Olívia: A História escrita por Anonymous, Just Mithaly
Notas iniciais do capítulo
Mistério revelado neste capitulo, confiram!
Olívia preparava-se para se casar novamente, desta vez com o milionário Manuel, o homem perfeito para ela. Aiyana, que naquela época era a sua melhor amiga, a ajudava a colocar o vestido.
– Dona Olívia, a senhora tá linda! Quisera eu ser essa noiva tão linda quanto a senhora está agora. – afirmava Aiyana, emocionada e feliz pela patroa que tanto idolatrava.
– Obrigada, Aiyana. Você é minha melhor amiga, saiba disso.
Aiyana sorriu emocionada e abraçou Olívia.
As horas se passaram e o casamento ocorreu conforme o desejado. Olívia e Manuel Crosado casaram-se em uma cerimônia repleta de emoção de ambos os presentes naquele momento. Villona e Creonte foram convidados para serem padrinhos, junto com um casal de amigos de Manuel.
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Após o longo e emocionante casamento, Olívia e Manuel Crosado adentravam uma limusine preta e partiam rumo à lua-de-mel. Antes, porém, Olívia havia falado com Aiyana a sós.
– Aiyana, você se demonstrou muito fiel a mim até hoje. Muito obrigada por tudo. Cuida bem da casa enquanto eu não voltar, ok?
– Claro, Dona Olívia. Será uma honra! A casa vai estar perfeita quando a senhora voltar. Vou ficar com saudade!
Despediram-se com um abraço e Olívia adentrou o grande carro.
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Depois de uma semana, a campainha da mansão de Olívia tocava ruidosamente. Aiyana em seus leves passos, caminhava para abrir o portão. Vibrou em alegria. Sua patroa havia retornado da lua-de-mel, com o marido.
– Seja bem vinda de volta, Dona Olívia! O senhor também, Senhor Manuel. Precisa de ajuda com bagagem?
– Obrigada, Aiyana. Não, contratamos um senhor para realizar o serviço, pode ir. – respondia Olívia alegremente. Naquele momento, imaginava que sua vida estava passando por uma grande reviravolta.
– Certo.
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Nas semanas seguintes, a presença dos fantasmas não incomodava mais Olívia Muenda, pois esta dividia o quarto com o marido e se sentia protegida pelo mesmo, dormindo sempre juntinho a ele.
Acordou repentinamente com o fantasma de Melissa Grandson, que a olhava, parado, encarando a mulher.
– Quié? Tá olhando o quê? Estou casada agora, protegida!
– É mesmo? Eu não teria tanta certeza. E tente falar mais baixinho... Seu amor está dormindo. – sussurrava Melissa, debochadamente.
Manuel levantava-se calmamente após ouvir a voz de Olívia, que, ao notar o movimento do marido, deitou-se rapidamente.
– Disse alguma coisa, querida? – perguntava ele, carinhosamente.
– Estava tendo pesadelos de novo...
– Não se preocupe. A gente volta a dormir de novo. – respondia Manuel, desconfiando dos pesadelos consecutivos da amada.
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Meses passaram-se e Olívia continuava com o mesmo problema: assombrações e pesadelos. Manuel estava ficando cansado com tudo aquilo.
– Olívia, isso já está ficando estranho. Eu sempre acordo durante as madrugadas por causa dessas coisas que você diz ver. Mas nunca há ninguém. E esses pesadelos diários? Olívia, você precisa de ajuda. – afirmava Manuel, seriamente.
– Não é nada disso que você está pensando! Não tem nada acontecendo comigo. Não tem! – Olívia gritava descontroladamente, tentando manter a calma, sem sucesso.
– Dona Olívia, aqui está. Eu trouxe um copo de água para a senhora. – Aiyana chegava à sala de estar, entregando rapidamente um copo transparente para a patroa.
– Obrigada, Aiyana.
Olívia, em um único gole, ingeriu toda a água contida no copo.
– Você está nervosa demais, querida. Acalme-se. Aiyana, traga o calmante.
Aiyana retirou-se da sala, correndo, subindo as escadas, em direção ao quarto de Olívia, onde os remédios estavam.
– Manuel, o calmante não!
– Acalme-se, você ficará melhor!
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Com os remédios que estava tomando, Olívia Muenda Crosado estava melhorando aos poucos dos surtos, mas ainda tinha constantes assombrações.
O casal completou um ano de casados e Olívia resolveu comunicar seu sonho à Manuel.
– Querido, eu queria te falar uma coisa.
– Diga... Pode falar.
– Eu tenho um sonho, há muito tempo já. Mas tive receio de comunicar logo depois do casamento.
– Pode falar, querida. Estou a seu dispor. Peça o que quiser. – afirmava o homem, calmamente. Estava também curioso para saber o que a esposa pediria que fosse tão importante.
– Eu daqui a pouco estou com quarenta anos... Eu quero ter um filho antes de chegar a essa fase.
– Amor, acho que já discutimos sobre isso. Eu tenho problemas com crianças, não as suporto. – secamente, as palavras do homem perfuravam o coração de Olívia.
– Isso não vai ficar assim! Irei tomar um banho. – Olívia mudava o tom da sua voz para um tom de raiva, de ódio. Irritada, subiu rapidamente as escadas.
∞
As discussões entre Manuel e Olívia se intensificavam cada vez mais. Olívia, diariamente, aumentava a sua depressão nervosa por conta do desejo louco de ter um filho.
– Você não vai me impedir de ter o meu filhinho! Eu mantive esse sonho em segredo há muito tempo!
– Como eu já tinha dito, bebê aqui não!
Os dois discutiam no quarto do casal, que estava com a janela que ligava à varanda aberta. Aiyana escutava toda a conversa. Não por ser fofoqueira, mas por ter medo que Manuel tornasse agressivo e agredisse a esposa.
– Você é muito cruel. Como eu pude ter me apaixonado por você?! – berrava Olívia, caminhando na direção de Manuel, que estava próximo à sacada.
– Se apaixonou, foi porque gostou. Agora tem que me aceitar do jeito que eu quero. – friamente, Manuel pronunciava as palavras, com raiva de Olívia.
Olívia, com ódio, se aproximava cada vez mais rapidamente do homem, que se assustava com o olhar de fúria da mulher.
– Você... Não... Me impedirá! – Naquele momento, lágrimas consecutivas surgiram dos olhos da mulher, que estava tendo um ataque de surtos.
Manuel, a fim de controlar o surto da mulher, esbofeteou-a. Os dois começaram a se debater, a trocarem socos e tapas. Os golpes iam se intensificando, até que Olívia acidentalmente empurrara o homem do alto da varandinha. Manuel bateu de cabeça no chão, inconsciente.
– Aiyana, socorro!
A funcionária corria até a varanda do quarto da patroa, ofegante.
– O que aconteceu, patroa?
– Olhe lá para baixo. Eu o empurrei, acho que o matei. E agora, Aiyana? – desesperava-se Olívia, desmaiando.
Após alguns minutos, inconsciente, Olívia foi acordada por Aiyana.
– Consegui acordar a senhora. Vamos lá ver o que houve com ele?
– Certo.
Olívia, caminhando nervosa pelo corredor, tropeçou em um degrau da escada e rolou poucos, porém, conseguiu se segurar no corrimão. Aiyana a levantou e, juntas, foram até o corpo de Manuel Crosado.
– Dona Olívia... Acho que ele morreu.
∞
O homem realmente havia falecido. Olívia, com o testemunho de Aiyana, conseguiu escapar da prisão devido a ter conseguido provar que foi um acidente. Emocionaram-se muito no enterro do homem.
Um dia se passou. Após chegar em casa, depois de um longo dia no trabalho, recebeu um comunicado de Aiyana.
– Patroa, tem uma moça ruiva que quer falar com a senhora...
– Ruiva? Vou lá conferir quem é.
Adentrando a sala de estar, Olívia encontrou a mulher de costas. Reconhecera aquele corpo de algum lugar.
– Olá... No que posso ajudar?
– Na verdade você não pode ajudar em nada, só tenho algo a te dizer. – dizia secamente a mulher. Aquela voz era reconhecível de algum lugar.
A mulher se virou e retirou os óculos escuros.
– Pareço com alguém?
Os olhos verdes brilhantes como esmeralda eram os mesmos que os de Melissa Grandson. E aquele cabelo ruivo.
– Não me diga que você é... – Olívia iria perguntar a identidade da mulher, quando foi interrompida por esta. Estava lembrando-se dela. Era aquela mulher. Agora, mais do que nunca, Olívia tinha certeza. V.G havia retornado.
– Sim. Sou Vitória Grandson, a irmã desaparecida da Melissa. E descobri de tudo, querida Olívia. De tudo. Uma lástima é que esse cabelo ruivo não é mais o meu natural. – afirmava friamente Vitória Grandson, retirando a peruca ruiva, revelando-se loira.
– Então V-Você matou a Jéssica? – Olívia gaguejava de nervoso, pois tinha certeza de que Vitória era uma assassina pior do que ela.
– Não só a ela, mas ao seu marido também.
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E aí? O que acharam? Surpreendente? Óbvio? Quero opiniões. xD HAUSHAUSHAUSHAUH.