A Festa Do Divórcio escrita por Dri_Volarius


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Ããããããiiii pessoinhas do meu s2... desculpa!!! *continuação lá em baixo*



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Quatro meses depois... (Janeiro)

Bella acordou naquele sábado indisposta até para abrir os olhos, não por que era um sábado, mas por que não estava bem desde o dia anterior. Com a viajem a negócios de Edward e Jasper, ela planejou com Alice uma noite de garotas em seu apartamento, então chamou Rosalie, Vanessa, que definitivamente havia entrado para o grupo de suas amigas intimas depois de ter ficado noiva de Jacob na noite de natal, e Jéssica Stanley, que curtia uma fossa depois do rompimento com Mike Newton, ele estava envolvido com outra mulher.

Uma noite regada com muitas fofocas, bebidas e música. Tudo que cinco amigas poderiam querer, até canção em grupo e chororô rolou. Bella não soube dizer a que horas dormiu, mas foi a tempo de ver um tom azul celeste no horizonte. O mais engraçado é que ela nem havia bebido tanto assim ou pelo menos não o suficiente para deixá-la tão cansada e enjoada no outro dia, ou seja, de ressaca.

Não trabalharia aquele dia, então resolveu virar para o outro lado e tentar dormir mais pouco. Assim que mudou de posição, o seu telefone tocou. Colocou um travesseiro na cabeça e tentou ao máximo não ouvir aquela música chata da Katy Perry só que não teve jeito, alguém queria muito falar com ela. Pensou que poderia ser Edward então esticou o braço e pegou o celular da cômoda, abriu sem olhar o visor.

- Oi querida! – era sua mãe.

- Oi mãe. – saudou sem vontade.

- Esta tudo bem? – lógico que não, to com uma ressaca dos infernos. Pensou em dizer.

- Eu estava dormindo. – limitou-se a responder, talvez sua mãe se tocasse e desligasse logo o telefone.

- Ah, querida! Desculpe-me...

- Tá. Nos falamos depois. – ela já ia desligando o celular quando ouviu a mãe chamar por si. – O que foi?

- Isabella, o que você andou fazendo ontem heim? Esqueceu do nosso almoço? – Bella levou a mão livre à cabeça.

- Totalmente. – disse.

- Você não muda mesmo garota. – Renneé riu. – Estou esperando por você no Roger’s Ocean. – e desligou.

Bella queria gritar, mas de nada adiantaria, uma hora ela teria que levantar e aquilo tudo era culpa dela. Havia esquecido totalmente o almoço com a mãe, que havia ido para Los Angeles ministrar uma palestra sobre comportamento infantil, então aproveitariam para se encontrar. Bella ficou bem feliz com a notícia, mas naquele momento, indo para o banheiro, sentia tudo, menos felicidade.

Quase uma hora depois estacionava o carro próximo ao restaurante em Santa Mônica. A claridade do dia a incomodou, então colocou os óculos escuros antes de sair do carro. Assim que entrou no Roger’s avistou sua mãe que lhe acenava alegremente. Ela tinha que escolher justamente a parte de fora? Pensou indo ao encontro da mãe que estava na parte externa do restaurante.

- Bella, você está péssima. – Renneé disse depois de se cumprimentarem com dois beijinhos e um forte abraço.

- É mesmo? – Bella apoiou a cabeça em uma mão, fitando a sua mãe. – Você esta ótima. – era verdade, parecia que a velhice ainda não tinha atingido Renneé Swan.

- Que isso. – ela fez um aceno com a mão. – Como você estava demorando fiz logo o seu pedido. Pedi camarões ao...

- Mãe eu não estou com fome. – Bella reclamou.

- Mas eu não posso almoçar sozinha.

- Não estou me sentindo muito bem. – Bella fez uma careta passando a mão na barriga.

- O que aconteceu ontem? – o olhar de Renneé era inquisidor.

- Edward viajou então organizei uma noite de garotas com Alice. O resto você já faz idéia. – ela respondeu bebendo um pouco de água, pelo menos aquilo não revirava o seu estômago.

- E você me deixou fora dessa? – Renneé questionou fazendo Bella rir.

- Desculpe.

- Estava brincando. – ela tocou rapidamente a mão da filha. – Você pelo menos comeu alguma coisa hoje?

- Nada. – Bella respondeu.

- Então deve comer, vou cancelar o camarão e pedir algo mais leve para você.

- Obrigada.

O algo mais leve de Renneé era uma salada crua, com molho de ervas finas e frutas. Bella até gostou da aparência do prato e o seu estômago aceitou bem a alface, mas quando colocou um pedaço de manga na boca, sentiu que viria algo muito nojento em seguida. Rapidamente correu para banheiro e chegando lá, colocou tudo para fora.

Renneé ficou preocupada e foi ao encalço da filha. Ajudou-a se limpar e voltar para a mesa, Renneé não quis comentar, mas a filha estava pálida.

- Está melhor? – perguntou depois de ver Bella beber um pouco de água.

- Acho que sim. Só tire isso da minha frente. – Bella empurrou o prato.

Renneé fez um aceno com uma mão para um garçom que passava, indicou o prato que logo foi levado por ele.

- Você bebeu muito ontem? – perguntou de cenho franzido.

- Dois Martini’s e uma dose de tequila, eu acho. – Bella respondeu de olhos fechados, mesmo de óculos.

- Sente dores de cabeça? – foi somente nesse comento que Bella percebeu que não sentia dores de cabeça, um sintoma estranho para quem estava de ressaca.

- Não.

- Interessante. – Renneé falou baixinho.

- O quê?

- Nada.

Bella pensou em insistir, mas preferiu ficar calada, então Renneé desatou em uma conversa que só terminou ao pôr-do-sol.

No dia seguinte, Bella preferiu ficar em casa a ter que enfrentar uma maratona no Shopping com Alice, que por alguma obra da natureza, dizia estar sem roupas. Foi difícil convencer a baixinha, mas depois de prometer que assim que os maridos chegassem, eles iriam a uma boate badaladíssima, Alice desligou o telefone, deixando Bella em paz com a sua roupa de dormir, sua cama e sua televisão.

Mas por volta das oito da noite Alice apareceu trazendo duas sacolas com roupas de presente para Bella e uma caixa de bombons de licor.

- Credo Bella, você está horrível. – Alice disse assim que Bella abriu a porta.

- Eu sei. – Bella disse voltando para o quarto, se jogou na cama.

- Olha o que trouxe! – ela sacudia as sacolas.

- Remédios para mal estar? – Bella perguntou sem a olhar. Os braços de Alice caíram ao lado do corpo.

- Não. – jogou as sacolas na cama. – Comprei uma ou duas coisinhas para melhorar o seu dia. E... – Alice tirou da bolsa a caixa com chocolates. – Bombons de chocolate.

- Oh coisa boa! – a boca de Bella salivava. – Isso eu quero.

- Eu sei que você quer chocólatra. – Alice sorriu. Tirou os sapatos e sentou-se na cama ao lado de Bella, abriu a caixa pegou um e esticou para Bella.

- Adoro esses! – Bella sentou-se rapidinho. Tirou o papel dourado e jogou o bombom na boca. Alice riu.

- Pra mim são os melhores. – Alice também comeu o dela.

Assim que Bella mordeu o bombom e o licor se derramou por sua boca, a vontade de colocar tudo para fora lhe consumiu e foi com espanto que Alice acompanhou o desespero de Bella correndo para o banheiro, para logo em seguida ouvir o barulho da amiga vomitando.

- Bella abra a porta. – pediu Alice percebendo que Bella teve tempo de trancar a porta, mas foi em vão por que ela nada respondeu. Então o jeito foi esperar

Cinco minutos depois, Bella apareceu com a pior cara do mundo. Ela suava frio e estava mais pálida que nunca.

- Oh meu Deus, Bella, o que aconteceu com você?

Mas antes que Bella pudesse respondeu alguma coisa, ela viu a caixa de bombons, aberta, em cima da cama, seu estômago embrulhou de novo então correu para o banheiro.

Nos dois dias seguintes as refeições de Bella se tornaram escassas. As únicas coisas que conseguia comer eram peito de frango empanado, arroz branco e salada crua, além de chá e torradas. Agradeceu aos céus por ter parado de vomitar, mas ainda se sentia indisposta no final do dia, fato que deixou Alice mais do que alarmada.

Quando Edward ligava, ela tentava ao máximo transpassar que nada estava acontecendo de errado somente para não deixá-lo preocupado. Porque se havia algo que deixasse Edward preocupado, era a saúde de alguém, não importava quem fosse, mas tudo se tornava dez vezes mais quando esse alguém era Bella. Nesses momentos Bella se questionava o motivo de Edward não fazer medicina e seguir a carreira do pai, Carlisle Cullen, ele simplesmente respondia “Não me agrada e nem nunca me agradou” e fechada a cara em seguida.

Mas as suas tentativas de não preocupar Edward foram pelos ares quando ela aceitou o convite para jantar fora com as garotas. Era bem verdade que estava se sentindo um pouco cansada, mas enjoada não, então, depois do trabalho, foi ao encontro de Alice, Rosalie e Vanessa que a esperavam no Ruffino’s. Mal havia colocado o segundo pedaço de filé na boca, quando sentiu que algo nojento viria de novo. Pediu licença as garotas com a mão na boca e andou apressada para banheiro.

Demorou cerca de dez minutos lá e quando voltou Alice, com cara de poucos amigos, Rosalie e Vanessa já a esperam de pé.

- Vamos. – Alice disse assim que Bella ficou próximo.

- Pra onde? – Bella questionou já as seguindo. Rosalie levava a sua bolsa.

- A urgência do hospital mais próximo. – Respondeu Rosalie.

- Por quê? – Bella teve a coragem de perguntar.

-Você não está bem. – disse Alice enquanto esperavam na entrada do restaurante por seu carro.

- Como não?

- Bella, tem dias que você não está bem...

- Deve ser alguma infecção.

- E você esta tratando isso por o acaso? – perguntou Alice irritada.

- Não, mas...

- Mas nada. Você vai pra urgência agora. – Alice batia um pé.

- E se eu não quiser? – Bella cruzou os braços na frente do corpo.

- Vai ser por bem ou por mal.

- Quem vai me obrigar? Vocês? – ela soltou uma risada debochada.

- Nós talvez não, mas uma ligação para o Edward vai. – Rosalie respondeu sem a olhar.

- Não precisa disso. – Bella hesitou. – Não é nada demais.

- Então vamos ao hospital ver se não é nada demais mesmo. – Vanessa se pronunciou pela primeira vez, sorrindo docemente para Bella.

- Quem é você e o que fez com a noiva do Jack?

- Vamos. – disse Alice assim que o manobrista parou o carro na entrada.

- Vocês estão exagerando. – Bella disse cansada.

- Bella não custa nada ok. – Rosalie disse a segurando pelo ombro e a guiando para o carro.

- Eu vou, mas só se a Vanessa dirigir. – Bella olhou de esgoela para Alice que trincou os dentes e bufou ao entregar as chaves do carro para Vanessa.

- Chantagista! – exclamou ao entrar no carro.

Bella riu entrando também. Rosalie sentou na frente.

- Isabella Marie Cullen. – chamou uma enfermeira.

- Sou eu. – Bella levantou-se sendo seguida pelas três amigas.

- Siga-me. – disse a enfermeira com tédio virando-se, poucos passos depois olhou para trás. – Vão todas? – questionou olhando para as quatro.

- Tem algum problema? – questionou Rosalie com uma sobrancelha erguida.

A enfermeira a olhou dos pés a cabeça por cima dos óculos de grau, que estavam pousados na ponte do nariz. – Nenhum. – virou-se – Hum. – resmungou.

As quatro adentraram a sala do médico de plantão que ficou momentaneamente boquiaberto pela beleza das mulheres que invadiam sua sala. Segundo depois ele balançou a cabeça e olhou para um papel na mesa. Pigarreou.

- Qual das senhoritas...

- Senhoras. – corrigiu Alice mostrando a mão esquerda.

- Ok. – ele sorriu. – Qual das senhoras é Isabella Cullen?

- Eu. – Bella deu um passo à frente.

- Vamos lá, senhora Cullen, conte o que aconteceu? – então ele a fitou até que interessado para um médico de plantão.

Bella desatou a explicar todo o ocorrido a partir do momento que se sentiu mal pela primeira vez, sendo esporadicamente interrompida por uma das mulheres que a acompanhavam. Quando isso acontecia, ela olhava emburrada para cada uma. No final o médico fez algumas anotações no prontuário de Bella.

- Interessante. – ele disse. Bella se lembrou de sua mãe.

- O quê? – a curiosa, lógico, foi Alice.

- Bem, preciso ter certeza. – ele tirou os óculos de grau e fitou Bella. – Pedirei para que tirem uma amostra do seu sangue para alguns exames, senhora Cullen. Certo?

- Não. – Bella respondeu prontamente. O médico a fitou.

- Por quê?

- Ela tem medo de agulhas. – respondeu Rosalie girando os olhos nas orbitas.

- Não há o que temer. – disse o médico sorrindo. – Siga para o final do corredor, segunda porta a esquerda.

E foi exatamente isso que Bella fez. Ela tremia quando se sentou na cadeira. Esticou o braço hesitante e apertou a mão de Rosalie com força. Alice preferiu não entrar, pois da última vez que fizeram isso, sua mão ficou dias dolorida. Assim que terminou Rosalie perguntou:

- Vai demorar muito?

- Em torno de 30 minutos. – respondeu a enfermeira enquanto escrevia o nome de Bella no frasco. - O resultado será levado direto para o médico, então fiquem na sala de espera.

Bella nunca pensou que 30 minutos pudessem demorar tanto, mas o que poderia esperar de uma urgência de hospital. Aquilo não era nenhum playground, era um hospital e não conhecia nada que fosse mais tedioso do que hospital, mesmo com aquelas pessoas de jaleco andando de um lado para o outro, às vezes em conversas rápidas e outras nem tanto, alguns ali bocejavam e outros simplesmente esperavam, o caso delas. Bufou pela centésima vez olhando ao redor e parou nas três amigas que conversavam algo engraçado só pela risada escandalosa que Rosalie soltava ora e outra.

- Shiiii... – a recepcionista fazia sempre que Rosalie passava da conta. Era engraçado por que de nada adiantaria, mas ainda sim a recepcionista não se cansava.

Porque Bella não estava compartilhando da conversa engraçada que as três tinham? Por que ela simplesmente estava mais do que chateada com elas, pois além de a levarem a urgência a força, se já é ruim por vontade própria agora imagine a força, péssimo, ainda a fizeram tirar sangue e ter que esperar trinta minutos por uma porcaria de resultado que não daria em nada. Grande noite heim! Eu só quero a minha cama. Choramingou.

- Isabella Marie Cullen ? – chamou a mesma enfermeira de antes.

- Oi. – Bella se levantou tão rápido que até sentiu tontura.

- Me acompanhe. – disse. Emburrou a cara quando as quatro vieram ao seu encalço.

De repente a seriedade tomou conta das quatro mulheres. O coração de Bella batia acelerado e até sentiu um incomodo no ouvido. O barulho dos saltos naquele chão frio de paredes brancas, era insuportável, era como se estivessem indo em marcha para algum lugar sombrio. Sem perceber começou a apertar uma mão na outra.

- Calma Bella. – disse Vanessa que estava o seu lado.

- É Bella, não se preocupe. Vai da tudo certo. – Bella olhou espantada para Rosalie, era como se ele já soubesse de alguma coisa.

- E se você tiver alguma doença infecto-contagiosa? – Alice especulou.

- Alice! – Rosalie e Vanessa recriminaram, mas olharam estranhas para Bella.

As quatro entraram na sala do médico. Bella na frente.

- E ai, doutor, o que a nossa amiga tem? – perguntou Rosalie assim que Alice fechou a porta. Ela colocou as mãos nos ombros de Bella.

- Não gostaria de se sentar Sra. Cullen? – perguntou o médico com um semblante indecifrável. Bella não gostou daquilo.

Bella sentou-se de frente para ele. As três fecharam um semicírculo ao redor dela.

- Vamos, doutor, diga! Nós estamos entrando em parafuso aqui! – a voz de Alice estava esganiçada.

- São todas amigas? – perguntou. Bella achou aquilo sem pé nem cabeça.

As quatro afirmaram com acenos de cabeça.

- Então parece que vocês vão estar em “parafuso” nos próximos oito meses seguintes. – então ele sorriu.

O silêncio se fez. Se tivesse um grilo naquela sala branca e quadrada, provavelmente ele iria cantar nessa hora.

- Não entendi. – disse Bella com o cenho franzido. O médico riu.

- O seu mal estar, Sra. Cullen, é enjôo. – disso Bella já sabia oras. – Enjôos de gravidez. Você está grávida! – o médico sorriu sincero.

O que se passava na cabeça de cada mulher ali na sala, o médico não sabia dizer, mas Bella sabia muito bem o que se passava dentro da sua.  Era como se uma onda de algo quente e aconchegante lhe invadisse o corpo. Era estranha como aquela frase havia se tornado tão repentina e inteiramente necessária.

A partir daquele momento o mundo inteiro mudou. Onde antes havia só uma coisa sem a qual Bella não pudesse viver, agora eram duas. Não havia divisão. O amor de Bella não estava sendo dividido entre aqueles dois magníficos seres, não era assim. Era mais como se seu coração tivesse crescido, inchado até duas vezes o seu tamanho. Todo o espaço extra havia sido preenchido. O aumento era quase vertiginoso. Conseqüentemente suas mãos foram para a barriga.

De repente se pegou pensando em como seria seu filho e quase que instantaneamente pensou em olhos verdes e cabelos acobreados, pensou em Edward. Imaginou-se segurando uma perfeita copia de um Edward bebê nos braços e sem menos esperar, lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.

Estava tão presa em seu mundinho mais que perfeito, que nem percebeu que a balburdia havia se instalado ali, na sala do médico.

- Oh meu Deus! Um filho!

- Bella você está grávida! Esta grávida mulher!

- Eu bem que desconfiei.

- Desconfiou nada Alice deixa de história...

Risadas...

- Mas é claro que sim!

- Não inventa. Se você soubesse já teria feito estardalhaço. Conheço bem você.

- Ah só não queria estragar a surpresa...

- Você é a mais surpresa daqui depois de Bella.

- Agora vocês estão exagerando!

- Bella! Você ta grávida!

Mas Bella nada respondeu, ficou apenas processando aquele momento precioso. Será que elas não entendiam que ela queria ficar presa aquela bolha maravilhosa por tempo indeterminado?

- Gente, a Bella ficou catatônica?

- Aconteceu alguma coisa, doutor?

- Bella, responde!

- Tem um jeito de ela responder. – silêncio. – Vou ligar pro Edward e contar que ele vai ser papai. – disse Alice no ouvido de Bella.

Instantaneamente, Bella piscou.

- Não. Eu... ligo.

- Ih, gente acho que ela pifou geral.

Logo em seguida, Bella começou a rir.

- Ou pirou de vez.

- Estou grávida! Estou grávida! Estou grávida! Estou grávida! Estou grávida! Estou grávida! – por fim, gritou. - ESTOU GRÁVIDA!

Estava cansado, na verdade, exausto quando entrou em sua casa. O avião entrou duas vezes em turbulência e como não era muito fã daquele meio de transporte não conseguiu relaxar até o momento que pisou em solo conhecido. Jasper riu, tirou umas com a cara dele, mas Edward não iria esquecer que ouviu o amigo pedindo perdão por seus pecados de olhos fechados. Sorriu com a cena, foi impagável.

Ligou a luz da sala e deixou a mala por ali mesmo, tirou o pulôver verde o jogando em cima do sofá e desabotoou os primeiros botões da camisa. Seguiu para o quarto desejando profundamente que Bella estivesse por ali, mas ele sabia que não estaria. Ligou antes avisando o horário que chegaria, mas para sua surpresa, Bella disse que não estaria presente, pois teria que resolver algumas coisas do trabalho. Edward ficou decepcionado, mas entendeu. Afinal aquela era a sua mulher bem sucedida.

Entrou no quarto, tirou os sapatos, tirou a camisa e a jogou em cima da cama, no momento que abria a porta do banheiro percebeu que havia algo de errado. Deu meia volta e se aproximou a passos lentos da cama. Percebeu que havia algo ali em cima, justamente no lugar onde jogou a camisa. Lentamente puxou a camisa de lá e viu uma caixa retangular e estreita na cor azul, com um lindo laço de uma tonalidade de azul mais clara. Parecia uma caixa da Tiffany’s. Ele sorriu.

Sentou-se no meio da cama, com as pernas cruzadas. Pegou a caixa e a sacudiu perto do ouvido, mas fosse o que tivesse ali dentro não fez nenhum barulho estranho. Então tratou de abrir o presente. Papeis de seda também azul escondiam alguma coisa e foi com curiosidade que ele simplesmente virou a caixa de cabeça para baixo e reparou que um emaranhado de tecido caiu de lá.

Deixou a caixa de lado e pegou o tecido. O abriu e estendeu a sua frente. Primeiro um e depois o outro. Seus olhos se espantaram quando viu o uniforme recente do seu time favorito de basquete, o Chicago Bulls, mas em miniatura, como se fossem para...

Sentiu algo macio e pequeno em suas costas, assim como a voz doce daquela que ainda fazia seu coração bater rápido.

- Seja bem vindo... papai. – disse Bella.

Bella esticou um braço para frente de Edward, mostrando um par de pequeninos tênis, também, com o emblema dos búfalos.


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Notas finais do capítulo

Como ja pedi lá em cima... Desculpa... por não ter postado o cap ontem, mas tive que resolver algumas coisa então desmaiei antes da hora normal e acabei esquecendo da fic...
E por que não postei hoje pela manhã? Por que o dever me chamou... e acabei parecendo uma muambeira de tanto bagulho que carregava nas sacolas... Aff! Natal e Ano novo oh tempinho para se consumir heim... cruzes!
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E, para quem estava se descabelando para saber se a Bella iria ficar grávida... Prontinho!! Engravidei a mulher! Na verdade quem fez isso foi o Edward né, para todos os efeitos... (Eh Aki em casa! huhuu) haiuhaiuah... Espero que tenham gostado desse capítulo por que eu adorei escrevê-lo... Tentei fazer com que a frase "Quando menos se espera, acontece" se encaixasse nele... Acho que consegui... xD
.
Acho que é bom falar aqui para todas vocês caso isso as esteja incomodando, principalmente a curiosidade.. hihihih... Em resposta de review da Páh Cullen eu deixei claro que a conversa importante sobre os motivos da Bella para fazer todo esse furdunço ai aconteceu, só que na minha cabeça.
Eu pensei que colocá-lo poderia deixar a Fic, de certa forma clichê, mais clichê do que o casal ficar junto no final. Acredito que ninguém precise saber de como se desenvolveu a conversa, mas não foi tão dramática quando possam imaginar, caso tenham imaginado isso... O importante é saber que o casal ta bem e agora vamos ter um filhote ai para deixá-los mais malucos!!! hauhaiuah o/
Gente, desculpe, mas não tem como não dizer e repetir isso. Mil vezes obrigada a MahhCullen; Páh Cullen; Colorada; juhpatt; Charlize e Thais1_6 pelos comentários... Vocês são o combustível para todas as autoras!! E fiquei super feliz por saber que nos 2 últimos minutos do segundo tempo eu ganhei leitoras novas... o/ Há muleque! To podendo!! haiuhaiuah
No mais seres que me deixam feliz, até o próximo ok... e ele virá mais cedo do que pensam... MUUUU HAHAHAHAHA (Lembro dessa risada de uma fic super mega ótima que acompanhei. Para quem desejar ler algo muito bom, mas digo bom mesmo, então leia Bella Problema X Edward Solução... quem se propuser vai se apaixonar e soltar boas gargalhadas com essa história. Eu indico!)