A Festa Do Divórcio escrita por Dri_Volarius


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Ordem dada, ordem cumprida!
hiahaihaiuhaiuha



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Dois meses depois... (Novembro)

Ela estava apreensiva demais para que aquelas horas passassem logo para que pudesse sair desenfreada para a clínica de exames. Não agüentava mais aquela ansiedade e já estava sendo impossível controlá-la. As suas chances de tentar esconder todo aquele nervosismo de Edward foram por água a baixo assim que ele chegou a casa, no dia anterior, e pôs os olhos nela. Bella automaticamente passou a apertar uma mão na outra e desviou o olhar do dele fitando a televisão desligada. Droga! A televisão tinha que estar desligada justamente naquele momento?

- Ta tudo bem? – Edward perguntou fechando a porta para lodo em seguida tirar o blazer.

- Unhum. - Unhum?! Tinha que sair logo esse “Unhum”?!

- Mas não é isso que está aparecendo. – ele disse sentando-se ao lado dela no sofá. – Bella fala logo o que ta acontecendo. – ele pediu segurando as mãos dela entre as suas.

- Só estou um pouquinho nervosa. – levantou-se. Edward a fitou de cenho franzido.

- Pelo o quê?

- Amanhã nos temos uma reunião importante com dois diretores de uma gráfica e seria muito bom se pudéssemos fechar contrato com eles. – aquilo não era mentira, porém a reunião seria na semana que vem e nem tão importante assim. A parceria já estava praticamente fechada, só faltavam assinar os papeis.

- Não se preocupe tanto, você vão conseguir. – Edward levantou-se de deu-lhe um rápido beijo na boca.

- Talvez eu esteja exagerando. – Bella falou baixo.

- Adivinha quem me procurou hoje? – perguntou Edward já se direcionando para o quarto.

- Quem? – Bella se aproximou da janela e se perdeu em sua ansiedade e vários outros pensamentos, assim não prestando atenção ao que Edward dizia.

Não soube dizer ao certo a que horas conseguira dormir na noite passada, mas tinha certeza que dormiu um pouco, pois enfim o cansaço parecia tê-la vencido. Porém de nada aquelas poucas horas de sono lhe valeram, porque acordou cedo naquela manhã e quando saiu Edward ainda dormia.

Praguejou o trânsito calmo daquela manhã e em menos de vinte minutos já estava em sua sala tentando colocar a cabeça no modo “trabalho”. Mas se tornou impossível a concentração depois dos trinta minutos iniciais. Levando em consideração que o seu trabalho exigia o máximo de concentração possível, desistiu de trabalhar. Avisou a sua secretária para que cancelasse todos os seus compromissos para aquela manhã e saiu.

Depois de dar uma grande volta por toda a cidade e ter feito uma visita surpresa para Rosalie, que a obrigou a fazer uma massagem relaxante, que não adiantou muita coisa, ela se encontrava a um quarteirão da clínica, em uma lanchonete vegetariana, esperando que desse a maldita hora para ir até lar e pegar o resultado do seu teste de gravidez.

Ainda absorvida pelo entusiasmo da repercussão da sua Festa do Divórcio, Bella não percebera que a sua menstruação estava atrasada há alguns dias e aquela bendita nunca se atrasava, a não ser daquela vez que ainda era universitária. Foi em uma conversa que estava tendo com Alice há dois dias que ela percebeu o que havia de errado.

- Ah... meu... Deus! – Bella exclamou interrompendo Alice em meio a um falatório desembestado.

- O que foi? – Alice perguntou alarmada.

- Meu Deus! Como não havia percebido isso? Que tonta que eu sou! – então Bella deu um tapa em sua testa. – Droga!

- Bella, to ficando nervosa! – Alice dizia que ficava nervosa quando estava curiosa. – O que ta acontecendo? – ela até quicava na cadeira.

- Que dia é hoje? – perguntou ansiosa.

- Treze!? – Alice percebeu Bella ficar concentrada em alguma coisa, mas antes que ela resolvesse abrir a boca, Alice já sabia do que se tratava. – A quantos dias está atrasada?

- Oito dias. – respondeu Bella com um muxoxo.

- E você percebeu isso só agora? – Alice questionou em voz alta.

- Alice! – Bella chamou a sua atenção e lançou um sorrisinho sem graça pra dois homens que jogavam bilhar ali perto.

- Em que mundo você está Bella? Isso não é algo que se possa passar batido!

- Não sei... – Bella apoiou a cabeça nas mãos. – Acho que me perdi um pouco no tempo com toda essa confusão da festa.

- É, pode ser, mas...

- Alice o que eu faço? – Bella fitou Alice com desespero.

- Um exame, ora! – era óbvio.

- Então vamos! – assim que falou Bella já estava de pé.

- Ta louca! – Alice a puxou pelo braço a fazendo sentar-se. – Você acha que tem alguma clinica aberta há essa hora?

- É mesmo. – Bella muxou. – Mas e os postos de saúde? – Bella sorria por sua genialidade.

- Só se você quiser receber o resultado semana que vem.

- E os testes de farmácia? – Bella perguntou como quem não queria. Alice só a olhou com uma sobrancelha erguida.

- Bella acalme-se. – ela passou uma mão no braço da amiga. – Vamos fazer isso amanhã, ok?

- Você vai comigo?

- Lógico que sim! Não vou perder isso por nada e além do mais, quem vai segurar a sua mão? – riram. Bella odiava agulhas.

- Obrigada. – Bella estava com um sorriso singelo.

- Me agradeça depois. Agora tome esse calmante que pelo o que eu conheço de você vai demonstrar rapidinho que tem alguma coisa acontecendo e queremos que Edward não desconfie. Não é mesmo? – enquanto falava, Alice procurava pelo calmante em sua bolsa. – Aqui.

- Será que posso? – perguntou Bella desconfiada.

- É natural, relaxa. – e então Bella tomou.

- Para que você está tomando isso?

- Para ansiedade.

- Por quê?

- Por que ando muito ansiosa? – Alice arqueou as sobrancelhas.

- Não notei diferença alguma.

- Nem eu. – Alice soltou uma gargalhada fazendo Bella negar com a cabeça, também rindo. – Chegaram. – disse assim que Jasper e Edward adentraram o bar do Toddy. Ambas suspiraram para logo em seguida desatarem a rir.

Por que ela não pegou pelo menos mais dois daqueles comprimidos de Alice? Pelo menos não estaria aquela pilha de nervos. Olhou mais uma vez para o relógio de pulso percebendo que apenas quinze minutos haviam se passado. Ah! Meu Deus! Vou ter um colapso nervoso! Praguejou tomando de uma os vez o suco de maracujá, pediu esse por que falaram que acalmava. Acalmava uma ova! Aquilo a deixou com dores de barriga. Precisava falar com alguém.

Esperou três toques até que a voz de Alice se fez presente.

- Diga Bellinha! – como sempre a voz alegre.

- Alice, vou ter um treco! – havia desespero na voz de Bella. – Será que alguém pode morrer de treco?

- Bella peloamordeDeus mulher, se acalme!

- Não consigo. – a voz de Bella saiu estridente.

- Já tentou? – havia ceticismo na voz de Alice.

- Até suco de maracujá já tomei.

- Por quê?

- Dizem que acalma. – Bella respondeu hesitante. – Acalma?

- Fala sério. – Alice ria.

- Não ria.

- Ok. – Alice se controlava. – Aonde você está?

- Restaurante Naturelis. – leu em um guardanapo. – Fica a uma quadra da clínica.

- Vá pra lá então. A encontro em... quinze minutos.

- Oh, Alice! Muito obrigada! – e desligou.

Bella pediu a conta, pagou e a passos apressados se dirigiu até seu Playmouth. Deu a volta no quarteirão e estacionou a alguns metros da clínica. Há exatamente quinze minutos depois, avistou Alice vindo a seu encontro a passos apressados. Por algum motivo lembrou do filme Sex The City.

- O sangue inglês ainda ferve em suas veias. – brincou Bella olhando para o relógio.

- Eu nunca me atraso.

- Só com Jasper.

- Mas quando ele vê o resultado adora. – Alice lhe lançou uma piscadela. – E ai, vamos?

- Vamos. – Bella respirou fundo.

Por brincadeira divina, Bella descobriu que seu exame já estava pronto há quase uma hora e foi com as mãos tremulas que ela pegou aquele papel branco, com o emblema da clínica estampado em todos os lugares visíveis. Seu coração batia forte, chegava a doer no pescoço, e um frio incomodo invadiu a sua barriga.

- Bella, abra logo. – pediu Alice ao lado dela, seus olhos fitavam com intensidade aquela folha de papel dobrada.

- Não aqui, vamos para outro lugar.

De imediato Bella pensou em seu apartamento, mas assim como a idéia veio ela se foi. Além de seu apartamento ficar a uns bons trinta minutos dali, as chances de Edward aparecer de repente eram grandes, isso seria ruim se o resultado desse...

- Vamos voltar para aquele restaurante que você estava. Não vou agüentar até chegar a sua casa. – Alice interrompeu seus pensamentos. - Venha comigo. Não vou deixar você dirigir assim. – Alice puxou Bella pelo braço tentando atravessar a rua, seu carro estava do outro lado.

- Alice você está mais ansiosa que eu.

- E ainda sim meus reflexos são melhores que o seu. – Bella revirou os olhos.

- E o meu carro?

- Não cabe dentro do meu. – Alice respondeu enquanto deram uma corridinha pela rua.

- Você estacionou bem, heim. – o carro de Alice estava a quase um palmo em diferença aos outros.

- Ah, cala a boca! – Alice apertou no alarme do carro, destravando as portas.

Pela direção maluca de Alice, Bella só pensava em chegar logo ao restaurante senão morreria antes de saber o resultado do exame. Bella desceu meio ofegante do carro.

- Eu não consigo me acostumar com a sua direção.

- Mas como? A cada dia fica melhor. – Alice riu.

Entraram no restaurante que tinha todas as paredes de vidro e uma varanda larga. Sentaram-se na mesa mais distante das pessoas que tiravam aquele momento para almoçar.

Bella colocou o envelope no centro da mesa e o olhava com uma cara de que a qualquer momento algo monstruoso pudesse sair dali. De início Alice não atiçou Bella a abrir logo o resultado, mesmo que a sua vontade fosse pegar o papel e o abrir de uma vez por todas. Pelo menos acabava com a angustia delas, mas aquele era o momento de Bella e a força da amizade indicava que deveria esperar o dia todo por isso, mas aquela não era a força que movia Alice no momento.

- Belinha... o papel não vai abrir sozinho.

Bella respirou fundo fazendo uma prece silenciosa de olhos fechados. Fosse qual fosse o resultado contaria para Edward assim que soubesse. Se fosse positivo sairia dali correndo, se fosse negativo... pensaria depois nisso. Esticou os dedos e arrastou o papel até o final da mesa de mármore branco, tão lentamente quanto só o momento poderia exigir, ela abriu o papel e leu. Seus ombros caíram e um nó se formou em sua garganta. Jogou o envelope em cima da mesa e passou a olhar os carros na rua.

Alice rapidamente pegou o resultado e teve a mesma reação que Bella, porém não ficou muda.

- Eu sinto muito. – Alice olhava o “negativo” em negrito escrito ali.

- Tudo bem. – Bella respondeu com a voz embargada.

- Como você está? – os olhos de Alice estavam marejados.

- Decepcionada.

- Por quê?

- Por ter criado expectativas.

- Não há problema nisso, Bella.

- Eu havia prometido duas coisas. – Bella levantou dois dedos, ainda olhava a rua. – Uma que não ficaria desesperada para ter filhos, deixaria as coisas acontecerem ao normal. E a outra era que quando tivesse o primeiro sinal que havia dado certo, não criaria mais expectativas positivas do que negativas, tentaria ficar em cima do muro. – ela respirou fundo e depois soltou. – A primeira eu consegui, mas a segunda... – ela limpou uma lágrima que ousou cair.

- Oh, Bella. Por favor, não fique assim. – Alice segurou uma de suas mãos.

- Não vejo outro jeito de ficar, pelo menos por enquanto. – ela tentou sorrir.

- Quer que eu lhe leve para casa? – perguntou Alice.

- Acho que um pouco de adrenalina vai me fazer bem. – ela tentou dar um sorriso maior.

- Não dirijo tão mal assim.

Bella se limitou a lhe lançar um sorriso.

O caminho para sua casa não foi diferente de quando foram para o restaurante, mas pelo menos Alice havia diminuído a velocidade. A não ser pelos resmungos que hora e outra Alice soltava, elas se mantiveram caladas em função do ocorrido. Alice por respeito à Bella, por que sabia que a amiga falaria na hora que estivesse bem para isso. E Bella por imaginar como estaria agora se o resultado desse o contrário. Havia imaginado varias formas de avisar a Edward que ele seria pai, mas parecia que nenhuma seria suficiente para deixar o encanto ainda maior, no entanto deixou para pensar sobre isso depois, por que tinha certeza que quando descobrisse que estava grávida a melhor idéia ia surgir. Mas não era exatamente isso que estava acontecendo, agora ela pensava na melhor maneira de contar-lhe que dera errado.

Acenou com uma mão para Harry, o porteiro, e segundos depois já estava dentro do elevador seguida por Alice. Assim que as portas se abriram ela avistou a porta amarela de seu apartamento e seu coração comprimiu um pouco mais. Tirou as chaves da bolsa e abriu a porta. Jogou sua bolsa de qualquer jeito no primeiro lugar que viu e se dirigiu para o quarto tirando os sapatos no meio do caminho. Chegando lá se jogou na cama e ficou em formato de bola.

- Você quer alguma coisa? – perguntou Alice com os sapatos de Bella na mão.

- Não.

- Vou ficar aqui com você até Edward chegar ok. – disse Alice sentando-se na poltrona de Bella.

- Não precisa.

- Claro que não. – Alice rolou os olhos nas orbitas tirando os sapatos. – Eles estavam me matando.

- Então por que os usa? – perguntou Bella.

- Por que são lindos! – Alice lançou um olhar amoroso para o sapato.

Bella levantou um pouco a cabeça para observar o sapato, ele era um scarpin azul cobalto forrado de cetim, um broche circular com zircônios e uma pedra azul, também cobalto, ao centro enfeitavam a parte de cima. Era belíssimo!

- Lindo mesmo. – Bella voltou a sua posição.

- É um Manolo Blahnik. – disse admirada.

- Não entendo essa língua. – e então Bella fechou os olhos.

Sentiu que alguma coisa tocava o seu rosto, era leve e macio, mas também era quente, aquela era uma boa sensação. Era relaxante e ao mesmo tempo inebriante. Sentiu uma coisa pontiaguda em sua orelha, aquilo a fez virar a cabeça para o outro lado, aquilo dava cócegas. Ouviu um barulho estranho e depois uma leve lufada de ar quente no rosto, depois uma voz, a melhor voz do mundo.

- Bella, querida, poderia acordar?

Era a voz dele o que tornava impossível ficar de olhos fechados. Então ela os abriu, mas preferia não ter feito, pois assim que seu olhar encontrou com o dele sentiu uma camada fina de lágrimas envolverem os seus. Não ligou para a feição de desentendimento de Edward então preferiu agarrá-lo pelo pescoço e puxar para si, para depois poder chorar melhor.

Como estava em uma posição desconfortável, Edward tirou os sapatos com a ajuda dos pés e depois deitou na cama ao lado de Bella, que em nenhum momento o soltou. A princípio, ao ver a sua mulher dormindo, pensou em acordá-la para poderem fazer algo melhor na cama, já que estavam os dois nela, mas assim que ela acordou, os olhos se encheram de lágrimas e agora ela estava ali, agarrada a ele, chorando copiosamente. Ele tinha certeza que alguma coisa tinha acontecido, mas não a bombardeou com perguntas, não seria egoísta, a deixaria chorar o que fosse primeiro.

Depois de certo tempo, o corpo de Bella não balançava por causa do choro copioso, as lágrimas também já não eram constantes e seus braços já não apertavam Edward com tanta força. Queria poder continuar chorando, mas sabia que as coisas não seriam resolvidas assim. Soltou Edward calmamente, ele virou de peito para cima e puxou Bella para os seus braços. Ela podia ouvir o coração dele batendo.

- Está melhor? – ele perguntou.

- Não sei.

- Gostaria de conversar sobre isso? – perguntou. Edward era cavalheiro até nesses momentos, mesmo estando nervoso e curioso, nunca insistia, deixava essa parte pra Bella.

- Na verdade... eu devo.

- Então fale.

Por que falar sobre aquilo era tão difícil? Seria melhor se pudessem deixar para outro dia, outra noite, outro ano já que aquele já estava nas últimas, mas nada seria resolvido assim, de novo, então teria que falar.

- Lembra da reunião importante que eu disse que teria hoje? – perguntou, era melhor começar pedindo desculpas pela mentira.

- Sim.

- Não havia reunião. – ela disse. – Desculpe-me. – Sentiu o peito de Edward se elevar. Ele respirou fundo.

- Posso saber o motivo?

- Eu só não queria deixar você com falsas expectativas. – explicou.

- Sobre o quê? – Bella já percebia que havia impaciência na voz dele, era hora de falar.

- Sobre o teste de gravidez que eu fiz ontem. – Então Bella levantou o tronco e se apoiou nos cotovelos para vê-lo melhor. Edward estava pálido, mas seus olhos brilhavam. Bella sentiu seu coração comprimir de novo – Hoje eu peguei o resultado. – respirou fundo. – Negativo. – respondeu por fim. – ela abaixou a cabeça e não viu que os olhos de Edward se encheram de lágrimas que rapidamente foram secas. Bella já sofria o suficiente para ele ter que chorar também. – Desculpe-me.

- Pelo o quê? – perguntou levantando a cabeça dela com a mão.

- Por ter dado errado.

- Você fez alguma coisa para dar errado? – ele fitava seus olhos profundamente. Ela apenas negou com um aceno de cabeça. – Então não há por que pedir desculpas.

- Eu queria que tivesse dado certo, seria tão bom. – ela deitou-se novamente no peito dele.

- Seria ótimo. – ele sorriu com a idéia. – Mas isso não quer dizer que não somos capazes de ter filhos.

- Foi uma sensação tão estranho ter lido aquele negativo.

- Foi uma sensação estranha ouvir você contar. – agora foi a vez de Bella sorrir.

- E agora o que vamos fazer? – ela perguntou com a voz chorosa, mas Edward não deixaria que ela chorasse de novo.

- O que fazemos quase todas as noites Pink. – Bella riu se lembrando do desenho.

- Tentar dominar o mundo? – perguntou divertida.

- Não. Algo, digamos, mais emocionante. – Edward também riu.

Mas os segundos se passaram e não houve mais nenhum comentário de Bella. Como ele podia sugerir algo daquela forma depois do que eles haviam passado? Bella, principalmente? Era um homem das cavernas mesmo.

- Desculpe-me, você não está com cabeça pra isso. Não deveria ter comentado. – a abraçou mais forte. Imbecil! Pensou.

- Está tudo bem...

- Não vamos mais falar sobre isso ok. – ele pediu e beijou a cabeça dela. – Não até você quiser.

- Então acho que pudemos falar sobre isso agora. – ela disse meio tímida.

- Não estou obrigando você a nada Bella, por favor, me desculpe.

Bella se ergueu e sentou-se sobre as pernas dobradas.

- Mas você não está me obrigando. – ela reclamou.

- Não precisa agir assim só para me deixar melhor. – ele já ia se levantando quando Bella o empurrou com as mãos e passou uma perna para cada lado do corpo dele.

- E desde quando eu faço algo pra deixar você bem depois que pisa na bola. – ela piscou e começou a desabotoar a blusa branca de tecido fino e bem solta.

- Por que mudou de idéia? – ele perguntou sério.

- Por que quanto antes voltarmos à ativa, maiores serão as chances de eu engravida esse ano. Ano novo. Vida nova.

 Então ela tirou a blusa e mostrou o sutiã creme de renda.

Dois dias depois, a menstruação de Bella chegou.


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Notas finais do capítulo

Colorada
Páh Cullen
Lu Nandes
muriit
juhpatty
tlgdmhb
Essa são as garotas boas de reviews!!! Meninas Rápidas!!! o/
Obrigada...
Espero que com esse cap. vocês entendam como se dará a sequência da história a partir de agora se por algum motivo ficou confuso...
=*** meninas... agora cap. novo só amanha de manhã e outro a noite... Té mais!