Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 14
Um Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Finalmente, Graças a Deus! Estou de volta das férias retiradas u.u



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– Olívia, aceita se casar comigo? – Amadeu se ajoelhava enquanto realizava a proposta à amada mulher.

– Amadeu... É claro que eu aceito. É o que eu mais desejo nesse mundo. Você é o amor da minha vida.

Os dois, emocionados, se envolveram em um longo e carinhoso abraço.

Os meses daquele noivado passaram-se rapidamente. Amadeu já havia se mudado para a mansão de Olívia e esta já estava com uma enorme barriga.

– A barriga já está enorme, querida! Daqui a pouco já é a hora do nosso filhinho nascer! – exclamava emocionado Amadeu Tanásia. O homem já amava o filho de Olívia como se fosse o seu. Iria registrar o menino em seu nome e ele seria o herdeiro de toda a fortuna do casal.

Em poucas semanas seria o dia mais esperado de toda a vida de Olívia. Mais esperado até que o casamento com André, pois percebeu que seu verdadeiro amor era Amadeu.

Olívia chegava empolgada em casa naquele dia. Havia realizado mais uma ultrassonografia e descoberto o sexo da criança.

– É um menino! Aiyana, é um menino! – gritava Olívia, correndo alegre pela casa, revelando a novidade aos funcionários e ao noivo.

– Que boa notícia, Dona Olívia! Um menininho aqui! – Aiyana se emocionava ao mencionar as palavras. Estava feliz ao ver a patroa alegre.

– Um filhinho! Um menino! Vai jogar futebol comigo! – O pai estava mais emocionado que as duas mulheres. Vibrou com a notícia e surtou de felicidade.

Poucos dias restavam para o grande casamento que abalaria toda a cidade de Estranhópolis.

O dia mais esperado da vida de Olívia e Amadeu havia chegado. Olívia escolheu novamente um lindo vestido branco, pois depois do preto, era a sua cor favorita. Os padrinhos eram Villona, Creonte, Aiyana e Charles, parceiro da atual melhor amiga de Olívia. A cerimônia seria perfeita para o casal, se não fosse pela chegada de Alceu Tanásia.

– Olá, meu querido irmão. Como vai? Fiquei sabendo que esta é a minha nova cunhadinha. – exclamava Alceu em voz alta para todos os presentes ouvirem.

Olívia olhava rapidamente para os seguranças, realizando um rápido aceno. Os homens obedeceram-na. Correram na direção do louco irmão de Amadeu, levando-o para fora do local.

– Me larguem! Vocês não sabem do que eu sou capaz. LARGUEM-ME! INFELIZES!

Olívia e Amadeu, com o medo nos olhos, progrediram com o casamento, encerrando-o rapidamente. Na festa, todos os convidados estavam aterrorizados com a presença do homem. Só a presença de Alceu já bastava para tamanha reação. Era a versão maquiavélica de Amadeu. Como poderiam existir duas pessoas idênticas e tão diferentes ao mesmo tempo?

– Pelo menos nós agora já somos um só. – Amadeu tentava tranquilizar a mulher, mas era em vão, pois os dois estavam nervosos.

Os últimos meses da gravidez de Olívia haviam chegado. Seu casamento estava indo de bem a melhor. Este era o melhor momento de toda a sua sofrida vida. O momento de Guilherme, o filhinho de Olívia, nascer havia chegado.

Na sala 100 do Hospital de Estranhópolis, jazia Olívia sob a cama, à espera. Seu marido a acompanhava, aguardando o parto por cesariana. A mulher chorava emocionada e não demorou muito tempo para que fosse realizado o início do parto.

– Vai nascer, Amadeu! Nosso filhinho vai nascer!

Amadeu e Olívia choravam cada vez mais.

Após alguns minutos, já podia-se ouvir o choro do menininho que Olívia havia parido. O bebê possuía pele parda, era careca e possuía os olhos da mãe.

– Se parece com você, minha querida!

– Você acha? Ele é lindo! Como eu sempre imaginei que seria. Nosso neném...

– É, Guilherme! Acho que por você eu vou ter que mudar o meu jeito de ser! – afirmava Olívia, fitando o bebê com emoção, colocando-o no berço. – Já está na hora de dormir, querido. Boa noite.

A mãe caminhava em direção à sua cama, que ficava bem próxima ao berço. Nesta, Amadeu já estava dormindo, pois o dia de trabalho havia sido tenso.

– André, Josué, Severino, Melissa. Como eu me arrependo! Acho que vou sentir essa culpa para o resto da minha vida! – pensava Olívia enquanto preparava-se para mais uma noite de sono.

Naquela noite, Olívia havia tido mais um dos sonhos com Melissa Grandson. Mas, não era um pesadelo. As duas jaziam diante de uma praça à luz do dia. Olívia estava sentada em um banco no local enquanto Melissa se aproximava calmamente.

– Olívia, eu te perdoo! Dá pra perceber que você quer mudar! Isso é bom! Você merece uma segunda chance.

– Melissa...

Após ditas suas palavras, Melissa caminhou na direção em que havia vindo, ignorando as palavras de Olívia, desaparecendo entre as árvores do bosque próximo à praça irreconhecível.

Acordou abruptamente e fitou o despertador. Ainda eram três horas. Voltou a se deitar. Dessa vez, não fora interrompida com nenhum sonho. Só levantou-se novamente às onze horas. Fitou sua cama e o berço, ambos vazios.

– Nossa. Dormi demais! Cadê meu marido e meu filho, falando nisso? Devem estar passeando juntos, bobagem minha.

Descendo rapidamente as escadas, caminhou até o jardim. Após abrir a porta de entrada da casa, deparou-se com Alceu no local. Possuía um revólver apontado para o pescoço do irmão gêmeo. Aiyana, desesperada, estava com o bebê no colo, que estava com o pai antes da invasão.



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Notas finais do capítulo

E aí? O que será de Amadeu, Olívia, Alceu e Aiyana? E do bebezinho? Confira no próximo, rçrç