Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly
Notas iniciais do capítulo
Genteeeeee, novo capitulo postado! Escola tá acabando comigo, por isso a demora...
Boa Leitura!!!
Com o passar de dois longos e depressivos anos para Olívia, que agora possuía quarenta e seis anos, Guilherme estava em seu terceiro aniversário. A data do aniversário do filho era um dos únicos dias que causavam alegria e emoção em Olívia, que estava sendo apoiada por Villona e Creonte. Todos os íntimos da família estavam presentes, com alguns parentes destes.
Era um grande salão, repleto de mesas e detalhes exuberantemente azuis e brancos. As enormes mesas circundavam pelo local. Em uma destas, estavam Villona, Creonte, Aiyana e Olívia, com o bebê no colo.
- Mamãe, pesente. – implorava o bebê Guilherme, pedindo para que a mãe abrisse as caixas, que continham os presentes.
- Agora não pode, meu amor. Só depois da festinha... – Olívia explicava pacientemente, mas a criança estava louca para saber o que estavam presentes no interior das enormes e coloridas caixas. Puxava a roupa da mãe, ansioso.
- Eles são lindos, não é, Creonte? Não vejo a hora de ter um filhinho ou filhinha tão fofo igual ao Guilherme. – Villona se emocionava ao observar a irmã correndo com o bebê para longe, na direção das caixinhas.
- Podemos ter a qualquer momento... E eu quero uma menininha, parecida com você.
Villona sorriu e fitou Aiyana.
- Tá, vamos parar com o grude, a Aiyana deve estar sem graça. Né não, Aiy?
- Quê isso, Dona Villona.
- Não precisa me chamar de Dona, já falei. Chame somente de Villona.
Olívia, que havia aberto uma caixa de coloração amarela e roxa, revelando um urso de pelúcia dentro desta, virara para trás, acenando para Villona.
- Villona, vem cá! O próximo presente é o seu! – gritava a irmã de Villona, emocionada.
Villona, sem pronunciar uma palavra, levantou-se e caminhou na direção de Olívia, porém, repentinamente, caiu, desacordada.
- VILLONA!
∞
Villona Nigma havia sido levada para o hospital e Olívia interrompera no mesmo instante a festa do filhinho, pois estava desesperada. Não era a primeira vez que a irmã desmaiava daquela forma. O médico a examinou, tranquilo.
- Não é nada grave... Ela está... – o homem iria terminar a frase, mas fora interrompido por duas desesperadas pessoas.
- ESTÁ...? – perguntavam Creonte e Olívia em uníssono, aflitos.
- Está grávida de dois meses. Villona Nigma irá ter um filhinho.
Olívia e Creonte não contiveram a emoção e se abraçaram, emocionados. Olívia mal esperava a hora do sobrinho nascer e brincar com o primo. Creonte gritava por todos os lados que seria pai, bufando de alegria.
∞
Alguns dias se passaram e a alegria tomou conta da vida de Olívia e Villona. Um novo bebê viria para a família. Até Aiyana estava empolgada com a notícia, pois se tornou a melhor amiga de Villona.
Olívia naquele momento estava mais uma vez sentada à enorme mesa com Guilherme ao colo. Aiyana servia o café-da-manhã para a patroa, sorrindo.
- Sente-se comigo, Aiyana. Vamos tomar café juntas? – Olívia sorria enquanto convidava a amiga para se juntar à mesa.
Aiyana assentiu e caminhou até a cozinha. Em cerca de alguns minutos, retornara com um sanduíche natural simples e um copo de Nescau.
- Dona Olívia. Ficou sabendo do novo milionário da cidade? – perguntava Aiyana, enquanto mordia calmamente o sanduíche.
- Até fiquei. E ele está à procura da esposa ideal a ele. Mesmo assim, eu amava muito o Amadeu, Aiyana. Não sei se devo voltar a casar com alguém. – Olívia abaixava a cabeça, abraçando fortemente o bebê.
- Sei que o amava muito, Dona Olívia. Mas não acha que ele mesmo iria querer que a senhora fosse feliz de novo? Que tivesse outro companheiro?
- Você tem razão, Aiyana. Vou pensar nesse caso...
∞
Olívia em poucos dias aproximara-se bastante do novo milionário, cujo nome era Inglório. Inglório Espectro, um nome nada agradável, porém era totalmente o inverso. Seu nome causava certo arrepio em Olívia, porém, após conhecer o homem direito, modificou totalmente o que pensar sobre este. Era um viúvo, buscava uma nova família e aparentava gostar de crianças.
Passadas algumas longas semanas, Olívia recebera um enorme e exuberante buquê de rosas vermelhas. O casal havia firmado namoro havia pouco tempo. A mulher, aproveitando-se do excesso de carência do idoso, acabou noivando com este, causando um casamento em cerca de alguns meses depois.
Na primeira semana de casamento, Inglório já demonstrava ser completamente o contrário do que aparentava durante todo aquele tempo, causando um inferno na vida de Olívia. O homem a proibia de sair, de passear, de se divertir. O casal jazia na grande sala de estar da mansão de Olívia. Inglório, esparramado no sofá do meio, estava se entretendo enquanto assistia a um jogo de futebol na televisão, indiferentemente se a mulher estava também no cômodo ou não. Olívia, que estava com o filho no colo, tentava manter a calma, mas não conseguia, olhava com ódio para o marido.
- Esse homem não é nada do que eu pensava. Se arrependimento matasse, ah se matasse. – pensava a mulher, controlando o ódio, fitando o marido.
- Nós vamos para cima, Inglório. Tá na hora dele dormir. – afirmava secamente, subindo as escadas com Guilherme no colo, que mostrava a língua para o padrasto.
- Tá. Depois eu subo. Agora não me atrapalha mais!
Passando longos minutos com o jogo que não acabava, Inglório desistiu de assistir, sacou o controle e desligou a TV.
- Esse bebê tá estragando tudo... Preciso arrumar uma maneira de me livrar dessa peste. – Apagou as luzes no interruptor próximo a escada, subindo por esta e caminhando pelo longo corredor até chegar ao seu quarto. – Olívia Muenda Tanásia Crosado Espectro, você será minha e nada nos atrapalhará, muito menos... Ele.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Enquete: Olívia é uma vilã?
Caso for, quem é pior: Olívia ou Vitória?
E obg pelo review.