Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 4
Um Segredo Revelado


Notas iniciais do capítulo

Mais um postado, espero que gostem!



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Os anos novamente se passaram. Villona e Creonte estavam terminando a faculdade de medicina e já estavam preparando planos para o futuro. Pretendiam se casar uma semana após a formatura. Decidiam o local onde iriam residir, os móveis da casa...

Em poucos meses, concluíram a universidade e houve uma cerimônia repleta de alegria e emoção. O casamento seria no mês seguinte. Olívia ajudava Villona no orçamento dos preparativos para a grande festa que arrebataria toda a cidade de Estranhópolis. A irmã de Villona havia se tornado muitíssimo amiga da mulher que foi contratada para preparar o bolo, Melissa Grandson. Era uma jovem simpática, alegre, esperançosa e bela, porém, também havia sofrido com uma desilusão amorosa.

O dia mais esperado da vida de Creonte e Villona havia chegado. A igreja que os noivos estavam se casando era a mesma que Olívia havia escolhido para seu casamento. Esta já havia esquecido a respectiva desilusão amorosa e preferiu seguir a vida adiante. Os bancos eram decorados com flores vermelhas e brancas. Os principais detalhes eram em ouro e prata. O grande tapete vermelho permanecia no centro da igreja, como sempre.

Todos os convidados já haviam chegado, pois não sentiam nem um pouco de vontade de perder o casamento de uma das mais simpáticas jovens da cidade. Creonte se encontrava acima do altar, aguardando a chegada da tão amada e esperada noiva. Utilizava um terno azul marinho, doado por Olívia e uma gravata branca. A gravata e os sapatos pretos haviam sido presente de seus pais, que eram extremamente pobres, porém, sempre se sacrificavam para a felicidade do filho.

Olívia também havia fornecido o carro para ser usado por Villona. A noiva estava perfeita. Olívia havia se oferecido para mandar fazer o vestido para a irmã, porém, a caçula fez questão de usar o mesmo vestido usado pela mais velha e pela mãe.

A noiva havia chegado. O pajem e as daminhas estavam adentrando a igreja. Logo em seguida, a linda noiva chegara. Carregara um grande buquê de rosas brancas. Villona adentrou a igreja, indo em direção ao altar, acompanhada de um dos seus amigos da infância, Abel. Creonte assentiu, agradecendo a Abel. O casório se iniciou.

E o padre novamente iniciava o longo, cansativo e repetitivo discurso de sempre, logo após pronunciando a grande pergunta, chamando a atenção de todos os que tinham tédio de escutar aquelas demoradas palavras:

– Você, Creonte Nigma, aceita Villona Muenda como sua legítima esposa, prometendo amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

– Sim.

– E você, Villona Muenda, aceita Creonte Nigma como seu legítimo esposo, prometendo honrá-lo e ser fiel, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe?

– Sim. – Respondeu Villona, sorrindo para seu agora marido.

– Neste caso, eu vos declaro marido e mulher. O noivo pode beijar a noiva.

Após o casamento, a irmã de Olívia e seu marido foram passar a lua-de-mel fora da cidade e receberam propostas irrecusáveis de trabalho, também fora da cidade. Olívia sentia-se sozinha em sua casa, somente com a companhia da mãe, Lerato, que já era uma idosa depressiva e solitária.

Naquele dia, Olívia havia convidado Melissa Grandson, que atualmente era a sua melhor amiga, para passar um dia na mansão. Era uma moça pobre, que sempre sonhara em se casar e ser alguém na vida. Não conseguiu concluir os estudos devido a uma crise financeira que sua família passa até hoje. Fora isso, Melissa convive com uma grande depressão, devido ao fato de sua irmã mais velha, Vitória, ter desaparecido misteriosamente e à traição de seu ex-namorado.

A jovem não demorou a chegar. Chegou à casa de Olívia dentro de um táxi e bateu a porta da casa de Olívia. Tinha cabelos ruivos escovados que desciam até a cintura. Seus olhos eram verdes brilhantes como esmeralda. Sua pele era parda. O portão foi aberto por Jéssica, que cumprimentou educadamente a jovem, permitindo sua entrada. Olívia saia de casa para cumprimentar a amiga.

– Melissa! Que saudades! – dizia a mulher, alegremente, ao reencontrar a amiga que não via há tempos, devido ao excessivo trabalho das duas.

– Há quanto tempo, Olívia!

As duas jovens se abraçaram e uma beijou o rosto da outra. Melissa estava completamente alegre e eufórica por reencontrar sua mais nova amiga, que lhe ajudava tanto que não poderia agradecer jamais.

– Entre, por favor! - disse Olívia, se apressando em abrir a porta para Melissa.

As duas passaram o dia conversando, fofocando e relaxando na banheira de hidromassagem. Naquele momento, as amigas estavam no quarto de Olívia, que se situava ao fim de um longo corredor no segundo andar após a reforma da casa.

– Vou ao banheiro, não demoro! – disse Olívia, caminhando em longos passos até o seu banheiro, que ficava na suíte onde se situavam.

– Certo.

Melissa observava atentamente cada móvel no quarto de Olívia. Eram lindos, perfeitos para ela. A curiosidade fluiu na mente de Melissa, fazendo com que a jovem quisesse saber como era a parte interior do guarda-roupa da milionária Muenda. Levantou-se calmamente, certificando-se de que Olívia não havia saído do banheiro ainda, abrindo uma das portas do grande móvel. Seus olhos brilhavam enquanto via cada uma das roupas da milionária. Havia vestidos de todas as cores: vermelho, preto, azul, verde.

– São lindas! Perfeitas! Quisera eu ter roupas assim! – exclamou baixinho, fechando as portas e abrindo a enorme gaveta.

Ao abrir a enorme gaveta, Melissa novamente encontrou várias roupas, porém, um brilho dourado abaixo de uma pilha de roupas havia chamado sua atenção. Retirou as roupas que se situavam em cima do objeto.

– Meu Deus, é um punhal! E tem o símbolo de um... Leão! – dizia Melissa, fitando-o por completo. Seus olhos arregalaram e a jovem ficou boquiaberta, sem reação.

Rapidamente, Melissa guardou o punhal no exato lugar onde estava antes, tomando os devidos cuidados para que as roupas estivessem no lugar correto. Fechou a gaveta e sentou-se novamente na cama da milionária.

– Um leão... É muita coincidência, foi um símbolo de leão encontrado no corpo daquele homem-bomba há um tempão, mas eu não esqueci! Essa cidade é pequena demais e os mexericos correm soltos. E aquele homem, que a Olívia disse que a abandonou no altar, morreu em uma explosão. Meu Deus! – pensou Melissa, desesperando-se ao descobrir o segredo da mulher que havia se tornado sua melhor amiga.

Olívia saiu do banheiro e finalmente retornou ao quarto.

– Demorei? – Olívia perguntava, sorrindo para Melissa Grandson, sem desconfiar de absolutamente nada do que havia ocorrido naquele meio tempo em que estava no banheiro.

– Olívia. Você é um monstro!



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Notas finais do capítulo

E aí, o que acontecerá com Melissa Grandson? Esperem, Leiam o próximo e descubram ;D
Reviews não matam, não mordem e não machucam. Faça um autor feliz. xD