semicerrados.

- Desculpe se eu lhe assustei...

- Responda. – a sua voz havia se transformado em algo mais mortífero que a mais fina lamina.

- Vim falar com você. – Edward respondeu depois de respirar fundo. Ele tirou suas mãos das dela antes que ela o fizesse.

- Mas eu não quero falar com você. Pensava que durante todo esse tempo havia ficado bem claro isso.

- Mas eu não vou desistir.

- Então está perdendo o seu tempo.

- Você não é uma perda de tempo...

- Não me venha com essas baboseiras sentimentalistas de novo. – Bella virou-se de lado para ele, sem o encarar e cruzou os braços com força na frente do corpo. – E, por favor, você poderia ao menos ter trocado o repertório. Essas suas frasezinhas já estão chatas. – Bella fez menção de vomitar.

“Quem foi que disse que não seria tão difícil?” Edward se questionou mentalmente, pois, pelo o que parecia, nada do que havia passado até ali aquele noite iria se comprar ao que ele teria que fazer para que Bella o escutasse pela... já havia perdido a conta de quantas tentativas foram. Mas não o faria parar, não quando já havia chegado até ali.

- Quando foi que você ficou tão dura? – perguntou também ficando de lado para ela.

- Quando foi que você ficou tão insistente? Oh céus, será que ninguém pode querer se divorciar em paz? – ela olhava para o teto da limusine.

- Não quando uma das partes não quer o mesmo. – Edward sorriu de canto.

- Nada é eterno, ninguém te falou isso não?

- E quem disse que eu quero a eternidade? – Ele lhe lançou uma piscadela a fazendo bufar.

- Então o que você quer oh protótipo de Ethan Hunt. – perguntou sem paciência.

- Protótipo de quê? – Edward franziu o cenho sem nada entender.

- Missão impossível, Edward! – respondeu Bella causando uma gargalhada em Edward. – Não sei onde está a graça.

- Isso... – Edward respirou fundo antes de continuar, lembrando-se de Jasper. – Com certeza você não sabe.

Bella bufou novamente apertando mais os braços ao redor do corpo. Edward sorriu, pois aquela era o seu comportamento típico de quando estava irritada por ser contrariada e por ser deixada de fora de algum momento curioso, mas ele não sabia se a sua curiosidade era mais do que a raiva que ela sentia por ele ter invadido o seu espaço, sem ela ao menos imaginar. Sim, pelo pouco que lembrava, ele poderia sim ser considerado o Ethan sei lá das quantas.

- Não respondeu a minha pergunta. – ela voltou a falar com a voz tediosa.

- Qual?

- O que você quer, Edward? – respondeu rolando os olhos nas orbitas.

- Conversar, já disse.

- Então está esperando o quê? Você já invadiu o meu carro, já me pregou um susto tremendo e sei lá mais o quê que você tenha feito para chegar até aqui, então fala logo que eu tenho uma festa para ir.

- Não aqui.

- O quê?! – Bella virou-se rápido para ele.

- Não quero conversar aqui. – Edward respondeu simplesmente enquanto abria e fechava o compartimento acoplado à porta do carro para guardar restos de cigarro.

- Como é que é? Você só pode ta brincando!

- Não. Não estou.

- Então qual o problema? Eu sei tudo o que você tem para falar, nada será novidade, então não custa nada falar aqui. Vamos lá! Comece!

- Eu já disse, não vou conversar nada com você nesse carro.

- Você não está em situação de querer ou não. Esse carro foi alugado por eu! Sou eu quem mando! – Bella tentou passar por Edward para alcançar o telefone, porém ele a deteve.

- Se eu fosse você não faria isso. – alertou.

- Mas você não é eu. Agora me larga! – Bella puxou o braço com força da mão de Edward, ele a soltou antes que a mulher fizesse outro movimento. Bella pegou o telefone e discou uma tecla.

- Pois não.

- Pare já esse carro!

- Desculpe?

- Estou ordenando que você pare esse carro e também chame a polícia por que tem um intruso aqui, bem ao meu lado! – Bella praticamente gritava ao telefone. Edward balançou a cabeça negativamente a deixando com mais raiva.

- Desculpe senhora, mas não posso fazer isso. – disse o motorista com uma voz temerosa.

- O quê?! – dessa vez Bella gritou.

- Não posso parar o carro e nem chamar a policia ou qualquer outra pessoa.

- Mas... porquê? – Bella olhou de relance para Edward que estava com um sorriso triunfante no rosto.

- Fui aconselhado a obedecer ordens apenas do Sr. Cullen.

- Obedecer ordens de quem?

- Do Sr. Cullen.

- E quem lhe deu essa ordem?

- Meu superior, senhora.

- E quem é esse seu superior? Vamos! Exijo falar com esse incompetente.

- Sinto muito senhora, mas, como já disse, só obedeço ao Sr. Cullen e suas ordens.

- Mas...

- Já chega. – Edward tirou o telefone da mão de Bella e o colocou no gancho.

- O quê... está acontecendo? – Bella perguntou com um misto de temerosa e furiosa.

- Eu disse que não era para fazer isso.

- Então você subornou o motorista!

- Não. – Bella o olhou descrente. – O patrão dele. – o queixo de Bella caiu. – Na verdade não foi suborno, mas sim um acerto de contas. – Edward piscou para ela.

- O quê? Você... você... O quê? – Bella estava completamente perdida em toda aquela confusão que havia se instalado diante de si sem que ela quisesse. – O que você está fazendo?

- Nada.

- Então o que você quer?

- Conversar, já disse. – Edward falou impaciente.

- Então fala, droga! – o tom de voz de Bella cresceu.

- Não aqui, também já disse. Em outro lugar mais apropriado. – Edward olhou ao redor notando toda a sofisticação da limusine. De onde Bella havia tirado tanto dinheiro para aquilo tudo? Lembrou com dor no peito do cartão de alto limite que os dois compartilhavam

- Para onde você está me levando?

- Não seja tão ansiosa.

- Não fale como se eu estivesse gostando desse... desse... desse seqüestro.

De repente os olhos de Bella se arregalaram, parecia que enfim havia entendido tudo, ou não.

- Você está me seqüestrando! – ela arfou.

- Bem... – Edward ponderou. – Essa é uma palavra muito pesada, prefiro a frase “pegando você emprestada por algumas horas”.

- Meu Deus! Estou sendo seqüestrada pelo meu ex-marido psicótico que não quer o divórcio! – Bella se encolheu o máximo possível no assento. – Meu Deus eu não quero morrer! Por favor, não me mate! Eu faço tudo que você quiser, mas eu não quero morrer! Por favor! Por favor! Por favor! Por favor! Por favor!

- O... quê... quê... – Edward não sabia o que falar diante o desespero de Bella e, principalmente, por estar a ouvindo cogitar a idéia de que ele poderia matá-la. – Por favor, Isabella! Não seja tão absurda!

- Tudo bem, eu não serei absurda, mas, por favor, não me mate. – Edward se assustou quando Bella se ajoelhou na frente dele com as mãos juntas ao peito. – Eu imploro! Posso fazer tudo que você quiser, mas entenda que esse não é o melhor caminho Edward. Se você me matar poderá ser preso e... e...

- Ah, por favor! – Edward puxou Bella para seu lado com força, justamente no momento em que a limusine deu uma freada brusca e Edward acabou por cair por cima dela.

- Ahhhhh não! Por favor! – Bella começou a se debater tentando tirar Edward de cima de si, enquanto que o mesmo tentava, sofregamente, levantar e se proteger contra os punhos pequenos e aparentemente frágeis, mas ameaçadores da mulher.

- Pelo amor de Deus, Bella, pare com isso já! – Edward enfim havia segurado os punhos de Bella junto ao seu corpo, só nesse momento percebeu que ela chorava. – Oh, céus, por que está chorando?

- Vo-você que-quer me ma-ma-matar. – respondeu entre soluços.

- Não seja absurda, querida. Porque eu faria isso? – Edward soltou uma das mãos dos punhos de Bella para poder secar as lágrimas que escorriam pela face dela.

- Po-por que na-não a-aceita o di-di-divórcio-o.

- Você acha que eu a mataria apenas por isso? – perguntou quase se divertindo.

- Não sei. – então ela fechou os olhos, voltando a soluçar.

Edward respirou profundamente e soltou os pulsos de Bella de seu aperto. Assim que ela não sentiu mais o peso de Edward em cima de si, abriu os olhos para constatar que o homem estava sentado no chão da limusine, um pouco distante dela. Bella respirou profundamente algumas vezes antes de conseguir forças para se levantar. Percebeu que Edward se moveu para ajudá-la, mas, apenas com um aceno de cabeça, ela negou a sua ajuda o fazendo encolher os braços na frente do corpo.

Bella sentou-se no sofá pescando um lenço logo em seguida para limpar o rosto suado e banhado por lágrimas. Percebeu quando Edward se movimentou, achando que voltaria a sentar-se ao seu lado, mas ele fez o contrario. Andou de joelhos pelo chão da limusine até chegar ao sofá que ficava paralelo ao de Bella, próximo ao vidro que separava aquele espaço do que o motorista ocupava. Acomodou-se no sofá e passou as mãos pelos cabelos.

- Você acha que eu teria a coragem de fazer algum mal a você? – Edward perguntou enquanto olhava a movimentação do lado de fora do carro pelo vidro escuro. Bella não respondeu. – Sinto muito se a fiz pensar nessa situação quando invadir esse carro. Desculpe-me.

- Tudo bem. Acho que fiquei um pouco histérica. – Bella disse, também olhando a rua pelo vidro.

Bella não foi corajosa o suficiente para tentar notar a sua reação por isso continuou olhando a rua. Sentiu vontade de rir quando se lembrou no que havia pensado. Será que está realmente ficando louca a ponto de imaginar que aquele homem poderia matá-la? O homem que tanto amava, que prometeu amá-la até o fim de seus dias, que jurou protegê-la de todo o mal e que sentiu prazer muitas vezes naqueles braços? Edward não era esse tipo de homem, mas o que a fez pensar em tal possibilidade? Não fazia a mínima idéia, mas tinha as suas dúvidas em relação a sua sanidade. Respirou profundamente tentando relaxar o máximo possível, fazer com que seu coração que estava saltando forte contra o peito se acalmasse, mas assim que seus olhos se voltaram para Edward o seu coração traidor voltou a bater de forma descompassada, assim como batera no dia em que o viu pela primeira vez. Será que ela nunca ficaria imune ao que Edward a fazia sentir assim que o olhava? Pelo que percebia, não.

Ele continuava olhando pelo vidro, com certeza perdido em pensamentos pelo o que a sua expressão demonstrava. Olhos vazios, cenho levemente franzido enquanto mordia os cantos do lábio inferior, essa era a típica expressão dele. Bella sempre achava engraçado por que ele chegava até a parecer uma caricatura, muito bem feita por sinal. Sabendo onde o ex-marido se encontrava em seus pensamentos, Bella passou a admirá-lo melhor, não se lembrava quando fizera isso pela última vez, com certeza fazia certo tempo por que Edward estava bem mais forte, não havia voltado ainda para o que o seu corpo era, mas ainda sim ela percebia que ele havia ganhado mais massa muscular. Será que voltara a freqüentar a musculação e correr pela manhã? Talvez. As olheiras também já haviam sumido, estava mais corado e os cabelos brilhosos e com aspecto sedoso.

Pelo o que parecia ele estava, sim, bem melhor do que estivera na última vez que o vira e, constando isso, Bella sentiu um misto de admiração e tristeza. O primeiro pelo fato de que Edward sempre fora um homem que gostava de se sentir bem fisicamente, adorava fazer exercícios e receber olhadelas e elogios da comunidade feminina, sobre isso nunca havia negado a Bella, ele dizia que fazia bem para o ego de qualquer humano e que, agora que estavam juntos, ele faria de tudo para serem eleitos o casal mais bonito da sociedade Californiana. Como se aquilo fosse necessário, só de olhar para ele Bella já sabia que eram o casal mais bonito e quando viam suas fotos juntas, mesmo aquelas em que ele a surpreendeu com flash’s assim que acordou naquele dia de verão quente em que estivera mais bagunçada e suada que nunca, ela sabia o que eram e o que formavam juntos. Sorriu, mas o sorriso se desfez assim que se lembrou que estava pedindo o divórcio, a lembrando também de seus medos e de sua decisão. Ela queria que não fossem mais nada juntos.

No entanto a tristeza que a invadira nada tinha a haver com a decisão já tomada sobre o divórcio, mas sim por lembrar-se de uma frase típica de Edward, como gostava de brincar. “Um corpo bonito e bem cuidado é o melhor templo para a construção de uma boa alma”. Se aquilo fosse verdade, então Edward estava reconstruindo a sua alma. Havia voltado a tratar melhor o corpo para que a sua alma também se recuperasse. Ele não estava mais frágil com o fim do relacionamento deles, ele estava forte, estava se revigorando, estava dando a volta por cima enquanto que ela estava sofrendo internamente e sozinha com o fim que havia colocado entre eles. Enfim, ele parecia estar seguindo em frente enquanto que ela estava planejando fugir para outro estado e nunca mais ver ninguém, muito menos ele.

Aquela conclusão a chocou de forma intensa fazendo com que seu corpo comprimisse por dentro até o máximo, instalando ali dor, muita dor, por saber que não era mais tão essencial na vida do homem que a amava. Seus olhos, mais uma vez, começaram a se encher de lágrimas, mas faria de tudo para não chorar ali, na frente dele mais uma vez. Não queria que mais ninguém sentisse pena dela.

Mas, se Edward estava se recuperando do choque do pedido de divórcio e também não estava mais tão dependente dela assim, então o que fazia naquele exato momento dividindo a limusine com ela? Bella não queria, mas parecia que a única maneira seria perguntar.

- Edward? – o chamou, ele a olhou sem mexer a cabeça. – Me diga, por tudo que há de mais sagrado em que você acredita, o que você quer de mim?

Bella esperou ele se acomodar melhor no assento, a fim de ficar inteiramente de frente para ela, o que na verdade foram segundos, para ela pareceram horas.

- Conversar. – respondeu simplesmente. Bella bufou mesmo sem querer, havia esperado tão ansiosamente por isso, pensou.

- Disso eu sei. – tentou controlar ainda mais seu tom de voz e sua ansiedade. – Mas eu gostaria de algo mais especifico.

- Conversar sobre nos Bella. O que mais poderia ser? – perguntou em tom monótono.

- Você não vai falar mesmo. – concluiu.

- Aqui não. – enfatizou.

- Então onde?

- Você já saberá.

- Estamos muito longe?

- Um pouco.

- Então vou ter que te aturar além do que terei nesse maldito lugar em que está me levando? – a voz de Bella subiu algumas oitavas, mas não pelo fato de que aturar Edward fosse algo difícil, mas sim por não ter idéia do quanto mais teria que se segurar para não pular no colo dele lhe pedindo perdão por tudo e implorando que ele voltasse para ela.

- É. Parece que sim. – respondeu de forma simples novamente.

- Eu mereço.

- Talvez mereça mesmo.

- Como é?

- Esqueça. Não me controlei. –Edward se mexeu desconfortável, não queria e não podia fazer com que Bella soubesse o quanto que a maldita festa do divórcio o havia atingido.

- Tudo bem, pode falar. – ela cruzou os braços na frente do corpo o que significava claramente, juntando com seu tom de voz, de que “vou insistir até o fim”, ele achou melhor responder de forma implícita.

- Não preciso. Você sabe do que estou falando.

- Sei? – ele apenas meneou a cabeça. – Ah! A festa. – conclui por fim acenando positivamente com a cabeça. Edward nada fez.

- Desculpe por isso, mas não consegui evitar. – Bella pediu com um sorriso amarelo em seu rosto.

Edward negou com a cabeça e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios para sumir logo em seguida. Bella respirou profundamente.

Ficaram calados por algum tempo, Edward contemplando as luzes da cidade e a sua louca movimentação, enquanto que Bella o admirava, talvez aquela fosse a última vez que ficariam juntos, ou perto o suficiente pra que ela pudesse lhe admirar. Então seus olhos percorreram todo o corpo de Edward, mas precisamente as pernas bem torneadas que estavam presas naquela calça extremamente apertadas que não fazia a mínima idéia de onde viera. Ela podia dizer que conhecia todas as roupas do marido, e aquela calça era algo que nunca pertencera ao guarda-roupa de Edward. De quem seria afinal?

- De quem é essa calça? – perguntou sem conter, a curiosidade era algo que atormentava Bella.

- Quê? – perguntou Edward olhando a calça.

- Essa calça não é sua. – Bella percorreu os olhos por ele. – Na verdade essa roupa não é sua. – Bella olhou mais uma vez. – Esta parecendo uma roupa de...de... de casamento! – Ela o olhou assustada. O será que ele esta fazendo vestido com uma roupa de noivo que não é sua? Pensou.

- Er... bem. – Edward começou sem saber na verdade o que dizer ou como explicar, no final acabou sorrindo meio sem jeito. – É do Jazz.

- Jasper? Como assim? – Bella também estava sorrindo.

- Eu não tinha muitas opções sobre o que vestir, então o que me sobrou foi a roupa de noivo do Jazz, além da roupa que eu usava, a calça jeans desbotada...

- Que eu queria doar? – perguntou Bella com o cenho erguido.

- Sim. – Edward riu mais. – A camisa quadriculada e a sandália.

- Não me diga que é a camisa do Chicken Little e aquela havaiana amarelada? – Edward soltou uma gargalhada. – Meu Deus! Como você ainda tem essas coisas?

- Eu não poderia me desfazer delas.

- Mas você disse...

- É... eu meio que menti.

- Idiota! Você me enganou. – Edward acompanhou Bella nas risadas.

- Eram relíquias. Não podia jogar fora.

- E eu que fiquei pensando que enfim havia vencido nessa luta contra suas roupas velhas. – Bella encostou-se no banco vermelho com uma expressão que chegava a ser cômica de tão desolada. Edward riu mais.

- Desculpe. – pediu entre risadas.

- Estou me sentindo desolada. – Bella fez um bico. – Não consegui me desfazer das suas roupas velhas.

- Eram muito importantes.

- Mas continuam sendo velhas e ultrapassadas.

- Por isso que são relíquias.

- Não adianta você não vai me convencer disso. – Bella cruzou os braços na frente do corpo.

- Mas eu poderia tentar se você deixasse. – Bella não percebeu, mas o semblante de Edward ficou repentinamente sério.

- Você já tentou isso outras vezes e não deu certo.

- Prometo que dessa vez vai ser diferente.

- Eu duvido.

- E também prometo que será a última, se eu não conseguir fazê-la mudar de idéia juro que a deixo livre para seguir a sua vida.

Bella o olhou rapidamente, sentiu até uma leve dor no pescoço por isso, totalmente perdida no que estavam falando agora. Ainda achava que estavam falando das roupas velhas dele e em seu próprio fracasso em se desfazer delas, mas assim que visualizou o rosto de Edward e sua expressão percebeu que não falavam mais disso. Então o assunto sério voltou à tona deixando o ambiente da limusine novamente inquietante. Bella cruzou e descruzou as pernas para logo em seguida cruzá-las de novo.

- Por que você não desiste? – perguntou.

- Por que acho que ainda não é uma causa perdida. – Edward retrucou.

- Como não? Não esta vendo tudo isso? – Bella abarcou o espaço da limusine com um movimento de braços.

- Estou vendo não só isso, mas muitas outras coisas e é justamente por isso que estou aqui.

- Não torne tudo mais difícil Edward. – Bella pediu cansada.

- É o que peço para você. – Edward levantou-se do banco e caminhou até onde Bella estava e se ajoelhou em sua frente.

- Oh, não, Edward!

- Oh não digo eu Bella. – ele pegou em suas mãos, Bella tentou tirá-las de lá, mas Edward intensificou o aperto. – Por favor Bella? Por favor me escute? – Bella apenas virou o rosto para o lado, não queria ter que encarar Edward de muito perto, talvez se olhasse não pudesse se conter e atacaria o homem. – Eu peço Bella e essa será a ultima vez. Só peço que você vá um lugar comigo para podermos conversar. Para que eu possa em minha última tentativa tentar trazer você de volta para os meus braços. Por favor? eu... eu...

Edward respirou profundamente olhou para suas mãos que envolviam com aperto as mãos de Bella, olhou para a mulher que olhava para o outro lado e percebeu que seu rosto mostrava um pouco de sofreguidão. Talvez ele estivesse fazendo as coisas erradas, talvez tenha sido um erro ou perda de tempo ter feito tudo o que fez naquela a noite apenas para ter um momento com Bella, talvez ela realmente não lhe amasse mais e ele estava vendo coisas como, por exemplo, ela estar sofrendo e mais magra em função da separação, só talvez. Mas como ainda não tinha certeza de nada, deveria jogar com todas as cartas que dispunha e talvez até jogar um pouco mais sujo, não com ela, mas com ele.

Edward levantou-se e sentou ao lado dela, percebeu quando Bella virou o rosto para lhe encarar, mas não ligou, na verdade ligou sim, mas para o número de Jasper. Enquanto esperava desejou que essa jogada desse certo e, ao mesmo tempo, desse totalmente errada.

*

Foi precisamente a dois quarteirões do prédio de seu apartamento que Jasper começou a se sentir desconfortável e a suar frio, algo que sempre sentia quando sabia que coisa boa não o esperava, mas, ao invés de acelerar para poder chegar mais rápido ao seu objetivo, diminuiu a velocidade com a esperança de que ainda pegasse os dois próximos sinais de trânsito no vermelho.

Respirou fundo quando parou o carro no sinal fechado agradecendo mentalmente por aquilo. Não que tivesse medo da mulher, Alice era uma coisa pequena e frágil quase todo o tempo, o problema era a outra parte do tempo e Jasper sabia que para ele o tempo ia fechar naquela noite.

Fazia exatamente uma semana que estavam casados, algo que demorou bastante a acontecer em função de prioridades particulares que Alice desejava realizar antes de começar a dividir a sua própria vida com outra pessoa. No início Jasper não entendeu muito bem a decisão dela, pois de uma coisa ele tinha certeza quanto às mulheres: todas sonhavam em se casar algum dia; e outra que ele também sabia era: assim que lhes fizessem o pedido nunca mais falariam de outra coisa além do casamento. Mas por incrível que pareça com Alice havia sido completamente diferente o que o deixou momentaneamente sem chão.

Lembrava como se tivesse sido ontem quando, naquela manhã de início de verão, ele a levou para andarem de lancha, Jasper odiava barcos e todos os seus derivados, pois só de olhar para um já se sentia nauseado, mas como Alice adorava e como aquele seria um dia para ficar marcado na memória deles, pelo menos era o que Jasper esperava, nada melhor do que fazer algo especial e que ela fosse gostar muito, além do principal lógico.

Antes de buscá-la em sua casa ele havia tomado dois comprimidos para enjôo a fim de não estragar tudo fazendo Alice ver o que ele tomara no café da manhã e muito menos o que havia comido no dia anterior. Alice usava um vestido verde claro que lhe ia um pouco acima dos joelhos, sandálias que eram presas no tornozelo e óculos escuros, se ela fosse loira talvez até tenha ficado mais parecida com a sininho do Peter Pan, mas esse comentário preferiu guardar para si, pois bem sabia que ela odiava que lhe comparassem com um fada, coisa que definitivamente ela não era.

Até o momento que desfrutaram juntos um ótimo peixe a mariscos acompanhado de um excelente vinho branco o passeio ia a mil maravilhas até o momento em que ele ficou de joelhos em sua frente para o grande pedido do dia. Assim que proferiu as palavras que mudaria a vida de ambos, Alice caiu em um choro agoniado, Jasper inicialmente ficou espantado com a reação da mulher, mas tratou aquilo como choro de surpresa e emoção, mas logo percebeu que havia algo a mais naquelas lágrimas.

Jasper esperou Alice se acalmar o que durou tempo suficiente para tirar o almoço deles que ainda estava à mesa, lavar tudo e guardar, também guardou o anel de noivado que passara dias à procura do perfeito, tentou ao máximo controlar a própria tristeza quando fechou o anel na caixinha de cetim preto. Quando voltou para o deck da lancha, Alice estava deitada em uma espreguiçadeira dormindo calmamente. Jasper velou o seu sono até chegarem ao litoral, ele próprio não havia conseguido manter as lágrimas por muito tempo.

No final do dia Alice pediu um tempo para pensar, coisa que durou, no máximo, dois dias exatos. Jasper sorriu ao se lembrar do susto que levara quando Alice adentrou, como um pequeno furacão, a sua sala na Publi’Cullen exigindo o seu anel de noivado de volta, pois havia sido um absurdo que ele não tivesse colocado em sua mão há dois dias. Perdido, como uma barata tonta, Jasper ficou sem palavras exatos dez minutos, mas foram os vinte minutos seguintes que mudaram a sua vida mesmo.

Com a determinação que só Alice possuía ela deu a volta em sua mesa, pegou o telefone discando um número e assim que a secretária de Jasper atendeu ordenou que ninguém, nem mesmo o dono daquela joça, entrasse na sala de Jasper nos próximos vinte minutos. Assim que bateu com força o telefone no gancho Alice atacou a boca de Jasper com a sua e os vinte minutos seguintes serviram apenas para lhe provar que havia realmente escolhido a mulher certa. Alice sabia ser determinada com seu jeito pequeno e sabia, principalmente, como seduzir um homem como ele. A sua mesa de trabalho, a sua poltrona confortável e o pequeno sofá do canto nunca mais foram os mesmo depois daquele dia.

Era verdade que nunca soube o que aconteceu a Alice e o porquê do pedido de tempo para pensar, acabou que no final percebeu que pouco importava, pois a mulher da sua vida passou os quase dois anos seguintes planejando o casamento perfeito e, se não fosse pela troca repentina de madrinha principal de Alice, tinha sido mais do que perfeito. Mesmo com a felicidade esfuziante que Alice exalava há uma semana atrás, ele percebeu várias vezes ela olhando ao redor como se estivesse procurando que a grande amiga de infância, de repente, invadisse a festa para lhes desejar felicidades, o que não aconteceu em função de um convite que nunca fora entregue.

Jasper se espantou quando estava parado na frente da entrada já aberta da garagem do prédio. Paul, o segurança, o olhava com curiosidade pela janela da guarita, Jasper avançou com o carro e lhe deu um aceno de cabeça ao passar. Estacionou na vaga costumeira ao lado do New Beetle amarelo canário de Alice e um frio percorreu o seu corpo ao olhar para o carro. Balançou o corpo inteiro para espantar aquela sensação estranha e começou uma oração apelativa até chegar ao apartamento de ambos.

Abriu a porta já esperando que algum projétil fosse lançado contra si, mas nada aconteceu. Olhou para a sala muito bem decorada com móveis modernos e angulosos, mas nada viu de anormal até que um barulho vindo da direção da cozinha lhe chamou a atenção. Caminhou a passos lentos até a entrada só por precaução, de repente Alice poderia lhe jogar algo pontiagudo. Mas qual foi a sua surpresa ao percebeu Alice encostada de lado na bancada de mármore da cozinha, de costas para ele, um lenço azul segurando em faixa os seus cabelos curtos, usando blusa branca, shorts em tom de rosa manchado de um tecido leve e chinelos de dedo.

O lado do rosto da esposa que conseguia ver estava ligeiramente sujo com algo branco, olhou a mesa e viu um pacote aberto de trigo, assim como cascas de ovos, uma caixa de leite, um pote grande com os dizeres “açúcar”, uma lata pequena que não sabia o que era, confeito granulado de chocolate, uma forma média e um pote de manteiga. Ela se balançava um pouco e parecia segurar algo em sua frente, enquanto mexia com força a colher de pau dentro do recipiente. Aquela cena o fez sorrir.

- O que está fazendo? – perguntou divertido encostando-se no batente da entrada da cozinha.

- Bolo. – respondeu seco.

- E desde quando você sabe fazer bolo? – mesmo com a resposta fria da mulher, Jasper não conseguiu conter o humor, Alice estava linda.

- Nunca é tarde para aprender. – então ela virou de frente depositando a vasilha media branca em cima da mesa. Com agilidade abriu o pote de manteiga melou dois dedos ali e começou a passar na forma de bolo.

- E não tinha outro horário para você aprender a fazer bolo? – tornou a perguntar olhando o relógio de pulso.

- Estava ansiosa.

- Por quê?

- Onde você estava? – enfim ela o olhou e Jasper preferiu que não o tivesse feito, imediatamente ele se retesou a postura.

- Estava com Edward. Aonde você me pediu para estar.

- Não perguntei com quem, mas sim onde.

 - Ér... por... por ai. – respondeu sem graça.

- Por ai onde, Jasper Whitlock? – Alice colocou a forma em cima da mesa com estrondo. – E não adiante me enganar.

- E por qual motivo eu faria isso?

- Ainda não sei, mas vou descobrir. – Alice voltou aos seus trabalhos com o bolo, despejou a massa toda na forma e colocou no forno que já estava ligado. – Sou toda ouvidos.

- Mas o que especificamente você gostaria de ouvir? – perguntou fazendo uma careta.

- Jasper Whitlock não se faça de idiota e nem pense que eu sou uma...

- Pel’amordeDeusmulher você esta exagerando. – Jasper disse e deu as costas para Alice rumando para a sala.

- Não me dê as costas Jasper!

- Então pára de cogitar caraminholas.

- Não estou caramilholando!

- Hãn? – Jasper perguntou sem nada entender sentando-se no sofá

- Esqueça. – Alice se postou na sua frente. – Vamos conte-me tudo.

- Eu estava com Edward.

- Todo esse tempo?

- Sim. Você não pediu que eu fosse até ele para lhe ajudar no que precisasse? Então. – não esperou resposta dela.

- Mas onde exatamente vocês ficaram? – Alice cruzou os braços na frente do corpo.

- Na casa dela ora...

- Mentira! – Alice gritou lhe apontando um dedo melecado de manteiga. – Eu liguei para casa de Edward e ninguém atendeu.

- Então deve ter sido na hora que formos ao bar beber umas. – Jasper odiava mentir para a esposa, mas também não gostava da possibilidade de ter a sua cabeça fora do lugar.

- Qual bar?

- Tudo você quer saber! – Jasper tentou se levantar para se esquivar das perguntas da mulher, mas ela lhe empurrou com as mãos de volta para o sofá. – Alice é papo de homem. – disse olhando a camisa nova agora manchada com manteiga. – Você sujou a minha camisa.

- Por acaso é você quem lava? – Alice ergueu uma sobrancelha e respirou fundo. - Apenas responda qual o bar. – de repente a voz dela ficou meiga e sensual, os olhos de Jasper se arregalaram de espanto quando ela passou as pernas para cada lado dele, sentando em seu colo. Foi difícil conter a situação. – Qual o nome do bar? – assim que terminou de falar Alice passou a ponta da língua no nódulo de sua orelha.

- No... no... bar... bar do Toddy. – enfim respondeu o nome do primeiro bar que lhe veio à cabeça.

Alice se distanciou dele o suficiente para lhe encarar, um sorriso travesso nos lábios e depois Jasper não soube dizer o que lhe atingiu.

- Cachorro sem vergonha! Mentiroso de uma figa! – Alice começou a gritar impropérios enquanto lhe batia com almofadas. – Filho da...

- Alice! Para com isso! Ai! – Jasper tentava com custo segurar os pulsos da mulher ao mesmo tempo em que desviava das almoçadas, mas elas pareciam vim de todos os lados.

- Mentiroso! Mentiroso! Mentiroso! Mentiroso! – de onde Alice tinha tirado tanta força? Perguntou-se enquanto levava uma saraivada de almofadas.

- Para com isso! Tá doida mulher? – enfim Jasper conseguiu girar o corpo e sair do sofá deixando Alice jogada entre as almofadas.

- Você ainda não me viu doida Jasper Whitlock! Seu grande mentiroso!

- Para de chamar de mentiroso ok. – Jasper se manteve a distancia dela.

- Pois é isso que você é! – Alice ficou de pé. – Eu liguei para o Toddy, por que estava muito preocupada com a sanidade de Edward e sinceramente cogitei a idéia de que você fosse levá-lo para beber, mas ele me disse que vocês não tinham nem sequer dado as caras por lá! – terminou a última parte gritando, uma veia pulava em sua garganta.

- Eu pensei que estava me casando com uma mulher não com uma rastreadora. – falou e se encolheu logo em seguida já que outra almofada bateu em seu ombro.

- Então é a sua última chance Jasper Whitlock. – Alice colocou as mãos na cintura. – Onde... vocês.... estavam? – perguntou pausadamente.

Então esse seria o seu fim? Jasper pensou quando não conseguiu imaginar nenhuma outra desculpa a dar a mulher a não ser a verdade, mas a verdade em si não faria tanta diferença nos resultados que surgiram em seu corpo se contasse uma mentira, principalmente se Alice soubesse que ele tinha ido à festa do Divórcio de Bella. Mesmo que fosse amigo de Edward a uns bons anos, isso não seria suficiente para não contar a verdade à esposa. E seja o Deus quiser.

Ao mesmo tempo em que Jasper se jogava na poltrona de frente para Alice a fim de contar toda verdade o seu celular tocou no bolso da frente da calça. Olhou o visor, era Edward. O que ele quer agora? Pensou.

- Você não vai atender essa porcaria! – Alice se lançou até ele a fim de pegar o celular.

- Eu preciso atender ok. – Jasper se impôs e o lábio inferior de Alice começou a tremer. – É o Edward. – era impressionante a forma como o semblante da mulher mudava em coisa de segundos. Alice se sairia uma bela atriz. – O que foi agora? – perguntou com ar cansado.

- Preciso novamente da sua ajuda. – pediu Edward do outro lado da linha.

- Será que já não foi o suficiente pela noite, Ed?

- Edward seu cachorro! O que você fez com o meu marido? – Alice gritou perto do celular de Jasper.

- Para com isso, Alice! – Pediu Jasper distanciando o celular das mãos da mulher que tentava com custo e pulando pegar dele.

- Jasper? Jazz? – chamou Edward.

- Fala, Ed.

- Essa era Alice? – perguntou espantado.

- A própria.

- Mas o que está acontecendo?

- Ela meio que quer saber o que fizemos essa noite e sinceramente, caro amigo, eu vou contar. – disse Jasper olhando para o sorriso triunfante que surgiu no rosto dela.

- Essa é uma decisão sua. – começou Edward. – Eu sinceramente não me importo, mas eu gostaria que você me fizesse um último favor para essa noite.

- Pode falar.

*

Alice sorriu triunfante quando enfim havia vencido a batalha sobre saber o que seu marido e Edward haviam feito aquela noite, mas algo na expressão de Jasper a fez ficar em alerta. Edward o havia pedido para fazer mais alguma coisa por ele, mas por alguma razão Jasper pareceu não concordar com aquilo.

- Mas se é assim que você quer meu chapa, então pode contar comigo. – Disse Jasper relutante para, alguns segundos depois, desligar o telefone.

Olhou para ela com intensidade.

- Você tem cinco minutos para se trocar e ai lhe conto tudo a caminho do apartamento de Edward e Bella.


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Notas finais do capítulo

E ai galera!?!?
Como estão!? Espero que todos bem com seus problemas... Nada como um bom probleminha para ser resolvido, só para no final você dizer... Eu sou o melhor! Isso quando consegue resolvê-lo...
Mas vamos deixar de lezeira que to a fim de saber sobre o que acharam do cap.? Bom? Ruim? Marromenos? Derivados? Vamos lá povo de Deus, eu preciso dos seus comentes...
Como a história toda se passa durante uma única noite, pelo menos até o nono capítulo, vou tentando colocar um pouco sobre a vida deles dois, assim como a vida de outras pessoas... Curtiram a Alice fazendo bolo? Pois eh, é baseado em fatos reais!!! No final do último capítulo vou colocar algumas curiosidades da Fic, por favor me lembrem senão vou esquecer... haihaihaiuah
Obrigada a Páh Cullen; Colorada; maykamimura e todas as outras que gastaram um tikinho do seu precioso tempo deixando reviews... Obrigada de coração.
No mais, não vou nem dizer o que vcs tem que fazer não é... hihihih
=****** e até o próximo que sai na quara-feira (23/11)