Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 26
Prisão Infernal


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo fresquinho pra vcs. Espero que estejam gostando do rumo da história.



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– Eu não gosto de ser acordada... Não te falaram que não se deve interromper o sono da Vitória?

– O quê? Seu nome é... VITÓRIA? OH, NÃO! – Olívia se espantara ao descobrir que aquela mulher feia, malvestida, despenteada e suja se tratava de Vitória Grandson, a pior pessoa que poderia reencontrar em toda a sua vida. Uma crise de pensamentos tomou conta da mulher. Lembrou-se de quando havia matado Melissa Grandson e a jovem ameaçou denunciá-la para a polícia. Lembrou-se quando havia derrubado um dos maridos da sacada de seu quarto e descobriu que ele na verdade não havia morrido por sua culpa, e sim de Vitória. Recordou-se de quando viu o corpo morto de Jéssica e o bilhete escrito pela irmã de Melissa. Sua última lembrança foi quando o fantasma de Melissa a aterrorizava.

– Está surpresa, querida Olívia? Aqui você vai ter o que merece! Nada que você fizer vai compensar o que foi feito à Melissinha. Ela não está mais aqui por sua culpa, sua desgraçada! – berrava Vitória, pulando em cima da milionária, pondo as duas mãos em volta do pescoço de Olívia, pressionando-o fortemente. – EU NÃO TENHO MAIS NADA A PERDER, VOCÊ VAI PAGAR PELO QUE FEZ!

Ao ouvirem o berro da presidiária, uma carcereira correu em direção a cela onde as duas se situavam.

– O que está acontecendo aqui, Vitória? Não já bastam os problemas que você tem causado, ainda arrumou briga com a novata?

– CALADA, VOCÊ NÃO SABE DO QUE ESSA MULHER FOI CAPAZ! – berrava mais ainda, chamando atenção de todas as detentas que estavam no corredor. Mais duas carcereiras chegaram, adentraram a cela e seguraram fortemente Vitória, que se debatia tentando fugir dos fortes braços das mulheres. – ME LARGUEEEEEM DEMÔNIAS! AAAAAA.

– O que houve, minha senhora? – a terceira carcereira se dirigia a Olívia, que jazia caída na cama.

– Ela... é a irmã de uma das pessoas que matei. – afirmou Olívia, trêmula, pois sentia falta de ar devido à pressão que Vitória fizera em seu no pescoço, na tentativa de enforcá-la.

Ofélia e Guilherme chegavam à mansão, tristonhos. Guilherme subiu as escadas correndo, rapidamente chegando a seu quarto, batendo na porta.

– Mamãe, por que fez isso? Não era necessário tudo isso! A senhora já tinha se arrependido. – gritava, se debatendo na cama. Após algum tempo adormeceu, acordando somente no dia seguinte.

Ofélia saiu novamente de casa e caminhou pelas ruas desérticas até chegar a uma grande praça, onde haviam inúmeros sims reunidos, sentados em círculo. Parecia uma festa. Afastando-se da multidão, se sentou em uma mesa de piquenique situada no outro lado da praça, que estava vazio, seu rosto estava inundado de lágrimas. Abaixou a cabeça, deitando em cima dos braços sobre a grande mesa.

Um jovem amigo de Ofélia também caminhava pela praça, era o que costumava ser chamado de alienígena ao ponto de vista dos sims da cidade. Utilizava vestimentas comuns de um adolescente: calça jeans, all star preto e uma grande blusa avermelhada. Sua pele era brilhantemente verde e seus olhos pretos brilhavam no escurecer. Fitou a multidão, que interromperam seja lá o que estavam fazendo e todos os olhos se viraram para o jovem que, rebeldemente, empinou o nariz e caminhou para o outro lado, onde Ofélia chorava.

– Aquela ali é a... Céus! Está chorando tanto! – caminhou em longos passos na direção da garota, sentando-se ao seu lado. Esta levantou a cabeça e o fitou, surpresa.

– João? – soluçava enquanto as palavras saíam de seus lábios.

– Ofélia... Eu li no jornal, já sei o que aconteceu. Sinto muito. Muito mesmo. Se eu puder ajudar... – Ofélia interrompeu o amigo, o abraçando fortemente.

Olívia havia tido muita sorte ao sobreviver à tentativa de enforcamento cometida por Vitória Grandson. A diretora decidiu separar as duas de cela, antes que acabassem tirando a vida uma da outra e tudo resultasse em uma terrível tragédia. Olívia passou a noite sozinha na cela, imaginando como deviam estar seus filhos naquele momento. De manhã, uma carcereira, que ficava encarregada de vigiar o corredor onde se situava a cela de Olívia e de muitas outras detentas, viera abrir o cadeado do portão, assim permitindo que a mulher pudesse caminhar livremente pelo presídio. Chegando ao grande pátio, trazia consigo uma foto, que ela havia tirado juntamente com Ofélia e Guilherme. Os três se abraçavam e sorriam, felizes. Fotografia que havia sido tirada na última semana de liberdade. Sentou-se em um pequeno banco que se situava em um local isolado dos outros.

– Meus queridos, como sinto falta de vocês. Mas não me arrependo. Ainda tenho esperança de que um dia sairei desse inferno graças ao meu advogado. – pensava, fitando o céu azulado, que era a única coisa bela que podia ser vista daquele lugar.

Um grupo de presidiárias se aproximava de Olívia, que se levantou, aflita. Uma das mulheres do grupo era Vitória.

– Que quié, o que vocês querem? – perguntava, engrossando a voz. Não poderia demonstrar ser fraca na frente de todas aquelas mulheres, senão seria feita de gato e sapato.

– Meninas, é ela. Ela assassinou a minha irmã e é a culpada por eu estar aqui. - gritava Vitória, apontando para esta. As presidiárias gritavam várias palavras como “Desgraça” e “Nojenta”.

– Vitória, você pode não acreditar, mas eu estou completamente arrependida por tudo o que fiz com a Melissa. – afirmava Olívia sinceramente, tentando conter pelo menos um pouco o ódio que Vitória sentia. – Eu entendo o que está sentindo, mas, por favor, não faça isso comigo.

– Você merece coisa pior, sua infeliz. VOCÊ VAI PAGAR POR TER MATADO A MINHA IRMÃ. – lágrimas jorraram de seus olhos enquanto a mulher bradava as terríveis palavras, disposta a fazer a vida de Olívia se tornar um inferno.

Interrompendo a discussão entre as duas mulheres, uma carcereira se aproximou do bando, afirmando. Era muitíssimo alta, aparentava ter uns cinquenta anos. Alta, gorda, tinha olhos castanhos escuros e cabelos brancos malcuidados presos em um coque.

– Vocês tão achando que vão ficar de vagabundagem o dia inteiro? Vou separá-la em dois grupos. Vocês aqui vão varrer os corredores. – dizia, separando um grupo de mulheres, que assentiam caladas, se afastando do outro grupo. – Vocês vão limpar o banheiro. – apontava para outro grupo de mulheres, que Olívia e Vitória faziam parte.

Obedientes, inclusive Olívia, as detentas caminharam em direção ao grande e sujo banheiro do presídio.

– Céus, que fedorento. – reclamava Olívia, caminhando até uma vassoura, varrendo um dos cantos do grande local. Vitória e o grupo de presidiárias cochichavam entre si, até que esta gritou:

– Olha só, a madame riquinha sabe varrer! – humilhava Vitória. Olívia fulminou a mulher com seus olhos, porém, se controlava.

Um tempo havia se passado e Olívia havia sido a que havia limpado mais partes do banheiro, que, apesar de tudo, ainda era muitíssimo feio. Rindo debochadamente, Vitória caminhou até a lata de lixo e despejou tudo que havia em seu interior no chão, espalhando novamente.

– Anda, arruma tudo. - As detentas soltaram altas gargalhadas, enquanto, calada, Olívia caminhava até uma pá, pois já segurava a vassoura nas mãos.

Havia arrumado novamente e caminhado em direção a um vaso. Terminando de limpá-lo, iria terminar de limpar o banheiro e teria parte do dia livre. Preparada para limpar o recipiente, que possuía um odor insuportável, escutou a rival berrando.

– Agora! – duas detentas correram até onde estava Olívia, pressionando sua cabeça na direção do vaso, porém, esta conseguiu se esquivar, segurando o braço de uma das detentas, o colocando para trás, pressionando os músculos e os ossos da mulher.

– AGORA JÁ CHEGA. VOCÊS SABEM POR QUE ESTOU AQUI NESSA CADEIA, NÃO É MESMO? POR MATAR VÁRIAS PESSOAS. E AÍ, QUEM VAI SER A PRIMEIRA?



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Notas finais do capítulo

Gostaram? kuakua. Aceito reviews, ta? u.u



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