Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 6
Alucinações


Notas iniciais do capítulo

Postado rapidamente. Estou empolgado para escrever a fanfic, graças a Deus xD.



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- Villona, você voltou! – animava-se Olívia, correndo para abraçar a irmã mais nova, que havia morado muitíssimo longe de Estranhópolis durante dois anos. – Entrem!

Creonte e Villona adentraram a casa de Olívia e sentaram-se no grande sofá da sala de estar, ao lado de Lerato. Jéssica chegava à sala com uma grande bandeja nos braços, com quatro xícaras de café.

- Finalmente vieram me visitar! E ai, como foram esses dois anos longe da maninha? – perguntava Olívia, ansiosa para saber como havia sido a vida da irmã caçula naqueles dois anos.

- Olívia, ótimos! Você não tem noção! Creonte recebeu mais uma promoção. Ficamos muito felizes ao saber que poderíamos voltar. Dessa vez pra ficar. – respondia Villona, chorando de emoção.

- Que ótimo, Villona! Parabéns. Desejo muitas felicidades a vocês.

- Obrigado... – agradecia Creonte, sorrindo. Até agora o homem não havia pronunciado nenhuma palavra. Creonte tinha certo calafrio ao olhar para Olívia. Sabia que algo de errado havia com aquela mulher.

- Compramos uma linda casa aqui na cidade. O bom é que não é longe dessa, podemos nos ver sempre.

- Que maravilha, filha!

- E você, mamãe? Como tem passado durante esses anos?

- Estou bem, minha filha. Ótima, por sinal. Melhorei bastante.

Villona abriu um grande sorriso, abraçando a mãe, que estava ao seu lado no sofá.

- E a Melissa? Vocês tem alguma notícia dela? – perguntava Villona, sem saber que a amiga havia sido morta.

Esta foi a vez de Olívia sentir um calafrio. Rapidamente, conseguiu inventar uma resposta, que a tranquilizou para o resto do dia.

- Nunca mais tivemos notícia dela. Pelo que parece ela foi se mudar para outra cidade também. Fui à casa dela procurar notícias. Tá abandonada, ninguém mais mora lá há tempos. – afirmou Olívia, tentando se conter, evitando demonstrar o nervoso e o calafrio que sentia ao pronunciar aquelas palavras.

- Que pena... Depois eu procuro saber então, adoro a Melissa de coração.

A noite havia chegado rapidamente naquele dia, que havia sido ótimo para Olívia. Adorou reencontrar sua irmã Villona depois de tanto tempo sem notícias. Preparava-se para dormir. Calçou pantufas, vestiu seu pijama preto e deitou-se na cama.

Havia adormecido, quando perdeu o sono repentinamente, levantando-se. Ao olhar para trás, uma jovem ruiva estava olhando para ela, com uma lágrima no rosto.

- Me-Melissa?!

- Olívia, por que foi tão cruel?

- Sai daqui! Você tá morta! Eu te matei!

- Você é minha melhor amiga, não é? Tem certeza, Olívia Muenda?

- Sai! Agoraaaa! – berrava Olívia, descontroladamente, agitando os cabelos, chamando a atenção de todos os que ali residiam.

Jéssica se aproximava do quarto de Olívia para saber o que estava acontecendo no cômodo. Abriu a porta e o adentrou.

- Dona Olívia? O que houve? – perguntava Jéssica, espantada.

- Ali! Você não tá vendo, Jéssica? – Olívia apontava para o lugar onde jazia Melissa Grandson, porém, Jéssica não via absolutamente nada, chegando a achar que a patroa estivesse louca.

- Dona Olívia, fica calma. Não tem ninguém ali. – Jéssica, um tanto amedrontada, tentava tranquilizar a patroa.

Subitamente, o fantasma de Melissa Grandson ia desaparecendo aos poucos. Olívia se aliviava. Em questão de segundos, o espaço no quarto estava novamente vazio.

- É... Acho que tive um pesadelo. Obrigada, Jéssica. E minha mãe?

- O quarto da Dona Lerato é mais longe, acho que ela não ouviu.

Depois de dormir por mais muitas horas, Olívia acordou novamente, desta vez mais calma. Tranquilamente, caminhou até o jardim e sentou-se em um dos bancos próximos ao portão. Fechou os olhos e imaginou-se livre de todas as pessoas que poderiam levá-la a ruína. Após abri-los lentamente, percebeu a presença de alguém caminhando pelo jardim.

- Deve ser a Jéssica! Ou então o jardineiro! Pensava Olívia, levantando-se calmamente do banco, olhando para trás.

- Sentiu saudade, noivinha?

- André?! Ai Meu Deus, vocês estão armando um complô contra mim agora? Você está morto, infeliz! – berrava Olívia, dando as costas para o ex-noivo, caminhando para o cemitério da família.

Sentou-se novamente em um banco que se situava entre as lápides do local, contemplando a paisagem desértica do cemitério.

Do interior das duas lápides próximas, saíram-se duas pessoas. Dois irmãos, no caso. Os irmãos diMattar.

- Olívia, viemos te ver. – dizia Josué, sorrindo friamente para Olívia.

- Vem pra cá, Olivinha, estamos te esperando. – o fantasma de André ria ironicamente ao amedrontar sua assassina.

Olívia, desesperada, corria pra lá e pra cá, querendo a todo custo se livrar dos fantasmas que ali jaziam. Correu para a cozinha, foi a primeira coisa que pensou.

- A cozinha, um lugar perfeito para uma sabotagem de gás, não é verdade, Olívia Muenda? – Severino Zaidi jazia na cozinha, aguardando a chegada da patroa, com um sorriso frio no rosto.

- Você quer uma facada de novo? Tudo bem, eu refaço minha tarefa. – gritava Olívia, correndo em direção à gaveta de talheres, retirando cinco facas, lançando-as na cabeça do mecânico homem-bomba.

- Morra novamente, desgraçado! Vá para o inferno!

As lâminas atravessaram a cabeça de Severino, sem causar nenhum dano, e caíram no chão, causando um grande barulho.

- Já estou morto, querida. Você não pode fazer mais nada, posso te visitar quando eu quiser agora.

- Infeliz! Verme!  Velho desgraçado! Volte pro inferno de onde não deveria ter saído!

Olívia se aproximava lentamente de Severino, tentando golpeá-lo com as mãos.

- Como me livro deste infeliz agora? – pensava ela...

Lerato e Jéssica chegam à cozinha e se deparam com Olívia dando socos e tapas no ar.

- Olívia, o que você está fazendo, minha filha? – perguntava Lerato, confusa com toda a situação da filha.

- Eu também não entendo, Dona Lerato. Dona Olívia, fica calma, sente-se à mesa, eu te dou com copo de água.

- Obrigada, Jéssica. Vou realmente precisar disso. – Olívia tentava manter a calma diante das duas mulheres ali, sem deixar rastros de que era uma assassina de primeira classe.

Semanas se passaram e os fantasmas apareceram muitíssimo pouco para Olívia, que mantinha constantes surtos. Era uma tarde quente de sexta-feira. Lerato descansava tranquilamente em seu humilde quarto, enquanto Jéssica limpava a casa.

A campainha tocou. Jéssica se preparava para ir atendê-la, quando foi impedida pela patroa.

- Não precisa, Jéssica. Obrigada, eu mesma vou. Sinto que é algo importante e de extrema necessidade que precise ser realizado exclusivamente por mim.

Olívia foi atender o portão. Desesperou-se com a pessoa que havia tocado a campainha e estava esperando-a. Era ele. O desaparecido. O Infeliz. O homem que abandonou a mulher e as suas duas filhas ainda pequenas, jogadas no mundo, lutando para sobreviver e estudar, para ter um futuro melhor. Peponi Muenda.

- O senhor? Quem você pensa que é para chegar assim depois de anos?! 




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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Se concordaram ou não, mandem opiniões. Aceito sugestões. Leitores fantasmas, apresentem-se. xD.
Reviews não matam, não mordem, e fazem feliz um escritor de fanfics.