Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 8
Um Misterioso Assassinato


Notas iniciais do capítulo

Postado!



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– Ele... Está... Morto?! – desesperava-se Olívia, chorando arrependida, abraçando Villona.

– Oh, irmã... Agora não há mais nada a fazer. Ele se foi. – lamentava Villona Nigma, ainda abraçada com a irmã mais velha.

Dias se passaram e Olívia, Villona e Creonte preparavam-se para o enterro de Peponi Muenda. Convidaram só as pessoas íntimas da família para comparecer ao cemitério, pois queriam uma despedida simples. Havia sido muita emoção para as duas irmãs no velório, que havia ocorrido no dia anterior.

– Adeus Papai. – Olívia pronunciava as palavras fitando o caixão, que estava sendo enterrado.

Retornou para casa no fim da tarde, exausta. Largou-se no sofá da sala de estar.

– Olívia, minha amiga! Você veio!

Após ouvir a inconfundível voz, Olívia olhou para trás, afim de que sua certeza fosse comprovada. Era ela. Melissa Grandson.

– Será que nem quando estou chegando de um enterro vocês me dão paz? Sai, sai daqui! Agora! – Olívia exaltava-se com o fantasma de Melissa, lançando almofadas contra ela, que foi em vão. As almofadas caíram no chão após atravessarem o corpo da jovem.

– Não adianta, Olívia. Eu já estou morta. Agora é melhor ficar calada e me ouvir se não quiser ficar sem dormir hoje.

Olívia, explodindo em raiva, se conteve e sentou no sofá.

– Tudo bem, tudo bem. Fica calma, Olívia. Ela vai ir embora.– Olívia falava consigo mesmo. Seus olhos fuzilavam Melissa. - Diga logo, infeliz!

– Você corre perigo, e eu vou estar aqui só assistindo a sua derrota. Você vai pagar caro pelo que está fazendo, Olívia. Você vai pagar caro.

Naquela noite, o fantasma de Melissa Grandson desapareceu, para o alívio de Olívia. Com dificuldades, conseguiu adormecer.

A manhã chegou rapidamente e Olívia bem cedo já estava de pé. Não conseguiu dormir por muito tempo, devido à morte do pai e à comunicação misteriosa de Melissa Grandson.

– Acho que vou passar a manhãzinha na praça...

Arrumou-se rapidamente e dirigiu-se a uma pequena praça próxima a sua casa. Algumas crianças, apesar de muito cedo, já brincavam e corriam para lá e para cá, alegres. Olívia sentou-se em um banco próximo às árvores, folheando um livro de terror. Minutos depois, um homem aproximou-se da milionária, sentando-se ao seu lado.

– Bom dia, a senhora é Olívia Muenda, não é mesmo? – o homem sorria para Olívia, a fim de que tivesse um pouco de atenção daquela bela e sombria mulher.

– Sim, sou eu. Acho que reconheço seu rosto de algum lugar. Você é aquele Manuel...Crosado?

– Reconheceu bem, sou eu mesmo.

Os dois passaram a manhã inteira conversando e Olívia simpatizou com o milionário. Algo nele a interessava completamente. A manhã havia acabado e a hora do almoço de Olívia havia chegado.

– Agora eu tenho realmente de ir, estou com muita fome. – afirmava Olívia, levantando-se calmamente.

– Tudo bem. A senhorita teria a honra de me acompanhar em um jantar hoje à noite?

– Mas é claro! Faço questão.

Os dois se despediram com um beijo na bochecha e Olívia retirou-se da praça, retornando à mansão.

Sentou-se na mesa da cozinha para conversar um pouco com Jéssica, sua fiel trabalhadora.

– Boa tarde, patroa. Como foi sua manhã?

– Ai, Jéssica. Você não sabe o quanto ela foi agradável. Conheci um homem, e acho que me interessei por ele. Senta aqui, vamos conversar.

Jéssica sentou-se rapidamente na mesa.

– E ele? Como agiu?

– É um milionário, fino, elegante. Fora isso, também é muito sedutor, acho que me apaixonei por ele.

– Que ótimo, patroinha! Desejo que você seja muito feliz.

– Obrigado, Jéssica. Certamente, você é a melhor amiga que uma mulher poderia ter.

Jéssica sorri emocionada, abraçando Olívia, que retribui o abraço, alegre. Um humor como o daquele dia era raro para a milionária.

Naquela noite, Olívia preparava-se para o grande jantar com Manuel Crosado.

– Jéssica, acha que esse vestido verde fica bonito em mim? Ainda prefiro o preto.

– Que nada, patroinha. Está excelente, melhor que o preto. E seu cabelo também está lindíssimo. A senhorita sabe que eu sou sincera.

– Tudo bem, tudo bem. Vou confiar, hein? – Olívia deu uma risadinha, sorrindo para Jéssica.

Olívia retornara do jantar, emocionada. Agora tinha a certeza: estava apaixonada novamente, dessa vez pelo milionário Manuel. O homem havia levado a mulher e também a trouxe para casa. Se despediram e Olívia adentrou a mansão.

– Jéssica, cadê você? Preciso te contar. – Olívia caminhava pelo corredor do seu quarto, à procura de Jéssica.

Não havia encontrado a empregada em nenhum lugar.

– Deve ter ido dormir. Tadinha, ela trabalha tanto. Amanhã falarei com ela. – afirmava Olívia, caminhando em direção a seu quarto, abrindo a porta. Soltou um berro.

O corpo de Jéssica Ebadi estava caído em seu quarto sob uma enorme poça de sangue.

– Jéssica... O que houve? – desesperava-se Olívia. Logo em seguida, notou que perto do corpo da mulher, havia um pequeno pedaço de papel. Recolheu o pequeno objeto, que dizia:

“Olívia Muenda, eu vou. Mas eu volto.

Ass: V.G.”


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Notas finais do capítulo

Quem matou Jéssica Ebadi? Seria uma vingança contra Olívia? Ou alguém do passado da empregada? xD
Continuem lendo e postando reviews. Façam este autor feliz.