Traga - Me À Vida escrita por Fallen Angel


Capítulo 6
Capítulo 6 - Isso parece perseguição




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/171728/chapter/6

         - Ah Guilherme, eu estou me sentindo tão inútil, – eu falei chorando nos ombros dele e com uma voz de choro horrível – sabe, eu jurei pra mim mesma que nunca mais iria me apaixonar, muito menos voltar com ele, mais foi inevitável, desde que agente terminou eu nunca mais tinha visto ele, depois daquilo tudo... Ah! – comecei a chorar e soluçar.

         - Lucy, pelo amor de Deus, tenha calma, senta ali na cama e me conta o que tá acontecendo... – Ele me acompanhou até minha cama, sentou de lado na cama, colocou um travesseiro nas pernas e fez sinal pra eu deitar nas pernas dele, foi o que eu fiz. E lá, passei quase a noite toda contando o que tinha acontecido, com ele passando a mão na minha cabeça. Fique ali durante um bom tempo, até tudo ficar escuro.

         Acordei com o bip super alto do meu Black Berry, era uma mensagem.

“Oi Lucy.

Você dormiu no meu colo enquanto conversávamos,

Então tomei a liberdade de pegar seu numero de celular pra te acordar quando desse a hora de se arrumar para a aula, bem, está na hora de ir pra aula,

Daqui a 50 minutos, eu passo ai no seu quarto pra gente ir junto pra aula.

“Guilherme.”

Graças a Deus, esse menino pensa em tudo! Olhei pro lado e percebi que Aphrodite não estava no quarto e me perguntei onde ela poderia estar uma hora dessas. Como de costume, levantei, acendi a luz, coloquei a chapinha pra esquentar, e fui tomar um banho mega rápido, e fui me trocar. Coloquei minha blusa do Evanescence, que mais parece um vestido do que uma camiseta, um short curtinho que a camiseta cobria, uma meia calça rasgada e um All Star preto de “botinha” e dei uma leve ajeitada no meu cabelo com a chapinha. Peguei meu Tablet e meu Black Berry e fiquei esperando Guilherme. Ouvi uma batida na porta.

         - Clama ai Guilherme, já estou saindo! – dei uma pausa no jogo que estava jogando no Tablet e fui atender a porta.

Quando abri a porta, não vi Guilherme, mais vi um buque de rosas preto avermelhadas no chão, tinha um cartão.

“Lucy,

Me desculpe por aquela noite, é que eu sinto muito a sua falta, e precisava falar com você, mais já entendi que você não quer compromisso, então vamos ser apenas amigos.

Daniel.”

              - Ah Meu deus! Não estou acreditando que ele fez isso comigo! – Mal acabei de falar isso e já vi Guilherme se aproximando.

             - Oi Lucy! Tava me esperando é?! – ele riu – e ai, vamo? – ele olhou para o buque em minhas mãos – o que é isso? Quem te mandou? Já sei, foi Daniel não foi? Dá pra falar alguma coisa?

              - Eu falaria se ao menos você me desse a chance de abrir a boca! – nós rimos – vamo indo que no caminho eu te conto tá?!

Entrei de novo no quarto e deixei as flores e o cartãozinho na minha cama, tranquei a porta e fui junto com Guilherme pra aula, no caminho fui contando o que tinha acontecido...

Chegamos na sala 101, sala da professora de matemática.

               - Dessa vez, - eu sussurrei para Guilherme - agente vai sentar no fundo.

               - Ta bom, - ele retribuiu meu tom de sussurro com uma pitada de ironia – Que tal... hum... naquelas carteiras? – ele apontou para duas carteiras grudadas com a parede bem no fundo da sala.

                - Pode ser. – fomos até as carteiras, eu já ia me sentando na ultima da fileira (sempre adorei ser a ultima da fileira).

                - Não senta ai!!! – Guilherme quase gritou – Essa carteira é meio que cativa do... - ele foi bruscamente interrompido por uma voz que veio de traz de mim.

               - Essa carteira é minha. – eu dei um pulo – não ta vendo meu nome na carteira Lucy?!

               - Muito obrigado pelo susto logo de manhã Daniel! Ok, eu sento na cadeira da frente. – eu coloquei minhas coisas na cadeira da frente e vi que Guilherme estava abrindo um notebook e Daniel estava fazendo a mesma coisa, mais eles não colocaram em matérias, foram mexer na internet.

              - Nossa! essa aula é tão chata assim? – eu perguntei com um tom de ironia.

             - Você nem imagina! – falou Guilherme, fazendo uma jogadinha com aquela franja perfeitamente perfeita dele e aquilo me deixou com cara de “por que eu não tive a honra de ter um cabelo assim?”.

            - Bom dia classe! – puta merda cara, isso não é professora é uma coisa que viveu na época das cavernas meu! Que fim!

           - Tá bom, - sussurrei pra Guilherme - como eu acho que vou dormir nessa aula, vou colocar meu fone e ficar na Internet!

           - Melhor coisa que você faz! Me passa seu MSN pra gente conversar! – passei meu MSN pra ele, e ficamos conversando durante um bom tempo, até que Daniel me chamou no MSN.

Daniel Vampire diz: Oi Lucy...

Lucy Sykes diz: Oi Daniel...

Daniel vampire diz: Você ainda tá brava comigo... Por ontem?

Lucy Sykes diz: Não, na verdade eu não tinha ficado brava, apenas me senti um pouco desconfortável com a situação, é que fazia tempo que eu não me sentia assim...

Daniel Vampire diz: Assim como? **me desculpa a pergunta**

Lucy Sykes diz: Assim, com a sensação boa, de amor e escuridão que você me transmite, fazia tempo que eu não me sentia assim... Muito tempo na verdade.

Daniel vampire diz: Isso quer dizer que você ainda me ama?

EU ME RECUSO A RESPONDER ESSA PERGUNTA! Pensei comigo mesma.

Fallen Angel Guilherme diz: Sim, Daniel, a Lucy ainda te ama muito mesmo!!

Lucy Sykes diz: é verdade, e é mentira ao mesmo tempo, e para de se intrometer nos MEUS assuntos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Traga - Me À Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.