Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly
Notas iniciais do capítulo
Capítulo mega pequeno.
Leiam, please xD
Agradeço e boa leitura a todos.
– Não só a ela, mas ao seu marido também. Agora vamos ao seu quarto que quero ter uma conversa séria com você. – Vitória friamente pronunciava as palavras, fuzilando Olívia com seus olhos verdes.
As duas subiram a longa escada e foram em direção ao quarto. Um calafrio fluía na mente de Olívia.
– O que você quer dizer com isso? Eu só tive um marido. E quem o matou fui eu. – afirmava Olívia. Com toda certeza, ela havia matado o marido. Ela o empurrou. Mesmo que fosse acidentalmente, quem havia matado Manuel Crosado tinha sido ela mesma.
– É aí que você se engana, minha cara amiga. Sente-se.
– Eu não vou me sentar coisa nenhuma. Fala de uma vez, Vitória.
Após ouvir as nervosas palavras da milionária, Vitória sacava um revólver de sua bolsa.
– Como ousa falar o meu nome? Está lembrada disso? Agora é melhor me obedecer, senão eu atiro.
∞
Aiyana, que estava indo ao quarto de Olívia ver como a situação estava, chegou sorrateiramente, sem ser ouvida. Escutou as palavras de Vitória e desesperou-se.
– Melhor eu chamar a polícia. – pensava a empregada, caminhando lentamente para a sala de estar, retirando o telefone, discando o número da delegacia.
– É da polícia?
– É sim, senhora. O que deseja?
– Tem uma mulher armada aqui e a minha patroa corre risco de levar um tiro.
Aiyana passou o endereço da mansão para os policiais, que garantiram que chegariam a tempo de impedir que uma grande catástrofe acontecesse.
– Agora é só manter a calma. – Aiyana falava, tentando ficar tranquila diante de toda aquela tensa situação.
∞
Olívia, com a inútil tentativa de manter a calma equilibrada, sentou-se na cama, obedecendo às ordens de Vitória Grandson.
– Essa Vitória não é mole não, hein. – pensava e pensava, fitando a mulher.
– Bem, continuando. Como você já sabe, fui eu quem atirou naquela nojenta da sua amiguinha. Naquela noite, quando você demorou um tempinho a descer, aproveitei para agir. Usei meu lindo casaquinho. Olha, foi esse aqui. Lindo, não é mesmo?
Olívia Muenda Crosado tinha, pela primeira vez, um olhar de medo. A milionária estava com medo de Vitória Grandson, que se revelava cada vez mais perigosa.
– Prosseguindo. Chegou sua hora, Olívia. A hora de você pagar por tudo que fez contra as outras pessoas. Por tudo que fez contra a Melissa.
Vitória preparava rapidamente o revólver para atirar contra Olívia.
– Chegou a hora, Olívia Muenda Crosado. – Vitória apontava o gatilho na direção de Olívia, quando a porta foi aberta. Vários policiais adentraram o quarto, juntamente com Aiyana. Vitória apertou o gatilho. A bala havia sido de raspão no peito direito de Olívia, que caiu desmaiada.
Os policiais correram na direção de Vitória, tomando a arma, prendendo os braços da loira em uma algema. Aiyana corria para perto de Olívia.
– Dona Olívia! Acorde, a senhora vai ficar bem! – afirmava Aiyana, retirando um pequeno celular de suas vestes, discando rapidamente.
– Me larguem! – Vitória gritava, agoniada, tentando se soltar das algemas, inutilmente.
Vitória Grandson havia sido levada pelos policiais e, sem dúvida, seria condenada. A loira passaria o restante de seus dias em uma cela de prisão.
Aiyana telefonou rapidamente para uma ambulância, que chegou a tempo.
∞
Olívia foi levada às pressas ao hospital e sobrevivera ao atentado de Vitória.
– Obrigada, Aiyana. Muito obrigada mesmo. Você salvou a minha vida! Não sei o que seria de mim se você não tivesse escutado aquela conversa.
Olívia e Aiyana abraçaram-se, emocionadas.
∞
Com o passar das longas e longas semanas, Olívia aliviava-se com a prisão de Vitória Grandson e a sua sobrevivência ao atentado. Poderia respirar tranquilamente, sem nenhum problema. A mulher havia herdado uma grande fortuna de Manuel Crosado. Pelo menos para aquilo aquele homem servia. Além disso, havia se livrado de mais uma inimiga.
Olívia, Villona e Aiyana marcaram um dia para uma ida ao shopping novo da cidade, que acabara de abrir. As três se encontravam em um dos restaurantes do local.
– Aiyana, você nunca teve vontade de ter filhos? De formar uma família? – perguntava Villona, discretamente.
– Até tive. Engravidei duas vezes, mas perdi o bebê em ambas. Já fui casada também, mas me divorciei. Mesmo assim, não guardo rancor e nem tristezas. Sonho em viver a minha vida.
– Ah, mas você tem a gente. Somos amigas. Grandes amigas. – afirmava Olívia, seriamente. Não conteve o sorriso ao ver as lágrimas de emoção de Aiyana Dalaran.
Rapidamente, o momento foi interrompido por Villona Nigma, que também sorria.
– E você, Olívia? O que sonha para a sua vida? – Villona prosseguia com o interrogatório.
– Agora que meu único obstáculo para engravidar foi embora, eu vou viver a minha vida do jeito que eu quero. Vou ter o meu filho. Tá decidido. Farei inseminação artificial.
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