Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly


Capítulo 13
A Revelação


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. Quero reviews u-u



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Com o passar do longo mês, Olívia colocou o plano em prática. Chegou em casa exausta depois de um longo dia no trabalho e na consulta.

– Aiyana. Vai dar certo! Eu vou ter o meu filho!

– Que ótimo, Dona Olívia! Uma criancinha aqui! – Aiyana se emocionava ao ver a felicidade de Olívia ao constatar que seria mãe, seu sonho desde a infância.

– Fora isso, gostei do médico também.

– Maravilha. Isso é muito bom. Mas toma cuidado com ele, hein. Dona Olívia.

– Tudo bem, Aiyana. – afirmava Olívia, sorrindo para a mulher que com o passar daqueles anos se mostrava a sua melhor e fiel amiga.

Um mês passou-se e a intimidade entre Olívia e Amadeu, o médico, se intensificava cada vez mais. Seria uma nova paixão?

– Aiyana, me ajuda?

– Mas é claro, Dona Olívia. Se estiver ao meu alcance...

– Sabe o Amadeu? O médico que vai me ajudar a ter o meu neném? – Olívia sorria ao realizar a pergunta para a mais confiável amiga.

– Sim.

– Pois é. O que eu sinto por ele é completamente diferente do que eu sentia pelo André e pelo Manuel. Acho que o que eu sentia por eles era apenas uma... Uma paixãozinha sem continuidade. Compreende?

– Mas é claro, Dona Olívia. A resposta está nos seus olhos. A senhora está apaixonada, completamente apaixonada, pelo médico. Agora me conte, ele é uma boa pessoa?

– Pelo pouco que costumamos conversar, aparenta sim. Mas vou ficar de olho, lembra-se do Manuel? Aquele crápula.

– Tem razão.

Olívia havia recebido um telefonema do homem por quem estava apaixonada. O homem a havia convidado para um jantar em um restaurante cinco estrelas da cidade que acabara de abrir.

– Olívia, fiquei sabendo do que você passou para ter esse filho com o seu ex-marido, contado por você mesmo. Agora que somos, acho que posso dizer, amigos, quero lhe revelar uma coisa que ocorreu com meu passado.

Olívia, surpresa com o comentário e a confiança do médico, assentiu, dizendo:

– Pode contar, Amadeu. Obrigada pela confiança.

– Você já reparou que eu sou sozinho? Não sou casado, não tenho família. – perguntava o homem, tristemente, fitando Olívia.

– Pra falar a verdade, sim. Mas achei que eles morassem longe.

– Não, não. Vou te contar como tudo aconteceu. Meus pais sempre me preferiram a meu irmão, Alceu. Eu era o filho perfeito, o que tirava notas boas e sempre ajudava os pais nas tarefas de casa. Já ele, era o que tirava notas ruins e era preguiçoso. Meus pais sempre discutiam com ele por isso. Que ele deveria ser igual a mim, porque eu sim era o filho perfeito, e ele não. Isso causava chateação e muita inveja de mim nele, compreende?

– Sim, é claro. Isso ocorreria até entre eu e Villona se a situação fosse dessa maneira. Continue, e desculpe a minha interrupção.

Amadeu assentiu, continuando.

– Até que nós dois crescemos. Eu me tornei um médico profissional. Já ele, ficou desempregado e precisou da ajuda dos meus pais. O maior erro deles foi ter negado ajuda ao filho, pois ele se vingou depois. Ele os matou e ficou alguns anos preso.

Olívia arregalara os olhos ao saber do que Alceu seria capaz de fazer.

– Ele tinha uma namorada, que quando soube, rompeu com ele na mesma hora. Isso causou mais ódio e loucura nele. E, para piorar a situação, me apaixonei por ela. Casamos e ela engravidou. Quando ele saiu da prisão, a matou, grávida, e fugiu. Isso foi um trauma na minha vida. Graças ao mal tratamento dos meus pais, Alceu acabou com a minha vida. Depois disso, resolvi não me casar mais e dedicar minha vida ao trabalho. – Amadeu chorava enquanto explicava para Olívia tudo o que havia ocorrido.

– Sinto muito, Amadeu. Sinto muito mesmo. Me senti assim quando minha mãe morreu por ter ficado nervosa quando viu meu pai. – Olívia deixara escapar algumas lágrimas do seu rosto após ouvir a confissão do amado médico.

– E é isso, Olívia. Você se tornou muito especial para mim nesses meses. Você me causou uma alegria repentina. É, Olívia, acho que eu te amo.

Semanas se passaram e Olívia completara um mês de gravidez. Era uma madrugada quando Olívia se levantara rapidamente, devido a um pesadelo com os fantasmas, que a aterrorizavam sempre. Ao olhar para o local onde estava, lembrou-se da noite passada: Havia ido a um hotel com o homem que amava, com Amadeu.

– Nossa... Nunca imaginei que chegaria a tanto. Sem dúvida, com ele foi diferente. – pensava Olívia, voltando a dormir.

– A Dona Olívia não dormiu em casa hoje. Deve ter ficado lá com o médico. Que ótimo! – afirmava Aiyana, emocionada com o que havia acontecido naquela noite com sua querida e invejável patroa.

O veículo de Olívia chegara na hora do almoço. Amadeu caminhou até a porta do banco do carona, abrindo-a. Olívia saiu do carro, assentindo. Tocou a campainha. Em segundos, o portão foi aberto por Aiyana.

– Boa tarde, Dona Olívia. Boa tarde, Sr. Amadeu. Seja bem-vindo.

– Boa tarde, Aiyana. – o casal disse em uníssono, adentrando o portão.

– O Amadeu vai almoçar conosco hoje, Aiyana. – Olívia afirmava, sorrindo.

Os dois adentraram a casa e foram direto para a sala de jantar. O almoço era servido por Aiyana, que foi convidada para almoçar com o casal. Segundo depois do fim da refeição, Amadeu retirou seu celular do bolso, arregalando os olhos.

– O que houve, querido? – Olívia perguntava, curiosa e nervosa.

– Mensagem... Do... Alceu. Disse que vai aparecer aqui, em Estranhópolis, em breve.

Um frio na barriga tomou conta de Olívia e de Amadeu. O que será que Alceu iria fazer em Estranhópolis?

Após o mês se passar, o casal se tranquilizava aos poucos. Nenhuma notícia de Alceu havia sido dita. Amadeu convidara Olívia para passar uns dias em sua casa de praia, no outro lado de Estranhópolis. Os dois estavam a beira da piscina, quando Amadeu retirava uma pequena caixinha vinho do bolso, abrindo-a.

– Olívia, aceita se casar comigo?



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Notas finais do capítulo

Critiquem o que for preciso.
O que acham da dupla de irmãos diferentes Amadeu e Alceu? Amadeu estaria mentindo sobre o irmão? Ou Alceu realmente é o que foi dito? Confira no próximo.